domingo, 1 de março de 2015

CHARGE DO ERASMO - A corrupção e a Petrobras...

Esta charge do Erasmo foi feita originalmente para o

Em nota, MPF afirma que houve corrupção na Petrobras até dezembro de 2014


O procurador Deltan Dallagnol já havia se manifestado ontem sobre o tema. Hoje o MPF adotou a mesma argumentação.

Blog do Coronel

Em relação a matéria publicada no jornal Valor no dia 27 tratando de acordos de leniência, o MPF esclarece:

O MPF reconhece a competência da CGU para realizar acordos de leniência e pretende caminhar em harmonia com os demais órgãos e poderes da União, conforme ressaltado em recente reunião com o Tribunal de Contas. Contudo, entende o MPF que, a depender do modo de celebração desse tipo de acordo, ele pode ser prejudicial ao interesse público.

O Ministério Público Federal entende que acordos de leniência, assim como os acordos de colaboração, só podem ser celebrados quando estiverem presentes três requisitos cumulativos: reconhecimento de culpa; ressarcimento, ainda que parcial do dano; e indicação de fatos e provas novos.

Sendo necessária a comunicação de fatos novos e a entrega de novas provas sobre crimes, e estando a investigação dos fatos criminosos sendo desenvolvida, em parte, sob sigilo, é possível que a CGU tome, como novos, fatos e provas apresentados pela empresa que já estejam informados e comprovados na investigação.

A análise de conveniência dos acordos passa pela análise da relevância dos fatos e provas informados diante dos atos praticados pela empresa e em relação aos quais ela pede leniência, bem como diante do que já está comprovado na investigação, englobando fatos públicos e sob sigilo.

O MPF não se opõe a um acordo de leniência que cumpra os requisitos legais. Contudo, diante das circunstâncias do caso, parece inviável que a CGU analise se os requisitos estão sendo atendidos.

Dos 13 acordos de colaboração celebrados no âmbito da investigação da Lava Jato, 11 foram feitos com pessoas soltas e os dois restantes foram feitos com presos que continuaram presos, de modo que está desconectado da realidade o argumento de que prisões são feitas para forçar pessoas a acordos.

Embora legítima a preocupação do governo com consequências econômicas e sociais, a maior preocupação deve ser com as consequências econômicas e sociais da corrupção praticada e em desenvolvimento - lembrando que houve práticas corruptas recém descobertas que ocorreram até dezembro de 2014. Conforme a experiência internacional demonstra, quanto menor a corrupção na sociedade, melhores são as condições para o desenvolvimento econômico e social.

Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria Geral da República

1 de março de 2015FONTE - http://resistenciademocraticabr.blogspot.com.br/2015/03/em-nota-mpf-afirma-que-houve-corrupcao.html

Petrobras pagava até prejuízo por dia de chuva para as empreiteiras do Petrolão.

