sábado, 1 de agosto de 2015

O mau pagador de promessas - RUTH DE AQUINO



Você precisa comprar a pauta-bomba de nosso governo: cortaremos na carne, na sua carne, morô?

RUTH DE AQUINO
31/07/2015 - 20h31 - Atualizado 31/07/2015 20h34


Devo, não nego. Pagarei quando puder. E com a ajuda de vocês. Governadores, prefeitos, deputados, senadores. Mas apelo sobretudo a você. Você pai ou mãe de família, que perdeu seu poder de consumo, perdeu o emprego, perdeu salário e crédito, perdeu conforto e esperança, perdeu economias, perdeu sua lojinha, sua microempresa, seu apartamento, seu carro. Perdeu até as estribeiras, porque se sente intimidado por gangues das ruas e dos palácios.
Você precisa vestir minha camisa, que é a camisa do Brasil, agora em tamanho menor devido à dieta argentina. Você tem de acreditar, mesmo que o PT tenha provado ser um mau pagador de promessas. Eu e o Guido no ano passado pedalamos a mesma bicicleta, aquela de dois lugares, para atropelar todas as contas que atravessavam nosso caminho glorioso. Mesmo assim você precisa se sacrificar.
Você precisa nos ajudar a manter bem altos os lucros dos bancos, porque eles sempre se dão bem, já reparou? Com a ajuda de cortes, câmbio e juros, os grandes tiveram lucros históricos. Você precisa aceitar calado a redução do salário, você precisa cuidar de seu rombo particular. Porque o meu rombo no primeiro semestre foi inédito na história, um deficit de R$ 1,6 bilhão de janeiro a junho. Um rombão, tudo é aumentativo por aqui, mensalão, petrolão, eletrolão.
Você precisa reunir a família, assim como eu reuni os meus parentes próximos e distantes, os governadores dos Estados. Para explicar que a gastança e o desperdício têm de parar. E, claro, eles entenderam que, se eu for atingida, eles vão junto. Como se não bastasse o Brasil perder selo internacional de bom pagador, ganhará o selo de mau gastador.
Você precisa sobretudo comprar nossa “pauta-bomba”, que é a seguinte: cortaremos na carne, na sua carne, entendeu? Não falo de churrasco de fim de semana, esse já era. Falo de cortes mais nobres. Cortes de gastos públicos, que eu e o Levy prometemos. Vamos cortar no sal grosso: no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), na Saúde e na Educação. Morô? Não, esse verbo não, lembra o sobrenome daquele juiz que não larga o meu pé nem o de meus companheiros empreiteiros. Juiz posudo, metido a italiano da gema, com ternos bem cortados e essa obsessão de lavar tudo a jato, como se a água e meu governo fossem acabar amanhã.
Você sabe que tem gordura nos hospitais e nas escolas, não? Gordura no chão, nos corredores, nas salas de cirurgia e de aula. Ah, você deixa esses itens do orçamento doméstico para cortar por último? Você preserva ao máximo a saúde e a educação de sua família e prefere cortar primeiro os supérfluos? Entendi: é porque você valoriza a vida e o futuro deles e a oportunidade real de crescimento digno e sustentável.
Por isso a classe média não vai para a frente, cai no cheque especial, paga juros escorchantes no cartão de crédito. E a gente (nós e os intelectuais do PT) tem ojeriza a esse pessoal conservador, não afeito a riscos, enfim, uma classe média reacionária. Não é uma categoria politizada. Além de ser gigante, difícil de ser manobrada, a classe média cultua a ideologia do bem-estar da família. E ponto.
Você também sabe que a gente gosta de dar esmola aos pobres e de adular os ricos. É a tal governabilidade, uma receita infalível. Posar de mãe de miseráveis e se locupletar com os grandes projetos. Vimos agora que o nuclear entrou na dança premiada. Minha geladeira vive abarrotada de energéticos para aguentar o tranco de nossa House of Cards.
Graças a Deus que lá também, no Congresso, acabou a mamata. E também a proteção que dávamos ao ex-PMDB comportado de Sarney. Agora o Congresso quer me derrubar, prefere o diretor da escola, aquele que parece uma esfinge e não diz nada, você sabe quem é, só espera mais um passo meu em falso. Bota falso nisso. Agosto começou e deveria ser menor. Vou arrumar umas viagens internacionais.
Já nos livramos da Catta Preta, a advogada de delatores que se mudará para Miami por medo. Você também tem medo, não? É a lógica de gangues que impera no país. Viu as cenas no Brás, em São Paulo, com cidadãos, muitos idosos, cercados e roubados por abutres? Você se sente ameaçado por taxas e impostos, por assaltantes, golpistas e policiais, por empresas de serviço, todo mundo tascando um pedacinho seu? Tente um pacto, como eu.
Esqueçam minhas pedaladas fiscais, me ajudem a aprovar minhas contas no TCU, não deixem que a Caixa e o Banco do Brasil cobrem de mim mais de R$ 1 bilhão em taxas dos programas sociais. Reclamem menos da inflação de hoje porque ela tende a piorar amanhã. Não critiquem inaugurações de clínicas sem médicos ou fechamento de escolas sem professores. Não somos um governo-bomba.

