quarta-feira, 25 de novembro de 2015

GOVERNO, VALE E BHP NO CASO DE MARIANA PARA A ENTIDADE, POSTURA DOS ENVOLVIDOS NA TRAGÉDIA É INSUFICIENTE

EMPURRA-EMPURRA ONU CRITICA

Publicado: 25 de novembro de 2015 às 18:36 Redação

“AS MEDIDAS TOMADAS PELO GOVERNO BRASILEIRO, PELA VALE E BHP PARA PREVENIR DANOS TÊM SIDO CLARAMENTE INSUFICIENTES", DISPAROU A ONU

Especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) cobraram publicamente o governo brasileiro e as empresas Vale e BHP para que adotem as medidas necessárias para proteção do meio ambiente e da saúde da população exposta à lama de rejeitos proveniente do rompimento das barragens em Mariana, Minas Gerais. Para a ONU, não é o “momento de uma postura defensiva” e é “inaceitável” que a informação de que havia um risco tóxico na lama tenha levado três semanas para ser divulgada. PUBLICIDADE  O rompimento das barragens da Samarco - empresa que pertence à Vale e à BHP - deixou oito mortos, e outros quatro corpos aguardam identificação. Onze pessoas ainda são consideradas desaparecidas. Após destruir o distrito de Bento Rodrigues, a lama causou danos em distritos e cidades vizinhas a Mariana e chegou ao Rio Doce. Nesta semana, os rejeitos chegaram ao mar na costa do Espírito Santo, deixando um rastro de danos ao meio ambiente. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 25, a ONU declarou que dois especialistas independentes se manifestaram com cobranças ao governo e às empresas. “Não é aceitável que se leve três semanas para que haja a divulgação de informação sobre riscos tóxicos do desastre”, disse o representante da organização para Direitos Humanos e Meio Ambiente, John Knox, e o responsável por substâncias perigosas, Baskut Tuncak. “As medidas tomadas pelo governo brasileiro, pela Vale e BHP para prevenir danos têm sido claramente insuficientes. O governo e as companhias deveriam estar fazendo tudo que está ao alcance delas para prevenir danos futuros, incluindo exposição da população a metais pesados e outros químicos tóxicos”, reforçaram o especialistas. Reparação. A ONU informou que a escala do desastre ambiental equivale ao volume de 20 mil piscinas olímpicas contendo lama tóxica, que contaminou solo, rios e sistemas de abastecimento em áreas superiores a 850 quilômetros. A organização destacou que os prejuízos ao Rio Doce são graves e a lama se aproxima lentamente do Arquipélago de Abrolhos, no sul da Bahia. “Infelizmente, a lama já chegou ao mar na praia de Regência (Espírito Santo), um santuário para tartarugas e uma fonte rica da qual depende a pesca local”, reforçaram Knox e Tuncak. Os especialistas pediram que o País avalie se as leis de mineração são consistentes com os padrões internacionais de Direitos Humanos, incluindo o direito à informação. Os relatores especiais declararam que o “desastre é um trágico exemplo da falha na condução de negócios em relação aos direitos humanos e com relação à diligência para prevenir abusos”. “Talvez nunca haverá reparação para as vítimas que perderam entes queridos e para o meio de subsistência, agora sob restos de uma onda tóxica, assim como para o meio ambiente, que sofreu um dano irreparável”, disseram. (AE)

RENAN CALHEIROS QUER EMPORCALHAR DE VEZ O BRASIL.QUER QUE O SENADO SOLTE DELCÍDIO - LAURO JARDIM


renan ratão
Renan Calheiros declarou a um grupo de 20 senadores reunidos há pouco na Vice-Presidência do Senado que quer voto fechado na sessão que analisará se Delcídio Amaral continua ou não preso.
Alegou que o regimento interno do Senado determina voto fechado.
E, apelando para o corporativismo dos senadores, exortou todos a votarem para que Delcídio seja solto, por “não haver a flagrância no suposto crime cometido”.
Lauro Jardim…

