segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Do teto ao chão, tudo é arte neste loft



Interiores - 06h00 - Atualizado as 13h07

Apartamento em NY lembra galeria

08/09/2012 | POR REDAÇÃO; FOTOS REPRODUÇÃO

  (Foto: reprodução)
Se morar em Nova York não é para qualquer um, o que dizer de quem abre as janelas de casa todos os dias e se depara com a vista de Manhattan? Acrescente a isto uma área generosa, luz natural e obras de arte espalhadas por todos os cantos e paredes das salas, corredores, biblioteca e hall de entrada. Nem mesmo o teto da residência foi esquecido, já que até ele chama a atenção na morada, com suas pinturas feitas à mão.
Inicialmente construído para ser o sótão de um artista de luxo, o loft localizado em Upper West Side – área essencialmente residencial de Nova York, situada entre o Central Park e o rio Hudson – abriga três quartos, dois banheiros e oito salas. Entre elas, uma calorosa biblioteca, com paredes, portas e esquadrias pintadas em vermelho, além de estofados de couro no mesmíssimo tom. Para completar a jovialidade do ambiente, o teto recebeu desenhos que lembram losangos, em um tom mais claro de rosa que contrasta com o fervor do vermelho.
  (Foto: reprodução)
Desde o hall de entrada, já é possível sentir o clima de arte que a morada reserva a quem nela adentra, a começar pela ampla obra de arte toda colorida e ressaltada pelos espelhos das portas em frente a ela. Mas isso é apenas o começo, já que a grande vedete da residência é, sem dúvida, o amplo living principal, dividido entre sala de estar com lareira e de jantar. Com pé-direito duplo, janelões do chão ao teto e vista para o Museu de História Natural, o espaço também é preenchido por uma ampla coleção de arte, com quadros, esculturas e objetos assinados por artistas de peso que vão desde Picasso e Salvador Dalí a Andy Warhol e Damien Hirst.

Ficou com vontade de chamar este loft de seu? Pois saiba que isso é possível. O imóvel está à venda, pela bagatela de US$ 20 milhões. Mas lembre-se: ele vem totalmente mobiliado e com todas as obras de arte.
Outros detalhes inusitados pontuam os grandes e iluminados espaços da morada, como sancas ornamentadas, colunas neoclássicas e uma lareira de pedra maciça do século 17, importada da península Ibérica. Toques lúdicos também permeiam a residência, especialmente no quarto infantil, marcado pelos detalhes em amarelo das guarnições, pelo azul do carpete e pelo amplo espelho que forra uma das paredes, duplicando a sensação de espaço.
  (Foto: reprodução)

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  (Foto: reprodução)

