sexta-feira, 9 de dezembro de 2011


Avenida Paulista comemora 120 anos hoje

Frenética, apressada, barulhenta e eclética. A Avenida Paulista, que completa 120 anos nesta quinta-feira (8), continua a cara de São Paulo. É múltipla. E até a festa vai do erudito ao popular. A programação oficial está por conta da Associação Paulista Viva, entidade que desenvolve ações em prol da avenida. O público assistirá a um concerto de músicas eruditas, tocadas por uma orquestra, e em seguida a uma apresentação de samba.

Na ocasião, também será lançado o Guia da Paulista, com dicas para paulistanos e visitantes sobre o que há de melhor na avenida. O evento será na Livraria Cultura, que fica no Conjunto Nacional. O prédio é um dos símbolos da Paulista e fica na esquina com a Rua Augusta.

O que não falta na Paulista é gente. De acordo com o Data Popular, instituto com pesquisas no chamado mercado popular, transitam diariamente pelos 2,8 km da avenida cerca de 1,5 milhão de pessoas. Desse total, 883 mil vão a trabalho.

A pesquisa do Data Popular, realizada em junho deste ano, mostra que a avenida mais charmosa de São Paulo tem as mulheres como as maiores frequentadoras: seis em cada dez pessoas que transitam pela avenida são do sexo feminino. Os dados foram baseados em entrevistas com 200 pessoas que passavam pela avenida. Apesar de ser um forte centro financeiro, a Paulista tem alguns poucos edifícios residenciais. 
Ao todo, abrigam 5 mil moradores. A escritora Isabel Vasconcellos é um deles.

“Moro na Paulista há 26 anos e, para mim, não mudou quase nada. Agora tem mais prédios comerciais. A calçada e a iluminação estão melhores”, afirma Isabel, que mora a poucos metros da Alameda Joaquim Eugenio de Lima, chamada assim em homenagem ao engenheiro uruguaio que criou a Paulista em 1891. No livro “O Fantasma da Paulista”, Isabel põe o ‘fantasma’ do engenheiro para vagar pela avenida e acompanhar seu progresso no decorrer dos anos.

Isabel diz que percebeu um aumento no número de pessoas transitando pela avenida, que liga os bairros do Paraíso à Rua da Consolação, abriga três estações de Metrô e 44 linhas de ônibus municipais. “Tem muito mais gente. A Paulista já tinha museu, banco, teatro e comércio, mas agora vieram as grandes lojas de departamento. A maioria detesta, mas eu amo.”

Arquitetura

A arquitetura da Paulista também é muito diferente. Casarões históricos dividem a mesma calçada com prédios altos, espelhados e alguns menos modernos, mas bastante tradicionais, como o Conjunto Nacional, que é tombado pelo patrimônio histórico. Segundo a Secretaria de Estado da Cultura, o Museu de Arte de São Paulo (Masp), o Parque Trianon, a Casa das Rosas e um casarão do início do século XX também foram tombados.

“A transformação da avenida foi total. [Quando foi inaugurada] Era um grande descampado. Aos poucos, foram sendo construídos os casarões. Todos os arquitetos que batalhavam pelo estilo moderno para romper com o neoclássico participaram do processo de transformação da avenida com uma arquitetura mais simples e democrática”, diz o arquiteto Eloy de Souza, que acabou de lançar o livro “Arquitetura Avenida Paulista”.

Para ele, o Conjunto Nacional, uma mistura de unidades comerciais e residenciais, “é um dos exemplos mais bem sucedidos de escala urbana da cidade”. Souza conta que o térreo do prédio foi pensado para uma circulação livre de pessoas. “Uma grande marca é permitir que as pessoas passem de uma rua para outra vendo vitrines, comprando livros, ouvindo música ou conversando. É um espetacular centro de convivência.”

