terça-feira, 29 de julho de 2014

Ultrapassando a Guerrilha


Posted: 29 Jul 2014 06:18 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja

Desde 1963 as divergências políticas entre os Partidos Comunistas da China e do Brasil vinham-se avolumando, fato que não impediu que em março de 1964, ainda no governo João Goulart, o Partido Comunista do Brasil enviasse à China o primeiro de um total de três contingentes de militantes, que posteriormente seriam deslocados para a região do Araguaia, a fim de receber treinamento na Academia Militar de Pequim.

As divergências políticas deviam-se à afirmação de Mao-Tsetung, em 1963, da possibilidade da coexistência de tendências e linhas de esquerda, centro e direita no interior dos partidos comunistas, o que importava numa concepção de Frente Única, tese que o PC do B considerava inaceitável, por julgar que colocaria em risco a unidade partidária.

As divergências foram acirradas com os seguintes fatos:

- a difusão, pelo PC Chinês, em 1967, que o Pensamento de Mao-Tsetung constituía uma nova etapa do marxismo-leninismo, superando Marx, Engels, Lenin e Stalin, o que contribuiu para o aumento das divergências, uma vez que o PC do B passou a considerar a obra de Mao “eclética e, portanto, não marxista-leninista”;

- a afirmação de Mao, no documento intitulado “Apelo em Favor dos Negros Norte-Americanos”, de que “o sistema colonialista e imperialista desaparecerá com a libertação dos povos da raça negra”, em oposição à definição de Lenin, segundo a qual “o imperialismo e o colonialismo terminarão, não com a emancipação dos povos da raça negra ou de qualquer outra raça, mas com a destruição do capitalismo e a implantação da ditadura do proletariado em escala mundial”;

- a opinião do PC Chinês de que o Partido Comunista da Romênia era marxista-leninista e esse era um país socialista, em contraposição às posições do PC do B, que julgava o PC Romeno “revisionista” e que o regime desse país “há muito deixara de ser socialista”;

- a posição do PC Chinês em favor dos governantes da Birmânia, que, segundo o PC do B, “estavam em luta contra os revolucionários em armas, assassinando comunistas, inclusive dirigentes do PC daquele país, enquanto os chineses apoiavam os dois lados, num flagrante incentivo às forças reacionárias”;

- o apoio do Partido Comunista Chinês à existência de mais de um partido proletário em cada país, denominando a todos de “marxistas-leninistas”, em oposição ao princípio leninista que definia a existência de um único partido proletário em cada país;

- a “insustentável decisão” chinesa de negar a participação de convidados estrangeiros nos Congressos do PC Chinês;

- a “divisão contra-revolucionária e oportunista” dos países em Três Mundos, feita pelos chineses, que se autoincluiram no Terceiro Mundo. Segundo o Partido Comunista do Brasil, essa divisão significava a “traição completa à revolução e ao socialismo”, e o início do que passou a ser definido como “revisionismo chinês”, uma vez que a divisão teria, necessariamente, que ser política e não econômica, “pois as classes sociais não poderiam desaparecer”;

- a decisão do PC Chinês de convidar o presidente dos EUA, Richard Nixon, para uma visita oficial à China, “renegando suas posições anteriores de combate ao imperialismo ianque”;

- o respaldo da China ao “regime tirânico e assassino de Pinochet”, no Chile;

- as manifestações favoráveis do governo chinês ao Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, “apesar do PC do B já ter-se manifestado publicamente contra o referido Acordo”;

- a forma como foi feito, em junho de 1974, o restabelecimento das relações diplomáticas entre o Brasil e a China, ocasião em que os chineses teceram elogios “à ditadura militar fascista brasileira”;

- o estímulo à constituição do Pacto do Atlântico Sul, “concebido pelos EUA” , encarado pelos chineses como “um fator positivo a ser estimulado”, e sobre o qual o PC do B já se havia manifestado contrário;

- o esforço do PC Chinês para fazer malograr, no último momento, a iniciativa dos partidos marxistas-leninistas da América Latina, de editar, no Chile, uma revista de âmbito continental, objetivando difundir “as experiências de luta dos povos latino-americanos”;

- “a tentativa sub-reptícia do PC Chinês de organizar outro partido no Brasil, transformando a AP (Ação Popular) numa organização concorrente do PC do B”, além de acolher “fracionistas da chamada Ala Vermelha, um grupo de aventureiros expulso do partido”, ajudando-os e estimulando-os;

