segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Parceria cara: Brasil cobra Venezuela por “calotes” a empresas nacionais

Transcrito do Blog do Diego Casagrande

Posted: 28 Oct 2013 05:42 AM PDT
O governo do Brasil cobra a Venezuela por ”calotes temporários” de exportações de empresas brasileiras feitas em 2013. A reportagem foi publicada na Folha de S. Paulo desta segunda-feira. Segundo levantou a FSP, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e o assessor especial da presidente para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, viajaram a Caracas na última segunda-feira para conversar com autoridades venezuelanas sobre os atrasos.
O jornal aponta que a situação preocupa os empresários brasileiros, especialmente os que começaram a negociar mais recentemente com a Venezuela, em negociações estimuladas pelo governo. O calote temporário é creditado principalmente pela crise econômica na Venezuela, que faz o governo local exercer forte controle sobre a saída de dólares, o que tem atrasado o pagamento de suas importações. Não há estimativa oficial sobre o total dos pagamentos em atraso mas, no total, o Brasil exportou para a Venezuela US$ 3,1 bilhões neste ano até setembro.
E os empresários que caíram na conversa do governo Dilma, amigo íntimo da Venezuela, é que se preparem pra bancar o prejuízo.

O mercado imobiliário e os investidores


|  fonte: SECOVI
Em momentos de economia estável, baixa remuneração nos mercados financeiros e investimentos em Bolsa com alternâncias e oscilações investir em imóveis passa a ser opção de destaque
noticias  : O mercado imobiliário e os investidoresAcompanhe a análise do presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes
O investimento no mercado imobiliário tem sido uma prática usual no Brasil há tempos. Porém, em períodos de hiperinflação e altas taxas de juros, nem a valorização imobiliária e nem a renda advinda dos imóveis competem com os investimentos financeiros.
Todavia, em momentos de economia estável, baixa remuneração nos mercados financeiros e investimentos em Bolsa com alternâncias e oscilações, investir em imóveis passa a ser opção de destaque. Neste contexto, algumas questões emergem com mais frequência:
  • Como investir em imóveis de forma mais segura?
  • Como adquirir imóveis que garantam valorização a médio e longo prazos?
  • Como escolher as unidades de melhor rentabilidade?
O universo de alternativas no setor é grande. Creio que podemos dividi-lo em dois grandes grupos: imóveis adquiridos como reserva de valor, com retorno positivo em médio e longo prazos, e imóveis para renda, com geração de recursos por meio da locação.
No primeiro caso, incluem-se os imóveis adquiridos para uso próprio – comercial ou residencial –, e a renda não é a prioridade. Ainda assim é preciso fazer uma avaliação criteriosa do local, para que se possa ter a maior garantia possível de valorização – ou não desvalorização – futura. É necessário analisar com cautela as edificações do entorno, a acessibilidade em termos de transporte público, a possibilidade de melhoria na infraestrutura urbana, e que seja capaz de valorizar ou não o imóvel.
O segundo caso é mais usual entre os investidores imobiliários e apresenta uma série de alternativas. A mais comum é a aquisição de um imóvel já construído ou em construção, comercial ou residencial, com o objetivo final de locação. Esta escolha requer a procura de produtos que ofereçam a melhor possibilidade de renda, aí definida como o maior percentual a ser alcançado, anual ou mensalmente, pela renda do aluguel em relação ao preço do imóvel. Para tanto, deve-se contar com a ajuda de profissionais da área de intermediação imobiliária, e com o empenho pessoal na busca da unidade objeto de investimento.
A sugestão, nestes casos, é nunca comprar o primeiro imóvel, poissomente depois de visitar vários tipos disponíveis na região que o comprador passa a ter o “feeling” de preços dos produtos, podendo, assim, decidir com segurança. “É melhor perder um bom negócio do que fazer um mau negócio”. Nesta hipótese de investimento incluem-se casas e/ou apartamentos residenciais, lojas comercias de rua ou em shopping centers, galpões industriais e os chamados condo-hotéis.
Uma maneira de potencializar a renda, seja em investimento comercial ou residencial, é a aquisição do terreno e a construção do prédio para locação. Neste caso pode haver um aumento substancial de rentabilidade, pois ela será calculada e obtida sobre o custo do edifício e não sobre o seu preço de venda. Como opção está o “build to suit”, que significa construir, por encomenda, um prédio para ser locado a um cliente, por preço e prazo determinados. Até 2012, havia certo receio entre aqueles que operavam nessa modalidade, o que foi perfeitamente equacionado com a promulgação de legislação específica regulando esse mercado e permitindo o crescimento seguro desse tipo investimento.
Na análise de retorno é sempre importante avaliar as questões tributárias, aí incluídos os tributos de aquisição, IPTU e taxas pagas anualmente, e imposto sobre a renda, que podem variar caso a caso.
Alternativa ainda não muito comum entre os pequenos investidores são os Fundos Imobiliários. Eles permitem que mesmo aqueles que não têm recursos para comprar uma unidade para renda sejam proprietários de partes dos imóveis, por meio da aquisição de cotas dos Fundos voltados à locação.
Mesmo para os Fundos valem as sugestões de análise cautelosa dos produtos que serão locados. Também é importante obter informações sobre os gestores imobiliários e os administradores do Fundo, cujas cotas são negociadas na Bolsa de Valores e têm o funcionamento fiscalizado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Portanto, com os devidos cuidados e o auxilio de profissionais de mercado, o investimento imobiliário é, e será por muito tempo, um ótimo negócio.
Claudio Bernardes é presidente do Secovi-SP e reitor da Universidade Secovi
Fonte: SECOVI

