terça-feira, 15 de setembro de 2015

Imã Sueco Aos Muçulmanos: "Não Façam Amizades Com os Infiéis" Um Mês de Islã e Multiculturalismo na Suécia: Julho de 2015

  • Ele obrigou a mulher de 24 anos de idade a entrar em seu carro sob a mira de uma arma. Ele a levou até seu apartamento, a estuprou e se vangloriou sobre como ele tinha matado dez pessoas. Ele também disse que já que ele era um cidadão sueco, agora podia estuprar porque não poderia ser deportado.
  • "ele obviamente está ciente que corre o risco de, no final, ter que cumprir uma sentença consideravelmente longa e fará o que puder para se safar, como por exemplo pegar um carro e viajar pela Europa. Pode apostar, visto que as fronteiras estão abertas". — Promotor Público falando sobre um indivíduo acusado de assassinato, podendo aguardar o julgamento em liberdade.
  • Ao ser questionado sobre a possibilidade de já ter sido concedido asilo na Suécia a terroristas e criminosos de guerra, o Diretor do Serviço de Imigração General Mikael Ribbenvik disse o seguinte: "Isso mesmo, infelizmente é esse o caso".
  • O risco gritante deles cometerem atos terroristas, matando centenas de suecos, ao que parece, não faz a mínima diferença.
Em 1º de julho, o diário sueco Gefle Dagblad revelou que um imã da cidade de Gävle, região setentrional, estava por trás do hoje já cancelado Website www.muslim.se, que preconizava, entre outras coisas, que a homossexualidade merece ser punida com a morte. O imã Abo Raab é uma figura destacada na Associação dos Imãs Suecos e recebeu mais de 400.000 coroas suecas (mais de US$47.000) do governo para "combater a islamofobia e racismo na sociedade". Quando seus membros requisitaram o dinheiro, a associação alegava querer criar um Website profissional com "informações pertinentes e factuais sobre o Islã" e "construir pontes entre muçulmanos e não-muçulmanos". Mas nenhuma ponte foi construída. O Website, que foi cancelado por razões desconhecidas em janeiro, listava o seguinte como proibido para os muçulmanos suecos:
  • Ser homossexual, punível com a morte.
  • Fazer amizade com infiéis e gostar deles.
  • Participar de comunidades de infiéis, juntar-se aos seus partidos políticos, aumentar seu número, adotar sua nacionalidade (a não ser que seja indispensável), ingressar em seus exércitos ou ajudá-los a desenvolver armas.
  • Copiar sua vestimenta, aparência, maneira de falar etc.., porque isso indica amor pela pessoa ou pelo povo copiado.
Em 9 de julho a Suprema Corte da Suécia determinou que o muçulmano Ekrem Bregaj de 41 anos de idade seria deportado para a sua terra natal, a Sérvia. O Sr. Bregaj foi julgado à revelia por um crime que ele cometeu em 2006: atirar para o alto com uma arma de fogo. Bregaj, morador da pequena aldeia de Skurup ao sul da Suécia, se opôs à extradição alegando ser muçulmano e como tal corria o risco de ser "discriminado" na Sérvia. Extradição, segundo ele, seria uma violação de seus direitos humanos. O tribunal não acreditou muito nessa história deliberando que ele fosse mantido sob custódia até que a sentença fosse executada.
Em 9 de julho o Tribunal Administrativo de Härnösand decidiu que um somali de 39 anos de idade fosse reembolsado pelas passagens de avião que ele comprou para seus dez filhos para que eles viajassem da Etiópia para a Suécia. O somali ingressou na Suécia em 2009 e continua "dependendo todo esse tempo da ajuda econômica", de acordo com a sentença do tribunal. Quando o Serviço de Imigração negou sua solicitação para pagar pelas tarifas aéreas de seus dez filhos, ele fez um empréstimo, exigindo depois que os serviços de assistência social o reembolsassem. Diante da negativa deles também, ele então apelou para o Tribunal Administrativo, que determinou que os contribuintes suecos deveriam pagar pelas passagens. Somando tudo, a conta ficou em 45.000 coroas suecas (cerca de US$5.300). O governoapelou da sentença:
"mais e mais requisições de ajuda financeira estão chegando de todo o país. Na investigação sobre XX (nome do investigado) quanto à solicitação de ajuda econômica para o custeio de viagem, nós entramos em contato com vários condados ao redor do país. Por meio desses contatos, ficamos sabendo que requisições de natureza semelhante são rejeitadas porque não é considerado razoável que o condado pague pelas viagens e reuniões com parentes de outros países. Consideramos necessário que haja jurisprudência atualizada, levando-se em conta as atuais condições imigratórias e como os encontros com familiares e filhos acontecem hoje em dia".
Em 10 de julho, a imprensa alternativa relatou que Samiyah M. Warsame, uma administradora que trabalha no Serviço de Imigração, gosta e enaltece jihadistas "suecos". A função dela é aceitar ou rejeitar requisições de asilo (asilo, por razões óbvias, não deveria ser concedido a islamistas). Durante todo esse tempo, ela vem escrevendo no Facebook sobre jihadistas suecos de Örebro: "Ah, masha (louvado) Alá, que lindo".
O serviço público sueco e as autoridades locais estão ao que tudo indica, se esforçando ao máximo nos dias de hoje para contratar o maior número possível de pessoas de descendência não-sueca. Eles deixam isso claro toda vez que procuram novos funcionários. Eles o fazem, segundo eles próprios, porque desejam criar diversidade e "espelhar a sociedade".
Esse tipo de staff não atua sempre de acordo com a tradição burocrática sueca, que consiste em se portar de maneira bastante formal e não por exemplo conceder tratamento privilegiado a amigos e parentes. Essa quebra da tradição ficou flagrante em 2013, quando a polícia deteve dois homens do Serviço de Imigração na circunscrição de Malmö, suspeitos de terem vendido alvarás de residências. Eles foram condenados e sentenciados em maio de 2015.
Talal Abdelrahman, palestino, foi sentenciado a três anos de prisão, outro homem de 47 anos de idade da Costa do Marfim, foi absolvido devido a certas ambiguidades em relação às datas. Acredita-se que Abdelrahman embolsou pelo menos meio milhão de coroas suecas (US$59.000) oriundas de suas atividades ilegais. Amer Ahmed Iskandar, que dirige um restaurante em Malmö, conhecido como ponto de encontro de imigrantes a procura de documentos falsos, foi sentenciado a 18 meses de prisão. Os vereditos demonstram como os funcionários do Serviço de Imigração, às vezes, deixam de lado as leis no caso de pessoas que residem em sociedades paralelas, etnicamente, na Suécia. O chefe do grupo, condenado,apelou da decisão.