- a falta de solidariedade política dos chineses, durante os “quase três anos de resistência do PC do B no Araguaia”;

- a não admissão, pelos chineses, da realização de reuniões regionais dos “partidos comunistas marxistas-leninistas”, porque queriam ser o partido-pai”, afastando-se, assim, “da verdadeira orientação revolucionária e dos princípios consagrados do internacionalismo proletário”;

- a recusa sistemática dos chineses, a partir de fins de 1976, de resolver, “pelos canais partidários, em discussões de alto nível, suas divergências com o Partido do Trabalho da Albânia”;

- o fim da polêmica dos chineses com os soviéticos a partir do momento em que Leonid Brejnev assumiu o cargo de Secretário-Geral do Partido Comunista da União Soviética, limitando-se ao “plano estatal e ao da política exterior”, não entrando na “esfera ideológica, no campo teórico, onde se pode efetivamente esclarecer a traição revisionista e defender a revolução proletária”;

- a tentativa do PC Chinês de atrair Cuba, tida como pertencente ao chamado “Terceiro Mundo”, para sua órbita, fato severamente criticado pelo PC do B, que discordava diametralmente do regime castrista;

- a pressão do PC Chinês sobre o PC do B, para que este não assinasse a “Declaração dos Partidos Marxistas-Leninistas da América Latina”, de novembro de 1976;

- a acusação de “revisionismo”, feita pelo PC do B aos dirigentes chineses, tachando-os de “direitistas empedernidos e inimigos do socialismo, que aspiram transformar a China, com a ajuda do capital estrangeiro, numa superpotência social-imperialista”;

Em meados de 1975, em uma reunião do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil, foi aprovado um documento intitulado “Sobre as Relações”, abaixo sintetizado:

“Embora o PC do B e o PC Chinês estejam juntos no fundamental, é normal que surjam divergências em questões determinadas. O reatamento de relações China-Brasil é uma atitude concreta e incorreta. Não se pode dizer que está no quadro da coexistência pacífica. As relações da União Soviética com a Alemanha de Hitler tinham o objetivo de abrir caminho. As da Albânia com a Grécia são para tratar de problemas de fronteiras. Mas a China não tem nada disso com o Brasil. Não se deve apagar as fronteiras da luta de classes na questão da relação entre países.

Por que a China não reconhece a Coréia do Sul, o Cambodja, o Vietnam do Sul, e reconhece a ditadura brasileira? Como entender isso? Não se compreende como a China pode continuar a manter relações com o Chile e com o Brasil. No Terceiro Mundo, a China colocou tudo num saco: ditadura, governos democráticos, etc. A China passa a ser aliada de Geisel e não compreende que a ditadura só estabeleceu relações, não porque seja progressista, mas porque os patrões americanos mandaram. A China mudou entre o 9º e o 10º Congressos. O 9º deu grande destaque à Albânia; falou em terceira etapa do marxismo. O 10º diz que a etapa é leninista e dá pouco ou nenhum destaque à Albânia.

A partir de 1971, a China mudou: não mais se fala em apoio à luta armada. A repercussão do reconhecimento da ditadura é ruim em diversos setores aqui. A opinião de Mao sobre a existência de tendências no partido é errada. Na questão do Chile, chega a ser chocante. A China se isola do povo. Quem nos ajuda são os que levantam a voz contra a ditadura, e não os que estabelecem relações com ela. Na Rádio, a China não tem espaço para denunciar a ditadura e suas tropelias. As relações foram estabelecidas à base de elogio à ditadura. A China faz uma falsa divisão econômica no mundo (1º, 2º e 3º), mas a divisão tem que ser política e as classes não podem desaparecer nessa divisão. Por isso, não existem os 1º, 2º e 3º Mundos. O que existe é o imperialismo, o socialismo e os países e povos oprimidos”.

A seguir, em dezembro de 1975, Haroldo Borges Rodrigues Lima, membro da Executiva Nacional do PC do B, juntamente com Diógenes de Arruda Câmara, do Comitê Central, viajaram à Albânia, constituindo, ambos, a delegação do partido às solenidades do aniversário de Libertação da Albânia. Em seguida, foram à China.

