sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

UM PAÍS DE CHACOTAS



Giulio Sanmartini
Há um ano atrás (dezembro de 2011), segundo uma empresa de consultoria britânica, o Brasil havia ultrapassado da Grã-Bretanha assumindo a sexta posição economia do mundo,  atrás apenas dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e da França.
Roussolph e Elfo
Roussolph e Elfo
De acordo com a empresa de consultoria, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil superava o inglês em cerca de US$ 37 bilhões.
Essa informação foi motivo de um ufanismo desmesurado, com o PT afirmando que de fato havia mudado para melhor tudo isso que estava aí.
Alguém andou faltando com a verdade e maquiando de forma falsa o país, como mostra o pibinho registrado esse ano, na seqüência, a presidenta e o ministra da Fazenda, se tornaram alvos de chacota.
A Dilma assume o nome “Roussolph the red-nosed reindeer” (Roussolph, a rena do nariz vermelho), num trocadilho entre o sobrenome da presidente Dilma Rousseff e o nome de uma das renas do Papai Noel, chamada Rudolph  (Rodolfo).
O texto traz ainda um otimista “Guido the Elf“, em referência ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que previa o crescimento dos chifres da rena brasileira em um metro. Indagado sobre como chegou àquele número, o elfo diz que pegou “previsões de todos os outros elfos e duplicou”.
É triste de se ver em que o Partido dos Trabalhadores PT transformou o país.

Como não pilotar uma lancha





(HUMOR) Como não pilotar uma lancha!

NÃO CONSIGO PARAR DE RIR PESSOAL! hhahhahah
PARECE BONECO!
Duração: ‎0:35

Revolução médica: células infectadas pelo HIV são usadas para tratar a leucemia


Técnica revolucionária promove a cura de uma menina que sofria de uma forma superagressiva de câncer.
Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini em 12 de Dezembro de 2012

Revolução médica: células infectadas pelo HIV são usadas para tratar a leucemia(Fonte da imagem: Reprodução/The New York Times)
Segundo o The New York Times, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, desenvolveram um novo e revolucionário tratamento contra o câncer, com resultados sem precedentes. Ao invés de focar seus esforços em procedimentos que envolvem cirurgias, sessões de quimioterapia ou aplicação de radiação, os pesquisadores utilizaram células infectadas pelo vírus HIV para combater a leucemia.
De acordo com a notícia, os cientistas trataram Emma Whitehead, uma garotinha de sete anos de idade, reprogramando seus linfócitos T — que pertencem a um grupo de glóbulos brancos responsáveis por coordenar a imunidade celular — através do uso de uma forma não ativa do vírus da AIDS. Emma sofria de um tipo de câncer superagressivo e resistente aos tratamentos convencionais chamado leucemia linfoide aguda.

Como funciona?

Revolução médica: células infectadas pelo HIV são usadas para tratar a leucemia(Fonte da imagem: Reprodução/The New York Times)
Os médicos coletaram milhões de linfócitos T do próprio organismo de Emma e utilizaram o vírus HVI — devido à sua incrível capacidade de transportar material genético — para introduzir novos genes nessas células imunológicas. Assim, o sistema imunológico da garotinha foi reprogramado geneticamente para buscar as células cancerosas e destruí-las.
Os “novos” linfócitos foram, então, introduzidos na corrente sanguínea de Emma para buscar a proteína CD-19, presente na maioria das células B, que também fazem parte do sistema imunológico e se tornam malignas quando um paciente sofre de leucemia. O melhor é que as células reprogramadas permanecem no organismo dos pacientes, mesmo depois de finalizado o tratamento, funcionando como verdadeiros medicamentos vivos.