Somos todos desonestos - Acostumamo-nos com a corrupção no Brasil. A percepção é que a maioria é corrupta

Ricardo Amorim
Economista, apresentador do "Manhattan Connection" (Globo News) e presidente da Ricam Consultoria (www.ricamconsultoria.com.br)


Era uma vez um jovem honesto e idealista que, um dia, descontente com o rumo do país, resolveu entrar para a política. Seu objetivo: mudá-lo para melhor. Em sua terceira campanha eleitoral, finalmente se elegeu vereador.
Eleito, ele começou a enfrentar dificuldades na Câmara Legislativa Municipal. Três anos depois, nada do que propôs havia sequer sido votado, quanto mais aprovado. Enquanto isso, diversos de seus colegas aprovavam tudo o que queriam, normalmente apenas em benefício próprio.
As eleições se aproximavam e, com elas, a necessidade de financiamento para a próxima campanha e de alguma realização para apresentar a seus eleitores. Ele resolveu que, em nome de um bem maior, seu projeto de um país melhor, por uma única vez aceitaria participar de um esquema ilícito para aprovar seu projeto e financiar a campanha. Afinal, o que era uma única “pequena” irregularidade em relação a seu importante e grandioso projeto?
Depois disso, ele se elegeu deputado estadual, deputado federal e há mais de 20 anos é senador. Nesse meio tempo, aprovou inúmeros projetos. Hoje, é rico, poderoso e invejado. O jovem que 40 anos antes quis entrar para a política para mudar o país não o reconheceria. Ele virou político para combater pessoas como a que ele mesmo acabou se tornando.
Cercado por outros corruptos, hoje ele sequer acha que o que faz é corrupção. É apenas a forma como as coisas são feitas. Nós, seres humanos, temos a habilidade de acostumarmo-nos com quase qualquer situação, o que é muito útil para lidar com as mudanças que a vida sempre traz. Infelizmente, esta habilidade vem com um grande ônus. Nós nos acostumamos e consideramos normal o que a maioria está fazendo, principalmente se incluir nosso próprio grupo social. Até ao nazismo, em um dado contexto histórico, muitos acabaram se acostumando e até aderindo. No Brasil, acostumamo-nos com a corrupção.
A percepção é que a maioria é corrupta. Trouxas são os que não aproveitam as oportunidades de benefícios próprios que determinados cargos ou situações criam.
Essa percepção acaba determinando as ações de muitos e criando uma profecia auto-realizável. Se você acha que essa história só vale para políticos e empreiteiros, atire a primeira pedra quem nunca traiu a namorada, colou na prova ou guiou no acostamento.
O mesmo sujeito que joga uma garrafa na rua e se queixa de como sua cidade está suja não joga nem uma bituca de cigarro e elogia a limpeza quando viaja para Miami ou Cingapura. O padrão aqui é sujar e reclamar. Lá, é cuidar e elogiar. A pessoa é a mesma. Precisamos criar condições que estimulem os comportamentos que queremos. A cidade de Nova York, onde morei por quase dez anos, é famosa por ter reduzido radicalmente a criminalidade e a sujeira com tolerância zero a ambas. Aqui, precisamos estender a tolerância zero a todos os padrões errados com os quais nos acostumamos. Aceitando pequenos delitos abrimos a porta para delitos cada vez mais graves, até que eles se tornam a norma.
No Japão, um político corrupto sente tanta vergonha quando descoberto que, muitas vezes, se suicida. No Brasil, até recentemente, políticos corruptos sequer temiam ser punidos.
Tomara que a Operação Lava Jato e punições severas aos culpados comecem a criar uma nova cultura no país, mas se queremos, realmente que o país mude, temos antes de mais nada que ser a mudança que queremos ver.
Ricardo Amorim é economista, apresentador do programa “Manhattan Connection”, da Globonews, e presidente da Ricam Consultoria  