Mas há quem more na região e, apesar de poder desfrutar de todas as facilidades que a avenida oferece, prefira a tranquilidade ao agito. “A Paulista às 8 horas da manhã é simplesmente o paraíso. Quando não tem aquela agitação você consegue ver os prédios”, afirma a estudante Letícia Fávero, de 22 anos.

Fonte: G1 


Corretor de Imóveis - O atual mercado imobiliário exige profissionalização

O mercado imobiliário passa pela sua melhor fase em muitos anos.

Sempre, ao longo do tempo, faltava algum elemento para que o mercado progredisse e atendesse tanto as necessidades dos incorporadores, bem como as do mercado imobiliário. Quando havia produto, faltava crédito e uma política econômica viável para atender as necessidades.Via de regra, aos longos dos anos, só se conseguiu atender as camadas sociais mais abastadas, sendo que as demais sempre ficaram à margem e muitas vezes não eram atingidas.

Pela primeira vez existe uma política econômica estável, com uma valorização do poder de compra das classes menos favorecidas, uma estrutura bem formalizada nos crescimentos, com a inflação do País controlada e com perspectiva de melhoras nos próximos anos.

Pela primeira vez também ouvimos que estamos atraindo capital estrangeiro para investimento no País, recursos estes sérios e não especulativos, quando na primeira oscilação do mercado internacional, o capital se retirava mais rápido do que havia entrado.

Hoje, estamos entrando na melhor era do mercado imobiliário, com uma política econômica e inflação controlada, com um projeto econômico focado na habitação popular (Minha Casa Minha Vida), com taxas de juros reais favorecidas para atender estes programas e possibilitando a uma camada social, que até então não tinha como comprar seu imóvel, adquiri-los.

- A conseqüência direta disto é a entrada de novos participantes no sistema, através de fusões, de aberturas de capitais e de partners (parceiros) estrangeiros que vêm em busca de novos mercados.

- Com um mercado mais seguro que o de outros países, e com um mercado consumidor potencial imenso, o qual representa riscos menores, os investidores aumentaram e com isso o mercado imobiliário evolui.

- Com a competitividade de um mercado mais ativo, aumentaram também a eficiência e eficácia de seus participantes, necessárias para atender as novas exigências de mercado um profissional mais capacitado, com uma visão mais ampla e conhecimentos mais profundos, além, é claro, de se ter nas equipes tomadores de decisão mais bem preparados.

Juntamos a isso novo meios de comunicação e de divulgação, além de uma linguagem de mercado em franca mudança e evolução, e chegamos a clara conclusão de que os profissionais de hoje tem de ser muito mais completos que os de outrora.

Para vencer neste mercado, não basta fazer apenas o que nossos pais e avós faziam, mas sim, o que eles faziam e muito mais. A capacitação profissional passa a ser primordial e, mais do que isso, torna-se necessária para o crescimento de um grupo.

Saber escolher bem um terreno, realizar uma pesquisa adequada para ver a vocação do mesmo, que tipo de produtos e projetos ele poderá receber, bem como desenvolver uma campanha de marketing adequada para que no lançamento imobiliário do mesmo as vendas sejam um sucesso, e que isso não seja resultado do acaso, mas sim de um planejamento, essencial ao mercado imobiliário.

Grandes organizações investem hoje em seus profissionais, com treinamentos em salas de aulas próprias, e oferecendo cursos de pós-graduação (MBAs, cursos de especialização etc.).

Importante saber que num mercado que provavelmente crescerá de 10% a 20% nos próximos anos, profissionalizar ou não suas equipes será a diferença entre fracassar ou não.

O importante no profissional de hoje não é somente fazer, mas também saber como, quando, onde e porque fazer. Além disso, quando o mesmo se expressar, deve saber o que falar e sobre que aspecto, qual mensagem passar e qual meio de comunicação utilizar.

Enfim, o mercado imobiliário continua como existiu no passado e como existirá no futuro. O que mudou e muda a cada dia é o profissional que atuará nele!

Fonte: Maurício Fernandes Lima