sexta-feira, 5 de abril de 2013

É duro admitir que o Brasil não deveria sediar a Copa do Mundo



Francisco Bendl

Levado pela emoção como torcedor de time de futebol, o meu glorioso Internacional, e apaixonado por este esporte, fiquei animado com a Copa do Mundo no Brasil. A última que sediamos foi no ano que nasci, em 1950. Assim, eu teria a chance de assistir um jogo da Copa, qualquer um, haja vista a sua realização em nosso País.



Entretanto, com o desenrolar da construção dos estádios e a nossa “tradição empresarial/governamental” de jamais se agir com transparência, honestidade e previsão, exatamente como escreveu o Welinton e também oportunamente colocado pelo Bortolotto, hoje sou contra esse importantíssimo evento  ser realizado no Brasil.

Uma efeméride desta grandeza requer uma organização que não temos, que não sabemos como executá-la, pois a corrupção e os desmandos sobrepujam os interesses do bem comum, vencem os obstáculos concernentes à ética e à decência, ocasionando que o Brasil inicie o seu espetáculo para o mundo de uma nação que não consegue elaborar um projeto de alcance mundial sem que intersses e conveniências de empresários e do governo sejam atendidos primeiramente.

Desta forma, hoje repercutem os gastos imensos na construção de estádios que serão depois verdadeiros elefantes brancos, em meio à inércia do governo com relação à construção do entorno desses campos de futebol e suas infraestruturas.

Em outras palavras, e sem querer ser pessimista, mas estamos fadados ao fiasco, sem considerar a extrema violência que o Brasil atualmente se defronta!

VERBAS DESVIADAS

Muito antes de gastar essa fábula incalculável de verbas públicas investidas, cuja boa parte está sendo desviada, o governo precisava melhorar as nossas estradas, ruas, avenidas. Investir no transporte coletivo, ônibus, trens, metrôs, anéis rodoviários, com estações  mais modernas e confortáveis, dotadas de desmembramentos para outras regiões, de modo a diminuir a concentração de passageiros.

Além disso, melhorar os aeroportos, um dos calcanhares de Aquiles que o Brasil possui, pois praticamente apenas dois aeroportos estão em condições de receber grandes aeronaves e cargueiros, Galeão e Guarulhos.

Enfim, construir ou reformas estádios de futebol que estão orçados em mais de UM BILHÃO DE REAIS e a cada mês aumentam tais valores, isso é uma ofensa ao erário público e una agressão ao povo, diante de suas carências conhecidas.

De fato, lamento concordar, mas a Copa não deveria vir para o Brasil, em face do “jeitinho” que caracteriza os empresários e  governo brasileiros!