domingo, 1 de março de 2015



O pagamento de propina a agentes públicos não era o único mecanismo de atuação do cartel investigado pela Operação Lava-Jato. Documentos obtidos pelo GLOBO mostram que o grupo conseguiu interferir diretamente em procedimentos internos da Petrobras, causando prejuízos milionários à estatal por meio da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), entidade que teve como presidente o líder do “Clube das empreiteiras”, Ricardo Pessoa, entre 2004 e 2008. Em grupo de trabalho com participação da Petrobras, a associação produziu, desde 2002, pelo menos 157 procedimentos e comunicados com revisão de regras de contratação. Hoje, os próprios funcionários da Petrobras admitem que boa parte foi lesiva à estatal. Comunicado produzido por Abemi e Petrobras, em dezembro de 2007, instituiu, por exemplo, procedimento para pagamento de indenização por chuvas ou descarga elétrica, fazendo com que a estatal assumisse automaticamente o risco do empreendimento. Dentre os novos procedimentos, um deles chamou a atenção por fazer com que as chuvas fizessem aumentar o valor de uma obra em até 50%. No contrato de terraplanagem assinado no Comperj com o consórcio formado por Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão, a obra, planejada por R$ 819 milhões, terminou 16 meses depois ao custo de R$ 1,223 bilhão — a diferença de R$ 404 milhões se deu justamente por conta de quatro aditivos relacionados às chuvas. As cláusulas passaram a valer para todas as empreiteiras com contratos com a Petrobras e também foram usadas, pelo menos, nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A nova regra foi defendida pelo então gerente da estatal, Pedro Barusco, e levada à Diretoria Executiva da Petrobras por Renato Duque. Em depoimento ao Ministério Público Federal, Barusco relatou pagamentos de propinas nessa obra do Comperj que podem ter chegado a R$ 34,3 milhões, se considerados o contrato principal e aditivos. Esse valor teria sido pago a Paulo Roberto Costa e ao PT, mas o ex-gerente não soube detalhar como isso teria sido efetivado. Para determinar o valor a ser desembolsado pela estatal em função de chuvas, a referência era uma tabela da Abemi com custos médios diários de paralisação. Os pagamentos ocorriam tanto em função de precipitações já ocorridas quanto em função de estimativas para os meses seguintes. Quando o contrato da obra foi assinado, em março de 2008, já estavam previstos R$ 130 milhões para indenização por paralisações. “Embora geralmente, conforme previsão nos contratos, cada uma das partes fique responsável pelos próprios prejuízos decorrentes de caso fortuito, é possível que umas das partes se responsabilize pela integralidade dos custos”, escreveu o departamento jurídico da estatal em parecer em defesa do uso da tabela Abemi de chuvas na obra do Comperj. Em depoimento à Justiça Federal no Paraná no início deste mês, o gerente de Segurança Empresarial da Petrobras, Pedro Aramis, criticou a regra instituída: "O volume de chuvas histórico de uma região já deveria fazer parte do contrato de uma obra, sem qualquer custo adicional", diz o dirigente, para quem a implantação da tabela Abemi representou maiores custos à estatal: "A Petrobras passou a indenizar por chuvas que ela não indenizava antes". Mestre em Direito civil, diretor executivo do Instituto de Direito Privado (IDP) e atualmente vinculado à Universidade Mackenzie, Diogo Leonardo Machado de Melo diz que cláusulas de chuva são admissíveis em contratos de grandes obras. Mas devem ser baseadas em estudos de pluviometria da área e nunca ultrapassar 20% do valor total da obra. "Apenas em casos como os de calamidade pública, que fogem da previsão de qualquer governo ou empresa, pagamentos acima de 20% são admissíveis. Mas a empresa contratada tem que provar que algo absurdo aconteceu, em um processo administrativo. Um bom gestor deve pedir a realização de perícia, o pagamento não é automático. A Petrobras não poderia abrir os cofres e aceitar a excepcionalidade como regra", afirma o especialista. Em dezembro do ano passado, o ex-gerente jurídico da área de Abastecimento da Petrobras, Fernando de Castro Sá, afirmou em depoimento à Polícia Federal que a interferência da Abemi nas premissas de contratação da estatal coincidiu com a atuação do cartel de empreiteiras denunciado pelo Ministério Público Federal. Segundo ele, a partir daí, as regras reunidas desde 1999 no manual de procedimentos contratuais foram “rasgadas”. "A minuta que tinha que ser elaborada pelo jurídico e aprovada pela diretoria passou a ter que contar com o crivo da Abemi", diz o dirigente, que atribui ao ex-diretor de Serviços, Renato Duque, a atuação mais relevante em nome dos interesses da Abemi dentro da estatal. Castro Sá afirma ter se “assustado” quando a estatal passou a revisar a minuta contratual padrão e exigir que seu setor submetesse os documentos para “análise da Abemi” antes das reuniões do grupo de trabalho. Ao alertar colegas sobre a irregularidade, ele afirma ter sido reprimido em reunião por Renato Duque: "Eu e a Venina (Fonseca, ex-gerente de Abastecimento) levamos uma escovada do diretor Duque. Ele dizia que a gente estava atrapalhando, não sabia como as empreiteiras trabalhavam, e que se não fosse do jeito que faziam, não ia se conseguir contratar". O GLOBO perguntou à Petrobras qual era a média histórica e qual foi a média de chuvas entre 2008 e 2010 na região do Comperj, mas a estatal não respondeu.

A AGU e a Família Adams



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Humberto de Luna Freire Filho

A incompetência desse governo atingiu o grau máximo dentro daquilo que se pode imaginar. Ultrapassou o limite do ridículo. A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu reverter em multas judiciais todos os autos de infração aplicados aos caminhoneiros pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), pela obstrução de rodovias.

