sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Lessa critica a imprensa e diz que leilão de Libra ainda pode ser anulado pela Justiça


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Carlos Newton
O economista Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES no primeiro governo Lula e ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, está perplexo com o descaso da grande mídia no tocante ao polêmico leilão do Campo de Libra, realizado segunda-feira.
“Ao contrário dos que se propaga nos jornais, nas rádios e nas televisões, a questão judicial referente ao leilão ainda não está esgotada. Das 23 ações apresentadas, seis delas foram aceitas pela Justiça e estão tramitando. O que os juízes não aceitaram foram os pedidos de liminar para suspender o leilão. Mas nada impede que uma dessas seis ações seja vitoriosa e anule o leilão” – explica Lessa, que desde o início se colocou contra a decisão do governo e fez questão de prestigiar a manifestação de protesto diante do hotel onde foi realizado o leilão, na segunda-feira.
“Compareci ao ato vestido de preto, porque quando jovem participei da campanha “O Petróleo é Nosso” e nunca imaginei que alguma dia fosse participar do velório da Petrobras”, acrescenta o professor de Economia.
FAVORECIMENTO
Na opinião de Carlos Lessa, o governo do PT adotou totalmente a filosofia do governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, que só não privatizou a Petrobras devido à forte reação que imediatamente surgiu.”Até o nome da Petrobras os tucanos tentaram mudar”, lembra.
O ex-presidente do BNDES destaca que a empresa francesa Total só entrou no leilão depois que o governo anunciou a nomeação de um tucano para presidir a nova estatal Pré-Sal Petróleo S/A (PPSA), criada para coordenar a gestão e fiscalizar a exploração de petróleo dos campos do pré-sal no regime de partilha.
“Somente depois de anunciado o nome do engenheiro Oswaldo Pedrosa é que a Total decidiu participar”, diz Lessa, lembrando que Pedrosa era o segundo nome da Agência Nacional de Petróleo no governo FHC, logo abaixo do genro do então presidente da República.
Lessa estranha também que a grande mídia não tenha dado destaque ao fato de que a greve dos petroleiros não era apenas visando aumento de salários, mas também contra o leilão do Campo de Libra e contra a terceirização que avança na Petrobras, onde já trabalham mais de 300 mil pessoas nessa condição de subemprego.