    Os 10 museus mais bizarros do mundo


    Em exibição, funerais, mostarda e até pênis

    13/10/2012 | POR REDAÇÃO; FOTOS REPRODUÇÃO
    Nem sempre museus são um assunto que remete a grandes exposições de arte. Nesta seleção, encontramos dez locais onde pinturas e esculturas tradicionais dão lugar a coleções que vão de pênis ou mostarda à história da tortura, dos funerais, dos esgotos e até dos vasos sanitários. Confira!
      (Foto: abmiller99 www.flickr.com/photos/govmilliken/251993799/)
    1. Museu da Tortura, Amsterdã
    Quem gosta de filmes de terror curtirá este museu, que segue o mesmo estilo e fica em Amsterdã – cidade conhecida por reunir também outros museus inusitados, como o do Sexo e o da Maconha. O acervo reúne instrumentos de tortura com tutoriais que explicam cada uma das histórias e seu uso na sociedade.
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      (Foto: Mr. Kimberly www.flickr.com/photos/rkimberly/1394280943/sizes/o/in/photostream/)2. Museu Nacional da História do Funeral, Houston, Texas, EUA
    Morbidez também é cultura. Pelo menos é isso o que ocorre neste museu localizado em Houston, no Texas. É lá onde está a maior coleção da América de artefatos de serviços fúnebres, como carros e ônibus funerários motorizados ou puxados por cavalos, além de displays de embalsamento, caixões e até itens usados em funerais presidenciais e papais.
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      (Foto: ChrisYunker http://www.flickr.com/photos/chris-yunker/3095018163/)3. Museu do Esgoto de Paris
    Para quem quiser conhecer Paris por completo, pode dar um pulo neste museu, que exibe o sistema de esgoto da cidade, com seus túneis, que remonta ao ano de 1370. O primeiro sistema subterrâneo foi construído em Montmartre, e, desde então, sucessivos governos têm ampliado o sistema para servir a população parisiense.
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      (Foto: Gisli - who the fuck is Alice ? http://www.flickr.com/photos/33816770@N03/4860264323/)4. Museu Islandês do Pênis, Reykjavik, Islândia
    Além do Museu do Sexo, em Amsterdã, há outro, na Islândia, dedicado apenas às partes íntimas masculinas. São 280 exemplares de 93 espécies de animais, exibidos como troféus de caça, embalsados em formol e dispostos em recipientes de vidro. O museu também tenta coletar amostras de pênis de todos os mamíferos da Islândia, incluindo diversas espécies que estão ameaçadas ou extintas em águas islandesas e em outras partes do mundo, como monstros marinhos, baleias e focas. Também há um pênis humano, mantido em conserva também em um frasco com formol.
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      (Foto: Chef Cooke http://www.flickr.com/photos/chefcooke/5272937288/)5. Museu Internacional do Vaso Sanitário Sulabh, Nova Déli, Índia
    Fundada por Bindeshwar Pathak em 1970, a fundação Sulabh reúne mais de 50 mil voluntários dedicados a difundir o uso de vasos sanitários pela Índia. A organização sem fins lucrativos tem um museu dedicado à história do saneamento e dos banheiros. O espaço mostra, também, um modelo de banheiro público pago que conta com banheira, lavanderia e mictório e é utilizado por cerca de 10 milhões de pessoas diariamente em todo o país.
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      (Foto: mobile_gwenster http://www.flickr.com/photos/gwenster/5244737515/)6. Museu do Lamen Shin-Yokohama, Yokohama, Japão
    Os famosos restaurantes japoneses que servem exclusivamente o lamen (sopa de macarrão instantâneo) ganharam museu. Considerado um parque de diversões gastronômico, tem como principal atração a produção do Tóquio Showa 33, o macarrão instantâneo inventado em 1958. Há também amostras de outras marcas famosas da iguaria, como Ide Shoten, Shinasobaya, Keyaki, Ryushanhai, Hachiya, Fukuchan e Komurasaki. O local conta ainda com lojinha, onde é possível levar para casa tigelas de lamen, utilitários de cozinha e, claro, pacotes de macarrão instantâneo.
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      (Foto: kattebelletje http://www.flickr.com/photos/kattebelletje/6370009689/)7. Museu da Batata Frita, Bruges, Bélgica
    A charmosa cidade de Bruges abriga um museu dedicado apenas às batatas fritas. O local conta a história da batata e a da batata frita, passando pela origem belga da iguaria e pelas técnicas de preparação e tempero. A exposição principal fica no primeiro andar do museu –já nos demais pavimentos, é possível provar as tradicionais batatas belgas. Entre os destaques, estão uma antiga fritadeira restaurada e vasos incas representando batatas variadas, além de pinturas e fotografias de tradicionais pontos de venda da delícia.
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      (Foto: Ann Althouse http://www.flickr.com/photos/althouse/2429221000/)8. Museu da Mostarda, Middleton, Wisconsin, EUA
    Um museu dedicado à mostarda pode ser visitado no centro de Middleton, em Wisconsin, Estados Unidos. O acervo conta com diversos tipos e marcas do condimento. Concebido e fundado por Barry Levenson, tem uma coleção reunida desde 1986, com mais de 5.300 mostardas de 60 países. Há ainda uma loja que oferece degustação gratuita de amostras do condimento.
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      (Foto: Cochonou http://www.flickr.com/photos/cochonou/6987554262/)9. Museu Currywurst, Berlim
    Fica em Berlim um museu inteiramente dedicado ao curry-wurst, lanche típico alemão que leva salsicha de porco cortada e temperada com ketchup ao curry. O visitante pode preparar seu próprio prato e ainda conhecer sua história. Aberto em agosto de 2009, também exibe a história de Herta Heuwer, inventora do lanche. Há também clipes de filmes famosos em que o curry-wurst aparece, como a série de TV alemã Drei Damen vom Grill. Até a decoração é temática, com sofá em forma de salsicha e salas repletas de aromas e temperos.
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      (Foto: Kris*M http://www.flickr.com/photos/i_love_naples/1862261194/)10. Museu do Fim dos Relacionamentos, Zagreb, Croácia
    Enquanto a arte tenta retratar com frequência o amor, seja por meio de músicas, pinturas ou outros, há (quem diria) um museu em Zagreb dedicado exclusivamente a algo nada romântico: relacionamentos amorosos fracassados. O acervo conta com objetos pessoais de ex-amantes, carregados de memórias e emoções. Há também fotografias, cartas e mensagens de ex-namorados, com descrições de data e local dos relacionamentos anônimos. Uma curiosidade: o museu recebeu o Prêmio Kenneth Hudson de "o mais inovador da Europa".