Na edição de 14 de julho, o diário sueco Dagens Nyheter publicou que nos primeiros seis meses de 2015, o Serviço de Imigração da Suécia denunciou 130 requerentes de asilo ao Serviço de Segurança por serem considerados uma ameaça à segurança nacional. Esse número é maior do que o total de casos registrados em 2014.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de já ter sido concedido asilo na Suécia a terroristas e criminosos de guerra, o Diretor dos Serviços de Imigração General Mikael Ribbenvik disse o seguinte: "isso mesmo, infelizmente é esse o caso. Nós aperfeiçoamos constantemente nossos métodos, mas nada é infalível, é óbvio. Há casos de criminosos de guerra serem descobertos a posteriori".
À medida que mais e mais jihadistas e criminosos de guerra ingressam na Suécia, a descoberta de seu número cresce, mas ao mesmo tempo eles não podem ser deportados por correrem o risco de serem torturados e mortos em seus países de origem. Até agora, somente no corrente ano, foram concedidos status de residentes temporários a 41 requerentes de asilo por este motivo, no ano passado eram 20. A maioria deles não está sob custódia e pode circular livremente, alguns jamais serão deportados.
O risco gritante deles cometerem atos terroristas, matando centenas de suecos, ao que parece, não faz a mínima diferença. "Nós não enviamos pessoas para a morte", diz Mikael Ribbenvik.
Em 14 de julho, três médicos e um ex-chefe de polícia de Gothenburg apresentaram um estudo na Läkartidningen, a revista da união dos médicos suecos. O estudo avalia o crescente número de ferimentos causados por balas tratados em hospitais suecos, coisa extremamente rara na Suécia, que agora já faz parte da rotina nas salas de emergência:
"cuidar desses pacientes causa um enorme estresse e exige muita experiência e competência de todos os envolvidos. Normalmente decisões delicadas têm que ser tomadas sob imensa pressão de tempo. O fluxo e a necessidade de atendimento de pacientes com traumatismo afetam sobremaneira a forma com que são organizados os cuidados de emergência. Avaliar a incidência, características dos ferimentos, administração e custos é de vital importância para lidar com esses novos desafios, quando se trata de alocar recursos e desenvolver a prestação de cuidados a traumatismos".
Entre 1º de janeiro de 2013 e 30 junho de 2014, 58 pessoas foram baleadas em Gothenburg. Cinquenta e sete eram homens, com idade média de 26 anos. A maioria dos ferimentos era nos braços e nas pernas. Dez pacientes morreram. O tempo total dos cuidados administrados aos 47 pacientes que deram entrada nos hospitais e que sobreviveram foi de 316 dias, a um custo líquido de 6,2 milhões de coroas suecas (US$730.000).
Desde a conclusão do estudo, as gangues de criminosos não pararam de atirar umas nas outras em Gothenburg (clique para visualizar o mapa). Houve doze tiroteios durante os primeiros cinco meses do corrente ano. Cinco rapazes morreram e 16 pessoas ficaram feridas.
Em 14 de julho, um jovem somali de 22 anos de idade foi processado por um brutal estuproem Uppsala no início do verão. O homem encontrou sua vítima, uma mulher de vinte poucos anos, na rua às cinco da manhã. Ele a dominou e jogou-a no chão, sentou em cima dela, torceu os braços dela e disse: "você quer viver ou morrer"? Ele repetiu a pergunta inúmeras vezes durante o estupro. Em seguida ele fugiu do local, mas graças à descrição feita pela vítima, ele foi capturado algumas horas depois. Quando da detenção, ele tinha consigo o celular dela. O homem de 22 anos de idade já tinha outras condenações por fazer ameaças, ataques, agressões com lesões corporais e assédio sexual. Entretanto isso não foi o suficiente para que ele parasse de escrever no Facebook que ele acreditava que pessoas que fazem mal à sociedade deveriam ser deportadas da Suécia.
Em 15 de julho, um homem de 30 anos de idade, curdo do Iraque, foi processado por tentativa de assassinato de uma mulher de 40 anos em Estocolmo. O homem queria ter status de residência, para tanto ele tentou forçar a mulher a se casar com ele. Quando ela se recusou a casar, ele a esfaqueou oito vezes no rosto e no tórax. O ataque com faca ocorreu na calçada de uma área residencial. A mulher sofreu ferimentos graves, com risco de morrer.
Em 16 de julho, dois homens curdos, de 21 e 30 anos de idade, foram condenados por terem se envolvido em uma explosão em Nyköping em 2 de março. Duas pessoas morreram. A polícia acredita que os homens estavam empacotando meio quilo de material explosivo em uma caixa de metal quando ela de repente explodiu. Não se sabe qual seria o destino da bomba, mas a vara distrital concluiu que o artefato "não servia para nada a não ser para causar ferimentos e mortes". Um especialista em explosivos, que prestou depoimento durante o julgamento, disse que nunca tinha visto um artefato desses e que a bomba, de grande potência, poderia ter matado ou ferido pessoas a 600 metros de distância.
Um dos dois condenados não é cidadão sueco e apesar dessa ser sua oitava condenação por ter praticado crimes violentos, ele não será deportado para a sua terra natal, o Irã. Ele foi sentenciado a dois anos de prisão e seu parceiro no crime a um ano e dez meses.
Em 17 de julho o Serviço de Segurança Sueco (Säpo) revelou que até esta data, de 30 a 40 mulheres viajaram da Suécia para a Síria para se juntarem ao Estado Islâmico (ISIS). Em um e-mail enviado ao programa da rádio estatal de notícias Dagens Eko, Säpo assinala que se trata de uma "reviravolta grave e altamente preocupante", acrescentando que "não há nenhuma constatação que essas mulheres estão realmente tomando parte em combates ou treinando para o combate".
Peder Hyllengren da Universidade de Defesa Nacional disse a Dagens Eko que o ISIS conta com um grupo nada desprezível de mulheres simpatizantes na Suécia. "Há dez vezes mais simpatizantes se comparado com aquelas que já foram para lá", segundo Hyllengren. "A intenção é construir um califado, casar e dar a luz a uma nova geração de jihadistas. Elas se tornam donas de casa, mas muitas se engajam de verdade na disseminação da propaganda".
Em 18 de julho, o diário local Östra Småland noticiou que um grupo de requerentes de asilo, cristãos, na cidade de Kalmar, após ser assediado e ameaçado por muçulmanos, foi forçado a sair das moradias fornecidas pelo Serviço de Imigração onde estava alojado. Os muçulmanos exigiam que eles parassem de usar cruzes e demais símbolos cristãos, não permitindo que eles usassem instalações conjuntas, como a cozinha, quando os muçulmanos lá se encontravam.
Mikael Lönngren, gerente do Serviço de Imigração local, contou ao jornal que foram os próprios cristãos que decidiram deixar o local. O Serviço de Imigração não separa pessoas em grupos com base em religião ou etnia, ou seja, pessoas de lados opostos de um determinado conflito acabam morando juntas. A voz corrente é que isso se dá devido à escassez de moradias. "Nós assumimos que aqueles que fogem de seus países para encontrarem um lugar seguro em nosso país respeitarão nossas leis quando aqui estiverem", disse Lönngren.