O Parlamento e as galerias



Percival Puggina
No início dos anos 60, ainda adolescente, estudante secundarista, eu frequentava quase diariamente a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, que então funcionava no velho casarão da Rua Duque de Caxias. Família de sete filhos, em minha casa só se conhecia o silêncio das madrugadas.
Então, às tardes, após as aulas matinais no Colégio Júlio de Castilhos, eu me refugiava na Biblioteca Pública de onde, completados os estudos do dia, cruzava a praça na direção da Assembléia onde meu pai viria a ser deputado alguns anos mais tarde. Fazia-o por perceber, ali, um centro de poder político onde se tratavam, com conhecimento, em bom português, as grandes teses e os grandes temas de interesse do Estado. Volta e meia, nessas ocasiões, da tribuna e do microfone de apartes, serviam-se às galerias brilhantes debates, travados entre homens públicos que eram, também, respeitáveis intelectuais.
Desde então, vi as galerias dos parlamentos como um espaço cívico. Não é por outra razão que nos plenários, em todos os plenários, existem dois espaços, o exclusivo dos parlamentares e o destinado ao público. Essa concepção se alinha com a ideia de que o plenário é um lugar de encontro entre os representantes e a comunidade. Um lugar onde esta presencia a conduta daqueles. Em especial, suas opiniões e votos. Em condições normais de temperatura e pressão, os parlamentares falam e o distinto público acompanha.
De uns anos para cá, no entanto, com não pequena frequência, instala-se o tumulto e o presidente dos trabalhos se obriga às advertências de praxe. “Silêncio! Silêncio! Há um orador na tribuna. Se não houver silêncio suspenderei a sessão e determinarei à segurança que desocupe as galerias!”. Essa advertência é sempre proferida, jamais atendida e nunca cumprida. Mudou o comportamento das galerias.
NOVOS TEMPOS
Por bom tempo, como coordenador de bancada na Assembléia Legislativa, pude frequentar os dois ambientes e observar o que acontece em ambos. Mais modernamente ainda, a própria tevê traz as sessões legislativas para dentro das nossas casas, ao conforto das poltronas. Nessas observações aprendi a respeitar, independentemente de alinhamentos políticos e ideológicos pessoais, os parlamentares que não se deixam intimidar pela pressão das galerias. Principalmente quando dizem a elas o que tantas e tantas vezes, em função de seus pleitos e de sua conduta, merecem ouvir.
Constatei, dessas observações, o quanto é comum confundir-se o público das galerias com Sua Excelência o povo, soberano dos regimes democráticos. São dois equívocos fatais, o das galerias que se consideram como “o povo” no exercício do munus que lhes é inerente nas sociedades políticas e o equívoco dos parlamentares que ouvem as galerias como quem auscultasse o povo. Errado! Raras, raríssimas vezes se alguma houve, vi “o povo”, ou a dita “sociedade civil”, ou ainda a “cidadania ativa” ocupando as galerias dos parlamentos. E essa é a constatação que desejo trazer à reflexão dos leitores.
As pessoas que volta e meia lotam os espaços públicos dos plenários são, quase sempre, membros de grupos de interesse. São pessoas que comparecem a determinada sessão com o objetivo de pressionar pela aprovação ou rejeição de alguma proposta de seu específico interesse. E o grupo que se congrega em torno de algum interesse específico dificilmente não está, ao mesmo tempo, aumentando a conta a ser paga pelo povo. Não, o povo não está nas galerias. Está trabalhando e vai pagar a conta.
Quod erat demonstrandum, como se dizia, tempos idos, nas aulas de geometria. Como queríamos demonstrar. A voz das galerias não fala pelo povo. Essa é e continuará sendo uma tarefa dos bons parlamentares. Estes, poucos que sejam, sabem que a política deve promover o bem comum e nesse sentido sempre deliberam.

Mentiras nobres na nossa política


Sylo Costa
A mentira não é propriedade apenas dos mentirosos. Platão admite e fala sobre a existência da “mentira nobre”. Alguns filósofos entendem que a mentira, quando tem fim necessário, deve ser permitida e bem-aceita. Você, leitor, imagina a vida sem o “escape” da mentira? A verdade – que, nos dias atuais, passou a ser virtude – nunca foi unanimidade, sempre gerou controvérsia. No Brasil, nós não vivemos uma mentira nobre, mentimos por necessidade orgânica ou existencial, temos mania de mentir e de gostar de mentiras.
Devemos esse nosso “modus vivendi” a nossos políticos, com raríssimas exceções, uns mentirosos de mão-cheia… Todavia, reconheço que somos também um povo de entendimento complacente e amoroso por formação. Antigamente, se você chamasse alguém de mentiroso, era ofensa grave; hoje, nem tanto. Por exemplo: o petróleo é nosso. É nada… Essa discussão fica para depois, assim como, também, a fala de dona Dilma, em discurso em Porto Alegre sobre meninos e cachorros. Eu disse fala? Engano, melhor dizer, “alucinação…”.
Mas, afinal, por que eu estou falando de mentiras e mentirosos, quando existe tanta coisa importante acontecendo ou deixando de acontecer nos altos escalões da República? Porque sei que nosso governo é mentiroso, nossas autoridades são em geral mentirosas, e não é só o ex-Luiz ou a morfológica presidenta de agora. FHC mente sociologicamente, e Sarney já mentiu tanto que foi parar na Academia Brasileira de Letras, lugar de sábios visionários.
MENSALEIROS
Todos os mensaleiros dizem que são vítimas de mentirosos, e alguns ministros do Supremo acreditaram neles e os absolveram. E você? Acredita que os ministros acreditaram mesmo na inocência deles ou votaram por conveniência ou mesmo paixão, que é um sentimento que o juiz não pode ter para decidir nos autos? Esse caso dos mensaleiros já me causou raiva e tanta decepção que jurei nunca mais falar nisso por entender que persistir é gastar vela em defunto ruim. Diz a nossa Constituição que todos nós somos iguais perante a lei. Mentira. Se todos nós somos iguais, por que uns são julgados pelo Supremo e outros pela Justiça comum? E as cotas?
De pau pra cavaco: O Congresso Nacional, na onda do modernismo e da igualdade de sexos, como se vivêssemos na era dos “lobisomens”, está criando uma legislação maluca que garante às mães ou à maternidade os mesmos direitos e competências da paternidade. Assim, a mãe passa a ter competência ou direito de registrar um filho mesmo sem conhecimento ou acordo do pai.
Essa será certamente a maior fonte de mentiras já criada pelos incansáveis legisladores brasileiros. Por que o legislador ordinário concedeu essa competência só à paternidade? Simples: a maternidade é provada, e a paternidade é presumida. Em um casal de veados, que, por modismo, pode adotar filhos, quem é pai ou mãe? Quem tem competência para registrar? O juiz, presumo. E isso não é uma mentira? Pois é…(transcrito de O Tempo)