As provas do cala-a-boca sobre a morte de Celso Daniel

01/08/2015
 às 19:41 


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Cadáver insepulto: corpo de Celso Daniel encontrado numa estrada de Juquitiba, alvejado por oito tiros (Epitácio Pessoa/AE/VEJA)
Claudio Dantas informa na IstoÉ:
“Aos poucos vão se confirmando as denúncias do publicitário Marcos Valério feitas em depoimento ao MP em 2012. Já há provas do empréstimo feito pelo pecuarista Bumlai no banco Schahin ­supostamente para comprar o silêncio ­sobre a morte de Celso Daniel [1], e registro da possível conta usada pelo PT para receber propina da Portugal Telecom no exterior [2].”
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Bumlai e Lula: amigos íntimos
1) Relembro a história da compra do silêncio:
O empresário Ronan Maria Pinto, segundo Valério, ameaçava implicar o PT, o então presidente Lula e o chefe de gabinete Gilberto Carvalho no misterioso assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel.
Valério confirmou que o então secretário-geral do PT, Silvio Pereira, lhe pediu 6 milhões de reais para resolver o problema. Ele reafirmou que não quis se envolver na história, mas que o dinheiro da chantagem acabou sendo pago pelo pecuarista José Carlos Bumlai, amigo íntimo de Lula, por meio de um empréstimo contraído no Banco Schahin.
2) Época revelou na semana passada a descoberta da Polícia Federal de uma conta no exterior destinada a saldar dívidas da campanha eleitoral de Lula em 2012, que havia sido citada especificamente por Valério em depoimento naquele ano.
A conta “movimentou 7 milhões de reais e envolvia o próprio Lula, Antonio Palocci e Miguel Horta e Costa, da Portugal Telecom”, segundo o publicitário condenado a 37 anos de cadeia pelo mensalão.
Valério dissera que Lula e Palocci combinaram que uma fornecedora da Portugal Telecom em Macau, na China, transferiria os 7 milhões aos petistas e que o dinheiro entrou no Brasil pelas contas de publicitários que prestaram serviços a campanhas do PT.
Resumindo:
As provas de ambas as operações podem piorar ainda mais a fase do Brahma.

Os carros pretos e a máfia amarela - Nelson Motta


O que deve fazer um motorista de táxi, que paga diárias escorchantes e enfrenta jornadas exaustivas e arriscadas para ganhar uma mixaria, muito menos do que embolsa, sem sair de casa, o dono do carro e da “autonomia”?
Ir trabalhar no Uber.
O Rio de Janeiro tem 33 mil licenças oficiais para táxis. Ninguém sabe como e com quais critérios esses “cartórios sobre rodas” foram distribuídos. Só se sabe que custam caro, que valem muito (como valiam as linhas telefônicas antes da privatização), que servem para explorar motoristas, e que muitas estão nas mãos de poucos. Dizem que há políticos que têm centenas de autonomias, compram carros com juros subsidiados e isenções fiscais e o pagam com o suor do motorista que paga as diárias, funcionando como uma verdadeira “máfia amarela”.
Para que serve a “autonomia”? Paradoxalmente, para ser controlado, com a prefeitura mordendo taxas sobre uma atividade privada que diz respeito somente aos consumidores e prestadores do serviço. Ao contrário dos ônibus e metrôs, ninguém é obrigado a pegar táxi.
Autonomia quem tem são os motoristas do Uber.
Não tenho carro e sou grande usuário de táxis, conheço os melhores e os piores, tenho amigos taxistas. Sinto pena dos que são explorados pelos donos das frotas, agradeço e gratifico bons serviços, mas algumas vezes já pedi que o motorista parasse na próxima esquina, paguei e peguei outro táxi, para não brigar com um boçal que dirige uma lata velha como um louco, com o rádio alto, fedendo a suor e me tratando como as negas dele.
Esse cara nunca estaria no Uber.
No Uber, eles sabem quem está no carro de quem, onde, e quanto pagou. Não precisam de fiscalização, de subornar fiscais, são as avaliações dos consumidores que importam, porque eles são os maiores interessados em saber como os motoristas trabalham. Senão acabam.
Os amarelinhos são úteis nos aeroportos, estações, terminais, e pelas ruas, mas quem quiser usar o Uber que use. A prefeitura deveria acabar com as “autonomias” e financiar carros (pretos) com juros subsidiados para autônomos trabalharem no Uber, pagando impostos como todo mundo.