Requerentes de asilo na cidade sueca de Kalmar, onde cristãos foram forçados a sair das moradias públicas após serem assediados e ameaçados por muçulmanos.

Em 23 de julho em Gothenburg, o Serviço de Segurança e a Força-Tarefa Nacional detiveram dois homens suspeitos de terrorismo e assassinato na Síria e outro homem foi julgado à revelia. Esta é a primeira vez que um crime dessa gravidade está sendo julgado de acordo com a lei do terrorismo. Os três suspeitos são cidadãos suecos, Yasser Sadek, 26 (procurado pela Interpol), Hassan al-Mandlawi, 32, natural do Iraque e Al Amin Sultan, 30 natural da Etiópia. Uma semana mais tarde, o Tribunal de Recursos expediu um alvará de soltura em favor de al-Mandlawi, também conhecido como "Mark Abu Osama al-Suwaidi", que aguarda julgamento em liberdade.
De acordo com o tribunal, o risco de al-Mandlawi obstruir a investigação é muito pequeno porque ele está em uma cadeira de rodas e tem dificuldade de falar. O promotor público ficou "surpreso" com a soltura e disse ao diário Dagens Nyheter que muito embora seu passaporte tivesse sido confiscado ele, obviamente, tem condições de sair do país: "ele obviamente está ciente que corre o risco de, no final, ter que cumprir uma sentença consideravelmente longa e fará o que puder para se safar, como por exemplo pegar um carro e viajar pela Europa. Pode apostar, visto que as fronteiras estão abertas. Além do mais sempre há a possibilidade de se obter um passaporte falso, aí pode esquecer", disse o promotor público Ronnie Jacobsson.
Recentemente veio à tona que o pai de al-Mandlawi, o terrorista do ISIS com necessidades especiais, também tem um passado criminoso. Assim que ele obteve seu passaporte sueco em 2003, estuprou uma mulher de 24 anos de idade como vingança por ela ter ajudado duas de suas filhas a escaparem da "cultura da honra" a que ele as submetia. Ele obrigou a mulher a entrar em seu carro sob a mira de uma arma. Ele a levou até seu apartamento, a estuprou e se vangloriou sobre como ele tinha matado dez pessoas. Ele também disse que já que ele era um cidadão sueco, agora podia estuprar porque não poderia ser deportado. O homem foi sentenciado a uma pena modesta de apenas três anos e meio de prisão pelo estupro e pelas ameaças.
O pai de Al-Mandlawi, segundo consta, também jogou um líquido inflamável em sua esposa e acendeu um fósforo. A uma de suas filhas foi concedida "proteção de identidade" para que ela pudesse se esconder de seu pai.
Em 23 de julho o diário Sydsvenskan publicou que a cidade de Malmö é a cidade com a maior frequência de atentados a bomba de toda a Escandinávia. Göran Månsson, da brigada antibombas em Malmö, comentava sobre o histórico da terceira maior cidade da Suécia não causar inveja a ninguém. Houve dezoito explosões em 2015, isso até agora. "São usadas granadas de mão em cerca de 50% das explosões", segundo Göran Månsson. "Isso nunca foi assim. É assustador e extremamente grave além de representar uma grande ameaça à população em geral. Uma vez lançada, a granada é incontrolável".
Também em 23 de julho, o diário Göteborgs-Posten relatou que "a Suécia não é mais tão atraente como país para asilo". O Serviço de Imigração, que normalmente exagera em suas previsões, já prevê um ligeiro declínio no número de requerentes de asilo para 2015, de 80.000 para 74.000. Segundo consta, uma das razões é o longo período de espera na Suécia se comparado com o da Alemanha, que tem uma tramitação rápida, bem como as ineficientes práticas de integração na Suécia. "É difícil conseguir trabalho e moradia, isso influi na escolha do destino das pessoas", segundo o Direitor Geral do Serviço de Imigração Anders Danielsson.
Outra razão é que ficou mais complicado se dirigir para o norte pela Europa. A França, por exemplo, implementou controle de fronteira na fronteira com a Itália. A Suíça está cogitando em fazer a mesma coisa, a Hungria está construindo uma cerca ao longo de sua fronteira com a Sérvia.
Tratando-se do grupo chamado "crianças refugiadas desacompanhadas", o Serviço de Imigração está aumentando suas estimativas de 8.000 para 12.000 ingressos. Essa estimativa coloca a Suécia, de forma continuada, em primeiro lugar da UE quando se fala das assim chamadas crianças refugiadas desacompanhadas.
Em 29 de julho, uma pequena Parada de Orgulho Gay marchou pelos subúrbios dominados pelos muçulmanos de Estocolmo. Houve grande cobertura da imprensa, até a mídia estrangeira estava presente. O jornal britânico The Independent, por exemplo, publicou um artigo com a manchete "a direita da Suécia planeja uma marcha LGBT pelos bairros de maioria muçulmana de Estocolmo".
A grande mídia sueca se apressou em condenar a iniciativa, bem como a Coalizão Nacional das Lésbicas, Bissexuais Gays e Direitos dos Transexuais (RFSL). Falava-se em "pintar de rosa", para promover a cordialidade para com os direitos das preferências sexuais, além da parada também ser uma tentativa de "provocar" os muçulmanos. Aparentemente desafiar a visão do Islã dos homossexuais como párias que merecem a pena de morte não é aceitável para os membros do RFSL. Evidentemente eles estão satisfeitos em só programar Paradas de Orgulho Gay no centro de Estocolmo, onde ninguém mais questiona os direitos dos homossexuais.
A Parada de Orgulho Järva passou sem incidentes, ainda que alguns muçulmanos da região gritavam "Allahu Akbar" ("Alá é o Maior") e "Nós somos muçulmanos, o que vocês estão fazendo aqui, suas bichas"? Entretanto, os assim chamados "antirracistas" que foram até aquele bairro para protestar contra a alegada parada de "provocação" foi atacada e espancada por agressores mascarados.
Em 30 de julho, o diário Dagens Nyheter revelou que quase 25% dos inscritos nas forças armadas suecas nascidos no exterior não foram capazes de passar pelo exame de admissão. As já extremamente reduzidas forças armadas suecas necessitam urgentemente de soldados que falem idiomas estrangeiros e conheçam culturas estrangeiras, mas é muito difícil encontrar candidatos qualificados.
De acordo com um levantamento conduzido na Universidade de Defesa de Karlstad em 2013, onde os candidatos para o treinamento para serviço militar são avaliados, 7,3% dos suecos natos e 8,1% das suecas natas foram reprovados, comparados aos 24,2% dos homens e 24,7% das mulheres nascidos no exterior.
As questões do exame que cobriam habilidade técnica, habilidade espacial, habilidade verbal e lógica não mudaram desde os anos 1990, quando o serviço militar ainda era obrigatório na Suécia, esses exames foram ajustados para uma população masculina de 18 anos de idade. Os militares vão agora investigar se os problemas apresentados pelos candidatos nascidos no exterior são devido à... discriminação.