Reações ao tratamento

Revolução médica: células infectadas pelo HIV são usadas para tratar a leucemia(Fonte da imagem: Reprodução/The New York Times)
Os resultados não foram imediatos, e Emma quase não resistiu ao tratamento, sofrendo de inúmeras reações, como febre alta, queda drástica de pressão e problemas respiratórios até que os médicos conseguissem estabilizar o seu gravíssimo quadro.
De acordo com os pesquisadores, as fortes reações apresentadas pelos pacientes são um sinal de que o tratamento está surtindo efeito, já que elas ocorrem devido à liberação de substâncias químicas pelas células e indicam que está ocorrendo uma forte mobilização no sistema imunológico.

Procedimento experimental

Revolução médica: células infectadas pelo HIV são usadas para tratar a leucemia(Fonte da imagem: Reprodução/The New York Times)
O tratamento revolucionário funcionou e Emma está em remissão completa há sete meses. Apenas 12 pacientes no mundo receberam esse tratamento experimental, e quatro deles, incluindo a garotinha, obtiveram sucesso, sendo que dois deles estão bem há mais de dois anos. Emma foi a primeira criança a receber o tratamento, e o primeiro paciente com esse tipo de leucemia.
Porém, o tratamento não funciona da mesma forma para todos, e o custo é bastante alto. Cada paciente tem as células reprogramadas especialmente, e o custo do procedimento é de US$ 20 mil (cerca de R$ 40 mil). Além disso, os novos linfócitos não atacam apenas as células B malignas, mas as saudáveis também, o que significa que os pacientes se tornam vulneráveis a alguns tipos de infecções e precisam receber tratamentos frequentes para regular os níveis de imunoglobulinas.
Mesmo assim, a nova técnica pode substituir os complicados transplantes de medula óssea, assim como outros procedimentos ainda mais caros e complicados, e a comunidade médica e científica acredita que esta nova terapia pode ser uma gigantesco avanço no combate ao câncer.


Você está preparado para atender clientes estrangeiros?



Escrito por Imobex em 
Corretor de imóveis: Como atender clientes estrangeiros
Vivemos no século XXI, onde empresas nacionais estão em fase de expansão e as multinacionais investindo capital no mercado brasileiro. Como consequência, o país vem atraindo novos investidores e a estrutura econômica está cada vez mais valorizada.
Este fenômeno está ligado diretamente com a globalização, que nada mais é que um processo de integração social, cultural, econômico e político. Para atuar neste mercado, é necessário que as pessoas mantenham-se atualizadas com as tendências mundiais e conectadas com a cultura e atitudes de quem vem de fora do país.
Para conectar-se com este novo público que aos poucos vem chegando, consumindo e usufruindo das “maravilhas” do Brasil, é necessário conhecermos a cultura dos países destas pessoas e suas características básicas, assim é possível estabelecer uma comunicação confortável e que demonstre uma excelente receptividade e segurança. Além disso, falar ou compreender um segundo idioma é um grande diferencial hoje em dia. O resultado desta dedicação é transmitir corretamente a mensagem para o cliente, sem erros ou distorções.
O inglês é um idioma global que conecta a economia, a cultura e a sociedade internacional.  Sendo a terceira linguagem do mundo com maior número de falantes nativos, este idioma detém a posição de mais falado no mundo. Para os corretores de imóveis brasileiros, comunicar-se em um segundo idioma, significa ampliar seu campo de abrangência e possibilita realizar parcerias com profissionais de outros países e atender clientes ou investidores interessados no Brasil.
A copa de 2014 está supervalorizando as cidades-sede dos jogos. Segundo os especialistas a tendência é o aumento do metro-quadrado dos imóveis. “A Copa do Mundo é um motivador para novas obras e novos negócios. Com destaque para as construções de estádios e mobilidade urbana. Isto aponta para uma valorização de mais de 20% nos imóveis. É um aquecimento real do mercado imobiliário.”, destacou o secretário estadual da Copa, Mario Celso.
O corretor de imóveis que procura ampliar seus campo de atuação precisa ampliar também seus conhecimentos.  Além de aprender uma segunda língua os profissionais da corretagem, devem estudar sobre os principais países investidores,  procurar aprender a cultura e até mesmo algumas técnicas de vendas praticadas nestas localidades. Assim, o cliente irá sentir-se confiante em realizar uma negociação com um profissional que compreende suas crenças e tradições locais, evitando choques culturais.