A jihad petista - MODESTO CARVALHOSA


Não bastasse a devastação que o partido hegemônico – o PT – vem produzindo na política e na economia do Brasil ao longo dos últimos dez anos, temos agora um novo fator de desestabilização de nossas instituições democráticas. Trata-se do surgimento no seio dessa agremiação de um novo grupo radical, a Juventude do PT, facção jihadista do partido cujo ideário veio à luz no seu terceiro congresso, reunido em Brasília no último dia 20.
Conforme amplamente noticiou a edição de 21/11 deste jornal, naquele conclave a Juventude do PT mostrou todas as suas características fundamentalistas. Para começar, contesta a autoridade e as diretrizes do próprio chefe supremo do petismo, o mitológico Lula, que até esse fatídico dia 20 nunca fora questionado no interior de sua grei.
Acontece que, na presença augusta do amado e temido condottiere, os aguerridos jovens petistas negaram a sua autoridade para prosseguir com sua política de alianças político-partidárias e sua legitimidade para intervir na composição do Ministério. Para os jovens jihadistas, o PT não pode mais se apoiar nos “infiéis” de qualquer espécie ou origem, na medida em que representam os interesses da elite opressora: “Nem Meirelles nem Levy. É hora de parar de recuar. Fora já/ fora já daqui/ o Eduardo Cunha junto com o Levy”.
Para que ninguém duvide da radicalização de seus propósitos e de suas ações a Juventude do PT passa a cultuar heróis do povo brasileiro. E quem são eles? Nada mais, nada menos que notórios petistas condenados no mensalão e processados e julgados pela Operação Lava Jato. Para demonstrar a sua reverência à trupe de condenados afixaram uma enorme faixa com as figuras heroicas de João Vaccari Neto, Delúbio Soares, José Genoino, João Paulo Cunha e José Dirceu, encimados com os dizeres: “Heróis do povo brasileiro”.
Para os jovens revolucionários petistas os proclamados próceres condenados, não o foram por prática de crime de corrupção, mas por serem líderes do povo. Inscrevem-se esses heróis no conceito típico do jihadismo, o do sacrifício. Somente os líderes que experimentam a prisão são dignos de inspirar o movimento de redenção do povo brasileiro, não importando a natureza do crime que cometeram.
As características típicas do jihadismo são encontradas nessa surpreendente rebelião dos jovens petistas. Eles não aceitam mais lideranças fracas, como a do Lula, uma vez que este não logrou, em mais de uma década de poder, a instauração da revolução permanente, voltada para a redenção do povo brasileiro, nos estritos moldes bolivarianos.
Os grandes passos de destruição das instituições democráticas previstos na Carta de São Paulo não lograram nunca ser implementadas pelos frouxos governos petistas. Assim, nem Lula nem Dilma Rousseff conseguiram acabar com a imprensa livre por meio da malograda Lei de Controle Social. Não conseguiram também os dois sucessivos presidentes unificar as Polícias Militares estaduais sob o controle do partido. E ainda fracassaram vergonhosamente na imposição do decreto que submetia o quadro de promoções e de nomeações nas Forças Armadas ao crivo do Partido dos Trabalhadores.
Impõe-se desde já a revolução bolivariana. Para que isso se realize no Brasil – como já o foi, com grande sucesso, na Venezuela – inicialmente há que desmoralizar as instituições e as leis democrático-burguesas, de que resultou a condenação, entre nós, de líderes do povo, aprisionados e condenados sob o odioso pretexto de serem corruptos. E não se aceita mais a transigência dos líderes aburguesados do PT que ainda não foram presos e agora fogem covardemente desse sacrifício depurador.
As automotivações da Juventude do PT são, com efeito, tipicamente jihadistas. Primeiro: rompimento com as antigas lideranças petistas por terem contato com “infiéis”, o que é incompatível com a regra moral da revolução. Segundo: consagração de novos líderes espirituais que possam, por seu exemplo de sacrifício e de notória criminalidade contra o Estado burguês, justificar, por sua vez, todos os delitos que cometerão também contra a ordem pública os jovens petistas, visando à implantação no Brasil da República Socialista Bolivariana do século 21.
O clima desse 3.º Congresso da Juventude do PT foi de tal ordem constrangedor para os eternos e decadentes líderes do partido presentes (Lula, Rui Falcão et caterva) que o ex-presidente percorria, durante a sua arenga, toda a extensão da longa mesa dirigente dos trabalhos – indo e vindo sem parar –, num movimento típico de quem procurava uma porta dos fundos pela qual pudesse escapulir dos jihadistas enfurecidos. Durante o palavrório de Lula, os jovens ostentavam faixas e repetiam refrãos revolucionários que abafavam a fala do septuagenário líder, isso enquanto ele pedia o apoio deles ao combalido governo da sua sucessora.
Diante da nenhuma repercussão de seu pedido, Lula apelou para o perigo de o PT perder o poder em 2018 se não ganhar as eleições municipais de 2016. Acontece que o jovem núcleo jihadista do PT, inspirado em seus guerreiros do povo brasileiro – Vaccari, Delúbio, Genoino, João Paulo e Dirceu –, não está interessado em nenhuma eleição, próxima ou remota, mas sim na “revolución”, por meio de ações que pretende realizar para obstruir o funcionamento das instituições no País.
Eis mais um produto que o Partido dos Trabalhadores gerou para o País. Que desde já tomem precauções as autoridades constituídas no que se refere aos movimentos e às ações desse grupo, tendo em vista que se propõem a sacrificar a própria liberdade – e a dos outros – em prol de suas verdades revolucionárias, inquestionáveis e absolutas.