FONTE - http://pt.gatestoneinstitute.org/6453/suecia-muculmanos-infieis

EUA e o Ocidente Hostilizam Cristãos que Fogem do ISIS

  • As nações ocidentais não estão meramente ignorando a perseguição de cristãos no Oriente Médio, eles a apóiam ativamente patrocinando rebeldes "moderados" que na verdade são "radicais" e antiocidentais como o Estado Islâmico.
  • "A razão pela qual o governo federal não toma medidas para apressar esse tipo de reunificação em que famílias e líderes religiosos se dispõem a se responsabilizar e ajudar aqueles que procuram asilo aqui... permanece um mistério incompreensível". — East County Magazine, San Diego.
  • Esses "mistérios incompreensíveis" são reminiscentes do costume do Departamento de Estado dos Estados Unidos de convidar representantes muçulmanos e negar vistos a representantes cristãos. Desde o início de 2015, 4.205 muçulmanos do Iraque foram autorizados a entrarem nos Estados Unidos, mas somente 727 cristãos. A cada cristão que os EUA concede asilo, é concedido asilo a cinco ou seis muçulmanos, muito embora os cristãos, minorias perseguidas por serem "infiéis", necessitam muito mais de um santuário.
  • "A maioria dos governos europeus, principalmente aqueles que são explicita ou implicitamente cristãos, não estão cumprindo com sua obrigação de cuidar de seus irmãos cristãos quando mais precisam". — Lorde Weidenfeld.
  • Quando essas minorias de cristãos perseguidos já conseguem fugir do Estado Islâmico e chegar ao Ocidente para o asilo, são novamente presas. Enquanto tudo isso está acontecendo, muçulmanos, no Oriente Médio e no Ocidente, estão sendo fortalecidos e saudados de braços abertos no Ocidente.
Como se não bastasse o Ocidente facilitar a perseguição de cristãos no Oriente Médio, ele também a facilita no próprio Ocidente.
Segundo uma recente reportagem da NPR, a coalizão "moderada" que estava combatendo tanto Bashar Assad quanto o Estado Islâmico na Síria, apoiada pelos EUA, "conta com extremistas em suas próprias fileiras que vem maltratando cristãos, expulsando-os de suas casas", da mesma forma que o faz o Estado Islâmico (EI).
As minorias cristãs expulsas de suas casas que conseguem chegar às nações Ocidentais, inclusive aos Estados Unidos, por vezes enfrentam mais problemas.
Apesar de terem familiares que se responsabilizem por eles, um grupo de 20 cristãos que fugiram do Estado Islâmico no Iraque foi encarcerado por tempo indeterminado no Centro de Detenção de Otay em San Diego, alguns desde fevereiro, muito embora eles tenham familiares e líderes cristãos que assumiram a responsabilidade por eles (a principal forma como a maioria dos estrangeiros detidos é solta é sob a supervisão de cidadãos americanos que garantam por eles).
Ativistas dizem que os homens e as mulheres encarcerados estão detidos por tempo demasiado, mesmo considerando os padrões do próprio governo americano. Alguns deles estão presos por mais de sete meses sem que haja uma data marcada para uma audiência para sua soltura.
"Eles estão detidos sem nenhum motivo verdadeiro... Eles fugiram do inferno. Vamos deixá-los se reunirem com suas famílias", disse Mark Arabo, porta-voz da comunidade dos caldeus em San Diego.
Entre os detentos encontra-se uma mulher que fugiu das garras do Estado Islâmico que implorou para visitar sua mãe que se encontrava enferma. Sua mãe morreu antes que ela pudesse visitá-la. "Ela vinha implorando que a deixassem ver sua mãe que se encontrava à beira da morte", afirmou um padre familiarizado com o caso.
Ao examinar a contínua aflição desses cristãos iraquianos, a East County Magazine de San Diego concluiu o seguinte: "A razão pela qual o governo federal não toma medidas para apressar esse tipo de reunificação em que famílias e líderes religiosos se dispõem a se responsabilizar e ajudar aqueles que procuram asilo aqui permanece um mistério incompreensível".
Esses "mistérios incompreensíveis" são reminiscentes do costume do Departamento de Estado dos Estados Unidos de convidar representantes muçulmanos e negar vistos a representantes cristãos. Desde o início de 2015, 4.205 muçulmanos do Iraque foram autorizados a entrarem nos Estados Unidos, mas somente 727 cristãos.
A cada cristão que os EUA concede asilo, é concedido asilo a cinco ou seis muçulmanos, muito embora os cristãos, minorias perseguidas por serem "infiéis", necessitam muito mais de um santuário, isso sem falar na assimilação maior na cultura americana do que os muçulmanos.
Faith McDonnell, do Institute on Religion & Democracy, disse o seguinte em relação à detenção de cristãos iraquianos em San Diego:
essa situação segue o preocupante padrão ao qual estamos assistindo do Departamento de Estado de ignorar o fato do ISIS visar cristãos, enquanto proporciona tratamento preferencial a pedidos de asilo de outros grupos em caráter urgente como por exemplo: somalis, iraquianos e sírios, sendo que alguns poderiam até pertencer a movimentos jihadistas.
O mesmo está acontecendo no Reino Unido. A liderança da igreja acusa David Cameron de "fazer vista grossa" em relação aos cristãos que estão sofrendo genocídio na Síria e no Iraque por não lhes conceder refúgio no Reino Unido, muito embora milhares de muçulmanos tenham tido permissão de entrar.
Lorde Carey, Ex-Arcebispo de Canterbury, assinou uma petição que pedia ao governo do Reino Unido que "acolhesse os refugiados cristãos e lhes conferisse prioridade como requerentes de asilo", enfatizando que "cristãos sírios e iraquianos estão sendo massacrados, torturados e escravizados".
Paralelamente, Lorde Weidenfeld, 95, que fugiu da Áustria ocupada pelos nazistas em 1938 com a ajuda Quakers britânicos disse o seguinte:
por que os polacos e os tchecos estão acolhendo famílias cristãs enquanto o governo britânico está de braços cruzados?
Esse clima de indiferença é reminiscente das piores fases do acomodamento e pode levar a consequências catastróficas. A Europa tem que acordar e o Governo Conservador Britânico deve estar à frente, liderando.
A maioria dos governos europeus, principalmente aqueles que são explicita ou implicitamente cristãos, não estão cumprindo com sua obrigação de cuidar de seus irmãos cristãos quando mais precisam.
Esse não é necessariamente o caso em relação às nações européias. Juntamente com países como a Polônia e a Tchecoslováquia, recentemente a Eslováquia chegou ao ponto de dizer que aceitará somente cristãos quando acolher refugiados sírios, quando houver um esquema de remanejamento da União Européia. A nação eslava explica que "muçulmanos não serão aceitos pelo fato que eles não se sentirão em casa" e também por não haver mesquitas na Eslováquia.
Enquanto isso, muitos dos cristãos aos quais é concedido asilo em países ocidentais desembarcam e são logo perseguidos pelos muçulmanos requerentes de asilo, mostrando, mais uma vez, quem realmente precisa e quem não precisa de asilo, quem se assimila e quem não se assimila à cultura ocidental.
Mais recentemente na Suécia, duas pequenas famílias cristãs, requerentes de asilo da Síria foram assediadas e abusadas por aproximadamente 80 muçulmanos requerentes de asilo, também da Síria.
Os cristãos e os muçulmanos, retratados por um jornal sueco como "islamistas fundamentalistas", residiam na mesma casa. Entre outras humilhações, os muçulmanos intimaram os cristãos a não usarem correntes com cruzes e também não utilizarem as áreas em comum quando estas estiverem sendo usadas por muçulmanos.

Requerentes de asilo na cidade sueca de Kalmar, onde cristãos foram forçados a sair das moradias públicas após serem assediados e ameaçados por muçulmanos.