A AGU já obteve liminar em todos os estados da federação para a aplicação das multas. Agora vamos ao cúmulo do ridículo: o valor das multas chegam a R$ 50.000,00 reais por hora. Na média, as multas variam em torno de R$ 10.000,00 reais por hora. Uma verdadeira palhaçada, digna da republiqueta Tupiniquim na qual esse governo transformou o Brasil. A grande maioria dos caminhoneiros já está com dificuldade para pagar até as parcelas do financiamento do veículo; imagine se poderão pagar dez mil reais de multa judiciária por hora.

Verdadeira piada comandada pelo senhor Luis Inácio Adams, que não só pelo nome nos faz lembrar a Família Addams, mas também pelo humor negro e pela fantasia que a comédia americana caracterizava e que a AGU acaba de copiar. Desculpem, mas não sei informar onde estão cultivando as plantas venenosas.

Surrealismos brasileiros

Surrealismo brasileiro. N° 01 - Ação da Petrobras depois de toda a roubalheira despencam e a dona Dilma faz críticas a agência de classificação de risco Moody's que anunciou a perda do selo de grau de investimento da estatal. A "presidenta" após brigar com seus dois neurônios convocou a imprensa para dizer que a decisão da Moody's é falta de conhecimento. Pois é, presidenta, provavelmente a Moody's está assinando documento sem ler a exemplo do que aconteceu no Conselho de Administração da estatal quando a senhora o presidia a ponto de comprar gato por lebre. Não quero pensar em má fé...presidenta.

Surrealismo brasileiro N° 02 - Bancos públicos têm 6 bilhões para ajudar a Petrobras a reforçar o caixa, são eles Banco Nacional de Desenvolvimento  Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal (CEF). Ora esses bancos estatais vão jogar mais dinheiro na conta corrente de bandidos? Vão misturar dinheiro presumivelmente bom com dinheiro podre? Querem jogar os três bancos estatais no pacote da corrupção?

Surrealismo brasileiro N° 03 - Cônjuges de deputados vão viajar por conta da Câmara. Agora as madames vão sair pela manhã de Brasília para São Paulo descabeladas, e em caravana, fazem o cabelo em São Paulo e a tarde voltam "peruas" para a ilha da fantasia .Essa é mais uma falta de respeito ao contribuinte praticada pelo poder Legislativo que no Brasil não passa de um esgoto onde com raríssimas exceções só encontramos ratos.

Surrealismo brasileiro N° 04 - após vasculharem os banco no país descobriram que um dos maiores ladrões da Petrobras tem só R$ 10.000 reais em depósito. A minha conta corrente tem R$ 10.475,00  e eu não sou ladrão da  Petrobras não sou gigolô do governo e não frequento os porões de Brasília. Esqueceram de solicitar à matriz do HSBC a relação dos brazucas que mantêm conta no exterior. Fala-se em oito mil só nessa instituição bancária. Lá provavelmente tem dinheiro roubado da Petrobras, do BNDES e do Banco do Brasil. Esses dois últimos o ministério Público ainda não chegou lá. Mas vai chegar.

Surrealismo brasileiro N° 05 - O ex presidente e atual presidente de fato, acaba de convocar o exército de Stédile para ir as ruas caso o cidadão brasileiro continue protestando contas a podridão do governo. Será que o comandante do exército nacional está sabendo que o Brasil tem um exército extra oficial comando pelo agitador Stédile? O bêbado da Bahia nomeado Ministro da Defesa tem conhecimento desse fato? Ele hoje estaria sóbrio para que possa ser informado do fato e se pronuncie a respeito?


Humberto de Luna Freire Filho é Médico.

Tem culpa FHC?



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Afinal, qual é a cor do vestido? Internautas perderam os últimos dias nesta polêmica inútil que tomou o precioso tempo do noticiário de Bruzundanga. No final, chegamos à constatação de que, por aqui, o vestido é Vermelho. Na ideologia do desgoverno, na bandeira que aumenta absurdamente a conta de luz e na vergonha generalizada. Além desta bobagem estética, a politicagem mentirosa de Dilma Rousseff, sempre tentando tirar o dela da reta e botar na nossa, nos legou uma outra cruel pergunta que entrou na moda: "Tem culpa FHC?".