A inércia do poder público na tragédia de Mariana - O GLOBO


A dimensão do desastre em Mariana tem sido dada pelas terríveis imagens do avanço da lama, desde o interior mineiro até a chegada do Rio Doce à sua foz, no litoral do Espírito Santo. O leito daquele que “agora é uma calha estéril cheia de lama”, na descrição do fotógrafo Sebastião Salgado, transformou-se, a partir de Bento Rodrigues, onde se rompeu a barragem da Samarco, em extensa área coberta de lama, comprometendo a vida de 230 municipalidades, no maior acidente ambiental do Brasil, um dos cinco mais sérios do mundo.

A mancha marrom tornou-se um mórbido indicador da morte, até mesmo de extinção, de espécies animais e vegetais. Ela atinge o coração do Parque Estadual do Rio Doce, um santuário que abriga, por exemplo, uma vegetação remanescente da devastada Mata Atlântica, além de outros ecossistemas que, agravados, levam de roldão para a agonia do extermínio de pequenos peixes a grandes mamíferos, de frágeis plantas a centenárias árvores.

Isso tudo documentado por fotos e vídeos. Mas, decorridos vinte dias do acidente, ações efetivas do poder público para conter os danos e cobrar responsabilidades são tímidas. Fala-se em multas à empresa dona da barragem, mas em valores irrisórios se comparados aos prejuízos econômicos, sociais e ambientais provocados pelo desastre.

De positivo, mas ainda no plano da especulação, preceitua-se a criação de um fundo específico para mitigar os efeitos desse e outros desastres ambientais. Há mesmo que se evitar o desvio das verbas a ele destinadas para o caixa único dos governos. É uma preocupação fundada: a legislação brasileira permite que as multas por danos ao meio ambiente entrem genericamente nos cofres públicos, onde sua aplicação obedece a critérios difusos. O fundo a ser criado não pode atolar nesse despautério.

O desastre de Mariana, por sua dimensão, revelou uma cadeia potencial de sinistros que cerca o setor. Há mineradoras demais com regulação de menos, o sistema de prevenção é tíbio e a legislação estimula a leniência. A autovistoria é ineficaz para evitar acidentes. Disso resulta um perfil assustador no setor em diversas regiões, como a existência de 16 represas de alto risco, segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral.

Mesmo o selo de advertência do DNPM não parece contemplar todo o universo de risco: por exemplo, a barragem de Germano, do complexo da Samarco em Mariana, tem trincas preocupantes, mas não se inclui no lote de obras com grave ameaça de acidente. A que dissolveu sequer era considerada de alto risco. Esse parque inseguro abriga um oceano de rejeitos tóxicos que deixa sob o fantasma de colapso ambiental uma população de 540 mil habitantes.