Após sofrerem contínuo assédio e ameaças, os refugiados cristãos que conseguiram fugir do Estado Islâmico saíram do abrigo sueco por temerem pela própria vida". Um porta-voz da agência de imigração do governo responsável pelo centro no qual eles estavam abrigados disse o seguinte:
eles não ousaram ficar. O clima se tornou por demais assustador. Além do que eles não tiveram assistência... Eles próprios optaram por ir para outro endereço, saindo sem que nós soubéssemos, porque sentiam um certo desconforto.
As nações ocidentais não estão meramente ignorando a perseguição de cristãos no Oriente Médio, eles a apóiam ativamente patrocinando rebeldes "moderados" que na verdade são "radicais" e antiocidentais como o Estado Islâmico. E quando essas minorias de cristãos perseguidos já conseguem fugir do Estado Islâmico e chegar ao Ocidente para o asilo, são novamente presas. Enquanto tudo isso está acontecendo, muçulmanos no Oriente Médio e no Ocidente estão sendo fortalecidos e saudados de braços abertos no Ocidente.
Raymond Ibrahim é o autor de Crucified Again: Exposing Islam's New War in Christians (publicado por Regnery em cooperação com o Gatestone Institute, abril de 2013).

CHARGE DO SPON - Pacotão de Dilma


Pacote improvisado depende do pavor de naufrágio econômico - GUSTAVO PATU



Dada a debilidade política do governo e a sucessão de trapalhadas das últimas semanas, seria impossível apresentar um conjunto coerente e viável de propostas para o reequilíbrio orçamentário.
Recapitulando: só na semana final da elaboração do Orçamento de 2016 a administração petista informou ao público que as contas não fechariam sem a ressurreição da CPMF –um mês antes, prometia-se saldo no caixa do Tesouro, sem o tributo.
Com a previsível rejeição generalizada à ideia, o Planalto decidiu apresentar um projeto orçamentário com deficit. O dólar disparou, e o governo decidiu fazer uma espécie de declaração retificadora do texto. No meio do caminho, uma agência de classificação de risco tirou do país o selo de bom pagador.
Restou a alternativa de voltar à CPMF, agora acompanhada de um pacote improvisado de medidas e a esperança de que, instaurado o pavor de um naufrágio econômico, o Congresso seja forçado a aprovar algo.
De tudo o que foi apresentado, só a contribuição "provisória" é palpável: o tributo encarece as transações financeiras e compromete a eficiência da economia, mas é fácil de cobrar e quase impossível de sonegar.
As providências listadas para redução das despesas estão lá porque, politicamente, exige-se do Executivo um ato de austeridade para legitimar mais uma conta passada aos contribuintes.
Para tanto, a principal iniciativa foi o adiamento de reajustes salariais negociados com o funcionalismo, o que deverá alimentar movimentos grevistas na Esplanada dos Ministérios.
Há cortes um tanto incertos nas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e na saúde, com a expectativa de que deputados e senadores recomponham as verbas com recursos reservados às emendas parlamentares ao Orçamento.
Para o Minha Casa, Minha Vida, um artifício heterodoxo: repassar para o FGTS, composto por dinheiro dos assalariados do setor privado, parte dos gastos.
Para complementar, um potencial foco de conflito com as entidades empresariais: a transferência de quase um terço da receita do Sistema S para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Tudo somado, o Orçamento de 2016 continua com despesas superiores às programadas para este ano, e a tão cobrada redução do número de ministérios e cargos –não detalhada até agora– produzirá uma economia ínfima.
Chama-se a atenção para o deficit galopante da Previdência, novo destino do dinheiro da CPMF, e procura-se preservar os mais pobres. Mas não se pode evitar que o aumento de impostos dificulte os investimentos e a geração de empregos. 