CHARGE DO MIGUEL



Esta charge do Miguel foi feita originalmente para o

BAGUNÇA GERAL



Giulio Sanmartini, fotos enviadas por Anhangüera
O empresário Jorge Gerdau Johannpeter, desde 24/4/2011, é o coordenador da Câmara de Gestão e Planejamento do Governo da Presidenta Dilma Rousseff. A CGP atuará como uma espécie de consultoria interna para assuntos considerados estratégicos.
Reuniões Ministeriais: E.U. e Brasil
Reuniões Ministeriais: E.U. e Brasil
Inicialmente ele não estava muito bem acompanhado, pois faziam parte da câmara os ministros Antonio Palocci (Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda), Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Miriam Belchior (Planejamento), outros integrantes do governo, além de quatro representantes da sociedade civil organizada.
Não consegui encontrar a relação dos atuais componentes da CGP, mas não vai fazer falta, o fato é que Jorge Gerdau, depois de dois anos, perdeu a paciência com a situação que o atual governo está impondo ao país, em recente entrevista mandou ver: “tudo tem o seu limite. Quando a burrice, ou a loucura, ou a irresponsabilidade vai muito longe, de repente, sai um saneamento. Nós provavelmente estamos no limite desse período”.
Para Gerdau, o país poderia ter apenas uma meia dúzia de ministérios, que são os que realmente a presidente Dilma controla diretamente. Os demais “ministros” raramente estão com a presidente, e alguns nunca foram recebidos por ela em audiência nestes mais de dois anos de governo.
São 24 ministérios, mais dez secretarias ligadas à Presidência e cinco órgãos com status de ministério, ao todo 39 ministérios, um recorde na História do país, além de uma dimensão que está dentro do que se conhece como “coeficiente de ineficiência”, definido em estudo de três físicos da Universidade Cornell, Peter Klimek, Rudolf Hanel e Stefan Thurner, depois de analisarem a composição ministerial de 197 países.
O estudo chegou à conclusão de que os governos mais eficientes têm entre 19 e 22 membros. O Brasil estaria no mesmo nível de ineficiência ministerial do Congo (40); do Paquistão (38); de Camarões, Gabão, Índia e Senegal (36), entre outros.
Para se ter uma idéia, duas das maiores economias do Mundo, Estado Unidos e Alemanha tem somente 15 ministros.
A farra dos ministérios começou com Tancredo Neves em 1985, ele recebeu 16 do Figueiredo que logo aumentou para 21. Lembro que nesse período, em uma entrevista o repórter perguntou,se tudo estava definido com relação ao ministro, ao que Tancredo respondeu, que agora tinha que ver a nomeação do segundo escalão ministerial. Viu-se logo que não daria muito certo, pois foi uma confissão que os postos chaves de seu governo seriam acochambrados, pois  deve caber ao ministro formar sua equipe.
Tancredo teve a fortuna, de não assumir o governo por motivos de saúde, por esse motivo ele está no panteão como herói numa guerra que não participou.
(1) Texto de apoio: Ricardo Noblat

A JUSTIÇA MAIS INJUSTA DO MUNDO



Adauto Medeiros (1)
No Brasil temos Procuradores, Promotores, Advogado de Oficio, Juízes, Desembargadores, Tribunais de justiça, Supremo Tribunal de Justiça, Supremo Tribunal Federal, Tribunais de Contas, Oficiais de Justiça e mais milhares de penduricalhos que a Justiça mais numerosa do mundo mantém sendo por isso mesmo a mais incompetente para não dizer a mais inoperante.AAAA
Ou seja, o aparato público e burocrático da Justiça nesse país só faz aumentar e, no entanto, temos a mais frouxa legislação penal do mundo civilizado. Em compensação temos uma lei draconiana para assaltar o contribuinte com cobrança de impostos. Pode isso? E para quê tanto imposto? Só para manter essa estrutura paquiderme, imensa, mas que não protege o cidadão que lhes paga os salários altíssimos. É uma vergonha.
E o pior é que em sua maioria, essa Justiça imensa só serve para atender as necessidades do setor público e nunca do contribuinte que é a grande vitima, para manter os gastos de familiares, cargos comissionados ou manter a necessidade dos donos dos cargos eleitos e da administração pública.
O Brasil é um país sem vergonha mesmo. É estarrecedor. Ora como explicar que uma pessoa que não entende nada de, absolutamente nada de Minas e Energia possa ser o Ministro de Minas e Energia? Só mesmo dentro dessa esculhambação chamado Brasil.
Quem se interessa em descobrir a sapiência desse Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, é só ouvir a entrevista que o mesmo deu sobre o apagão recente.
Mas voltando a nossa Justiça injusta, é bom saber que a Justiça e a Assembléia Legislativa aqui do nosso Estado, Rio Grande do Norte, tem uma despesa de 2 bilhões de reais por ano. Isso é um acinte. Pois bem, o nosso problema não é falta de dinheiro já que tem dinheiro para alimentar a ociosidade dessas instituições, mas não tem dinheiro para fazer presidio. De que adianta aumentar o aparato da justiça se o mais importante que são os presídios nós não temos? Para que tanta despesa com a justiça se não tem lugar para colocar os presos?
No Brasil não se prende e mesmo quando se prende alguém da justiça é obrigado a soltar os ladrões por um principio da Física que diz que dois corpos não ocupam o mesmo espaço. Nós violamos esse principio. Queremos violar. Aqui queremos que dois presos ocupem o mesmo espaço, mas como não se consegue, tem mesmo é que soltar os bandidos. E haja insegurança.
Aliás, cabe a pergunta meu caro leitor: você já viu algum deputado ser assaltado? Você já viu algum politico fazendo check-in em algum aeroporto? Eles estão sempre na sala VIP mamando e mangando do povo que os elegeu.
Posso apostar que filas de Bancos, por exemplo, só acabariam no dia em que os deputados, senadores, prefeitos e governadores entrassem em fila, ou seja, se parecessem com povo. Enquanto eles se mantiverem na posição de senhores feudais, a ralé que os sustenta tem mesmo é que aguentar calado. Até quando Brasil? Até quando?
(1) Engenheiro civil e empresário.. adautomedeiros@bol.com.br