Otimismo irresponsável - ESTADÃO


Ninguém espera que num momento de crise um governante demonstre desesperança, mas Dilma Rousseff abusa da paciência dos brasileiros, subestimando-lhes o discernimento com demagógicas e irresponsáveis manifestações de otimismo. Na reunião com os governadores que promoveu na quinta-feira em Brasília, depois de afirmar que não nega a existência de problemas, mas garante que o governo “tem como enfrentar essas dificuldades e em um prazo bem mais curto do que alguns pensam, voltar a ter, assistir à retomada do crescimento da economia brasileira”, a presidente da República tentou explicar como se faz isso: “Estou tentando mostrar que o estímulo à exportação, o investimento em infraestrutura, a retomada do crédito e a expansão do consumo vão fazer o Brasil voltar a crescer”. 
Se tudo é tão fácil e óbvio, o que é que Dilma está esperando para operar esse milagre e acabar com a agonia dos brasileiros? Ou ela estava apenas ministrando aos governadores uma aula de princípios básicos de economia que ela própria não quer ou não consegue seguir?
A verdadeira razão pela qual a chefe do governo convocou os governadores para essa encenação em palácio foi resumida pela colunista do Estado Eliane Cantanhêde: “Dilma só queria tirar uma foto e dar um grito de socorro contra o impeachment. Seria só patético, não fosse dramático que uma presidente recém-eleita, com apenas meio ano de mandato, tenha chegado a esse ponto”.
Por ironia, a presidente comandou essa pantomima na capital federal exatamente no mesmo dia em que o governo anunciava um inédito déficit fiscal semestral de R$ 1,6 bilhão e cortes de R$ 1 bilhão no orçamento da Educação, R$ 1,18 bilhão no da Saúde e R$ 4,6 bilhões no das obras de infraestrutura previstas no PAC. É o caso de perguntar: como é que a chefe de um governo que não consegue pagar suas contas e ainda é obrigado a cortar recursos previstos para áreas essenciais da administração tem coragem de, como se ainda estivesse em cima de um palanque eleitoral, fazer promessas obviamente delirantes?
Em seu discurso de meia hora aos governadores Dilma expôs as razões das “dificuldades passageiras” que ela reconhece existirem, mas apenas como uma fase de “travessia”: crise internacional, desvalorização do real em relação ao dólar, aumento da inflação, retração do consumo, falta de chuva, etc. Mas teve o cuidado de esquecer a razão principal da crise: o malogro da “nova matriz econômica” intervencionista, estatizante, que impôs ao País, agravado por sua própria incompetência gerencial e política. 
Tratando, de modo cautelosamente velado, do verdadeiro motivo da convocação feita aos governadores – seu desejo de que todos colaborem politicamente para impedir que progrida a ideia do impeachment –, Dilma tentou ser sutil: “Essa é uma reunião que tem um papel muito importante nos destinos e na condução dos caminhos do Brasil”. E passou a desenvolver um raciocínio no qual está implícita a ameaça a cada um dos governadores – se ela rodar, eles próprios correrão também o risco de perder o mandato. 
Dilma cometeu com os governadores a injustiça de equipará-los a si mesma, simplesmente porque foram todos “eleitos num processo democrático”. A campanha eleitoral de Dilma nada teve de “democrática” no sentido de que foi baseada em promessas mentirosas quando passou a atacar seus opositores, atribuindo-lhes a intenção de adotar medidas econômicas impopulares que ela mesma já estava planejando e colocou em prática a partir do primeiro dia de seu novo mandato. Ela própria, por razões eleitorais, não cumpriu seu “dever em relação à democracia, ao voto democrático e popular”.
Dilma tem todos os motivos para se preocupar com a possibilidade do impeachment. Se isso vier a acontecer, será em função de razões constitucionalmente objetivas relacionadas a fatos consumados. Mas só acontecerá num ambiente político favorável, com indiscutível apoio popular. E a esta altura dos acontecimentos nenhuma esperteza política será capaz de mudar isso.

Campanha de Dilma pagou R$ 6 milhões a gráfica que não tem funcionários e o dono é um motorista


As informações são da Folha de São Paulo e o caso teria levantado suspeitas na Justiça Eleitoral.


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A coisa é complicada. Confiram trecho de reportagem da Folha, por Andréia Sadi, Ranier Bragon e Gustavo Uribe, voltamos em seguida:
“A campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição pagou R$ 6,15 milhões a uma gráfica que não tem nenhum funcionário registrado e cujos documentos apontam como presidente o motorista Vivaldo Dias da Silva, que em 2013 recebia R$ 1.490. A Rede Seg Gráfica e Editora, de São Paulo, aparece como a oitava fornecedora que mais recebeu dinheiro da campanha presidencial petista no ano passado, de acordo com os registros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).”
Não basta a Operação Lava Jato, investigando integrantes dos governos de Dilma Rousseff e Lula, além do TCU, julgando as pedaladas fiscais (que ferem a Lei de Responsabilidade Fiscal). Agora, também a Justiça Eleitoral encontra indícios nada louváveis.

O cerco se fecha em todas as frentes.
FONTE - http://www.implicante.org/blog/campanha-de-dilma-pagou-r-6-milhoes-a-grafica-que-nao-tem-funcionarios-e-o-dono-e-um-motorista/