Puxa, que alívio, foi falha humana!, por Maria Helena RR de Sousa


Mas que boa notícia! E eu apavorada pensando que esses apagões pudessem ser sabotagem de algum Maia ensandecido!
Você sabe, não é, que há Maias e Maias? Tinha os Maias intelectualmente robustos e os Maias parvinhos. Como dizia uma propaganda antiga nas rádios uruguaias para vender umas pastilhas digestivas: chiquititas, pero cumplidoras...
Sei lá, fiquei com medo que fosse um Maia chiquitito, pero cumplidor... Muito bom saber que foi um ser humano que falhou. Nos humanos podemos dar um jeito. Se não de imediato, pelo menos no dia em que eles forem parar diante do Joaquim Barbosa.
Mas que tal aproveitar sua descoberta que são os humanos que estão a fim de arrebentar com estepaís e dar um jeito nesse seu ministério e nos programas do governo?
O Brasil é imenso, enorme, e já está mais do que na hora de pelo menos voltar a ser o que já foi um dia: o país que olhava para o futuro com esperança e não com a desilusão de hoje.
Que tal essa sugestão? Dinheiro, de agora em diante, só para programas sensatos e voltados exclusivamente para Saúde, Educação, Transporte e Energia.
Esquece a Copa e as Olimpíadas, Dilma. Mateus, primeiro os teus. Vamos cuidar da nossa gente e não dos turistas. Aposto como eles serão os primeiros a aprovar. Já sofreram nas mãos de COIs, FIFAs e governos ambiciosos, sabem o que é isso.
Esquece o pré-sal. Até aquilo render dinheiro o Gabriel já estará formado em Engenharia Elétrica e terá encontrado a solução para impedir que os raios desliguem o sistema. Ele e a geração dele gargalharão muito às nossas custas, mas até lá, perdão, nem sorrir, Dilma, que dirá gargalhar.
Vamos lá: saúde. O que implica em alimentação. Em vez de TVs e jornais e revistas estatais, porque não mercados e mercadinhos municipais com produtos de boa qualidade e preços controlados?
Unidades de atendimento médico são imprescindíveis, mas sem médicos e enfermeiros? Os salários dos profissionais de saúde, assim como os dos professores, deveriam ser o teto salarial do país.
Invista nisso, Dilma. Já pensou todos os hospitais federais do Brasil com o nível do Moinhos de Vento, de Porto Alegre?
O transporte. Bondes, ônibus, metrôs, trens, barcos, aviões.
Primeira necessidade: transporte urbano de qualidade, funcionando bem. Primeira vantagem: um carro por família será mais do que bom. O morador da cidade vai agradecer por não ter que lidar com engarrafamentos, flanelinhas, detrans, seguros, oficinas, revendas, etc. e tal. Dê transporte decente que o carro passa a ser uma necessidade menor.
Uma malha ferroviária segura, trens como os que cruzam a Europa, a Ásia, os EUA. Trem de velocidade normal, que dê para ver a paisagem e até para ler um livro ou terminar um dever. Trens como os que já cortaram nossos estados no tempo de Pedro II! (ver foto abaixo)
Estação no Recife erguida em 1885.

Navegação de cabotagem como a que já tivemos unindo o Brasil de norte a sul (Itamar Franco nasceu num Ita, lembra?). Unir, em vez de separar, como queria o Lula. Esse método de dividir para melhor dominar já não cola, Dilma, é descerebrado.
Olha, achei um Cartão-postal da Cia. Costeira editado nos anos de 1920/30 com portos e datas de escala dos "Itas" que nos serviam. (Acervo- L. J. Giraud).