Fornecimento de energia pode ter problema no verão

Transcrito do Jornal do Comércio (RS)

Fiergs aponta que as altas temperaturas poderão causar dificuldades
Jefferson Klein
MARCELLO CASAL JR/ABR/JC
Estado aumentou sua dependência de recebimento de outras regiões
Estado aumentou sua dependência de recebimento de outras regiões
Levantamento feito pela Fiergs adverte para os possíveis problemas que as altas temperaturas do verão poderão causar quanto ao fornecimento de energia no Rio Grande do Sul. O vice-coordenador do grupo temático de energia da Fiergs, Paulo Milano, adianta que a pesquisa mostra que o sistema elétrico gaúcho deverá enfrentar uma situação “crítica” neste período.

O trabalho aponta que o Estado, em função do crescimento econômico dos últimos anos e do baixo incremento de novas fontes de geração de energia, vem aumentando sua dependência de recebimento de energia de outras regiões. O estudo acrescenta que, devido às condições meteorológicas adversas e recorrentes, o Estado passou a ficar submetido ao risco de corte de suprimento.

A demanda de energia gaúcha vem subindo nos últimos anos. Em 2011, o pico foi de 5.547 MW (acréscimo de 5,29% em relação ao ano anterior), em 2012 foi de 5.961 MW (alta de 7,46%), e neste ano, por enquanto, está em 6.074 MW (incremento de 1,89%). Milano considera que o Estado teve “sorte” no verão passado em não sofrer grandes cortes de energia, trabalhando próximo do seu limite.

Além disso, a entrada em operação da termelétrica AES Uruguaiana, apesar de ser uma geração cara, foi fundamental para aumentar a segurança do sistema. De acordo com a investigação da Fiergs, foram gerados 390 MW médios com a usina, que implicou custo de R$ 272,5 milhões na retomada do funcionamento do complexo, valor repassado às contas de luz.

Conforme a pesquisa da Fiergs, não ocorreram mudanças significativas nas fontes de geração de energia construídas no Rio Grande do Sul desde o último verão, e ainda não estará operando a nova linha de transmissão de 525 kV, que ligará Salto Santiago – Itá - Nova Santa Rita. Isso, segundo o estudo, fará com que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema (ONS) devam determinar a entrada em operação da térmica de Uruguaiana, novamente, como forma de evitar cortes de fornecimento de energia no verão de 2014. Para Milano, as operações das termelétricas serão imprescindíveis para minimizar dificuldades.

