sexta-feira, 30 de maio de 2014

Efeito do Medinho: advogados dos petralhas abandonando o PTitanic e aposentadoria de Barbosa ferram Dilma



2a Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A nada surpreendente aposentadoria de Joaquim Barbosa, da Presidência e do emprego vitalício no Supremo Tribunal Federal, terá impactos altamente negativos sobre a campanha reeleitoral do PT. Assim que Ricardo Lewandowski assumir, mandará soltar os mensaleiros, e esta noção imagética de impunidade representará um altíssimo desgaste para o partido. Além disso, Barbosa de palestrante franco-atirador vai alvejar a petralhada mais que índio doido nos protestos contra a Copa do Jegue. Barbosa deve tirar o time dele após a Copa ou perto do final do torneio, até o meio de julho.

O pavor de perder a eleição – frustrando os planos de ocupação do poder por décadas – já é um sentimento real dos membros da cúpula do Partido dos Trabalhadores. A tática de propaganda, baseada na chamada “Estratégia do Medo”, apenas reflete, psicologicamente, a tensão defensiva dos petistas – que tem tudo para se transformar, na hora do desespero diante da derrota, em atitudes ofensivas no estilo extremista e violento de regimes totalitários (nos moldes nazistas e comunistas).

Os efeitos colaterais da Operação Lava Jato foram psicologicamente mais destruidores para os petistas que a forçada condenação no Mensalão – que mantém alguns dos líderes do partido-ópio atrás das grades. Já se nota um movimento apavorante de advogados de alguns réus ilustres ensaiando um jeitinho de parar com o trabalho para os encrencados judicialmente no regime petralha. O temor máximo é que, antes, durante e depois da campanha, investigações atinjam o elo mais frágil da corrente: a família de Luiz Inácio Lula da Silva – que tem uma evolução patrimonial inimaginável.

A avaliação sobre o temor petista que começa a sair de controle já é repetida nas conversas de vários lobistas de Brasília e adjacências. O medo concreto de Lula – que será evidenciado no aumento de sua agressividade durante a contraofensiva de campanha – se transformou no ponto mais frágil e vulnerável do petismo, em sua estratégia de manter o poder federal. Concretamente, o PT sabe que corre perigo de ser lavado a jato, se as denúncias bilionárias de lavagem de dinheiro não forem interrompidas pela pizza sabor covardia no forno infernal do judiciário.

A conjuntura política e econômica piora tudo. O clima é de descrença e muita desconfiança. A inflação é real – sem trocadilho. Na avaliação geral, principalmente de analistas do mercado financeiro, Dilma Rousseff perdeu o controle da política econômica, mantendo a alta carga tributária, apesar de algumas desonerações pontuais, para continuar sustentando alto gasto improdutivo e o desperdício de recursos na inchada máquina estatal. A impressão generalizada de descontrole da situação aumenta as chances de derrota do PT na eleição presidencial.


A desorganização para a “Copa do Jegue”, com obras inconclusas e promessas descumpridas, junto com o aumento real do custo de vida, causam impacto negativo na avaliação do governo. Só os muito carentes, beneficiados pelo clientelismo federal nas bolsas assistencialistas, seguem fiéis ao PT. O resto do eleitorado (cerca de 70%, segundo a maioria das pesquisas) deseja mudanças de governo. Os estrategistas do PT se apavoram porque a propaganda ufanista não tem dado os resultados esperados. A esperança deles é a vitória da Seleção Brasileira no Mundial de Futebol. Se o “Brasil perder”, o PT tende a ser jogado para escanteio. O PTitanic afunda, e tudo de errado e ruim vem à tona.

Os pragmáticos aliados de ocasião, que já pressentem o afundamento do PTitanic, ainda fingem seguir no barco, mas já têm planos alternativos para desembarcar na candidatura oposicionista que se mostrar mais viável, no provável segundo turno eleitoral. A traição ao PT é programada. Seu risco cresce com o aumento concreto do risco de derrota, apesar do escandaloso e incompetente aparelhamento da máquina estatal capimunista.

Resumindo o pagode (marca cultural brasileira que a desastrosa Dilma deixou a Fifa ficar dona até o fim do ano): as pessoas de bem estão de saco cheio e a maioria parece pronta para apertar o “botão F”.

Dia de Branco


Medinho sentido na pele


Erro de Comunicação?


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.


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© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 29 de Maio de 2014.

ADAMS, UM DOS COTADOS PARA O STF, ENROSCOU-SE NA OPERAÇÃO PORTO SEGURO; JOSÉ EDUARDO CARDOZO, OUTRO, SERIA O COMEÇO DO TRIBUNAL BOLIVARIANO


Já começou, a bolsa de apostas para o substituto de Joaquim Barbosa. Como no poema “Quadrilha”, de Carlos Drummond de Andrade, pode acontecer o óbvio, mas também pode aparecer um J.Pinto Fernandes que não havia entrado na história, né? Quem são os cotados? Desde sempre, está na parada Luís Inácio Adams, titular da Advocacia Geral da União. Faz tempo que é cotado. Em 2012, seu prestígio sofreu um forte abalo por causa da Operação Porto Seguro. Uma das pessoas alvejadas foi o seu então segundo na AGU, José Weber Holanda, considerado uma espécie de chefe da turma à qual pertencia Rosemary Noronha, a Primeira-Amiga de Lula. Weber era mais do que um subordinado de Adams. Era mesmo um amigo. Seu esforço para emplaca-lo em cargos públicos foi imenso, mesmo sabendo que o rapaz estava envolvido em alguns casos nebulosos, inclusive com processo na Justiça, de quando ainda era procurador-geral do INSS. Considerou-se, ora vejam!, que tinha bens incompatíveis com os seus rendimentos. Em 2012, Adams estava cotado para a Casa Civil, e o episódio derrubou a sua candidatura. Voltou a cair nas graças do Planalto com o caso do programa “Mais Médicos”, do qual foi um defensor ardoroso. Um jornalista lhe perguntou o que aconteceria se os cubanos pedissem asilo ao Brasil. Ele não titubeou: “Nesse caso me parece que não teriam direito a essa pretensão. Provavelmente seriam devolvidos.”

Cardozo
Outro candidato, também já faz algum tempo, é, acreditem, José Eduardo Cardozo, atual ministro da Justiça. Nego-me, vamos dizer assim, a analisar a hipótese. Se for indicado, será a escolha clara pela, digamos, “bolivarianização” do tribunal. Cardozo foi um dos coordenadores da campanha de Dilma à Presidência. Simpaticamente, ela o apelidava de um de seus “Três Porquinhos” — os outros dois eram Antonio Palocci e José Eduardo Dutra. As declarações antigas e recentes de Cardozo — que se comporta sempre como militante do PT, nunca como ministro da Justiça — o desqualificam, obviamente, a fazer parte da Suprema Corte do País. Por Reinaldo Azevedo

LINDA COLEGA

Enviado por Guilherme Radin

TEU LINDO SORRISO
PENETRA NO MEU OLHAR,
ME TIRA DE ORBITA
POR ALGUNS INSTANTES
ESTE SORRISO ENCANTADOR
REFLETE A BELEZA DO TEU SER
É UMA MÚSICA QUE ME EMBALA
E REVELA A TERNURA DO SEU CORAÇÃO

Um pequeno grande poema do meu amigoGuilherme Radin

Amarildo, hoje na Gazeta (ES)