quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

A Ética da Bandidagem - por Maria Lucia Victor Barbosa


Posted: 31 Jan 2017 02:21 AM PST

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


1 de janeiro de 2017. Em penitenciárias de Manaus (AM) a Família do Norte (FDN), facção que comanda o tráfico de drogas na fronteira com a Bolívia e é ligada ao Comando Vermelho (CV), esquartejou, decapitou, arrancou corações e vísceras de 60 homens, a maioria ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Tudo foi devidamente filmado e enviado para redes sociais, cujos frequentadores consumiram avidamente a selvageria digna do Estado Islâmico.

Houve mais mortes e fugas em outros Estados, além de uma carta do PCC. Alguns trechos foram publicados na Folha de S. Paulo, de 6 de janeiro, e curiosamente neles os bandidos se referiam ao seu “código de ética” rompido, pois “a meta sempre foi lutar contra o Estado corrupto e não contra nossos irmãos mesmo que de outras organizações fossem”.

A carta terminava com o lema da poderosa organização criminosa: “paz, justiça e liberdade”, algo de tom ideológico e cínico tratando-se de degoladores, daqueles que desgraçam famílias, dos que são fonte da violência que infelicita e aterroriza cidadãos honestos.

O gigantismo dos lucros e a organização impecável do PCC e do CV são também a prova mais cabal do fracasso do Estado. Onde estavam o Executivo, o Legislativo, o Judiciário enquanto as organizações criminosas se expandiam?

Com relação ao Executivo cito excelente artigo do professor Ricardo Vélez Rodríguez, publicado no O Estado de S. Paulo de 22/10/2016. No texto Rodríguez relembra que “o empurrão inicial dado pelo brizolismo ao narcotráfico veio a ser potencializado, em nível nacional, pelos 13 anos do populismo lulopetista que simplesmente abriram as portas para o mercado de tóxicos no Brasil”.

O professor também recorda “foto de Lula, no palanque em Santa Cruz de La Sierra, com Evo Morales, ambos ostentando no peito colares feitos de folhas de coca”. A imagem simbolizou um “liberou geral” para a produção e distribuição das drogas. “Rapidamente o Brasil viu aumentar de forma fantástica a entrada da pasta-base da coca boliviana”.

Após as chacinas, demonstração de quem de fato comanda o sistema prisional, busca-se o que fazer. Algumas soluções raiam à imbecilidade como o direito de fuga e a soltura de presos. Também, para palpiteiros inconsequentes não se deve prender os que cometeram cries menores (o que seriam crimes menores?), liberar as drogas e não construir mais prisões.

Ninguém sugeriu ao Judiciário o julgamento dos 40% dos detentos em prisão provisória. Parcerias público-privadas, diferentes de terceirizações, nas quais, a iniciativa privada constrói as prisões e administra de acordo com parâmetros estabelecidos em contrato com o poder público. Reforço considerável das Forças Armadas nas fronteiras para impedir a entrada de drogas e armas, lembrando que o papel do Exército não é o de fazer revista em presídios.

Enquanto o crime lucra e domina o país temos assistido a espetáculos dignos de uma republiqueta das bananas. Citando pouquíssimos exemplos para não alongar o artigo recordemos a cena de Renan Calheiros, então presidente do Senado e do Congresso, ao lado do na época presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, ambos rasgando a Constituição ao manter os direitos políticos de Dilma Rousseff mesmo depois desta ter recebido o impeachment.

Calheiros, que tem processos adormecidos no STF desde 2007, recentemente foi denunciado ao Supremo por Rodrigo Janot, procurador-geral da República, pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Mas o senador zombou da Justiça ao se recusar a sair do cargo por ser réu. Lá permaneceu salvo por uma gambiarra jurídica feita pelo próprio STF. Seu sonho ainda deve ser a aprovação da Lei de abuso de autoridade, que o livraria junto com quase 100 políticos envolvidos na Lava Jato.  Se duvidar, Renan vira ministro da Justiça.