De regresso ao Brasil, em janeiro de 1976, Haroldo Lima elaborou um documento sigiloso de cerca de 100 páginas, relatando minuciosamente suas atividades naqueles países. Tal relatório foi posto à disposição dos membros da Executiva Nacional.

Abaixo um extrato do capítulo “Opiniões do Delegado sobre a China”, constante desse Relatório:

“A perspectiva de unidade tende a estar sempre presente, mas os chineses não dão perspectivas de quando se poderão realizar multilaterais. Quais as razões? Eles não dão. A autoridade dos chineses é fonte de dificuldades. Os fatos constatados de ação contra a unidade têm raízes na China. O cara vai lá e volta para fracionar. A China jogava com a possibilidade da AP se transformar em partido e fracionar. Havia forças lá que lutavam contra a unidade da AP com o partido (PC do B). Eles apóiam mais de um partido em cada país. Dizem que se relacionam com todos, mas que dão apoio especial a um. As posições da China turvam o ambiente e puxam para o divisionismo”.

Em dezembro de 1976, na primeira parte de uma reunião do Comitê Central, realizada em um “aparelho”, no bairro da Lapa, em São Paulo, que veio a ser desmantelada pela polícia, quando foi debatida a “Situação Política Nacional e Internacional”, assim se expressou Pedro Pomar, morto nessa ocasião:

“No período de agosto a dezembro, verificaram-se importantes acontecimentos: morte de Mao e ascensão de Hua Kuo-Feng na China, e a realização do Congresso do Partido do Trabalho da Albânia. Para onde vai a China? Ela nos apoiou politicamente em 1961, mas, e hoje? É uma incógnita a posição dos chineses. Daí a ênfase dada por Henver Hodja em seu Informe, às questões em divergência com os chineses. Estes dizem que a maior ameaça são os soviéticos. Já os albaneses dizem que são duas as potências: URSS e EUA, e que não é justo apoiar-se numa para combater a outra. Os albaneses não concordam com a política externa dos chineses em relação à África, América Latina, EUA, Leste-Europeu, etc, embora concordem em uma série de outras questões. O problema internacional tem importância para nós. Nosso partido está na linha de Enver Hodja”.  

Dentro desse contexto, as divergências do PC do B com o PC Chinês parecem ter atingido o ápice em julho de 1977, quando a Albânia, após um período de 9 anos de rixas e dissenções, iniciadas em 1968, solicitou créditos ao governo chinês para a compra de armamentos e o 1º Ministro chinês Cho-Em-Lai negou-os categoricamente, o que ocasionou o rompimento das relações diplomáticas e comerciais entre os dois países.

Esse rompimento foi oficializado através de um editorial publicado pelo jornal albanês “Zeri I Populit”, que criticou a teoria maoísta de Três Mundos. Como conseqüência, o PC do Brasil incrementou a convivência e a aceitação das teses ditadas pelo PTA-Partido do Trabalho da Albânia, e as relações com o PC Chinês sofreram um esfriamento ainda maior.

Como conseqüência, além dos diversos artigos publicados pelo jornal do PC do B, “A Classe Operária”, João Amazonas, Secretário-Geral do PC do B, em uma entrevista publicada pelo jornal “Movimento” de 30 de outubro/05 de novembro de 1978, afirmou:

“Nosso partido nunca foi de linha chinesa, ou da linha de qualquer outro partido. Desde sua reorganização, em 1962, o Partido Comunista do Brasil traçou sua própria orientação. É certo que, durante muitos anos, antes mesmo de restabelecermos relações com o PC da China, apoiamos esse país, atacado pelos socialistas-imperialistas soviéticos e pelos imperialistas norte-americanos. Mas, se apoiamos a orientação geral do PC da China, manifestamos, também, inúmeras vezes, divergências acerca de sua maneira particular de interpretar o marxismo-leninismo e fizemos reservas à sua confusa política interna e externa.

Quando o PC Chinês adotou a chamada teoria dos 3 Mundos, ainda vivo Mao-Tsetung, explicamos publicamente nossas discordâncias. E, desde então, não cessamos de repudiar suas alianças sem princípios com os monopolistas ianques, com os Mobuto e os Pinochet, com os imperialistas europeus e japoneses. Hoje consideramos a linha do PC da China tão revisionista quanto a soviética. Na forma, existem certas diferenças, mas o conteúdo é o mesmo.