    Especialistas ouvidos por IstoÉ dizem quais condenados no mensalão devem ir para a cadeia


    Publicado em  às  hs.

    Josie Jeronimo – IstoÉ
    Durante o julgamento do mensalão, na última semana, os ministros do STF condenaram o ex-ministro José Dirceu por corrupção ativa. A corte concluiu que Dirceu comandou de dentro do Palácio do Planalto um esquema de compra de apoio político no Congresso. O STF selou ainda o destino de outros dois réus do PT: José Genoino, ex-presidente do partido, e Delúbio Soares, ex-tesoureiro, também considerados culpados por corrupção. Nas próximas semanas, após encerrar a votação, os ministros passarão para a fase chamada de dosimetria, quando são estabelecidas as penas dos réus. Juristas esperam nova polêmica nessa parte do julgamento, pois a corte ainda não decidiu se um magistrado que votou pela absolvição poderá opinar sobre a punição do réu. De qualquer forma, já é possível fazer uma previsão sobre a pena que caberá a cada um dos pelo menos 25 condenados. Especialistas em direito penal e magistrados ouvidos por ISTOÉ estipulam que o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro Delúbio Soares pegarão cinco anos de prisão em regime semiaberto. A pena, se confirmada, os obrigará a se apresentar todas as noites em uma penitenciária.
    Para se chegar a esse cálculo, foi levado em consideração o critério da aplicação de penas brandas para réus primários. Do contrário, a punição dos dois ficaria em pelo menos oito anos, o que determinaria o regime fechado. Mas, apesar dessa projeção, o regime fechado não pode ser totalmente descartado. Existe a possibilidade de os magistrados do Supremo levarem a punição ao teto da pena prevista para o crime de corrupção ativa, que é de 12 anos. Outra hipótese de majoração da pena é se Dirceu for condenado na próxima semana por formação de quadrilha. “Nada pode ser descartado, mas os ministros estão mais preocupados em condenar do que em estabelecer grandes penas. O semiaberto dá uma expedição de mandado de prisão, o que para a sociedade já é um símbolo de punição”, resume Romualdo Sanches Calvo, presidente da Academia Paulista de Direito Criminal.
    Por ser de São Paulo, a tendência é que Dirceu – condenado a regime semiaberto ou fechado – cumpra a sentença no Complexo Penitenciário de Tremembé, que recolhe Alexandre Nardoni, Elize Matsunaga e Pimenta Neves. O presídio do Vale do Paraíba, a 140 quilômetros de São Paulo, é a única instituição do Estado que cumpre os requisitos necessários para abrigar réus como os do mensalão. É lá que a Secretaria de Administração Penitenciária coloca presos envolvidos em crimes de grande repercussão, que poderiam ter a vida ameaçada se tivessem que conviver com detentos comuns.
    Quem também pode engrossar a lista dos detidos em Tremembé são os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). De acordo com o especialista em direito penal Tiago Ivo Odon, membro da comissão de juristas que analisam a reforma do Código Penal, os dois devem receber pena de pelo menos nove anos. Dos réus paulistas, o ex-presidente do PT José Genoino é o que tem mais chances de se livrar da penitenciária e cumprir pena alternativa, de pagamento de multa ou prestação de serviços à sociedade. Já a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG), poderá ser o destino de oito réus mineiros do mensalão condenados por crimes que somam mais de oito anos de pena. Entre eles está o publicitário Marcos Valério, que será condenado a pelo menos 12 anos de prisão, segundo penalistas. Lá, o preso mais célebre é Bruno Fernandes, ex-goleiro do Flamengo, acusado de assassinato.