As imagens da dor, as perdas dos ribeirinhos e os prejuízos ao longo do Rio Doce dimensionam apenas em parte o drama. O poder público precisa fazer a sua parte, para dar respostas que correspondam ao tamanho dos danos da tragédia.

Prisões do senador Delcídio e do banqueiro Esteves sinalizam que Cunha, Collor e outros correm risco



2a Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A bolsa penitenciária de apostas especula que as próximas prisões de alto impacto político da Lava Jato serão as do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senador Fernando Collor de Mello. A inédita prisão de um senador em mandato, caso do petista Delcídio Amaral, pode render cadeia para outros membros da cúpula petista. Já a prisão do bilionário banqueiro André Esteves, combinada com a quase certa delação do pecuarista José Carlos Bumlai, amigão de Lula, tende a causar problemas para o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e para o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Conselho da Petrobras, Guido Mantega. O ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, também entra na mira da Justiça.

Desde ontem, os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal trabalham sob tensão máxima. Não foi fácil tomar a decisão de ordenar a prisão preventiva de um senador, mesmo com a prova gravada pelo filho de Nestor Cerveró, sobre um plano de fuga e uma mesada de R$ 50 mil para a família do ex-diretor internacional da Petrobras, ilustre delator premiado da Lava Jato. O dono do BTG Pactual foi acusado de ter prometido R$ 4 milhões a um advogado de Cerveró, em troca de silêncio. A obstrução nas investigações da Lava Jato ferrou Delcídio e Esteves.

O STF agora enfrenta o dilema de mandar prender o presidente da Câmara. O nervosismo se amplifica porque Eduardo Cunha já teria entregue ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, documentos contra 180 parlamentares. Cunha teria revelado um esquema de corrupção de políticos, incluindo prefeitos, que mexe com um mega sistema de prostituição na capital federal - que tem vários poderosos como clientes vips (sigla que também pode ser traduzida por "velhos, impotentes e picaretas"). No Congresso, a situação de Cunha é classificada como "pra lá de insustentável". Mas uma eventual prisão dele tem tudo para ampliar a guerra de todos contra todos.

A crise institucional, que já era evidente e gravíssima, também se complica dinda mais. Pelo artigo 53, parágrafo dois da Constituição, o Senado terá que votar a prisão de Delcídio do Amaral. O STF terá 24 horas para enviar ao Senado os documentos que justificam da prisão preventiva de Delcídio. Imagina o caos formado se os senadores, porventura, resolverem derrubar a decisão do ministro Teori Zavascki. O risco de tal absurdo acontecer é concreto. O problema é que os políticos ficarão com seu filme ainda mais queimado. E pode agravar a briga entre os poderes legislativo e judiciário, rumo a um impasse que pode redundar em ruptura. Todos sabem disto em Brasília.


O caso Delcídio é delicadíssimo. O senador petista, com fama de truculento, já tinha sido citado na delação do lobista Fernando Baiano, apontado pela Lava Jato como operador de propinas no esquema de corrupção instalado na Petrobrás entre 2004 e 2014. Fernando Baiano revelou que Delcídio do Amaral teria recebido US$ 1,5 milhão em espécie na operação de compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

A prisão Bumlai, amigão de Lula, já tinha acendido a fogueira do inferno. Até que tudo se transformou em um forno siderúrgico com as prisões de Delcídio e de Esteves. Um é apenas o líder do governo no Senado. O outro é um banqueiro que cuida da fortuna de muita gente poderosa e agora sob risco. É quase inevitável que o problema de Bumlai acabe sobrando para Lula - ou para seu ponto mais frágil: algum de seus filhos.



Não vai ser fácil se livrar da pecha de tráfico de influência quem deixou Bulmai entrar 236 vezes no Palácio do Planalto. Isto, fotografado, via portaria, sem contas outras visitas feitas pela garagem, com registro apenas do veículo que o transportava. Informalmente, Bumlai tem frequência digna de um assíduo "funcionário" do governo. Deve ter muita gente com DAS de alto valor sem tamanha "presença" no local de trabalho. Apenas por coincidência, Delcídio foi preso no hotel Golden Tulip, onde mora em Brasília. Ali também morava o empresário José Carlos Bumlai, pego um dia antes.