A vida comprovou que não basta fazer a revolução. Um país socialista pode retornar ao capitalismo, sob formas enganosas, se o proletariado, como classe dirigente, perde o controle da situação e se deixa envolver nas tramas e mesmo pela demagogia dos burocratas e tecnocratas degenerados, que se apossam da direção do partido e do aparelho estatal. A partir da traição de Kruschev, a URSS transformou-se em uma superpotência - socialista de palavra, imperialista de fato - que disputa a hegemonia mundial.

Também a China segue as pegadas da União Soviética. Abandonou o caminho revolucionário e pretende erigir-se em superpotência, inclusive com a ‘ajuda’ do capital estrangeiro. Pode-se indagar se essa contramarcha nos objetivos socialistas é fatal. Absolutamente. São os ziguezagues da história. Cada dia evidencia-se melhor que a lei objetiva em atuação não é a contramarcha, mas o avanço da humanidade para o socialismo, para o comunismo. A Albânia é um exemplo. Territorial e populacionalmente pequena, leva adiante, com notáveis êxitos, a construção da sociedade socialista, apoiada fundamentalmente em suas próprias forças.

Rigorosamente, não se pode falar em divisão no campo comunista. Quem o abandonou não mais pertence a ele. O campo comunista, hoje, é composto pela Albânia e pelo movimento marxista-leninista que se desenvolve em todo o mundo. São numerosos os partidos marxistas-leninistas que se organizam em diferentes países. Estão em franco crescimento. Eles sustentam a bandeira da revolução, renegada pelos Brejnev, Tito, Hua Kuo-Feng, por Marchais, Berlinger e Carrillo.”

Após toda essa polêmica, o jornal “A Classe Operária”, editado clandestinamente pelo PC do B, em seu número relativo a dezembro de 1978, publicou um artigo intitulado “Breve Histórico das Divergências com o PC da China”, configurando de público, finalmente, o rompimento das relações entre os dois partidos. Nesse artigo são utilizados vários qualificativos para definir o Partido Comunista da China: “falsos amigos”, “revisionistas”, “capitalistas”, “direitistas”, “imperialistas”, contra-revolucionários”, “oportunistas”, “aliados do imperialismo”, “incoerentes”, “pragmatistas”, “inimigos do socialismo”, etc.

Essas divergências do Partido Comunista do Brasil com os partidos comunistas chinês, soviético e cubano, são a razão de, durante a Guerrilha do Araguaia, o partido contar com o apoio, apenas, do Partido do Trabalho da Albânia. Um apoio apenas virtual, através das transmissões da Rádio Tirana. 


Carlos I. S. Azambuja é Historiador. O texto é parte de um livro ainda não publicado.

Eles estão certos

Posted: 29 Jul 2014 06:22 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Aileda de Mattos Oliveira

Doutor Honoris Causa! Título concedido aos de notório saber, por reconhecimento às suas atuações no campo de pesquisas específicas às suas atividades, vulgarizou-se.

Neste mundinho indigno de inversão de valores, títulos que cobriam de orgulho seus possuidores como símbolos do evidente valor intelectual que possuíam, são concedidos a qualquer que se apresente como o mais completo safardana.

Medalhas que brilhavam no peito estufado de merecidos ganhadores, por atos de bravura, são postas no peito murcho de traidores, sequestradores, de primeira dama inútil, numa infame adulação ao poder.

Genoíno recebeu a sua sob o olhar perplexo de um veterano pracinha incrédulo.

Títulos e medalhas tornaram-se, pelo repugnante beija-mão, penduricalhos de brechó.

Porém, analisando por outro ângulo, o de Doutor Honoris Causa,tantas vezes concedido ao autodenominado “filho do Brasil”, concluímos que corretas e merecidas foram as tais concessões. Nós é que não soubemos avaliar as razões que levaram a elas.

A qualidade tanto pode ser boa ou má; assim, os parâmetros que medem as ações humanas deslocaram-se para o ápice no sentido inverso, isto é, negativo, já que a ética, hoje, é não ter ética.

Portanto, o filho bastardo do Brasil é um indivíduo de notório saber no campo da malandragem política; é reconhecido como o maior escroque surgido no universo da politicalha nestes dois mil e quatorze anos; é o suprassumo de analfabeto que cursou com altos méritos a escola da esperteza; é aquele que jamais leu um livro, mas é senhor absoluto em engendrar definições, mesmo com o descarrilamento das concordâncias e das contradições; o mais denegrido traidor da Pátria; o mais categórico em negar a sua sapiência no tocante a seus companheiros de viagem, por esta vida de enriquecimento ilícito; o mais desnorteado pelo compulsivo amor ao poder; o mais desregrado dos desregrados.