    UMA VEZ LADRÃO, SEMPRE LADRÃO



    Giulio Sanmartini
    A fotografia que ilustra esse artigo registra Fernando Collor de Mello acompanhado de sua consorte, saindo pela última vez do Palácio do Planalto, em 29de setembro de 1991, pois havia renunciado ao cargo de presidente da República, horas antes de ser condenado pelo Senado por crime de responsabilidade, perdendo seus direitos políticos por oito anos.
    Retornou à política em 2002, como candidato ao governo das Alagoas, todavia foi derrotado logo no primeiro turno por Ronaldo Lessa (PSB). Esse fato trouxe a esperança que o país havia se livrado de um ladrão na política…ledo engano, em 2006 voltou à carga, dessa vez visando uma cadeira senatorial e foi eleito. Seu mandato vai até 2015.
    Algumas coisas mudaram em Collor, seu cabelo está grisalho, não existe mais o porte atlético que ele exibia narcisamente, a mulher já não é mais aquela. Contudo seu prepotência e desonestidade continuam intactas e viçosas.
    O “Caçador de Marajás”, tornou-se um  marajá, haja vista, que constam da folha de pagamento do Senado três empregados pessoais de Collor: o jardineiro de mal afamada Casa da Dinda, e duas arquivista para organizarem o papelório restante de sua breve passada na presidência do país.
    Os salários do trio, perfazem um total de R$ 15 mil mensais, o seja, Collor está ilegalmente se apropriando do benefício mensal de 63 famílias miseráveis.
    Um pulha desses não merece respirar o mesmo ar dos brasileiros de bem.

    Segundo Planalto, Dilma não viu motivo para demitir Genoíno após condenação por corrupção


    Por Implicante

    Secom informa que se mensaleiro não tivesse pedido para sair, a presidente o manteria no cargo até o final do julgamento, pelo menos

    dilma anuncio pacote 450x338 Segundo Planalto, Dilma não viu motivo para demitir Genoíno após condenação por corrupção
    Reportagem do portal G1:
    A presidente Dilma Rousseff recusou pedido do ex-presidente do PT José Genoino para ser demitido do Ministério da Defesa depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) o condenou por corrupção ativa no julgamento do processo do mensalão, segundo informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
    De acordo com a secretaria, ao ser comunicada pelo ministro Celso Amorim da disposição do ex-deputado, Dilma respondeu ao titular da Defesa que não havia, àquela altura, nenhuma razão para demitir Genoino.
    “E [a presidente] comentou que lamentava o fato de uma pessoa da estatura de Genoino estar naquela situação”, observou em nota a assessoria do Palácio do Planalto, em resposta a questionamento do G1.
    Genoino ocupava cargo de assessor especial do ministro Amorim. A exoneração, “a pedido”, foi publicada na edição desta quinta do “Diário Oficial da União”. Ele foi condenado por 9 votos a 1 pelo crime de corrupção ativa (oferecer vantagem indevida) – o único voto pela absolvição foi o do ministro-revisor, Ricardo Lewandowski.
    No dia seguinte ao da condenação, Genoino anunciou a saída do governo por meio de um pronunciamento durante reunião do Diretório Nacional do PT, em São Paulo.
    Responsável pela defesa de Genoino no processo do mensalão, o advogado Luiz Fernando Pacheco afirmou que, diante do pedido, a presidente orientou o ex-parlamentar a aguardar o final do julgamento no Supremo para que, então, fosse tomada a decisão a respeito da permanência ou da saída dele do ministério.
    “Ele pediu a exoneração e veio uma resposta da Presidência da República de que a presidente não iria assinar a demissão e que aguardasse o final do julgamento”, contou Pacheco.
    Mas o ex-deputado, relata o advogado, teria reiterado a disposição de sair, em caráter irrevogável. Dilma, então, teria concordado.
    “Retiro-me do governo com a consciência dos inocentes. Não me envergonho de nada. Continuarei a lutar com todas as minhas forças por um Brasil melhor, mais justo e soberano, como sempre fiz”, afirmou Genoino na quarta-feira, no pronunciamento na sede do PT em São Paulo.
    O texto do pronunciamento, intitulado “Carta Aberta ao Brasil”, afirma que o Supremo foi injusto. “Estou indignado. Uma injustiça monumental foi cometida! A Corte errou. A Corte foi, sobretudo, injusta, condenou um inocente”, disse.
    (grifos nossos)