Nossos rios e lagos também não merecem bons barcos para transportar carga e passageiros? Sem falar que isso iria incrementar o turismo...
Aeroportos em bom estado, funcionando com segurança e conforto para usuários e funcionários, é fundamental. Não vamos repetir o erro de nossos pais: entra o carro, mata o trem e o navio. Voltam os trens e os barcos e esquece os aviões? Não, claro que não.
Mas esqueça, por favor, os tais 800 aeroportos regionais. Quem te deu esse número foi um daqueles Maias sabotadores, bote para correr.
O mesmo com a eletricidade, que sem ela é impossível saúde, educação, transporte. Energia solar? Energia eólica? Hidrelétricas? Usina nuclear? Tudo que temos direito, Dilma. O que não pode é ter apagões, o que não pode é ter gente morrendo – literalmente – pelo calor excessivo ou pela falta de energia durante um procedimento hospitalar.
Você tem fama e jeito de durona. Assim como o Joaquim Barbosa. Não é simpática. Ele também não é. Na semana passada comentei sua cara zangada ao chegar a Paris. Continuo a achar errado. Repito: acrescentar e não subtrair. Polidez não impede sinceridade. A sinceridade é vital. Chega de mentiras. Mas a polidez é fundamental.
Eu não tenho ideias fixas, sabe? Pensei melhor desde a sexta passada e concluí o seguinte: o temperamento dos presidentes do Executivo e do Judiciário pode vir a ser a nossa salvação. Chega de brasileiro tão bonzinho e tão falsinho. Chega de beijos e sorrisos e interesse e afeição mais rasos que um pires.
Vamos amar nossas crianças de todo nosso coração. Para que elas cresçam amando umas às outras e ao Brasil. Uma geração traz as outras a reboque, Dilma. Vamos lá. Os frutos serão nossos, mas os louros serão seus.

A lei e o mercado da morte



Mauro Santayana
Há duas atividades econômicas que têm escapado ao controle dos Estados e das sociedades: o sistema financeiro e o mercado mundial das drogas. Talvez seja melhor proibir a atividade bancária privada, com a estatização das instituições financeiras, e permitir, mediante o controle médico do governo, o consumo das drogas. O sistema bancário, como existe agora, além de sua cumplicidade com o narcotráfico, tem sido responsável pelas crises econômicas mundiais, porque atua à margem da ética e da justiça.
Dessa forma, seria possível quebrar a aliança tácita, secreta e criminosa, entre os bancos, que administram o dinheiro da produção e tráfico dos narcóticos, os gangsters que exploram os plantadores de papoula, coca e maconha, os laboratórios que sintetizam novos narcóticos, e os pequenos delinqüentes que distribuem a commodity aos consumidores finais, e matam e morrem na defesa de seu território de atuação.
O grande mercado mundial dos estupefacientes nasceu no momento de ascensão do capitalismo que se diz liberal, na segunda metade do século 19, e cresceu até tornar-se o que é hoje. A cocaína e a heroína foram dois exemplos da globalização da economia. De medicamentos eficientes em certas enfermidades, obtidos do refino do ópio e do extrato de coca, transformaram-se na praga social de nosso tempo. O símbolo dessa parceria é a Coca Cola, produzida a partir do extrato das folhas de coca, e a marca emblemática da sociedade de consumo imposta pelo american way of life.
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SEGUNDO MAIOR MERCADO
O Brasil, segundo os especialistas, é o segundo mercado mundial das drogas, depois dos Estados Unidos. Desse negócio, que também poderíamos chamar “Indústria do Medo”, e da demanda que ele gera, sobrevivem milhões de brasileiros. Traficantes, “mulas”, “aviõezinhos”, “fogueteiros”, milicianos, apresentadores de programas sensacionalistas de rádio e televisão, fabricantes de equipamentos e sistemas de segurança, empresas de vigilância, policiais corrompidos, advogados, juízes, promotores, clínicas e ONGs especializadas no tratamento de viciados em drogas. Esses, de vítimas se transformam, pelas circunstâncias, em delinqüentes, que assaltam e roubam, para continuar consumindo as drogas.
Policiais criminosos, como os que foram presos, às dezenas, há menos de um mês e recolhidos a um quartel do Rio de Janeiro, extorquem e ameaçam os pequenos “traficantes”. Para continuar traficando e sobrevivendo, quadrilhas combatem outras, pelo direito de ocupar os pontos de vendas. O usuário pobre, sem dinheiro, é eliminado quando não paga a sua dívida de droga.
Alguns agentes penitenciários engordam o salário do mês, levando o que é apreendido por policiais corruptos para dentro dos presídios, da mesma forma que contrabandeiam cartões e telefones celulares.
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DESCRIMINALIZAÇÃO
Nesse quadro assustador, que se reflete no aumento brutal dos homicídios em nosso país – só em São Paulo o número de mortos a tiros quase dobrou no último ano e se espera que 37.000 adolescentes serão assassinados no ano que vem – é alentador que policiais honrados, juízes e membros do Ministério Público do Rio de Janeiro tenham organizado uma associação em favor da descriminalização do consumo de drogas. O grupo, fundado pela juíza Maria Lúcia Karam, há dois anos, pequeno em seu início, conta hoje com 68 membros, e se inspira na LEAP – Law Enforcement Against Prohibition – criada nos Estados Unidos também por policiais e juízes.
A legalização da produção, comércio e consumo de drogas, sob rígido controle do Estado, entre outros benefícios, deixaria o tráfico desprovido de suas armas maiores, que são a clandestinidade e mistério das operações. Os bancos que operam na atividade são, hoje, os cúmplices mais abomináveis e dos mais bem remunerados agentes nesse mercado. Sempre impunes, pagam multas irrisórias, quando flagrados ao cometer o crime de lavagem do dinheiro do tráfico. Com a legalização, eles ficariam sob a vigilância das autoridades estatais.
O melhor, mesmo, para colocar a ordem da justiça na sociedade brutalizada de nosso tempo, e poupar da morte a juventude, seria a estatização, no mundo inteiro, das atividades bancárias. Um dia chegaremos lá.
(do Blog do Santayana)