SOMENTE DUAS COISAS FUNCIONAM A PLENO VAPOR.



Giulio Sanmartini
A atitude mais vil que possa ser tomada por um ser humano é o desfruto da desgraça alheia. Um exemplo emblemático dessa maldade vem do Nordeste brasileiro, com a chamada “industria da seca”, que é um termo utilizado para designar a estratégia de alguns políticos que aproveitam a tragédia da seca nesta região para ganho próprio.BNB-GADO MORTO
Os “industriais da seca” se utilizam da calamidade para conseguir mais verbas, incentivos fiscais, concessões de crédito e perdão de dívidas e votos eleitoreiros.
A Presidente Dilma Rousseff, nesse dia 2/4 oi ao Ceará (vide Campanha eleitoral no ceará) e teve a vilania de valer-se da pior seca dos últimos 50 anos, em benefício de sua campanha eleitoral para a reeleição.
Durante a 17ª reunião ordinária do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em Fortaleza, anunciando um pacote de R$ 9 bilhões com medidas para combater os efeitos da seca no Nordeste, descaradamente  afirmou: “no que refere-se à população, nós somos bem-sucedidos.
Nós não vemos saque, não há nenhuma parte da população que nós saibamos que está passando por fome e tenha de fazer um conjunto de ações para preservar a sua própria sobrevivência(…)Conseguimos impedir que as populações aqui enfrentassem todas as perversas conseqüências que sempre vimos sendo retratadas na literatura, na prosa e no verso dos sanfoneiros”
No mesmo dia o jornal O Povo (CE), publicava o artigo “Ceará suportaria uma seca até 2014?”, onde a realidade vai contra a afirmativa presidencial: “O que tinha em casa para o agricultor, a dona de casa e os 11 filhos beberem não chegava nem a três litros de água. Vianês Rodrigues, 54, abriu a geladeira enferrujada. Dividiam o espaço nas prateleiras duas garrafas com água pela metade e pedaços de pato cortado. Somente. O garrafão de água havia sido comprado há menos de quatro dias por R$ 2 e não deu pra quem quis. ‘Quando não tem dinheiro, o jeito é cozinhar com a água que vem pelos canos. É água grossa’, lamenta o agricultor. Seu Vianês colocou num copo a água. Era turva”.
Dilma Rousseff também  não disse palavra sobre  a tão festejada Transposição do Rio São Francisco, que de acordo com o governo federal, o projeto seria a solução para o grave problema da seca no Nordeste, pois distribuiria água a 390 municípios dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte – uma população de 12 milhões de nordestinos.
Ela, quando ministra-chefe da Casa Civil de Lula, coordenava o PAC, que tinha na transposição sua mais vistosa prioridade. Na campanha de 2010, a obra foi à vitrine como um grande feito do presidente-operário e da candidata-gestora.
Dezessete dias antes de passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula realizou uma viagem sentimental ao Nordeste. Vistoriou pela última vez as obras da transposição do Rio São Francisco. “Estou percebendo que a obra vai ser inaugurada definitivamente em 2012, a não ser que aconteça um dilúvio…” Mas não houve o dilúvio, e passados mais de dois anos, ninguém sabe quando essas obras serão concluidas.
Este é o retrato fiel do governo  sob comando do PT desde 2003, onde somente duas coisas funcionam a pleno vapor: a incomptência e a corrupção.
(1) Foto: Os produtores rurais do município de Guarabira no Estado da Paraíba fizeram um protesto em frente a agência do Banco do Nordeste contra a burocracia que é exigida pelo banco para a liberação de crédito para que os produtores possam comprar ração para alimentar o rebanho, levando carcaças de animais mortos devido a seca.
A dificuldade em conseguir crédito faz com que, a cada dia, o homem do campo veja o seu patrimônio se acabando.