Antes de penetrar no mérito da questão, vamos relatar alguns "causos" reais para demonstrar por que motivo os brasileiros sairão às ruas, pts da vida, em pleno domingão de 15 de março, em várias cidades do País, para protestar em favor de várias bandeiras: Reforma Política, Redução de Impostos e Reforma Tributária, Combate efetivo à Corrupção e à Impunidade, Transparência nos negócios públicos, além de mais emprego, mais educação, mais saúde, melhor transporte e moradia. Será cobrado o impeachment da Dilma (mesmo que seja para botar o PMDB totalmente no poder). Também se pedirá uma sonhada "Intervenção Constitucional" (com ajuda dos militares, que nada falam publicamente sobre isto, e até fogem do assunto nos bastidores da caserna, sempre que podem). Vamos aos causos, e guardemos a culpa ou dolo de FHC para o "juízo final".

Numa grande cidade da Baixada Fluminense, um senhor de idade pega seu carro para ir a uma festa de família. No sinal de trânsito, já pela quarta vez na vida, um malandro armado o aborda e leva o veículo. No dia seguinte, o assaltado vai à delegacia registrar o Boletim de Ocorrência. Para surpresa dele, identifica o ladrão: era um dos policiais que trabalhava ali. O lesado se finge de idiota, espera horas para fazer o BO, e volta para casa. No dia seguinte, recebe uma ligação da Polícia, avisando que podia buscar o carro, intacto. Moral da sacanagem: o motorista descobriu que a recuperação do veículo foi rápida, porque a seguradora paga um prêmio, por fora, de R$ 5 mil a um policial que o localizar...

Outro "causo". Em Itaguaí, também na Baixada Fluminense, uma mulher para em um sinal de trânsito, atrás de um outro carro. Uma van, a toda velocidade, toda escangalhada, que faz transporte ilegal de passageiros, com um motorista sem habilitação, não consegue freiar e bate em sua traseira. O carro dela vira um sanduíche e afunda a mala do veículo à frente. O motorista atingido por ela sai do carro depressa, se identifica como Promotor de Justiça, e lhe dá um conselho: "Não dê seu nome, nem endereço para o cara ali atrás. Pertence a uma rede de bandidos. Vamos acionar o seguro e ir embora depressa". Moral da sacanagem: o membro do MP preferiu não cumprir seu dever de ofício de acionar a polícia e comprar briga, legalmente, com o marginal organizado...

Mais um "causo" para deixar qualquer um pt da vida. Um grupo de ajuda católico, em uma grande cidade na região metropolitana de Belo Horizonte (MG) é acionado para ajudar uma "família" em dificuldades. Uma moça de 17 anos vivia "casada" com um moleque de 15, criando mais duas crianças. O Conselho Tutelar foi acionado, mas preferiu não se meter na encrenca de acionar o Juizado de Menores para "apreender" todos. Motivo: o "marido" era filho de um grande traficante local. A solução pacificadora foi uma ordem para que os católicos esquecessem a história. O poder público local arranjou um cartão do "Bolsa Família" para os jovens em litígio e pobreza...

Quer mais um "causinho"? Lá vai: Uma grande rede de restaurantes, em dificuldades financeiras, resolveu cobrar a fatura de um calote dado por um famoso milionário em decadência. O sujeito tinha 200 cartões Black Premium da luxuosa churrascaria. Usava o dinheiro de plástico para fazer tráfico de influência entre os poderosos de Brasília. Uma autoridade que usava e abusava da benesse chegou a cometer o abuso de pedir, em um jantar com amigos togados, uma garrafa de vinho que custava nada menos que R$ 25 mil reais. Agora, que o patrocinador foi para o "vinagre" o "amigão" lhe vira as costas. A dívida de mais de R$ 1 milhão será cobrada judicialmente. O perigo é: quem comeu e bebeu pode ser escalado para julgar o escandaloso caso abafado...

Se formos relatar tantos "causos" teremos de escrever um livro 13 vezes maior que a Bíblia profanada pelos políticos perjuros de Bruzundanga. Existem vários motivos para os brasileiros saírem às ruas para exigir mudanças concretas. Do jeito que está, viver no Brasil é inviável para o cidadão honesto, que apenas trabalha, produz, mas não consegue arcar com tanto imposto escorchante que financia os abusos e safadezas de quem aparelha, criminosamente, o setor público. Precisamos mudar o modelo urgentemente. O Brasil tem tudo para ser um paraíso, mas funciona pior que um verdadeiro inferno.