Após Rose e Valério, Lula só dá entrevistas à TV criada pelos Sindicatos petistas



Diogenes Campanha (Folha de S. Paulo)
Desde o final de novembro, quando foi deflagrada a operação Porto Seguro, que atingiu sua ex-assessora Rosemary Noronha, o ex-presidente Lula tem evitado falar com a imprensa, mas concedeu três entrevistas exclusivas à TVT (TV dos Trabalhadores).
Lula em entrevista à TVT em novembro, quando festejou a expansão da emissora que ajudou a criar Lula adora a TVT…
Ele não foi questionado em nenhuma delas sobre as acusações que custaram o cargo da ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha, denunciada pelo Ministério Público Federal sob suspeita de corrupção.
Em 29 de novembro, seis dias depois do início da Porto Seguro, Lula falou à TVT na abertura de um evento de catadores de material reciclável. “Beleza? Tranquilão?”, disse o repórter ao cumprimentar o ex-presidente, a quem só chamou de “você”.
Os únicos temas da conversa, na qual o petista exaltou o crescimento da TVT, foram iniciativas do governo Lula para os catadores e uma homenagem que ele havia recebido da categoria.
Reprodução
No dia 7 de dezembro, Lula deu nova entrevista à emissora, após uma palestra no sindicato dos metalúrgicos da Alemanha e um encontro com líderes do Partido Social Democrata alemão, em Berlim.
Lula foi questionado sobre qual deveria ser a “agenda internacional dos trabalhadores” e como o Brasil poderia ajudar a Europa em crise.
Lula deu a terceira entrevista, na semana passada, logo depois da divulgação do novo depoimento em que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, operador do mensalão, faz acusações contra o ex-presidente.
Lula falou à TVT após a posse do novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Apesar de o evento ter sido um ato de desagravo a Lula pelos “ataques”, a emissora não lhe perguntou sobre as acusações de Valério. À TVT Lula deu declarações otimistas sobre as perspectivas para o próximo ano.