AONDE VAMOS PARAR?



Old Man
Aonde vamos parar? Mais cargos políticos, mais roubalheira em licitações, e o pior é que não irá melhorar nada a infra-estrutura do país. Será a quinta estatal criada em 3 anos deste governo. Agora temos “40″ ministérios!
"É CINCO!"
“É CINCO!”
Até quando nós(classe média) iremos aguentar  pagar essas contas desses governos populistas? A aprendiz finalmente superou seu mestre, em sua primeira gestão, será que o Brasil agüenta mais uma gestão, desse flagelo tupiniquim?  
“O governo Dilma Rousseff prepara a criação de mais uma estatal, que terá a tarefa de cuidar dos portos fluviais, hidrovias e eclusas do País. Projeto dos ministérios do Planejamento e dos Transportes prevê a formação de uma nova empresa, que assumirá as funções, nessa área, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Caberá a ela projetar, construir, operar, manter e restaurar a estrutura de navegação em rios, hoje muito abaixo de suas possibilidades e do potencial do País.
Se levada adiante, a nova estatal será a quinta de Dilma em menos de três anos de governo – seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, também criou cinco, mas em oito anos.
A presidente já incorporou à administração federal a Infraero Serviços, a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa e a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias, além da Empresa Brasileira de Planejamento e Logística (EPL), esta última para planejar e articular ações na área de Transportes. As companhias se somam a dois ministérios – a Secretaria de Aviação Civil e a Secretaria da Micro e Pequena Empresa -, adicionados por Dilma às 37 pastas herdadas de Lula. (por Fabio Fabrini  em O Estado de São Paulo. Lei a íntegra Dilma prepara a sua quinta estatal)

É possível viver sem empregadas domésticas!


Posted: 04 Apr 2013 01:00 AM PDT
POR FERNANDA M. POMPERMAIER

Uma das minhas preocupações antes de vir morar na Suécia era com o fato de ficar sem diarista.
Depois de 5 anos casada eu sabia que em alguns momentos a divisão de tarefas era motivo de discussões. Ele demorava muito para lavar a louça ou levar o lixo, eu detestava varrer/passar aspirador, enfim,... Chegamos a passar alguns períodos sem esse serviço, e noutros com uma pessoa que vinha 1 vez por semana fazer uma faxina. Mas essas questões desgastavam a nossa relação. (oi?) - Minha opinião de brasileira, classe média, mimada.

Mas uma das grandes vantagens de mudar de país é o choque cultural. E eu aprendi que a minha preocupação, além de ser estúpida e egoísta era responsável por uma situação de quase escravatura no Brasil.

O Brasil tem uma das maiores populações de empregadas domésticas do mundo, são aproximadamente 7 milhões de pessoas e 92% dessas, são mulheres. Ou seja, resquícios tanto de machismo quanto da escravatura. Do machismo porque as mulheres ainda são, na visão de muitos, os seres mais "apropriados" para lidar com as tarefas da casa e os filhos, o que não tem nenhuma lógica. E da escravatura porque muitas dessas empregadas não tem garantidos direitos mínimos trabalhistas. Existem as que "dormem no serviço", muitas vezes mal instaladas e com trabalho que vai noite adentro; As que só podem ir embora quando tudo estiver pronto, mesmo que isso ultrapasse as 8h diárias, As que não recolhem FGTS, não tem plano de saúde ou indenização em caso de demissão e outros casos. E se isso não é escravidão, eu não sei o que é.

É apenas isso que a PEC das empregadas domésticas quer aprovar: direitos básicos.

Fácil agora ouvir de todo lado o mimimi da classe média que vai ter que começar a limpar o próprio banheiro porque empregada doméstica irá virar artigo de luxo.
Acho ótimo. Elas são trabalhadoras como qualquer outra e merecem o mínimo de respeito.