    Código David: Por que ser professor - David Coimbra


    14 de outubro de 2012


    Já tentei ser professor, e foi um fracasso rotundo. Não tinha paciência. Era um curso de jornalismo, profissão que há décadas me assegura o sustento e há alguns anos o mamá com Nescau do meu filho. Quer dizer: devo entender alguma coisa da atividade. Mas saber fazer algo não é o mesmo que saber ensinar a fazer. Então, lá no fundo da sala, havia aquele mongolão. Ele ficava escarrapachado na cadeira e olhava o mundo com um olhar morno e não aprendia nada do que eu tentava ensinar. Eu repetia e repetia e ele não aprendia. Aquilo foi me dando uma angústia... Primeiro, achava que ele era um taipa. Depois vi que o taipa era eu, que não conseguia ensiná-lo.
    Desisti de ser professor. Felizmente, antes de ajudar na queda dos níveis da combalida educação brasileira.
    Um superior
    Admito que meus motivos para querer ser professor não se relacionavam com o amor pelo magistério. Queria ser professor para sentir-me superior. Eu detendo um conhecimento que os outros não têm. Eles aprendendo com a minha sabedoria. Eu, O Mestre. Pensava nisso e já podia ver o olhar de admiração dos alunos. Seu eterno agradecimento pelas pérolas de saber que lhes atirava.
    Tsc tsc.
    Não confie em ninguém
    Hoje sei que os alunos não respeitam mais professor, nem polícia, nem pais, nem qualquer autoridade. As autoridades estão desmoralizadas, no Brasil. Começou com aquilo de não confie em ninguém com mais de 30 anos e é proibido proibir. Maio de 68 na França. Era tudo muito libertário, tudo muito alegre, tudo muito revolucionário. O mundo ia mudar. Mas foi além do que devia ir. O mundo mudou demais. Os limites foram rompidos. Agora estamos nisso.
    Só que, nos meus tempos de faculdade, havia um professor que inspirava devoção nos alunos, aquela devoção que eu gostaria de inspirar, quando tentei ser professor. Era o Marques Leonam. A gente assistia às aulas do Leonam e saía de dentes rilhados e sangue no olho, querendo ser repórter. Era isso que o Leonam fazia: dourava a função de repórter e transformava-a na mais nobre do jornalismo, uma das mais nobres de qualquer profissão.
    Como o Leonam produzia essa mágica? Dizendo que o repórter é aquilo que o aluno quer ser: contestador, crítico, paladino dos oprimidos, fiscal dos poderosos. Um herói. O Leonam fazia o aluno se sentir um herói em formação, e por isso ele, Leonam, era, e é, um herói da educação. Donde, essa homenagem na véspera do Dia do Professor.
    Que inveja do Leonam.
    Sobre professores.
    De Guerra Junqueiro em "A Escola Portuguesa":
    "O professor asinino
    Segundo entre nós ele é,
    Dum anjo extrai um cretino,
    Dum cretino um chimpanzé"
    O que ler
    A vida privada do Camarada Mao
    Há dezenas de biografias de Mao Tsé-tung por aí, talvez centenas, quiçá milhares, mas poucas são tão íntimas quanto a que o médico pessoal dele, o doutor Li Zhisui, escreveu depois da morte do líder chinês, ocorrida nos anos 70. Quando preparou o alentado "A vida privada do Camarada Mao", o doutor Li já havia escorregado para a segurança do Ocidente. Ele foi médico de Mao durante 22 anos, período em que conviveu diariamente com o Grande Timoneiro. Em sua obra, muito bem escrita, a ponto de o leitor nem notar que avança por mais de 800 páginas, o doutor Li relata detalhes da vida de Mao e dos chineses comuns, além de minúcias de acontecimentos de repercussão internacional daquele tempo. Conta, por exemplo, que Mao jamais escovava os dentes _ apenas enxaguava a boca com chá verde ao acordar, como fazem muitos camponeses do interior da China. Ao fazer um exame no líder, ele encontrou o seguinte:
    "_ Os dentes dele parece que foram pintados de verde _ tinha me dito Peng e, quando olhei a boca de meu paciente, vi que todos os seus dentes estavam cobertos por uma espessa camada verde. Alguns dentes pareciam moles, prestes a cair. Toquei de leve na gengiva e saiu um pouco de pus. Ele nunca reclamou de qualquer dor, embora uma infecção daquelas provoque uma dor considerável. Acredito que ele tivesse uma enorme capacidade de suportar a dor e odiava tanto os médicos e as doenças que preferia aguentar calado."
    Leia "A vida privada do Camarada Mao" e conheça os intestinos do poder chinês