Decolar ou desistir - Carlos Chagas



Dois anos para decolar ou desistir – é o prazo do PSDB. Três vezes derrotado na disputa pela presidência da República, o partido perderá asas, penas e bico caso não elabore um plano de vôo no mínimo capaz de levá-lo para o segundo turno, nas eleições de 2014. As pesquisas indicam a reeleição de Dilma, mas se os tucanos continuarem assediados por candidaturas alternativas do tipo Marina Silva, Eduardo Campos e até Joaquim Barbosa, o risco será de desaparecerem como alternativa eleitoral.
Importa, para o PSDB, sedimentar uma candidatura que no mínimo incomode os atuais donos do poder. Não parece necessário encontrar o candidato, porque ele já existe. É Aécio Neves. Resta convencer aquele grupo de pretensos e fracassados paulistas que se imaginam donos da legenda.
O ex-governador de Minas precisa adotar postura e linguagem diferenciada de José Serra, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique e outros. Nada de exaltar as privatizações ou reviver o neoliberalismo. Muito menos fazer coro com as elites interessadas em pagar menos impostos e beneficiar-se de favores e concessões oficiais. Não se trata de ocupar espaços retóricos já tomados pelos companheiros, mas de demonstrar que de Lula a Dilma, fora o assistencialismo, o PT carece de um programa efetivo de mudanças estruturais. Deveria ser esse o caminho de Aécio: um elenco de realizações de que o país necessita. Um PAC que dê certo, fora do papel.
Se for necessário buscar um exemplo no passado, aí está a lembrança de como Juscelino Kubitschek se elegeu. Nada de centralizar a campanha na crítica aos mal-feitos do governo, ainda que referi-los se torne importante. Jogar pedras no passado jamais significou estratégia eficaz. Melhor usá-las para construir o futuro.
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E SE DER CERTO?
Irritou-se o general Douglas MacArtthur quando informado de que os Estados Unidos lançariam a bomba atômica no Japão. Estava preparando uma invasão maior do que a do Dia D, na França, e não podia admitir que um simples capitão da Força Aérea, pilotando um bombardeiro, ganhasse as homenagens pelo fim da guerra. Um auxiliar indagou: “E se essa bomba falhar, o que acontecerá?”A resposta veio pronta: “Estou preocupado com o que acontecerá se ela não falhar…”
O episódio se conta, guardadas as proporções, a respeito do desvio das águas do rio São Francisco. Tudo indica que a obra não se completará nos próximos dez anos ou mais. No entanto, caso se complete no prazo de dois anos, como programado, qual o efeito sobre o rio já agonizante? O Brasil sem o São Francisco equivale ao Natal sem Papai Noel.
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QUANDO VOLTARÁ?
Corre uma bolsa de apostas na Esplanada dos Ministérios, com todo mundo se preparando para viajar na próxima semana, já que Dilma Rousseff também ficará fora de Brasília. A dúvida é saber quanto tempo a presidente agUenta à beira-mar, na Bahia. Seu retorno ao palácio do Planalto está previsto para o dia 7, mas tem ministro imaginando receber bem antes aquele telefonema cruel: “Você não vem trabalhar?”