Na verdade, há um temor infundado dos que possuem foro privilegiado, porque enquanto o juiz Sérgio Moro, brilhante e rara exceção no mundo jurídico, tem cumprido a lei e mandado para a cadeia um número impressionante de figurões, o Supremo até agora não julgou ninguém da quase centena de políticos envolvidos na Lava Jato. E não se sabe quando isso acontecerá dada a morosidade da Justiça brasileira. Pode levar os anos suficientes para a prescrição dos crimes.

Com a morte em acidente de avião do ministro Teori Zavascki não se sabe o que acontecerá com as 77 delações premiadas da Odebrecht. Zavascki, com todo respeito pelo luto da família, não foi um herói, mas um ativista político como seus demais pares do Supremo. Por essa característica ele podia demorar anos a fio para homologar as delações, mas agora a situação está mais turva na medida em que tem que ser definido seu sucessor. Seguiremos com nossa tradicional insegurança jurídica? Nesse caso prevalecerá a ética da bandidagem.


Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga, professora, autora entre outros livros do Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – a ética da malandragem e América Latina – em busca do paraíso perdido.

MAMA COM FÉ E ORGULHO - Coluna Carlos Brickmann


 – 01/02/2017

CARLOS BRICKMANN
Carlos Brickmann

E, de repente, houve no Brasil aquele vislumbre de que tínhamos chegado ao Primeiro Mundo: a Odebrecht, organizadíssima, dispondo de departamento especializado em propinas, com registro computadorizado, nome, RG e foto do beneficiário, impecável no pecado. E ainda multinacionalizada, multicolorida, o dinheiro da propina verde-amarela lubrificando candidatos vermelhos no Exterior, em parte pagando lá fora serviços aqui de dentro, girando internacionalmente obras de porte, monumentais, que cá e lá, devidamente azeitadas e negociadas por autoridades, mais propinas renderiam.

Só que não era bem assim: Eike Batista, apesar do nome alemão (e dos nomes escandinavos que deu aos filhos), é um carioca daqueles de anedota, solto, feliz. Deu-se muito bem com outro carioca de almanaque, alegre, divertido, boa praça, o então governador fluminense Sérgio Cabral, Deram-se tão bem que, descobriu-se agora, Cabral se transformou, só com os mimos de Eike, no maior pixulequeiro da era Lava Jato. E nada daquela organização primeiro-mundista com advogados, transferências múltiplas, trusts e trustees, seja lá isso o que for: a grana é ainda mais farta, mas em joias, pedras preciosas, minas de ouro (na África, talvez), presentes. Como nos tempos das miçangas e espelhinhos, havia gentilezas como tecidos finos para ternos, gravatas daquelas caríssimas, dinheiro vivo para despesas imediatas e dois doleiros exclusivos. Brasil!!!! Século 21, século 16, sempre bons no pixuleco.

Avonça, onça!

Dizem que, em certa ocasião, dois amigos passeavam na floresta quando ouviram, bem pertinho, o inconfundível rugido da onça. Um saiu correndo, o outro se agachou para trocar os tênis. O que corria gritou: “Você acha que vai conseguir correr mais do que a onça?” O amigo respondeu, já em velocidade: “Eu não preciso correr mais do que a onça. Preciso correr mais do que você”.

Esta é a disputa de agora entre Cabral e Eike: quem delatar primeiro dá a ficha do outro, e lhe tira a chance de ganhar os benefícios da delação premiada. No final, é um amigo jogando o outro às onças para ver se sozinho dá para sobreviver. Parece que havia até joalheiro quase exclusivo a serviço dos dois amigos. Cadê as joias?