    Compramos mais rápido…

     
    É fascinante observar o fenômeno da sensação de que o tempo está voando. Quantas vezes você já falou para alguém: “Nossa, já estamos na metade do ano?”. É isso mesmo, num piscar de olhos, já estamos nas férias de julho e já começamos a fazer planos para o Natal e 2013.
    E isso não é só uma sensação, estamos fazendo tudo mais rápido e sozinhos.
    Veja esses números de uma pesquisa e tire suas próprias conclusões:
    • 1990 – 71% das pessoas faziam compras acompanhadas,
    • 2012 – 70% vão sozinhas às lojas,
    • 1998 – o tempo médio de permanência nos supermercados era de 1h e 18 minutos,
    • 2012 – é de apenas 34 minutos.
    Antigamente, quanto um casal ia ao supermercado, essa atividade podia ser considerada um verdadeiro evento. Eles discutiam sobre qual produto comprar, o que iriam fazer para o almoço de domingo, falavam dos filhos, sem falar que era um bom passeio. Hoje, quando vão ao supermercado juntos, cada um sai para um lado, catando o que precisa e só se encontraram no caixa para pagar. Mais parece aqueles programas de TV em que é preciso correr para apanhar o máximo que puder num determinado tempo.
    Diante disso, se você fizer as contas estamos comprando 129% mais rápido do que fazíamos há 20 anos.
    Boas compras…
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    Prof. Menegatti é palestrante nas áreas de Vendas, Motivação, Liderança e Inovação. Suas palestras têm como foco direcionar pessoas a despertar ao máximo seu potencial profissional e pessoal. É autor de vários livros e DVD´s, entre eles estão o livro “Talento – É fazer coisas comuns de forma extraordinária” e o DVD “Campeão de Vendas”.

    RECLAMES CENSURADOS (X – final)



    Marc Albert
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    Setor imobiliário defende criação de novas fontes de financiamento


    Representantes do mercado imobiliário alertaram para a necessidade de se desenvolver novas fontes de financiamento ao setor, em meio à crescente demanda por imóveis residenciais, apoiada em fatores como desemprego na mínima histórica, déficit habitacional elevado e aumento de renda.

    "Temos desafios pela frente, o mais importante deles é como assegurar recursos de forma mais inteligente conforme o mercado vem demandando", disse o vice-presidente de governo da Caixa Econômica Federal, José Urbano Duarte, em seminário promovido pela associação que representa o crédito imobiliário no país, Abecip.

    Ele assinalou, entretanto, que a caderneta de poupança deve se manter como a principal fonte de financiamentoà compra de imóveis, se distanciando dos temores de que seus recursos se esgotariam no curto prazo.

    "Independentemente do uso de novas alternativas, a poupança não se extingue como 'funding'", afirmou Duarte. "Pode ficar mais cara para ser contratada como operação, mas continuará sendo uma forma de investimento importante e que vem se desenvolvendo."

    O presidente da empresa de securitização de recebíveis imobiliários Cibrasec, Onivaldo Scalco, ponderou que "embora a poupança seja perene, não vá se esgotar, se imaginarmos que o ritmo de contratações se mantenha como o atual, esse funding não será suficiente".

    Além de garantir mais recursos à indústria, a criação de novas fontes de financiamento se mostra necessária para diversificar as opções de investimentos.

    Dentre as alternativas, os fundos imobiliários, embora ainda recentes, são apontados como um dos instrumentos com maior potencial de crescimento.

    "O fundo é o veículo de investimento mais adequado para participar da indústria imobiliária", disse o sócio e gestor de fundos de incorporação imobiliária da Kinea, Carlos Martins. "É possível carregar ativos, desenvolver projetos... Além da vantagem fiscal, do ponto de vista da pessoa física, de isenção de Imposto de Renda."

    Além dos fundos, os profissionais destacaram como duas frentes para complementar os recursos de crédito habitacional a securitização de recebíveis e os "covered bonds", tradicionalmente usados na Europa, que funcionam como uma espécie de Letra de Crédito Imobiliário emitida por bancos.

    Fonte: Reuters 

    PT JÁ ANTECIPA QUE DESCUMPRIRÁ SEU PRÓPRIO ESTATUTO E CONTINUARÁ A ACOLHER COM IDOLATRIA OS SEUS. A VISÃO DE UM GARANTISMO PENAL MAIS INTELIGENTE E ADAPTÁVEL

    Blog Mosaico de Lama

    Quando as normas se afastam de uma prática realizável... Pois é, o Estatuto do PT prevê de forma expressa, em seu art. 231, que o partido deve expulsar seus filiados que hajam sofrido condenação por crime infamante ou por práticas administrativas ilícitas com sentença transitada em julgado.