Especial de Roberto Carlos alcança melhor audiência desde 2006



Depressão de Rosemary se agrava e preocupa Lula e os dirigentes do PT



Carlos Newton
Como se sabe, o fim de ano é a época que mais provoca depressão. No caso de Rosemary Novoa Noronha, ex-chefe do Gabinete da Presidência da República em São Paulo, a chegada do período de festas só fez agravar sua situação, o que é bastante compreensível.
De uma hora para outra, Rose perdeu tudo. Era uma mulher bem sucedida e poderosa, que influía na administração federal e nos governos estaduais e municipais geridos pelo PT. De repente, perdeu o emprego e a família despencou, com o ex-marido, o atual e uma filha, todos demitidos preventivamente pela presidente Dilma Rousseff, assim que eclodiu o escândalo da Operação Porto Seguro.
Os planos da companheira Rose vieram por água abaixo justamente no final de ano, quando haveria motivos para grandes comemorações, entre eles a criação de uma escola de línguas, com filiais em várias cidades, em sociedade com o cúmplice Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas, também demitido no arrastão da Operação Porto Seguro.
O estabelecimento de ensino seria registrado nos nomes das filhas da ex-assessora da Presidência, Meline e Mirelle, esta última exonerada do governo federal após o escândalo da corrupção nas agências seguradoras. A escola teria um capital inicial de R$ 100 mil reais e seria sediada no escritório do ex-marido de Rosemary, José Cláudio de Noronha, também demitido, nessa tragédia familiar que vem transcorrendo ao estilo de Nelson Rodrigues.
Neste Natal, pela primeira vez nos últimos anos, Lula e Rose não trocaram presentes, não houve amigo oculto, telefonemas, cartões, nada, nada. Ela quer sua vida de volta, mas isso o ex-presidente não poderá mais lhe dar.
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EM LUGAR INCERTO
Enquanto Lula, acompanhado de dona Marisa Letícia, viajava pela Europa, o comando do PT e a direção do Instituto Lula (leia-se Paulo Okamoto, Clara Ant, José de Filippi Júnior, Luiz Dulci e Paulo Vannuchi), por orientação do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, se movimentaram para manter a companheira Rose em lugar incerto e não sabido.
Não se trata de cárcere privado, porque a própria Rose sabe que não pode sair para lugar nenhum, nem mesmo para ir ao cabeleireiro ou ao supermercado. A última vez que foi vista em público estava com o ex-ministro José Dirceu e a namorada dele, passando o fim de semana prolongado do Dia dos Mortos numa praia da Bahia, bons tempos aqueles. De lá para cá, só problemas, e cada vez maiores.
Agora, Rose está proibida de sair de São Paulo e a Polícia Federal acelera a investigação as andanças dela em Portugal, em busca de provas se a então assessora presidencial levou ou não levou dinheiro para o Banco Espírito Santo.
Tudo isso contribui para agravar a depressão de Rose, que sempre foi conhecida por seu temperamento autoritário e explosivo. Por isso, ela é considerada uma bomba-relógio, que nem o PT nem o Instituto Lula sabem como desarmar. É uma novela eletrizante, e estamos apenas nos capítulos iniciais.

Servidores denunciam que Vieira, cúmplice de Rosemary, dizia influir na Presidência


Leandro Colon e Erich Decat (Folha)

Servidores da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) afirmam que Paulo Vieira, ex-diretor da ANA (Agência Nacional de Águas), citava, em reuniões, ter influência junto à Presidência da República, ao ex-ministro José Dirceu e ao deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) ao discutir pareceres emitidos pelo órgão.
 Vieira se jactava…
As declarações constam de depoimentos citados na conclusão de uma apuração feita pela Corregedoria da Advocacia-Geral da União (AGU) nas procuradorias das três agências reguladoras citadas na Operação Porto Seguro: Antaq, ANA e Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Deflagrada pela Polícia Federal há um mês, a operação desmontou um esquema de venda e fraudes em pareceres técnicos de órgãos públicos.
Segundo os depoimentos, Vieira “afirmava que fora nomeado pelo presidente da República”. Ele foi nomeado pelo ex-presidente Lula, a pedido de Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo.
De acordo com a conclusão da AGU, divulgada ontem, Vieira “tentava demonstrar acintosamente que tinha poderes para indicar pessoas a altos cargos públicos”. Além do presidente, ele dizia ter acesso a Dirceu e Costa Neto.
A corregedoria da AGU apontou falhas no processo envolvendo a Ilha de Bagres, no litoral paulista, e no que trata dos interesses da empresa Tecondi. Os dois casos foram alvos da Operação Porto Seguro. O trabalho da corregedoria  será enviado a órgãos externos de investigação, como PF e Ministério Público.
Já a comissão de sindicância aberta pela AGU para investigar o envolvimento de servidores do próprio órgão no esquema decidiu pedir mais 30 dias de prazo para concluir a apuração.
Com isso, a abertura do processo disciplinar deve ocorrer após a conclusão da sindicância.
A AGU protocolou ontem no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de desistência na Ação Civil Pública que discute os danos à flora, fauna e patrimônios paisagísticos causados por ocupante da Ilha das Cabras, no litoral paulista. A Operação Porto Seguro da Polícia Federal investiga a entrada da União no processo, o que levou o caso para a Justiça Federal.