Agora sim, voltemos a aprofundar na enigmática pergunta inicial: Tem culpa FHC? Resposta curta e grossa: Tem, sim senhor! Evidentemente, só a nazicomunopetralhada cumpre a missão de culpar o ex-Presidente por tudo. É o jeito que eles encontram para tirar o de Lula e Dilma da reta - como se tal milagre fosse possível. A maior e imperdoável culpa de FHC foi ter sido permissivo com o esquema de corrupção do primo PT que veio á tona a partir do velho Mensalão. FHC não quis impeachment naquela época, do mesmo jeito que não deseja agora, como já afirmou publicamente.

Não dá para garantir que ele tivesse (ou ainda tenha) algum pacto com Lula. O fato concreto é que ele não quer mudança de verdade. Quando aceita o jogo da nazicomunopetralhada, só reclamando deles e agora até fazendo piada contra si mesmo, FHC merece a culpa da omissão política. O Príncipe dos Sociólogos deveria ser o primeiro a vir a público denunciar que Lula cometeu um assassinato da política ao pregar que o "exército do Stédile" seja mobilizado contra os opositores e inimigos. Como não fez isto (ainda) de forma contundente, FHC vai se tornando um sócio de toda a sacanagem que vemos acontecer no Brasil atual.    

Será que custava FHC pedir para os senadores do PSDB assinarem o pedido de CPI para investigar o escândalo do banco britânico HSBC, conhecido como Swissleaks? Até o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mandou a assessoria informar que determinou ao diretor-geral do Departamento de Polícia Federal, Leandro Daiello, que faça “análise, apuração de eventuais ilícitos e adoção das providências cabíveis”. O pedido de CPI foi protocolado pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Exatos 8.667 brasileiros são responsáveis por 6.606 contas que movimentaram, entre 2006 e 2007, cerca de US$ 7 bilhões - grana possivelmente ocultada do Leão faminto da Receita Federal. Já pensou se o especialista em informática do HSBC, o franco-italiano Hervé Falciani, que denunciou o caso, revelar todos os detalhes sobre os brazucas?

Uma coisa é certa: se o PT sofre com os aliados do PMDB, comemora em ter uma oposição com a qualidade feita pelo PSDB. Os cidadãos de bem estão de saco cheio. Com o provável agravamento da crise econômica, a temperatura vai subir no inferno. Se a "revolução brasileira" estourar (milagres também acontecem), não vai adiantar sair à francesa... Muito menos, à cubana...

A pressão popular e legitimamente democrática funciona de verdade. Vide o que aconteceu na Assembleia Legislativa do Paraná. Seu presidente, o tucano Ademar Traiano, recuou da decisão de reajustar o valor dos benefícios dos 54 deputados estaduais. A justificativa do político foi sintomática: "Neste momento há um sentimento dos deputados de que não é hora para fazermos qualquer avanço em razão desse momento crítico do Brasil. Teremos o equilíbrio necessário para sabermos compreender o movimento de rua e também o calor da sociedade”.

Quem não entender, direitinho, o calor do povo na rua corre o risco de acabar incinerado, politicamente. Por isso, FHC, troque o vestido. Aquele que parece azul tucano anda vermelho demais para a moda da atual conjuntura.

Delações escatológicas


Indagação do leitor Patrick Lieutaud, em nosso e-mail:

"Prezado sr. Jorge Serrão, assíduo leitor de seu boletim de notícias (que sempre informa o que os jornais não dizem). Na edição deste sábado nos alerta da manobra do planalto, via ministro da Justiça, que os empreiteiros presos ou ainda em liberdade não devem fazer delação premiada em hipótese alguma. Ora, a edição de O Globo deste sábado traz, estampada em sua primeira página que "Executivos da Camargo Correa farão delação". Se procedente tal notícia, será que houve algum desentendimento ou seria isto uma outra farsa montada igual àquela da "proteção e escolta" ao Procurador-geral, sr. Rodrigo Janot?"