Dilma: cara de pau

Lava Jato investiga Mercadante

sábado, 1 de agosto de 2015


O antagonista Claudio Dantas publica na IstoÉ: “Outro provável foco de irregularidades na área sob controle de Othon Pinheiro da Silva é o projeto do submarino nuclear, o Prosub. Coube ao presidente da Eletronuclear a elaboração do projeto de aquisição de submarinos franceses. O pacote orçado em 28 bilhões de reais inclui a compra de quatro Scorpéne de propulsão a diesel e o desenvolvimento conjunto com a estatal DCNS de um modelo de propulsão nuclear, que será montado num estaleiro em Itaguaí, no Rio de Janeiro. A Odebrecht foi escolhida pela Marinha para construir o estaleiro, mas não houve licitação. Esse negócio foi conduzido por outro militar, o coronel Oswaldo Oliva Neto, irmão do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. A investigação do Ministério Público Federal reúne indícios de que Oliva Neto possa ter atuado como operador de Mercadante, que ao assumir a pasta de Ciência e Tecnologia pressionou para a realização de uma nova licitação para Angra 3. Coronel reformado, Oliva Neto ocupou até 2007 o cargo de chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência. Desde então, ele reativou a Penta Prospectiva Estratégica e passou a prestar consultoria em todos os grandes projetos do governo do PT na área de defesa, não só na compra dos submarinos, mas dos helicópteros franceses EC-725 e em projetos da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Em 2010, Penta se uniu à Odebrecht Defesa e Tecnologia, criando a Copa Gestão em Defesa. Depois foi adquirida a Mectron, que igualmente firmou sem concorrência contrato com a Amazul Tecnologias de Defesa, estatal de projetos criada por Dilma para atuar no Prosub. A Lava Jato puxará agora o fio desse novelo que pode levar a identificar possível tráfico de influência de Mercadante e eventual uso da empresa de consultoria de seu irmão para recebimento de propina”.

A relação de Othon Pinheiro, da Eletronuclear, e o lobista do escândalo do Metrô de SP


Posted: 31 Jul 2015 06:36 PM PDT

Pedro Marcondes de Moura, Aline Ribeiro e Harumi Visconti - Epoca

Preso na Lava Jato, Othon Pinheiro tem um sócio investigado no Brasil e na Suíça pelos escândalos da Alstom e do Metrô paulista


Não eram nem 6 horas da manhã da terça-feira, dia 28, quando uma caminhonete preta estacionou em local proibido num centro comercial em Barueri, na Grande São Paulo. Convencidos do direito de permanecer na vaga, seus quatro ocupantes discutiram com os manobristas do prédio e, só depois de o quiproquó esquentar bem, decidiram se identificar. Eram policiais federais à paisana, cumprindo um dos 30 mandados de busca e apreensão da 16ª fase da Operação Lava Jato. Estavam ali para investigar a Aratec Engenharia. Até fevereiro, a empresa pertencia ao vice-almirante da Marinha Othon Pinheiro da Silva, presidente licenciado desde abril da estatal Eletronuclear. Seu envolvimento levou as investigações dopetrolão à área de energia, num desdobramento já apelidado deeletrolão. Enquanto parte da operação se desenrolava em Barueri, Othon se tornava, no Rio de Janeiro, o primeiro militar preso na investigação. Ele é também um dos pais do programa nuclear brasileiro.
 
Othon Pinheiro, preso na Lava Jato (Foto: Alaor Filho/Estadão Conteúdo)
A ficha mostra a sociedade com o lobista José Amaro Pinto Ramos (Foto: Reprodução)
Othon é acusado de ter usado o cargo na Eletronuclear, que assumiu em 2005, para exigir propina de empreiteiras. Em troca, acreditam os investigadores, facilitava a obtenção de contratos da construção da Usina Nuclear de Angra 3, estimada em R$ 15 bilhões. Só nas contas da Aratec, Othon recebeu R$ 4,5 milhões, pelo que indica a investigação até agora. Naquela manhã de terça-feira, os agentes da PF passaram seis horas na empresa. Saíram de lá com um malote cheio que, a depender do conteúdo, poderá complicar a situação de Othon. O vice-almirante e sua Aratec são sócios da Epcint, do lobista José Amaro Pinto Ramos, suspeito de pagar propina a administradores públicos nos dois principais escândalos decorrupção nas gestões tucanas no Estado de São Paulo: o caso Alstom e o cartel dos trens do Metrô. Documentos obtidos por ÉPOCA mostram a conexão comercial entre os dois. Por meio de suas empresas, Othon e José Amaro são sócios na companhia Hydro Geradores e Energia. No quadro social da Hydro há outras duas empresas, BBT Energia e Emexport.

Com escritórios nos Estados Unidos e na França, José Amaro figura entre os principais lobistas do Brasil. Trabalha para multinacionais, em especial em contratos com o poder público. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, ele foi o responsável por colocar em contato, em 1994, a equipe de campanha do então candidato à Presidência Fernando Henrique Cardoso com o estrategista político americano James Carville, integrante da campanha vitoriosa do ex-presidente americano Bill Clinton. José Amaro é investigado na Suíça por usar contas bancárias do país europeu no cartel do Metrô paulista – em que, com anuência de agentes públicos, multinacionais se associaram para superfaturar licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), entre 1998 e 2008. O prejuízo ao Erário foi estimado em R$ 834 milhões.