Já a prisão de Esteves também acendeu uma luz ultravioleta no comando dos maiores bancos brasileiros. Esteves tinha negócios ligados a áreas problemáticas da Petrobras. Vide a empresa Sete Brasil, que fornece sondas para a "estatal". A força tarefa da Lava Jato investiga se ele também intermediava outros negócios para a empresa. No mercado, todos comentam, abertamente, que o dono do BTG Pactual foi beneficiado na aquisição da Petrobras África, em Angola. A investigação também promete um pente fino sobre quem investia com ele, sobretudo gente ligada ao governo. E, para horror dos financistas, a PF, Receita e Coaf estão de olho em operações feitas com a ajuda de outros grandes bancos brasileiros.

O caso Esteves pode chamar a atenção para conexões de operações financeiras, legais ou não, com a Suíça - cujo judiciário firmou um convênio com o Brasil para troca de informações. Desde 2014, o BTG Pactual de Esteves é controlador do banco suíço BSI (Banca della Svizzera Italiana). O 11o maior banco da Suíça por ativos, fundado em 1873, vira alto natural de investigações de transferências de dinheiro a partir do Brasil.   

Como o Alerta Total já antecipou, informações e circunstâncias que levaram à prisão do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo pessoal e muito próximo do poderoso Luiz Inácio Lula da Silva, levaram a cúpula petista a supor que José Dirceu de Oliveira e Silva tenha feito revelações comprometedoras à Justiça, em uma preparação para uma delação premiada oficial. Petistas já temem o que chamam de "traição de Dirceu", porque o já condenado no Mensalão estaria disposto a fazer de tudo para não continuar preso, em regime fechado, por causa do Petrolão - que estaria previsto, naturalmente, para acontecer, a não ser que haja algum acordo judicial.

Vale repetir por 13 x 13. Neste escândalo, a impressão geral é que o fim está apenas começando...

Releia a primeira edição desta quarta-feira: Petelândia já teme que Dirceu possa estar por trás de delações que levaram à prisão de amigo de Lula


Esperando por Lula


Sem mesada, vira a mesa


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A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 25 de Novembro de 2015.

Arábia Saudita decreta pena de morte para quem carregar Bíblia - LEONARDO SOUZA


A Arábia Saudita é o “berço” do Islamismo, tendo em Meca a cidade mais sagrada desta religião. Já é proibido aos não muçulmanos entrarem naquela cidade. De modo geral, a perseguição religiosa só aumenta. Não há igrejas conhecidas e a maioria dos cristãos naquela nação são imigrantes estrangeiros.

Agora, o governo do país que já se diz regido pela lei sharia, anuncia modificações em uma lei sobre literatura. Isso poderá marcar o fim do cristianismo na região. O motivo é simples: está prevista pena capital para quem carregar Bíblias para dentro da Arábia. Ou seja, o que já era considerado contrabando, agora chega ao extremo. Não se pode comprar legalmente uma cópia das Escrituras por lá.

A missão Heart Cry [Clamor do coração] divulgou em seu relatório mais recente que ao legislar sobre a importação de drogas ilegais, incluiu-se um artigo que aborda “todas as publicações de outras crenças religiosas não islâmicas e que tragam prejuízo”. Ou seja, na prática, entrar com uma Bíblia na Arábia Saudita será o mesmo que carregar cocaína ou heroína.

Opinião:

"E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram." Apocalipse 6:9

Perseguição e morte de cristãos é bíblico e ocorre desde os tempos de Jesus.

Por ser um importante parceiro comercial dos EUA - onde rola grana alta e muito petróleo - a Arábia raramente recebe cobertura negativa da imprensa internacional.... nem nessa caso contra cristãos, nem contra gays, por exemplo, que também são sumariamente mortos por lá quando descobertos.

E não se ouve falar em protestos do pessoal dos direitos humanos, nem em manifestações contrárias de nenhum tipo. Assim como já ocorre na Síria e em outras partes do mundo, parece que o assassinato de cristãos é algo encarado com certa naturalidade.

Por Leonardo Souza