AGU atesta atuação de quadrilha em agências reguladoras Foram analisados mais de 300 documentos emtidos pela Antaq, ANA e Anac


Porto Seguro


Gabriel Castro, de Brasília
Fachada do prédio da Advocacia Geral da União em Brasília
Investigação da Advocacia-Geral da União confirmou irregularidades praticadas (Roosevelt Cassio/Folhapress)
Uma investigação da Advocacia-Geral da União confirmou irregularidades praticadas pela quadrilha desmontada pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Os trabalhostiveram início em 3 de dezembro, uma semana após virem à tona irregularidades praticadas pelo bando – que vendia favores em agências reguladoras e era integrado por Rosemary de Noronha, ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo e intimamente ligada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A corregedoria da AGU analisou mais de 300 documentos emtidos pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e por outros dois órgãos cuja atuação sofreu influência quadrilha: a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
No caso da Antaq, a investigação comprovou, segundo o comunicado da AGU, “ausência de critérios objetivos de distribuição, transparência e segurança do andamento regular de processos, bem como fragilidades no controle do trâmite interno de documentos possibilitando interferências externas”.
Uma das principais suspeitas diz respeito à Ilha de Bagres, em Santos (SP). O processo de liberação de obras na ilha, que favoreceram o ex-senador Gilberto Miranda, teve participação direta de Paulo Vieira, ex-diretor da ANA. Por influência dele, um parecer foi alterado para favorecer a ocupação da ilha – o que permitiria a Miranda construir um porto privado avaliado em 2 bilhões de reais.
“Pelas declarações constantes nos termos firmados nas entrevistas, conclui-se que o Sr. Paulo Vieira tinha livre acesso a qualquer área da Procuradoria e demais dependências da Antaq, exercendo influências de forma direta e indireta sobre pessoas que detinham ou não poder decisório”, afirma o documento. Glauco Moreira, então procurador-geral da Antaq, é apontado como cúmplice do esquema.
Descoberta – Em outro processo da Antaq, iniciado no ano passado, a investigação descobriu que um parecer contrário aos interesses da Êxito Importadora Exportadora foi substituído por outro, favorável, o que permitiu à companhia caminho livre para utilizar o Porto do Recife. A manobra, afirmam a AGU, “eiva de nulidade o parecer jurídico produzido em substituição e contamina igualmente os atos decisórios ao seu amparo que neles estejam fundamentados”. 
A corregedoria da AGU ainda notou falhas em um processo que envolve a empresa Tecondi. A quadrilha suprimiu intencionalmente um parecer com argumentos contrários a aditivos no contrato entre a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e a empresa.
A análise da AGU não constatou irregularidades em processos da ANA e da Anac. Mas o trabalho de investigação, que se iniciou em 3 de dezembro, foi feito por amostragem. 
Como conclusão, a corregedoria pede que a as agências reguladoras envolvidas na Operação Porto Seguro tomem providências para aumentar o controle sobre as procuradorias responsáveis pelos pareceres dos órgãos e encaminhem os processos suspeitos à Procuradoria-Geral Federal.

GENOINO SOBRE A VOLTA: “CUMPRO A CONSTITUIÇÃO”