16/11/2012
Magu
Temos visto, na TV, nos últimos dias, um verdadeiro festival de assassinatos, incêndios criminosos, e mais uma pá de atos delituosos. Antes era só em São Paulo, agora esses crimes vem ocorrendo em outras cidades, em Florianópolis, por exemplo. O clima é de guerra civil. E não precisa ser apenas esses que aparecem na tv. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Brito, em entrevista ontem, sobre sua aposentadoria compulsória, disse que considera sua maior obra a aprovação da ADIN confirmando a liberdade de reunião e opinião no país. Em seu voto, o Min. Relator Celso de Mello destacou a importância dos direitos de liberdade de reunião e de expressão, desde há muito reconhecida pelo STF. Já que é assim, então aqui vai a minha: Num pais onde a cúpula é composta por criminosos, é natural que parte da população seja composta por outros. Ainda me lembro das palavras de meu avô. Ele dizia que o exemplo vem de cima. Sábias palavras.
Vamos ver alguns exemplos do que ocorre, em boa quantidade, neste país de fancaria. Aquele que rejeita um emprego de carteira assinada para não perder a bolsa. Aquele que recebe troco a mais numa compra e fica quieto. O que faz uma ligação clandestina de água, energia ou sinal de tv. O que elege um representante para trabalhar apenas 8 dias por mês e, no fundo, se estivesse no lugar dele, faria a mesma coisa. Um presidente da república que conta rindo que só comia carne quando o irmão furtava mortadela na padaria onde trabalhava. E que consideraria natural achar uma bolsa com dinheiro, não procurar o dono e ficar com ele. Aquele que bota uma nota de 20 reais dentro do documento do carro para ter sua multa relevada. Aquele que vê o filho pegar um negócio qualquer no supermercado, comer, e faz de conta que não está vendo, para não ter que pagar. O zelador do prédio que pede para ser despedido, porque o irmão dele, no nordeste do país, que passa as tardes bebendo cerveja na praça, ganha mais de bolsas somadas do que ele trabalhando. Será que minha opinião está errada?
E vamos ficar por aqui, senão a curta e grossa vai ficar comprida…
Temos visto, na TV, nos últimos dias, um verdadeiro festival de assassinatos, incêndios criminosos, e mais uma pá de atos delituosos. Antes era só em São Paulo, agora esses crimes vem ocorrendo em outras cidades, em Florianópolis, por exemplo. O clima é de guerra civil. E não precisa ser apenas esses que aparecem na tv. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Brito, em entrevista ontem, sobre sua aposentadoria compulsória, disse que considera sua maior obra a aprovação da ADIN confirmando a liberdade de reunião e opinião no país. Em seu voto, o Min. Relator Celso de Mello destacou a importância dos direitos de liberdade de reunião e de expressão, desde há muito reconhecida pelo STF. Já que é assim, então aqui vai a minha: Num pais onde a cúpula é composta por criminosos, é natural que parte da população seja composta por outros. Ainda me lembro das palavras de meu avô. Ele dizia que o exemplo vem de cima. Sábias palavras.
Vamos ver alguns exemplos do que ocorre, em boa quantidade, neste país de fancaria. Aquele que rejeita um emprego de carteira assinada para não perder a bolsa. Aquele que recebe troco a mais numa compra e fica quieto. O que faz uma ligação clandestina de água, energia ou sinal de tv. O que elege um representante para trabalhar apenas 8 dias por mês e, no fundo, se estivesse no lugar dele, faria a mesma coisa. Um presidente da república que conta rindo que só comia carne quando o irmão furtava mortadela na padaria onde trabalhava. E que consideraria natural achar uma bolsa com dinheiro, não procurar o dono e ficar com ele. Aquele que bota uma nota de 20 reais dentro do documento do carro para ter sua multa relevada. Aquele que vê o filho pegar um negócio qualquer no supermercado, comer, e faz de conta que não está vendo, para não ter que pagar. O zelador do prédio que pede para ser despedido, porque o irmão dele, no nordeste do país, que passa as tardes bebendo cerveja na praça, ganha mais de bolsas somadas do que ele trabalhando. Será que minha opinião está errada?
E vamos ficar por aqui, senão a curta e grossa vai ficar comprida…
(1) Foto: Furtando no supermercado