Patrick, não é farsa, não, e muito menos desentendimento. Na reunião com os advogados da Odebrecht, o Ministro da Justiça foi claro na ordem: não façam delação premiada. O caso da Camargo Correa foi diferente. Na sexta, as testemunhas de acusação escancararam tudo. Os caras verificaram que pegariam longa temporada de cadeia em regime fechado. Assim, no desespero, foram pragmáticos: vão abrir o bico, doa a quem doer, porque no deles já está doendo...

Representando contra Lula

O deputado Jair Bolsonaro cumpriu o dever legal de representar contra Luiz Inácio Lula da Silva na Procuradoria Geral da República, por crime contra a segurança nacional:

A íntegra da representação pode ser lida em:

Releia o post de sábado, que informou a medida em primeira mão e denunciou o nazifascismocomunismo de Lula: O Incrível "exército" de $talinácio: Bolsonaro representa contra Lula na PGR por crime contra segurança nacional


E releia um post mais antigo e conceitual, de 18 outubro de 2014:
A Estratégia do Medo dos Corruptos Petralhas


A impostora


Todo mundo odeia a Dilma


A turma de sacaneadores da internet não perdoa a Presidenta em suas paródias no Youtube...

E a Medalha, General?

Kamarada Carlos Azambuja faz uma cobrança incômoda e absolutamente legalista à caserna:

"Algum Kamarada sabe dizer quando é quer os senhores Comandantes Militares irão anular a concessão e irão solicitar a devolução das medalhas concedidas a José Dirceu e José Genoino, condenados pelo STF? Ou melhor, quando é que os senhores Comandantes irão cumprir a Lei?".


Karo Kamarada Azamba: Você e todo mundo começam a cobrar quando o Exército vai mostrar, de fato, que o hegemônico ainda é o de Caxias, porque os outros "exércitos" nazicomunopetralhas estão se armando e treinando como nunca para sua "Revolução dos Bichos"...

O Caso das Medalhas é um absurdo desrespeito à Lei, e um mau exemplo patético de carência de honra pelas instituições militares.

E não adianta os Generais da ativa ficarem pts da vida com essa reivindicação moral, pois, do contrário, vai parecer que estão alinhando suas vidas com o PT...

Levy se Amantegou?


Outra perguntinha idiota: Levy soltou uma expressão infeliz, ou é Levy quem já está infeliz no desgoverno Dilma?

Se em público Dilma já lhe deu uma reprimenda, imagina quando a madame chegar em seus Palácios?

Levy só agrada aos banqueiros, garantindo economia de dinheiro, via mais impostos, para pagar os juros da fictícia dívida impagável.

Assim, Levy consegue onerar a paciência do cidadão-eleitor-contribuinte e ainda avacalha a irresponsável desoneração da Dilma, trilhando o perigoso caminho rumo à exoneração de ambos...

Devolução




© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 1 de Março de 2015.

Terror bolivariano

FONTE - http://fuscabrasil.blogspot.com.br/2015/03/terror-bolivariano.html


Maduro dá continuidade ao golpe militar iniciado por Chávez para garantir poder eterno à quadrilha bolivariana. Na semana que se encerrou, seis jovens foram friamente assassinados pelas forças de segurança e milícias terroristas do regime chavista.

A versão argentina do castro-comunismo bolivariano promoveu o desaparecimento do promotor Nisman que reuniu mais de 500 horas de gravações e evidências sobre os vínculos do regime de Cristina Kirchner com o terrorismo islâmico do Irã e estava prestes a apresentá-las com o pedido de prisão preventiva da presidentA. Fazendo-se de vítima, a tirana inventou uma trama envolvendo sua própria KGB, que tratou de "dissolver" como prova de sua inocência.

O ditador russo, herdeiro legítimo de Stálin, ídolo histórico do bolivarianismo castro-comunista, se livrou de uma ameaça ao poder - o jovem político ascendente Boris Nemtsov. 

No Brasil, o golpe está em pleno andamento, com estranhas ameaças ao procurador geral da República, Janot, que deverá anunciar os nomes dos políticos envolvidos no Petrolão. Sobre as duas maiores "estrelas" ninguém tem dúvidas, apenas se serão mencionadas como mandatários do esquema - e do país. 