Há investigações paralelas em andamento na Polícia Federal e nos Ministérios Públicos estadual de São Paulo e federal, para elucidar o envolvimento de José Amaro na fraude metroferroviária. No caso Alstom, existe uma ação do Ministério Público paulista contra José Amaro. A acusação é que José Amaro fez parte de um esquema de pagamento de propina da multinacional francesa, em troca de um contrato com a estatal Empresa Paulista de Transmissão de Energia (EPTE). Nesse caso, até agora, 11 envolvidos, como ex-dirigentes da estatal de energia, tornaram-se réus na Justiça Federal. Aguardam julgamento. Segundo o advogado de José Amaro, Thiago Nicolai, seu cliente não é lobista nem está envolvido com os casos de corrupção.
 
Parceiros de negócios (Foto: época )
Na terça-feira, dia 28, a reportagem esteve nos endereços informados na Junta Comercial de São Paulo como sedes da Aratec e da Hydro. Ambas estão registradas no mesmo endereço, mas nenhuma delas funciona no local nem é conhecida por quem trabalha ali. ÉPOCA procurou sócios e administradores da Hydro. A empresa foi fundada em 2007, com o propósito de fabricar geradores. O advogado de José Amaro e um representante da Emexport afirmam que a Hydro parou de funcionar por volta de 2010. Segundo os registros na Junta Comercial e na Receita Federal, no entanto, a companhia se mantém ativa e apta a emitir notas fiscais até hoje.
>> Delação da Camargo Corrêa envolve Angra 3

No Ministério da Fazenda, a Aratec informa outro endereço: o tal centro comercial em Barueri, visitado pela PF. Segundo quem trabalha no local, a sala é usada uma ou duas vezes por semana. Entre 2010 e 2012, a Aratec não tinha funcionários. Passou a ter um em 2013, de acordo com a PF. Em fevereiro, Othon transferiu sua parte na sociedade a familiares – fato que intrigou os investigadores. O período coincide com as primeiras notícias sobre o teor da delação de Dalton Avancini, ex-diretor presidente da empreiteira Camargo Corrêa. Ele afirmava ter pagado propina a Othon. Procurado, o advogado Helton Marcio Pinto, responsável pela defesa do vice-almirante, não foi localizado. A filha de Othon e sócia administradora da Aratec, Ana Cristina Toniolo, não quis falar com a reportagem.
>> PF mira irregularidades em Angra 3 em nova fase da Lava Jato

A prisão do vice-almirante, de 76 anos, constrange a Marinha não apenas por sua patente. Othon é um engenheiro nuclear com pós-graduação pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e ocupou cargos-chave no programa nuclear brasileiro desde 1979. Aposentou-se em 1994 e é uma referência intelectual para os colegas. Retirou-se após 39 anos nas Forças Armadas. Era uma carreira brilhante que chega, agora, a uma encruzilhada sombria. 

CRITICAR O PT, AGORA, É FÁCIL - Percival Puggina.


 Artigo publicado em 

 Com a crise multiforme se expandindo em todas as dimensões da vida política, econômica e social, com os escândalos vindo a lume como saem os lenços, amarradinhos um ao outro, da cartola do mágico, com a crise pedindo passagem a bordoadas e deixando pelo caminho as vítimas da inflação, da recessão e do desemprego, aí, meu caro leitor, é muito fácil criticar o governo petista.
Dureza foi apontar os males do petismo quando, antes de assumir poder político real, ele era o megafone de todas as reivindicações, perante os portões das fábricas e dos palácios. Difícil era confrontá-lo quando, como grande inquisidor das condutas de seus adversários, orientava os mais candentes sermões em favor - lembram? - da moralidade e da austeridade. O petismo, então, se vestia de justiça, solidariedade, direitos humanos, superação dos desníveis sociais; e atraía multidões. Os ouvidos da CNBB, por exemplo, se encantaram para sempre. A partir de então, vá o partido para onde for, a entidade marcha ao seu lado. Até frei Betto largou o PT de mão. Mas a CNBB, não.
À luz da história, analisando partidos políticos com condutas semelhantes, era fácil perceber para onde estávamos sendo conduzidos. Ante o que acontecia no Brasil, não. Aqui, tendo em vista a fragilidade das nossas instituições e a pouca credibilidade dos partidos políticos já afeitos ao exercício do poder, era mais complicado perceber que o petismo significava o canto das sereias, atraindo a nação para os rochedos e para o naufrágio.
Em 2003, o PT chegou ao poder e em 2005, quando estourou o mensalão, tornou-se comum encontrar com leitores que me paravam na rua para afirmar que eu profetizara. Mas era bem o contrário. Bastavam as entrelinhas e o entreouvido e, principalmente, ler o passado. Aquelas ideias e aquele modo de fazer política, em toda parte, produziram o resultado que passávamos a observar por aqui. Não obstante, foram necessários outros 12 anos, um descomunal estrago, e uma crise do tamanho da que aí está, para que, finalmente, ampla maioria da população compreendesse o que já deveria estar bem sabido.
"Coxinhas! Golpistas! Lacerdinhas! Ultradireitistas! Fascistas!". É assim que argumentam, hoje, muitos defensores do governo. Xingam os que afirmam algo tão óbvio quanto que o governo, acabou e que as instituições precisam resolver a encrenca. Conduta rasteira, chã, mas eu os entendo. Não há argumento lhes lave as mãos e lhes limpe os calçados. Outros, depois de haver preparado o caminho do petismo ao poder como esfregadores de gelo no jogo de curling, e segurado a barra ao longo de 13 anos, agora se posicionam contra. Mas não mudam de lado! Para estes, o governo não serve. E a oposição tampouco. São os mais perigosos porque se alinharão, ao fim e ao cabo, com algo ainda pior do que isso que aí está.
* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.
 