    Em se tratando de partidos políticos, em especial do partido que preside o país, tal norma regimental tende a cair no completo desuso (uma heresia jurídica, já que tecnicamente não há que se falar em norma em desuso), que através de uma licença poética jurídica permito-me a esta impropriedade.
    Já se propôs-se, por Tarso Genro, quando assumiu a presidência do partido em 2005, a refundação do partido como forma de apagar da memória da sociedade as mazelas tornadas públicas de seus militantes. A proposta àquela época restou rejeitada. Hoje, percebe-se com grande acerto.
    Vemos um partido que notadamente acredita e aposta na ignorância da sociedade brasileira para continuar sua caminhada tendente ao continuísmo de poder. Lula firma com máxima convicção, que a provável queda do Palmeiras e a disputa do título pelo Corinthians em Tóquio importam muito mais a sociedade que o julgamento dos mensaleiros de seu partido. Já o ministro da Secretaria Geral do governo Dilma, Gilberto Carvalho, propugna em outras palavras acreditar que o povo está preparado para desconsiderar a decisão da maior Corte de justiça deste país, pois segundo ele o povo quer quem cumpra as políticas públicas prometidas, independentemente do meio escolhido para tal fim, “maquiavelismo político”.
    De certa forma a sociedade mostrou que Lula e Gilberto Carvalho estão sim com a razão. Em 1º turno, o PT alcançou resultados que nem seus militantes mais otimistas seriam capazes de apostar. A sociedade vem legitimando seu no papel de ignorante no contexto político-social deste país, e de certa forma, mandando um recado negativo as instituições de poder, um recado de permissibilidade no tocante a imoralidade no trato com a coisa pública, de anuência aos políticos que se desviam do interesse público a ser perseguido, de complacência em relação aos demagogos que burlam o ordenamento para se locupletarem em proveito de seus interesses privados. De certa forma, não revelar-se-ia demasiado sustentar que a sociedade em sua maioria reprova este emblemático capítulo da estória do Supremo Tribunal Federal, que funcionalmente utiliza das normas postas para reprimir a impunidade dos crimes de poder.
    Pautando por este ângulo de visagem onde o descumprimento de nosso ordenamento legal e constitucional pelos membros de poder recebe como resposta a tolerância social, vide eleições, e em se tratando do partido que desde que ascendeu ao poder sempre solenemente desrespeitou o ordenamento posto e indiretamente a sociedade, não haveria como imaginar atitude diversa que não a abstração, o contumaz desrespeito também quanto as suas próprias normas internas de funcionamento, de menor caráter cogente, que em tese protegeriam o partido de criminosos infiltrados na legenda. É nessa toada, que os dirigentes do PT já adiantaram que não cumprirão o estatuído regimental e que todos os condenados pelo STF no julgamento do mensalão, filiados ao partido, permanecerão como membros-militantes do PT. Decreta-se: Criminosos são sim bem-vindos!
    Seria, sejamos intelectualmente justos, paradoxal, imaginar que criminosos punam criminosos irmanados para prática de crimes. Isso só se mostraria imperioso como resposta institucional caso o Brasil não fosse o Brasil com as suas características, se tivéssemos uma sociedade intelectualmente mais bem desenvolvida que a atual construída, bem distante do patológico analfabetismo funcional, a regra que nos permeia. Uma sociedade capaz de discernir no mínimo a um julgamento moral de quem a democracia nos oportunizou escolher para nos representar. Este país, que a cada passagem de sua estória deixa para trás o posto de promessa e escala o posto da utopia de um país de tolos...
    Para concluir, quero veementemente repudiar a má-fé intelectual de quem vem sustentando estar se revelando o julgamento do mensalão um julgamento político e não jurídico. Em nenhum momento se está condenando por razões que não as jurídicas. Os votos condenatórios vêm sendo ostensivamente fundamentados e exaustivos a partir dos elementos carreados pelo MPF à denúncia e das máximas da experiência. Alegar que o STF não vem se portando como um Tribunal garantista é uma falácia ou de má-fé ou de ingenuidade intelectual. O garantismo não pode ser visto como uma garantia dura e não adaptável. Certos crimes se julgados a partir de uma rigidez garantista extrema fatalmente restarão sem uma resposta jurisdicional minimamente justa e eficiente, onde a impunidade será a frustração do ius puniendi estatal. Os crimes de poder são exemplos onde se o tribunal optar por um garantismo duro e inflexível não se alcançará uma resposta jurisdicional de acordo com as realidades fáticas apresentadas. São crimes onde se procura esconder seus mentores de forma que se descoberto o esquema o Estado não logre êxito em sua persecução criminal punindos os meros e substituíveis executores não ocultos do esquema, os peixes mais miúdos do cardume.
    É nesta perspectiva garantista de impunidade que trabalhou o Partido dos Ttrabalhadores, e contra esta limitação imposta por esta espécie de crime organizado que deve o Estado-juiz procurar comprovar os fatos a partir deste jogo de esconde-esconde. Imaginar, segundo uma exigência garantista rígida, encontrar provas documentais, assinaturas autorizativas de ilícitos dos mentores do esquema, é criar aos julgadores embaraços intransponíveis para seus ofícios de julgar nos termos de uma verdade possível, transformando-os em figuras impotentes e facilmente manipuláveis em seus poderes jurisdicionais. É impedi-los de utilizar suas persuasões racionais, seus espíritos cognitivos subsumidos ao caso concreto. Condenar a partir de provas testemunhais, fortes indícios e presunções a partir constantes nos autos processuais, não é abdicar do garantismo, mas sim utilizá-lo de forma inteligente, segundo as exigências do caso concreto. Lembro que a tarifação das provas não faz mais parte do nosso direito positivado, e que a prova testemunhal não tem menor valor que a documental, não havendo sentido considera-la como a prostituta das provas. Os valores restarão atribuídos quando da análise do caso concreto, a partir da íntima percepção dos julgadores e de suas fundamentações coladas as suas razões de decidir.
    Deve-se procurar dinamizar a prestação jurisdicional não impossibilitando o dever do Estado de prestar justiça, fazendo-o refém de manobras impeditivas com o fito de ocultar ao máximo os autores-mandantes, arquitetos e reais beneficiários dos delitos com viés de organização criminosa. Pensar diferente disso é pensar em um judiciário que não acompanha as necessárias evoluções que os crimes o impeli, é torná-lo um mero aplicador de reprimendas aos pedreiros executores de uma obra que desabou, sem jamais conseguir punir o arquiteto que a desenhou ou o engenheiro que coordenou sua construção, é concordarmos com uma prestação jurisdicional ineficiente, com um Estado incapaz de punir parcela dos transgressores de sua ordem.
    Sem mais.