CARDOZO E AS CONVERSAS IMPRÓPRIAS – Ou: Quanto mais mexe, mais fede

Reinaldo Azevedo - Revista VEJA
Flagrado em conversas impróprias com advogados das empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tornou-se alvo de um processo na Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Os integrantes do órgão deram dez dias para que explique seus encontros fora da agenda com advogados de empreiteiros presos no escândalo de corrupção na Petrobras. Na edição passada, VEJA revelou que Ricardo Pessoa, dono da UTC, preso em Curitiba, ouviu de seus advogados que partiu do ministro a iniciativa de chamar os defensores para uma conversa reservada, ocasião em que foram alertados de que havia uma reviravolta no processo.
O ministro também argumentou sobre a inadequação de levar em frente o acordo de delação que Ricardo Pessoa negocia com a Justiça. O empresário é guardião de segredos letais para muitos figurões do governo. Dirigentes da empreiteira confirmaram que, apenas no ano passado, Pessoa entregou 30 milhões de reais para as campanhas do PT e da presidente Dilma Rousseff, dinheiro obtido por meio de propinas de contratos superfaturados da Petrobras.
A conversa com os advogados em Brasília criou constrangimentos ao ministro porque, se admitida, caracterizaria uma interferência ilegal de uma autoridade no processo judicial. Cardozo, primeiro, negou. Depois, admitiu o encontro, que teria sido “casual”, mas não confirmou ter falado sobre delações ou investigações da Operação Lava-Jato. Há um novo personagem nessa história. Segundo executivos da UTC, para estabelecer um canal direto e seguro com os defensores da empreiteira, o ministro Cardozo recorreu a Flávio Caetano, secretário nacional de Reforma do Judiciário, que foi coordenador jurídico da campanha de Dilma Rousseff no ano passado.
Caetano é velho conhecido dos advogados da UTC, Sérgio Renault e Sebastião Tojal, com quem chegou a trabalhar. Nos dias que antecederam o misterioso encontro de Sérgio Renault com Cardozo em Brasília, Caetano telefonou para Tojal para avisar que o ministro desejava encontrá-los. Procurado por VEJA, o secretário confirmou a ligação, mas negou que tenha repassado recados do ministro. “Flávio Caetano é amigo há mais de quinze anos do doutor Sebastião Tojal, com quem tem mantido ao longo do tempo parceria acadêmica. O telefonema em questão se deveu a um trabalho acadêmico a ser publicado que ainda está em curso”, informou o secretário por meio de uma nota.

TENSO NA VÉSPERA, EDUARDO CUNHA PROMETE RETALIAR O GOVERNO SE FOR INCLUÍDO NA LISTA DO PETROLÃO

domingo, 1 de março de 2015



As pressões políticas sobre o Procurador Geral da República são enormes neste final de semana e não se resumem a ameaças de morte. Rodrigo Janot mandou a família para os EUA. O Procurador prometeu divulgar a lista dos políticos envolvidos no Petrolão até esta terça-feira. A seguir, leia notas da colunista Vera Magalhães na principal coluna da Folha de S. Paulo deste domingo:
Alô, Janot A pressão sobre Rodrigo Janot por conta da lista dos implicados na Lava Jato não vem de hoje. Em novembro passado, José Eduardo Cardozo (Justiça) pediu que o procurador-geral da República recebesse diretores do Banco do Brasil para discutir as investigações.
Risco... Janot e outros procuradores se reuniram em 24 de novembro com representantes da área jurídica e analistas econômicos do banco, que foram expor graves consequências econômicas caso empresas envolvidas nos desvios da Petrobras fossem severamente punidas.
Sistêmico Munidos de relatórios expostos aos procuradores em PowerPoint, descreveram um cenário alarmista, em que, a depender do valor das sanções financeiras aplicadas às empreiteiras, o país teria o crescimento afetado e o efeito se alastraria para vários outros setores.
Instável Amigos do procurador-geral da República dizem que ele demonstra abatimento e ansiedade nos últimos dias com a pressão a que está submetido.
Acuado 1 Outro que passou o final da última semana tenso com o desfecho iminente da lista da Lava Jato foi o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).Acuado 2 Antes confiante de que ficaria fora do rol, o peemedebista disse a aliados ter recebido sinais de que seu nome poderá ser incluído. Diante da hipótese, Cunha se mostrou colérico e disposto a se vingar do governo