CHARGE DO SPON - Mais uma dos Silva...


Feitiço do Tempo - MIRANDA SÁ



MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

“A única razão para o tempo é para que não aconteça tudo no mesmo instante.” (Albert Einstein)
Einstein demonstrou que o tempo é relativo, numa dimensão variável conforme o espaço; seja, não é uma linha reta e imutável. Comprovamos essa relatividade na política brasileira assistindo a derrocada do projeto dos vinte anos de poder petista, por si só, implodindo pela incompetência e corrupção.
Esta conjuntura desastrosa foi considerada em editorial do jornal britânico ‘Financial Times’ como um “filme de terror sem fim”.  O realismo dos ingleses é tenebroso; tentando a mesma definição da situação nacional, prefiro a versão hollywoodiana de alta comédia através do filme de 1993 dirigido por Harold Ramis, ‘Feitiço do Tempo’.
A produção foi registrada como historicamente significativa pelo National Film Registry dos Estados Unidos. Adoro e recomendo aos amigos. Não me canso de assistír a correta interpretação de Bill Murray e Andie MacDowell.
Já vi umas dez vezes a história do repórter do tempo de canal de TV, Phil Connors (Murray), um chato de galocha que foi fazer a cobertura do Dia da Marmota na cidadezinha interiorana de Punxsutawney. A Marmota é sua homônima, também se chama Phil, e profetiza o fim ou a continuidade do Inverno.
Com a sua equipe, a produtora Rita (Andie MacDowell) e o câmera Larry –  que não suportam seu egocentrismo –, grava a cerimônia tradicional, mas fica preso em Punxsutawney por causa de uma nevasca; daí em diante fica repetindo o mesmo dia várias vezes. Sempre que acorda no dia seguinte, não é o dia seguinte, mas a repetição do Dia da Marmota.
A esta situação estranha de déjà vu, comparo com a degringolada do Partido dos Trabalhadores com seus membros e simpatizantes assistindo a cada dia o repeteco dos roubos do Erário pelos seus companheiros, descobertos pelo Ministério Público Federal e a Polícia Federal.
Começou muito antes, mas a nova série – a Lava-Jato – já está na 16ª temporada, no capítulo da Radioatividade, que ultrapassa o assalto e a ruína da Petrobras, com um trailer para a extorsão no setor elétrico, outra versão do ‘Mensalão’ e do ‘Petrolão’. É o começo do ‘Eletrolão’, que já levou um vice-almirante e vários executivos de empreiteiras para a cadeia.
Eu imagino como se sentem os membros da esquerda caviar acordando diariamente às seis horas da manhã com o rádio-relógio repetindo o estribilho da música de Lobão, trazendo notícias de mais corrupção descoberta pela PF.
São pelegos de sindicatos, diretores de fundos de pensão, grandes empreendedores com crédito no BNDES e ocupantes de cargos governamentais com altos salários. Estão no alto dos seus apartamentos de milhões de dólares, de frente para o mar, com a boca escancarada cheia de dentes mastigando slogans socialistas.
Deve ser um pesadelo repassar cotidianamente situações vergonhosas de um projeto que foi deturpado pela ideologia troncha da pelegagem. Não será confortável identificar-se com os ladrões do patrimônio público. Creio ser um castigo reviver situação de acumpliciamento com um partido que se tornou uma organização criminosa.
A cidade de Punxsutawney dos petistas pode ser Pelotas, Ponta Grossa, São Bernardo, Uberlândia, Maceió, Natal, Parnaíba ou Belém… Eles ficam sentados nas suas poltronas, esperando que a Marmota anuncie o fim do Inverno; mas, em vez disso, o animal sapiens sai da toca anunciando que não vai colocar meta.Vai deixar a meta aberta, e  quando atingir a meta, dobrará a meta. Ele não entenderá, mas aplaudirá irracionalmente.
Estes extemporâneos esquerdistas deveriam fazer como o repórter do Feitiço do Tempo, que reviu seu egocentrismo. Para escapar da nevasca criminosa do lulo-petismo, precisam repensar  a dialética idealista, a gravidez do sectarismo bastardo, o ruminar das idéias de Gramsci e a cumplicidade maléfica com o PT-governo em nome de um tempo que a muito ficou no passado…