Versado em astrometria, não fossem as suas palestras, ninguém saberia que permanece, como na Idade Média, a definição de “Terra quadrada”; emérito analista, potência como psicólogo-podólogo, descobriu que um time famoso perde o jogo quando os olhos extasiados na beleza dos estádios superfaturados não acompanham os pés fantasiados dos jogadores com suas espetaculosas chuteiras

Portanto, não há como negar que o galardão de Doutor Honoris Causa, baseia-se na causa da honra que lhe é concedida pela mafiosa e canalha gangue em que se transformaram os “eleitos pelo povo”.

A interpretação do fato deve ser realizada pelos lados da direita e da esquerda; do zênite e do nadir; da cabeça aos pés, porque por estes últimos, os pés, tão decantados nesta “Copa das Copas”, o Brasil vai ser chutado da democracia para a sangrenta “Arena Petista”. Como símbolo da nova bandeira, o tradicional dedo médio levantado da Dilma pagã.

Como sempre, o Honoris Causa será o grande prócer da gigantesca FIFA cubana que transformará este desmoralizado país, em árido império da involução moral e da miséria institucionalizada.

Eles estão certos ao darem ao maior crápula já nascido o mais alto galardão, agora, representativo, do mais elevado patamar da sordidez humana.


Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa, membro da Academia Brasileira de Defesa.

Apartamentos tecnológicos conquistam compradores


  fonte: R7

Atentos à modernidade, que exala inúmeras opções em apartamentos tecnológicos capazes de tornar a vida mais confortável, prática e ágil, os consumidores começaram a pensar em moradias com soluções para facilitar o dia a dia

DSC 246 2 : Apartamentos tecnológicos conquistam compradores
Seja pela segurança ou sofisticação, as unidades que trazem novidades tecnológicas são cada vez mais comum no mercado imobiliário.
Dados do estudo “Inovação na Construção Civil no Brasil sob a ótica do consumidor”, divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), comprovam que o consumidor brasileiro que está adquirindo, ou pretende adquirir, um imóvel está cada vez mais exigente e atualizado sobre as inovações da Indústria da Construção.
Segundo Gerente Regional da EBM Desenvolvimento Imobiliário no Distrito Federal, Celso Antônio de Souza Júnior, a empresa sempre esteve atenta às movimentações do mercado e, desde 2011, aposta em empreendimentos com itens tecnológicos. No mesmo ano, realizou o lançamento do Perfectt LifeStyle; edifício, no Setor Noroeste, com diversos atrativos tecnológicos. “Constatamos que o consumidor está disposto a pagar mais por um imóvel que incorpore novas tecnologias resultantes de maior economia, segurança, conforto ousustentabilidade ambiental”, explica Celso.
No Perfectt LifeStyle todos os apartamentos contam com a tecnologia TouchKey, uma fechadura automática com abertura através de senha, que dispensa o uso de chaves. As unidades serão preparadas para instalação, a critério do morador, do Wallpad – aparelho capaz de unir os sistemas de automação luminotécnico e do ar-condicionado – que, através do wireless, consegue controlar o funcionamento de diversos aparelhos da casa.
O empreendimento também oferece serviços de última geração aos moradores: virão equipados com o Smartgate, o porteiro eletrônico inteligente projetado pela empresa de automação residencial iHouse. O dispositivo possibilita a leitura da placa do veículo e a abertura automática do portão da garagem proporcionando maior segurança ao condomínio.
Outra facilidade está no sistema All-connect, onde os moradores poderão contar com um cabeamento estruturado de recebimento e distribuição de dados, voz e imagem, o que permitirá maior flexibilidade dos pontos de instalação e conforto ao cliente.
“Buscamos evoluir junto com o bom gosto do nosso público-alvo, e queremos ofertar qualidade de vida aos consumidores de unidades da EBM. Por isso, não poderíamos deixar a tecnologia, que já faz parte do cotidiano de todas as pessoas, fora dos nossos empreendimentos”, ressalta o gerente.
Fonte: R7 – Economia