    JORNALISTA ARGENTINO CRÍTICO DO CHAVISMO É DETIDO NA VENEZUELA PELA POLÍCIA POLÍTICA DO DITADOR HUGO CHÁVEZ

    Blog Vide Versus

    O jornalista argentino Jorge Lanata, um dos principais nomes da imprensa argentina teve suas reportagens apagadas de todos os computadores de sua equipe pela polícia política do ditador Hugo Chávez. Um dos mais conhecidos jornalistas da Argentina, colunista do jornal Clarín e apresentador do programa "Periodismo para Todos" (Jornalismo para Todos) no canal El Trece, Jorge Lanata foi detido no final da tarde desta segunda-feira no aeroporto de Caracas, quando se preparava para voltar a Buenos Aires. Lanata e sua equipe foram levados por agentes do Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional) ao subsolo do aeroporto, onde foram interrogados por cerca de duas horas. Segundo o jornalista, o material jornalístico que existia em computadores, tablets e celulares carregados por ele e sua equipe de produção foi apagado. "Apagaram tudo", disse Lanata antes regressar à Argentina: "Foi insólito. Nos acusaram de espionagem. Nos interrogaram, principalmente eu e Nicolás Wiñazki (jornalista do Clarín). Examinaram exaustivamente os equipamentos e recolheram nossos passportes". Detido por volta das 16h30 (18 horas em Brasília), o grupo só foi liberado para pegar o avião de volta a Buenos Aires pouco antes das 19 horas locais. Jorge Lanata e sua equipe estavam na Venezuela desde a semana passada para cobrir a eleição presidencial de 7 de outubro, na qual Hugo Chávez conquistou seu quarto mandato. Crítico contumaz do autoritarismo do caudilho venezuelano, e também da administração da peronista populista muito incompetente Cristina Kirchner, Lanata exibiu neste final de semana na TV argentina uma reportagem especial sobre o enriquecimento da família Chávez desde sua chegada ao poder, 14 anos atrás.  O programa mostrou a evolução patrimonial de parentes e pessoas próximas a Hugo Chávez, além dos diferentes cargos que ocuparam ao longo do tempo. Em uma entrevista do ex-deputado chavista Rafael Jiménez, o clã foi denunciado por corrupção. "Os carros, os luxos, as casas. A maneira como eles mudaram dramaticamente seu modo de vida é uma coisa que está à vista de todos", disse o antigo parlamentar. Horas depois do episódio no aeroporto de Caracas, o embaixador da Argentina na Venezuela, Carlos Cheppi, negou que tivesse havido uma detenção. Em entrevista à TV pública argentina, ele afirmou que tudo não passou de um procedimento de rotina e que Lanata havia feito uma "provocação" aos agentes, ao exibir uma "pasta" do serviço de inteligência chavista. Cheppi também negou que dados da equipe do jornalista tivessem sido apagados. "Quando nós atuamos, rapidamente o liberaram e me asseguraram que os dados não foram subtraídos nem apagados", declarou o embaixador, que disse ter conversado com o ministro do Interior da Venezuela, Tareck el Aissami.