O (des)governo e a (re)construção da Bastilha no Brasil - PEDRO LOGOMARCINO


Foto: Ichiro Guerra/PR
Foto: Ichiro Guerra/PR
Brasília, 7 de setembro de 2015.
Mais uma vez, uma medida do atual (des)governo federal marcou a história do país. Lamentavelmente, mas é fato. Fruto de um atavismo intelectual e moral sem precedentes, foi determinada a (re)construção dos “muros” da vergonha, nas imediações do Palácio do Planalto, para separar o povo de sua principal mandatária, a Presidenta da República. Com isso, desfez-se, por si só, um autofágico discurso de que era possível reunificar o Brasil e haver uma reunificação. O (des)governo que tanto se dizia popular expôs a céu aberto sua total impopularidade.
É uma constatação: o nível deste atavismo intelectual e moral desafia, senão a história do Brasil, a história de um dos países mais civilizados do primeiro mundo. Se em 1789 a França derrubou os muros da Bastilha do Ancien Régime,através do que representou (e ainda representa) o movimento intelectual da Revolução Francesa, o (des)governo federal do Brasil, na contramão da história e da evolução, determinou a (re)construção destes “muros”, de modo a transformar o habitat do Palácio do Planalto numa verdadeira Bastilha. Uma espécie de ode intempestiva ao absolutismo. Algumas diferenças são visíveis neste retrocesso, com mais de 225 anos, é claro. A primeira é que na Bastilha brasileira não se encontram intelectuais aprisionados para serem salvos, tal como havia na Bastilha francesa. Pelo contrário, os intelectuais brasileiros estão, aos milhões, do lado de fora, e clamam pela salvação, mesmo que em liberdade. Um paradoxo. A segunda é que as armas existentes dentro da Bastilha brasileira são, consideravelmente, mais leves e mais letais que as encontradas na Bastilha francesa do século XVIII. Vai ver são os sinais dos tempos. Em vez de pólvora, fuzis e canhões, simplesmente as armas brasileiras são canetas utilizadas para “dar canetaços”, por dezenas de mãos que detém o poder e que estão manchadas de tinta, pela prática reiterada, ao longo de 12 anos, de toda espécie de crimes, seja por ação, seja por omissão, seja com intenção ou culpa, destaco, contra a soberania do país, contra o povo brasileiro ou contra a Administração Pública.
No papel, consta que somos uma república federativa e que vivemos em uma democracia, “só que não”. Isso foi tornado visível com claridade solar, através da maior estrela, a Soberana Dilma Rousseff, a qual fez questão de registrar na íris dos cidadãos brasileiros a existência de um gigantesco hiato entre o discurso e a prática. Hiato este bem traduzido pela distância imposta a cada brasileiro, do Rolls-Royce presidencial, do qual a Soberana acenava, não se sabe para quem, como se nada estivesse acontecendo ou por acontecer. Eis o retrato do desfile da Independência: um (des)governo manifesto, isolado, distante, incapaz, apático, esfacelado, sitiado dentro de si mesmo e completamente dependente de tudo que engendrou. A (re)construção dos “muros” da vergonha é o símbolo desta ideologia. Sobrou até para os militares, que no dia seguinte, tiveram de engolir um “canetaço Dilmático”, qual seja, o Decreto nº. 8.515/15. Em síntese, com tal ordem, as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) foram tratadas como aspirantes a escoteiros do Ministro da Defesa. Sim, pasmem, este mesmo que usa boné vermelho do MST.
A-QUEDA-DA-BASTILHASão milhares de outros “muros” já instalados pelo (des)governo federal. “Muros” que representam a existência de uma verdadeira fábrica federal para instalação em série, de tudo que se tenha por inefetivo, em termos de gestão. Contanto que na gestão ocorra o locupletamento ilícito de verbas públicas, a fábrica federal de “muros” não apenas possui expertise, como é hors concurs. “Muros” simbolizados pelo tamanho de tantas mentiras contadas e concretizadas pelas autoridades, das quais se infere que informações oficiais, hoje, se tornaram apenas a acepção do que se concebe como pífio. “Muros” de uma organização criminosa travestida de ParTido PolíTico. “Muros” de corrupção, de improbidades, de imoralidades, de fraudes, de ilegalidades das mais diversas. “Muros” que ao serem instalados em série afetaram a geografia do território brasileiro, ensejando em um passe de mágica, a construção de mansões ou de castelos e de novos xeiques. A altura e extensão destes “muros” faz a muralha da China passar vergonha, quando vista do espaço sideral. “Muros” para delimitar as plantações de “laranjas” que frutificaram de norte a sul, como seus “empresários bem sucedidos”, ou “doutores com trânsito político”; ilustres desconhecidos que viraram celebridades, do dia para a noite, ostentando patrimônios completamente incompatíveis com seus vencimentos. Um misancene da ilicitude ou da volatilidade de suas vidas, uma e outra dissolvidas logo na próxima investigação policial ou no próximo processo, tal como se dissolve um monte de açúcar, com o primeiro jarro de água. Milhares de famílias se beneficiaram (e ainda se beneficiam) direta ou indiretamente deste “negócio” imoral e criminoso, às custas de milhões de brasileiros, através de um engodo apresentado ao mundo, com ares de nobreza ou como produto de um exemplar processo democrático, como se todos fôssemos milhões de Cândidos. Só o Brasil mesmo para se tornar uma universidade de autoridades Panglossianas. Autoridades estas, das mais diversas, agraciadas como as respectivas moedas de trocas, de modo que cada uma, tal como quem se vende, certamente, recebeu mais do que realmente vale. Ministros se reunindo a portas fechadas com lobistas e empreiteiros que eram investigados e réus em processos. Quanta deferência para alguns, não é, Excelências!