Eu aprendi na Suécia que é possível e até saudável fazer a divisão do trabalho doméstico, já que a prática imprime um maior senso de responsabilidade. Se somos nós que limpamos, acabamos cuidando mais na hora da sujeira, não é?! E esse conceito se estende para toda a sociedade que sabe que o governo deverá pagar alguém para limpar a sujeira que eu deixar nas ruas, dinheiro que poderia ser mais bem aplicado. Existe uma relação direta entre limpar a própria sujeira e ter responsabilidade.
Além disso, quando são os próprios donos que limpam, eles se preocupam mais com a qualidade do material usado e o tempo economizado o que faz com que invistam em facilitadores do trabalho. A maior parte das casas aqui tem máquina de lavar louça, secadora de roupas, lenços descartáveis para banheiro e janelas, entre outros recursos.

E não que contratar o serviço de uma diarista seja impossível. Se estiver disposto a pagar aproximadamente 120kr/hora, algo como 40 reais por uma hora de trabalho, tudo devidamente registrado, pagando imposto, vai poder.
A vantagem nisso tudo é saber que a pessoa que está limpando a sua casa tem as mesmas condiçöes de comprar roupas e ir ao cinema, que você tem. Considerando que educação é de graça e de qualidade, ela pode até ter mais formação acadêmica e falar mais línguas que você. Gera uma sociedade mais igualitária, com menos criminalidade e mais segurança, o que eu não troco por nada.

Se limpar nossos banheiros for uma das responsabilidades que devemos assumir para muitas pessoas viverem com mais dignidade, podemos fazer, não é?!


PS.: A foto que ilustra o post vem de um artigo do jornal local sobre a possibilidade de jovens estudarem e completarem sua renda com trabalhos de limpeza, que muitos idosos contratam.

http://www.aftonbladet.se/minekonomi/article11286306.ab

Corretor pode prever futuro econômico do imóvel



Trata-se do Estudo de Viabilidade Técnica (EVT), o documento é uma projeção dos fatores econômicos influentes no imóvel, como por exemplo, detalhes sobre o terreno, localização, comércio, entre outros. Na prática, ocliente saberá antes de construir, qual o tipo de construção será mais apropriado para que o investimento tenha retorno. 

O estudo pode ser feito por engenheiros, arquitetos e corretores de imóveis. Além das questões técnicas, o entorno da obra é avaliado. A região é comercial ou residencial? Qual o produto mais procurado? Qual tem maior oferta? Certamente não seria conveniente construir um apartamento com três quartos em uma região onde já existem muitos edifícios nesse padrão. Ou seja, esses dados facilitam os trabalhos dos futuros comerciantes e por isso, tornam-se ainda mais importantes. 

Como fazer? 

A Guia Amarela da cidade está disponível na prefeitura e é base para o EVT, pois constam dados de zoneamento, solo, sistema viário, entre outros. “Meu cliente iria comprar um terreno próximo à Linha Verde, em Curitiba, e acabou desistindo. A ideia era construir um conjunto de sobrados num lote de 12 meses. Pelo estudo do EVT, constatou-se na Guia Amarela, que a Linha Verde seria construída no local e a obra seria inviabilizada na metade da construção, os prejuízos seriam imensos e o cliente optou por outro investimento”, conta a arquiteta V.M. 

O EVT não é obrigatório por lei, mas é um bom conselho para quem deseja negociar um imóvel. O preço tem um custo final de aproximadamente 3% do valor do empreendimento. O valor é significativo, mas deve ser encarado como um investimento. O custo traz a certeza de uma construção saudável, evitando prejuízos futuros. 

O corretor de imóveis pode incorporar a atividade em seus serviços e oferecer para quem tem a intenção de comprar um terreno. O EVT é uma oportunidade para aumentar os ganhos no fim do mês. 

William Cruz - Colunista do PortaisImobiliários.com.br uma rede de portais, como o portal para alugar apartamentos em Curitiba | iCuritiba.com, presente em mais de 240 cidades do Brasil.