Preço alto e estoque levam à queda dos lançamentos de 4 quartos


fonte: Folha

Na lanterna no número de imóveis lançados, o segmento de quatro ou mais dormitórios viu o volume ofertado despencar na cidade de São Paulo

Com grande quantidade de unidades postas à venda, principalmente em 2007 e 2008, esse tipo de apartamentos deixou de ser prioridade das incorporadoras, que passaram a focar os compactos.
Para o público de alta renda e que não abre mão de espaço, os quatro dormitórios continuam a ser mais atrativos não só pelos quartos e vagas na garagem, mas pelo tamanho das unidades.
Elas medem, em geral, mais de 120 m², mas podem ultrapassar os 600 m².
O contador Julio Mocarzel, 52, vai se mudar para um apartamento com 425 m² no Tatuapé (zona leste) –ele já mora no bairro, num menor.
“Meu filho vai fazer um espaço gourmet e um bar temático, e minha mulher quer colocar um piano. Então, quis um imóvel bem grande.”
noticias  : Preço alto e estoque levam à queda dos lançamentos de 4 quartos
Julio Mocarzel, na cobertura em que vive, na zona leste de SP; ele vai mudar para um apartamento na mesma região com 425 m² – Zé Carlos Barretta/Folhapress
QUEDA
A quantidade de imóveis de quatro dormitórios, que já foi de mais de 10 mil imóveis lançados em 2006 e em 2007, mantém-se abaixo das 3.000 unidades por ano desde 2011, de acordo com a Geoimovel.

O encolhimento das famílias, a maior quantidade de solteiros e o elevado estoque que se formou após o boom de lançamentos dessa tipologia são algumas explicações para a retração.
A principais delas, porém, é a alta do metro quadrado, que fez com que os produtos maiores ficassem com valor muito elevado para boa parte dos clientes.
“Houve uma oferta um pouco maior do que a demanda, e nesse momento o que está ocorrendo é um ajuste”, diz Celso Amaral, diretor corporativo da Geoimovel.
Segundo ele, ainda há estoque para ser consumido, o que permite ao comprador fazer suas apostas. “O consumidor tem de fazer uma boa pesquisa, porque hoje o momento é dele, que pode encontrar boas ofertas nos imóveis maiores.”
Para não afastar os compradores em razão de um preço muito alto, por causa da elevação do valor do metro quadrado, a solução em São Paulo passou a ser diminuir o imóvel. Isso abriu espaço para lançamentos de apartamentos menores.
Em meados da década passada, os apartamentos de quatro quartos dificilmente mediam menos de 170 m².
MENORES
Hoje são comuns e já há lançamentos com 120 m². Ainda assim, cada vez mais, tornam-se um produto de nicho.

“Um apartamento de 120 m² em um bairro nobre dificilmente vai ter metro quadrado abaixo de R$ 10 mil, ou seja, é um lançamento acima de R$ 1,2 milhão”, afirma Paola Alambert, diretora de marketing da imobiliária Abyara Brasil Brokers.
“Hoje há uma liquidez muito maior nos apartamentos menores”, afirma.
Para Thiago Vargas, gerente comercial da incorporadora Porte, ainda há espaço para lançar quatro dormitórios. Segundo ele, o cliente se dispõe a pagar mais caro se o imóvel oferece sofisticação. “Quem busca um quatro dormitórios com suítes não quer só preço, mas valorização.”
Dalton Guedes, gerente de incorporação da Yuny, ressalta que hoje o mercado se alterou e que a empresa adaptou-se a ele. Nas últimas duas décadas, a Yuny lançou alguns produtos com mais de 200 m². Um deles chegava a 452 m².
“A sofisticação acontecia em altíssimo padrão nos maiores, mas hoje as pessoas têm menos filhos e a necessidade de quatro dormitórios mudou.”
noticias  : Preço alto e estoque levam à queda dos lançamentos de 4 quartos
Editoria de Arte/Folhapress
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Editoria de Arte/Folhapress
Fonte: Folha