Até percentuais foram fixados, conforme o vulto de cada “negócio”, nos contratos da Petrobrás, para este ou para aquele partido, como propina. E quando tudo veio à tona, fomos “bombardeados” com propagandas em horário nobre, tentando nos fazer crer que o sentimento que embalou os sonhos de gerações de um país, quando a referida Estatal foi fundada, nas promessas de uma nação com futuro próspero, é o mesmo que está nos corações de todos agora. Uma manobra midiática, a duros golpes televisivos, tentando causar nos brasileiros um ufanismo, do inufanável, como se não soubéssemos discernir a mentira, da verdade. Os corações sabem ter pagado tributos por muito tempo, mais do que podiam e, por nada, porque os gestores do (des)governo foram os próprios usurpadores do poder. Não fosse isso, por que se cogita ainda novos tributos? Por que (re)implementar a CPMF? Por que aumentar a carga tributária? E por que não reduzir a carga atual? E os “muros” seguiram sendo construídos e sustentados não por nós, brasileiros, porque nós jamais saberemos, com exatidão, as cifras do que se revelou ser o mensalão ou a operação lava-jato. Não porque elas são imensuráveis, mas porque em se tratando de absolutismo, ou seja, de Brasil, somos inigualáveis na aplicação da Lei… a Lei do laissez faire, laissez aller, laissez passer (deixar fazer, deixar ir, deixar passar). Uma panaceia da irresponsabilidade das autoridades constituídas.
Se nos reportarmos ao período eleitoral, quando a Soberana postulava a reeleição, o povo já tinha ficado atônito ao assistir ao conselho dado a uma economista (com MBA) que, para se recolocar no mercado de trabalho e ter um emprego, deveria fazer os cursos do Senai ou do Pronatec. Não bastasse isso, o povo sabe e sente na carne imperar a falta de empregos no Brasil, a despeito da Soberana ter afirmado não existir desemprego no país, em plena campanha de reeleição. O povo já sentia náuseas da Soberana ter posado com ares de indiferença, quando soube do agradecimento pelos “relevantes serviços prestados à nação”, a quem estava no Conselho de Administração da Hidrelétrica de Itaipú, sendo que este cidadão, ao deixar o cargo, o fez sob as mais pesadas investigações da operação lava-jato. Que serviços foram estes e que nação foi esta é que gostaríamos de saber. Certo que não eram serviços recomendáveis. Mais certo ainda que a nação não pode ter sido o Brasil. Aliás, também é certo que este “companheiro de alguns” foi reconhecido por muitos dos investigados na referida operação, como “Moch”, dada a perfeita identidade com os traços e as funções do carregador de… tcham, tcham, tcham… mochilas de dinheiro ilícito, para todos os cantos do país. Como se já não bastasse seu antecessor na tesouraria do ParTido ter sido condenado, pelos mesmos crimes em que é investigado. O povo, até hoje não entende como ficava sabendo de tudo pelos meios de comunicação de massa e a Soberana, mesmo sendo detentora do poder e de todas as informações da Administração Pública, inclusive as reservadas, as restritas, as confidenciais, as sigilosas, e as de segredos de estado, alegava levianamente, ou melhor, de forma trêfega, que não sabia de nada, seguindo a descompostura exemplar de seu antecessor, com “auréola de santo”, em outros tempos. O povo não tem mais condicionamento físico para suportar as tantas “pedaladas fiscais”. Sente-se traído, quando,o dia a dia, desembrulha o pacote das promessas de campanha, todas sem exceção, reveladas como mentiras e provas cabais da violação axiológica do teor de cada voto computado. Se é que houve lisura no processo eleitoral, pois o sistema adotado pelo Brasil foi rejeitado pelo Paraguai, pasmem, por falta de segurança e credibilidade. Pelo Paraguai! É dose! O povo foi subestimado com as tentativas do (des)governo de tentar proibir a CPI do BNDES, para que não viessem à tona negócios escusos, a exemplo dos feitos com o governo de Cuba, bem como diante da prevaricação e da omissão da Soberana, dado o “êxito dos negócios” de um comerciante que, em um ano, não passava de alguém que atuava no ramo de fechamento de varandas e, do dia para noite, apareceu com duas empresas de engenharia (mesmo sem ser engenheiro) estabelecidas em Angola, só que agora, seus negócios eram enlaçados com a Odebrecht, via BNDES, simplesmente por ser conhecido na Corte como “sobrinho de Lula”. Não cabe mais à Soberana culpar o tomate da sexta básica pela inflação, nem saudar a mandioca, como uma das maiores conquistas do Brasil. Verdade seja dita, não cabe mais muita coisa. E o que principalmente não cabe mais é esperar, porque se tudo continuar como está, não restará mas Brasil dentro de poucos meses.
“Muros” que pareciam muralhas. Aos olhos de quem os construiu e de quem os permitiu construir, pareciam intransponíveis. Aos olhos de quem sentiu na carne, realmente, o impacto da construção de cada um, seus construtores sempre foram pequenos, muito pequenos. “Muros” que não servem para edificar um país. Estes “muros” nos separam e nos destroem e não podem ser tratados como uma empreitada que nos enriquece.
Impõe-se cassar as canetas deste absolutismo e defenestrar, pelas vias constitucionais, democráticas e republicanas, estas autoridades da vida pública brasileira.
*Pedro Lagomarcino é Especialista em Direito da Propriedade Intelectual (FADERGS), Especialista em Gestão Estratégica de Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual (AVM/Cândido Mendes) e Especialista em Gestão Estratégica, Inovação e Conhecimento (ESAB).
FONTE - http://www.institutoliberal.org.br/blog/o-desgoverno-e-a-reconstrucao-da-bastilha-no-brasil/?utm_source=Assinantes+do+site+do+Instituto+Liberal&utm_campaign=24899118f5-RSS_EMAIL_CAMPAIGN&utm_medium=email&utm_term=0_b1c6494f94-24899118f5-193775349