A resposta milionária

Eike pode ser tudo, mas burro definitivamente não é. Qual o motivo que o fez comprar uma passagem só de ida (bem mais cara) para os Estados Unidos, correndo o risco de ser preso, decidindo enfrentar as acusações de estar foragido? Se pretendia ir para a Alemanha, usando seu passaporte alemão, por que não foi direto para lá? Que é que foi fazer nos Estados Unidos um ou dois dias antes de se entregar? Com quem conversou? Quem o ajudou a se decidir?

Pingando

Outra informação preciosa que Eike carrega: alguém lhe vazou a notícia de que seria preso? A Justiça determinou sua prisão no dia 13, a ordem foi cumprida no dia 26, quase duas semanas depois. Eike tinha viajado. Quando? Dois dias antes da mobilização da Polícia para prendê-lo. Com passagem só de ida comprada no dia da viagem. Viajando sozinho, um dia antes da família.

Esse é o segredo que Eike não pode contar. Pois, se contar, sabe-se lá que tipo de divergências entre instituições e autoridades ficará esclarecido de vez.

Números

Lembra do Pedro Barusco, gerente da Petrobras que tinha mergulhado a mão em pouco menos de US$ 100 milhões? Como diria o ex-deputado Roberto Jefferson, que denunciou o Mensalão, é um petequeiro. Sérgio Cabral, só de Eike, levou mais do que isso, segundo as investigações da Federal. Por enquanto, entre pixulecos e acarajés, Cabral está no pódio.

Escutar é bom

Do senador paranaense Roberto Requião, PMDB, comentando a sanidade mental de seus colegas: “Sou a sanidade em pessoa”. Requião, para agradar o então presidente Lula, na fase anterior ao pré-sal, quando ia inundar o mundo de biocombustíveis, mastigou uma mamona e fez cara de quem gostou, embora a mamona seja amarga e venenosa. O mais sensato dos dois, Lula, evitou que a Sanidade em Pessoa engolisse a mamona assassina.

A grande dúvida

O colunista James Akel (http://jamesakel.blog.uol.com.br/) estranha a manutenção do sigilo das delações da Odebrecht, mesmo já tendo sido acolhidas pelo Supremo. Uma frase: “Denúncia premiada sem premiar Judiciário é esquisita (…)” Outra: “Acreditar que na denúncia da Odebrecht não apareça nenhum denunciado togado é o mesmo que acreditar em doce de leite sem leite e sem açúcar.” Uma nota sobre Adriana Ancelmo, esposa do ex-governador Sérgio Cabral: “(…) A jornalista Mônica Bérgamo conta que Adriana Ancelmo (…) tem carta na manga pra denunciar. Ela vai falar nomes de juízes de vários tipos de togas, desde as mais simples até as sofisticadas. Até que enfim alguém vai fazer denúncia de verdade (…)”.