Filho e advogado de ex-assessor da Casa Civil são presos por subornar testemunhas

Transcrito do Blog do Políbio  Braga

Este líder petista do Paraná, até há poucos dias ocupante de gabinete no Palácio do Planalto, está preso há um mês por acusação de estupro de menor e pedofilia. Ele é acusado de usar dinheiro público e pressões políticas para pagar suas orgias sexuais. Na foto, com suas mentoras.


Desde quarta-feira a tarde a notícia circulava nas redes sociais, mas somente nesta quinta a tarde a revista Veja confirmou que eles ofereceram 1 000 reais para mães de adolescentes para que elas inocentassem o ex-assessor da Casa Civil, que está preso por estupro. A reportagem é de Gabriel Castro, de Brasília.

A Polícia Civil do Paraná prendeu nesta quarta-feira o filho e o advogado de Eduardo Gaievski, ex-assessor da Casa Civil que, após revelação de VEJA, foi preso sob acusação de abusar sexualmente de menores. Fernando Borges e André Gaievski foram flagrados quando conduziam duas testemunhas do caso até um cartório da cidade de Francisco Beltrão, onde elas prestariam declarações inocentando o petista. Cada uma das mulheres, que são mães de vítimas de Gaievski, havia recebido 1 000 reais em troca do depoimento.

. O Ministério Público do Paraná recebeu a denúncia de que a dupla e dois irmãos dele, Francisco e Edmundo Gaievski, estavam coagindo testemunhas do caso. Na terça-feira, os policiais presenciaram o momento em que o grupo entregou o dinheiro às duas mulheres. Nesta quinta, enquanto se deslocavam para o cartório com as mães das vítimas, o filho e o advogado de Eduardo Gaievski foram presos. Eles se negaram a dar informações aos policiais. As duas mulheres, entretanto, admitiram a coação. "As mães receberam 1 000 reais cada uma. Elas gastaram parte do dinheiro e, na quarta-feira, estavam com o restante do valor no carro", explica o delegado Sandro Barros, responsável pelo flagrante. Ele diz que a fraude foi comprovada: "Elas iam fazer uma declaração, no cartório, em favor de Eduardo Gaievski".

Fernando Borges e André Gaievski serão indiciados pelo artigo 343 do Código Penal, que fala em "dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha" para "fazer afirmação falsa em depoimento". A pena é de três a quatro anos de prisão.

- O ex-assessor da Casa Civil responde por estupro de vulnerável (dezessete vezes) e assédio sexual. Ele oferecia dinheiro e cargos na prefeitura para as adolescentes e suas famílias. Após a revelação do caso, ele foi rapidamente afastado do cargo no ministério

Presidente da OAB revela: crime paga estudos de advogado e juiz

sexta-feira, 25 de outubro de 2013





Rádio Itatitaia

Belo Horizonte, MG - O crime organizado pode financiar os estudos de magistrados e advogados com o objetivo de ter benefícios futuros na Justiça. A denúncia foi feita pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerias (OAB/MG), Luís Cláudio Chaves, ao repercutir o assassinato do advogado criminalista Jayme Eulálio de Oliveira, de 37 anos. Jayme atuava em causas de traficantes e de policiais militares e foi executado quando chegava em casa, no Bairro Castelo, Região da Pampulha, na noite dessa terça-feira. 

“Nós temos denúncia de que o crime organizado, em tese, pode financiar até o estudo de magistrados e de advogados para, futuramente, trabalharem em prol do crime organizado. Nós não vamos fechar os olhos a isso”, revelou Luís Cláudio.

Jayme Eulário
Comoção no enterro do advogado Jayme Eulálio, metralhado na porta
de sua casa no bairro Pampulha em Belo Horizonte, capital de Minas
O presidente a OAB/MG comentou também sobre o envolvimento de advogados com criminosos e garantiu que a entidade acompanha e pune os maus profissionais. “Existe uma grande minoria de advogados que ultrapassa essa linha da atuação profissional em prol do crime organizado. Esses são exemplarmente punidos. Mês retrasado nós excluímos seis advogados da Ordem dos Advogados do Brasil, por fatores diversos”, disse. 