República Bolivariana da Mandioca


31.7.15

FONTE - http://fuscabrasil.blogspot.com.br/2015/07/republica-bolivariana-da-mandioca.html

Nestes últimos meses, o teatro escabroso do absurdo tem apresentado atos vergonhosos com a escalada dos escândalos do lulopetismo, evoluindo do Mensalão ao PeTrolão e agora iniciando o Eletrolão, sempre com valores ascendendo em uma função geométrica, aumentando os zeros dos bilhões de reais desviados pelo desgoverno petista bolivariano.

Além dos já conhecidos atos vergonhosos, temos também as cenas escabrosas, com as declarações arrogantes, ininteligíveis e até cômicas, protagonizadas pela artista que figura como chefA de estado. O evidente escárnio da impostora em relação aos índios e povos humildes, comparando-os com hominídeos primitivos, levou à pérola da homenagem à mandioca como a maior conquista do Brasil (não se sabe exatamente qual o sentido "cultural" da manifestação da 'mandatária') e a comparação dos brasileiros com hominídios reclassificados pela ideologia do gênero, com a criação da "mulher sapiens" (SIC) numa improvisação inusitada da troglodita de plantão.
Não contente com o feito, dias depois a postA de Lulla desafiou as ciências exatas com uma análise progressista dialética marxista-bolivariana: "E nós não vamos colocar uma meta. Nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta.”
Só Dilmandioca Sapiens para discursar sem nunca perder a incoerência.
E para arrematar, os neurônios sobreviventes souberam repetir a ladainha oficial do regime lulopetista: a culpa da corrupção não é dos corruPTos, é da Operação Lava Jato. O problema não são os bandidos instalados no poder e nas estatais pela organização criminosa apelidada de PT.
A culpa é da polícia, dos promotores e dos juízes, em especial daquele que mais se destaca no empenho de esclarecer os crimes cometidos pela quadrilha do PT e aliados nos desgovernos Lula e Dilma.

Finalmente, temos os capítulos repugnantes protagonizados pelo imoralista-mor da história do Brasil, recém promovido a imoralista máximo da história mundial, graças às primeiras repercussões internacionais e avaliações globais do PeTrolão. Aguardamos as estimativas do Bancolão após a abertura parcial da caixa-preta do BNDES, lacrada pela tirania lulopetista.
Do alto do pódio de protagonista dos governos mais corruPTos da História da Humanidade, o presidente de facto teve a sordidez de esbravejar com sua voz das trevas que estava "de saco cheio do ódio e da mentira", duas coisas que ele se esmerou em fomentar e transformar em política de estado de sua camarilha.
Obviamente ele não se referia ao ódio que ele e seus asseclas semeiam e às mentiras que disseminam pela mídia dominada, pela militância virtual e virulenta e pelos seus asseclas nos órgãos governamentais. Ele se referia a um fenômeno que só existe na imundície de sua mente e na esgotosfera de seus seguidores: o ódio e as mentiras da "elite branca de olhos azuis, da direita golpista invejosa".
Para reforçar a impressão dessa miragem, Lula se inspirou no auto-golpe de Rafael Corrêa do Equador, que justificou a implantação do Estado de Exceção para se eternizar no poder.

Assim, seus asseclas acabam de criar outro factóide ridículo que já ocupou o devido espaço em todos os meios de comunicação dominados pelo PT, em horário nobre de televisões e manchetes de primeira página nos jornais chapa-branca: uma "bomba de fragmentação" jogada "no" Instituto Lula. Na realidade, um coquetel de fabricação caseira (provavelmente uma garrafa de álcool) jogada na calçada em frente à fachada, deixando algumas marcas no portão do gabinete informal do presidente de facto.
Armação mais do que óbvia, pela cronologia (enquanto 93% do povo se perguntava a que ódio e a quais mentiras Lula se referia: a guerra de classes, gêneros e raças fomentadas pelo lulopetismo? As mentiras da campanha petista? O Brasil pintado pelo PT na propaganda?), a gangue tratou logo de criar um "fato" para abusiva exploração midiática na tentativa de "provar" que o "Brahma" do PeTrolão não estava inventando.
Numa tática mais do que manjada, criaram um "auto-atentado" para o repugnante mandatário posar de vítima.
E para desviar a atenção do saque que continuam perpetrando aos cofres públicos... e da mandioca que continuam enfiando no povo brasileiro.
Numa democracia, Dilma já teria sido destituída pela lei e Lula já estaria na cadeia, como é o caso, hoje, de seu parceiro, José Sócrates, ex-mandatário de Portugal que realizou negociatas superfaturadas com os desgovernos de Lula e Dilma.