Chumbo Gordo

www.chumbogordo.com.br                 carlos@brickmann.com.br

Twitter: @CarlosBrickmann

Tudo “em casa” - por Fernão



vespa-feO prefeito pastor Marcello Crivella, do Rio de Janeiro, está negociando a venda para “servidores públicos” dos apartamentos da Vila Olímpica construida pela Odebrecht. A CEF vai financiar, com juros reduzidos, claro, porque como “servidor” não perde o emprego mesmo que não sirva, mesmo que se sirva, não ha risco de inadimplência. As estatais também foram mobilizadas para que seus empregados não percam a oportunidade. Topa-se tudo, ate uma espécie de “leasing” em que cada “aluguel” pago vai sendo somado como se fosse uma prestação até que o felizardo fique dono da propriedade.
Beleza, né? Ah se todo locador fosse igual ao Estado brasileiro! Como não é, a favela paga a conta, como sempre...
O Globo, que deu a auspiciosa noticia e chamou-a na 1a pagina, lembrou em destaque as queixas de australianos e argentinos sobre a qualidade dos apartamentos na Olimpiada de modo que a favela que não estranhe se depois de pagar mais este mimo aos “funças” for cobrada pelas reformas que eles vão exigir, possivelmente fazendo greves onde elas são mais eficientes, ou seja, em “áreas sensiveis” como saude, transporte ou pagamento das aposentadorias miseráveis dos favelados, como de costume. Em caso de briga interna, governo x servidores ou servidores x servidores pelo melhor pedaço da presa, aí a greve se instala no setor de arrecadação de impostos, o único órgão de todo o vasto organismo da administração pública brasileira que ainda mostra algum tipo de “sensibilidade”.
vespa-fe
A notícia sai um dia depois que o governo “festejou” o deficit primário de “apenas” R$ 156 bilhões, numero alcançado graças à repatriação de pouco mais de R$ 45 bilhões de dinheiro escondido no exterior, coisa que só acontece uma vez na vida. O deficit real foi, portanto, de R$ 201 bilhões, contra o que o “dream team” anunciou, energicamente, que vai “contingenciar” R$ 4,67 bi do orçamento...
As estatais, por sua vez, prosseguem no seu processo de “ajuste” de contas segundo as melhores práticas de “governança corporativa” transferindo impiedosamente grossas fatias do seu excesso mórbido de empregados para a Previdência via planos de aposentadorias incentivadas, isto é, precoces e aumentadas. É um expediente fulminante. O cara, normalmente enfiado lá dentro por algum político, sai da conta do governo e dos ricos acionistas da Petrobras, da Eletrobras e etc., e cai na conta dos “beneficiários” do desemprego, da deseducação, da insegurança, da insalubridade, do desatendimento na hora da doença e da miséria geral que resulta dos grandes deficits nacionais. E as açoes sobem na Boilsa e todo mundo ainda aplaude o “ganho de eficiência” assim conquistado.
vespa-fe
Por essas e outras, o IBGE registrou que a diferença média dos salários pagos no setor público e no setor privado subiu de 59% a mais para o setor público em 2015 para 64% a mais em 2016, e que o numero de desempregados bateu recorde com 12 milhões e 300 mil chefes de família na fila do desespero extremo.
Foi a primeira vez em tanto tempo que já não me lembro da anterior, que um jornal – a Folha de S. Paulo – deu manchete ao assunto que, se houvesse jornalismo honesto no país empurrado à profundidade a que chegamos, não deveria sair das manchetes nem um único dia sequer. O jornal não chegou a mencionar explicitamente ou especular com “especialistas” a relação direta de causa e efeito entre a gordura mórbida do estado e a esqualidez de faquir da nação brasileira, o que seria pedir demais, mas ao menos deu-se uma manchete com o assunto do qual o leitor mais atento poderá eventualmente deduzi-la já que, na mesma edição, destaca que as Minas Gerais de Fernando Pimentel, do PT, que declarou estado de calamidade e pediu ao governo federal mais dinheiro dos miseráveis para sustentar o seu funcionalismo, continuou contratando a rodo neste ano da graça de 2017 que se inicia. Só neste mes de janeiro que acaba de acabar nomeou 1.867 funcionários novos. Também aumentou de 9 mil para 11 mil o salário dos funcionários do “poupatempo” mineiro e “promoveu” os da Secretaria da Fazenda (os encarregados da arrecadação de impostos que agora, no governo federal, têm “participação nos lucros” como na época de d. João VI) com um aumento de R$ 2,5 mil no salário. Já os 15 “conselheiros” da Cemig, tres dos quais são secretários de Pimentel, tiveram o terceiro aumento do “jeton” desde 2015. O mimo por reunião subiu de R$ 7,1 mil pra R$ 14,3 mil por enquanto. Pros barnabezinhos, tipo professor e outros servidores que realmente servem, Pimentel tem atrasado os salários de fome desde o inicio de 2016...
vespa-fe
Não obstante, graças ao esforço ingente do jornalismo pátrio para bem informar, o Brasil que pensa que raciocina ainda acredita que o que vai mudar ou não o seu destino é a escolha do herdeiro do trono de Teori Zavascki na relatoria dos feitos e acontecidos dos ladrões de casaca da Lava Jato, aquela operação que só “prende e arrebenta” do segundo escalão para baixo daquela pequena parcela dos que assaltam a riqueza da nação tambem por fora da apropriação indébita sistematica que está chancelado pela lei e garantida pela constituição...
Essa momentosa questão, como é adequado que aconteça numa “democracia representativa”, será decidida num quarto hermeticamente fechado do 2º andar do Anexo 2 do STF por um grupo altamente secreto de “servidores da Secretaria Judiciária” que, segundo eles próprios afirmam e dão fé – que é quanto basta neste nosso sistema inteiramente estruturado na boa fé e na confiança – que tudo será decidido aleatoriamente pelas artes de “um algoritmo”, que pinçará o nome do escolhido entre os quatro integrantes da 2a turma do STF à qual, incidentalmente, aderiu especialmente para a ocasião o ministro Edson Fachin.