Comissão 

Uma comissão especial foi criada pela OAB/MG para acompanhar as investigações. A entidade também encaminhou ofício ao governador Antonio Anastasia solicitando a “pronta apuração dos fatos relacionados à execução do advogado Jayme Eulálio de Oliveira”. 

A Polícia Civil investiga se armas roubadas de um batalhão da Polícia Militar (PM), na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foram usadas na execução do criminalista. A informação foi confirmada pelo delegado Wagner Pinto na noite desta quarta-feira (23). Para Luís Cláudio Chaves, este é um ponto que precisa ser esclarecido. 

“O que nós temos que apurar é, efetivamente, o seguinte: essa arma estava na posse da polícia ou, como se suspeita, foi subtraída da polícia por algum grupo organizado? Nós já tivemos casos muito trágicos de assassinatos de juízes, de promotores e também de advogados. Recentemente, tivemos um atropelamento, uma tentativa de homicídio de um advogado de Poços de Caldas. Nós temos que ter uma apuração rigorosa e uma punição eficaz desses assassinos”, disse.

Insegurança 
Vizinhos e comerciantes do Bairro Castelo estão assustados em razão das circunstâncias da morte do advogado. Eles reclamam da falta de segurança no bairro e dizem que assaltos são comuns na região.

Compradores e vendedores: o que procuram?







quinta-feira, outubro 24, 2013
Aqui há dias, numa pesquisa de internet para um Cliente, fui dar com o Profile of Home Buyers and Sellers, da NAR. Documento interessantíssimo que procura resumir o que compradores e vendedores de casas norte-americanos procuram.

O documento contém algumas conclusões interessantes:

Sobre o comprador:
  • O comprador "típico" tem 42 anos, procura casas num valor médio de USD 78.600 e aufere USD 61.800 por ano;
  • Para 30% dos compradores, a principal razão para comprar uma casa é o desejo de serem proprietários;
  • 41% de quem compra inicia um processo de pesquisa de casa pela internet;
  • O tempo médio de pesquisa é de 12 semanas, sendo que antes da compra, o comprador vê, em média, 10 casas;
  • 89% das pessoas compra a sua casa através de um mediador.

Sobre o vendedor:
  • O vendedor "típico" mora na casa, em média, durante 9 anos antes de a vender, sendo que 46% troca para uma casa maior;
  • Os vendedores conseguiram vender a casa por 95% do preço pedido, sendo que 60% deles baixaram o preço, pelo menos uma vez;
  • 38% dos vendedores que contrataram um mediador, fizeram-no através de networks informais, através de amigos ou familiares;
  • Dos vendedores que contrataram um mediador, 84% voltaria a contratá-lo.

Bons negócios (imobiliários)
!

México quer taxar 'junk food' para combater obesidad

e
Posted: 25 Oct 2013 10:07 AM PDT

Com grandes anúncios em jornais, gigantes da indústria alimentícia do México e organizações que pregam a boa saúde disputam o apoio dos parlamentares do país, que debatem a aplicação de novos impostos sobre a chamada "junk food", já aprovada pela Câmara dos Deputados. A intenção do governo é combater a obesidade entre a população, enquanto eleva sua receita, cobrando mais impostos dos que ganham mais.

O Senado mexicano debate atualmente a nova legislação, que cobrará 5% de imposto sobre os alimentos com 275 quilocalorias ou mais a cada 100 gramas. Estão na mira da lei cereais matutinos, balas, sorvetes, gelatinas e certos tipos de pudins, entre outros doces, além de qualquer tipo de comida que exceda o limite calórico determinado pela lei. As bebidas de alta caloria, como refrigerantes e sucos açucarados, terão 1 peso (US$ 0,08) por litro acrescentado aos seus preços.

Estatísticas indicam que 71% dos mexicanos adultos e uma em cada três crianças do país estejam acima do peso ou obesas. O México é o país que mais consome refrigerantes no mundo.

(Fonte: AFP e REUTERS)