Um desastre chamado Dilma - ARTHUR CHAGAS DINIZ


Dilma_Rousseff_em_6_de_dezembro_de_2004O Brasil tem resistido, com enormes perdas, a um desastre “natural” chamado Dilma. Provavelmente, em nenhum outro país do mundo civilizado uma pessoa que tivesse inflado seu curriculum vitae com um título inexistente de doutorado em Economia se elegeria vereador, deputado, senador, com mentira tão grosseira. No entanto, no nosso país, em que pessoas de qualificação educacional duvidosa elegem-se como mandatário principal, resiste-se a uma mentira tão óbvia.
A mentira só não é maior do que a vaidade de quem forja essas estórias de sua própria vida. Acrescente-se que, antes de se eleger presidente da República, seu histórico escolar já tinha sido desmascarado. Se se tratasse de qualquer alguém que pleiteasse um diploma médio (inexistente), ela seria demitida por justa causa. No caso em questão, o que se joga cinicamente é o destino de um país.
O desastre da gestão Dilma está evidente em todos os setores da vida pública, especialmente se considerarmos que o principal articulador político de seu partido e principal assessor da Presidência no governo Lula está hoje preso e foi o chefe da Casa Civil de seu antecessor.
Dilma, em um gesto único, poderia redimir-se da mentira renunciando ao cargo e explicando a mentira como uma questão de foro interior (excesso de vaidade). Sua renúncia seria considerada um primeiro passo para iniciar-se a reconstrução de um país cujo destino vem sendo regulado por uma mentira.
Dilma, se tiver grandeza, pode pedir demissão e passar para a História como uma gestora que, com essa atitude, ajudou o País. O Brasil não resiste a um desastre chamado Dilma.
FONTE - http://www.institutoliberal.org.br/blog/um-desastre-chamado-dilma/?utm_source=Assinantes+do+site+do+Instituto+Liberal&utm_campaign=24899118f5-RSS_EMAIL_CAMPAIGN&utm_medium=email&utm_term=0_b1c6494f94-24899118f5-193775349