CORRUPÇÃO: PRODUTO DE EXPORTAÇÃO - por Gilberto Simões Pires

 01/ 02/ 2017
gilberto simões pires
Gilberto Simões Pires
27 ANOS
Desde quando foi fundada a maior organização comunista latino americana -Foro de São Paulo-, já se passaram 27 anos. Pois, apesar dos nefastos resultados apresentados por todos os países-membros da organização, que antes de tudo foram antecipados pelo Ponto Crítico e alguns poucos blogs e sites independentes, até hoje os grandes meios de comunicação do nosso empobrecido país nada dizem a respeito.

SILÊNCIO ENSURDECEDOR

Este silêncio ensurdecedor da mídia brasileira só tem uma explicação: compromisso e interesse no crescimento e desenvolvimento do comunismo no ambiente latino americano, nos moldes do falido sistema que prevaleceu por muitos anos nos países do leste europeu.

INTENCIONAL

Ora, como tudo aquilo que manda a cartilha do Foro de São Paulo, que deriva da obra -Cadernos do Cárcere-, de Antonio Gramsci,  já foi experimentado pela URSS e os resultados obtidos foram pra lá de catastróficos, fica muito claro e evidente que a destruição econômico-social dos países que a adotam é uma obra INTENCIONAL.

PAÍS-MODELO

Esta verdade é tão incontestável que já na primeira reunião do FSP, que teve Fidel Castro e Lula como fundadores, o país-modelo a ser seguido pelos países-membros, a partir no momento em que seus líderes comunistas fossem eleitos presidentes, era CUBA. Modelo, como se sabe, de um país onde falta tudo, principalmente, LIBERDADE.

MATRIZ ECONÔMICA BOLIVARIANA

Como se percebe, a Cartilha do Foro de São Paulo, que a mídia ignora por interesse, nada tem de inovadora. Assim como as catástrofes econômicas colhidas em todos os países que aplicaram o modelo. Todos estão pobres e esfacelados de forma premeditada pela adoção da Matriz Econômica Bolivariana.
 ESCOLHIDAS PARA FINANCIAR O PROJETO
O que mais está deixando os brasileiros assustados, embora a mídia pouco diga a respeito, é que as estatais brasileiras  foram escolhidas pelo FSP para FINANCIAR e DESENVOLVER o projeto comunista latino americano. Com Lula e Dilma na presidência, o caminho que deu origem ao projeto ficou livre para o Brasil produzir imensa CORRUPÇÃO.
PRODUTO DE EXPORTAÇÃO
A produção de CORRUPÇÃO foi de tal ordem, que além de abastecer com fartura o mercado interno também virou produto de EXPORTAÇÃO. Que o diga a Odebrecht, por exemplo, que por vários países latinos, por onde passou, deixou rastro de propinas e safadezas. 

FONTE - https://blogdogiuliosanmartini.wordpress.com/2017/02/01/corrupcao-produto-de-exportacao/