quinta-feira, 26 de março de 2015

Viva o PPS - O ANTAGONISTA


O PPS, por meio do deputado federal Raul Jungmann, entrou com um projeto de decreto legislativo contra a regulamentação da Lei Anticorrupção, assinada por Dilma Rousseff. A regulamentação beneficia as empreiteiras do petrolão com a possiblidade de acordos de leniência feitos diretamente com a Controladoria-Geral da União, chancelados pelo TCU e ao largo da Justiça. Esses acordos seriam firmados com todas as empreiteiras e permitiriam que elas continuassem a fechar contratos públicos e receber empréstimos de bancos estatais. Em troca tácita, as empreiteiras não entregariam Lula e Dilma Rousseff. Os acordos foram a maneira encontrada pelo governo do PT para atropelar as delações premiadas no âmbito da Operação Lava Jato. Viva o PPS, por tentar barrar uma Lei Anticorrupção que premia os corruptores e, por extensão, os corruptos. (O Antagonista)

Quando o governo de Lula destruiu a vida de um caseiro


A Caixa Econômica Federal quebrou o sigilo bancário de Francenildo. Um assessor de Palocci repassou à revista ÉPOCA os movimentos de saques e de depósitos de Francenildo
Ricardo N|oblat
Esta foi uma das histórias mais vergonhosas dos 12 anos do PT no poder. Seus dois principais personagens: Francenildo Costa, um humilde caseiro. E Antonio Palocci, o todo-poderoso ministro da Fazenda do primeiro governo de Lula.
Em 2006, correu a história de que Palocci frequentava uma mansão do Lago Sul, em Brasília, na companhia de moças alegres e de ex-assessores metidos em negócios milionários suspeitos.
Na CPI dos Bingos, Palocci negou mais de três vezes que a história fosse verdadeira. Não. Jamais estivera em uma mansão sozinho ou acompanhado. Muito menos de ex-assessores.
O jornal O Estado de S. Paulo descobriu o caseiro da mansão que confirmou ter visto Palocci por lá mais de uma dezena de vezes. Francenildo foi ouvido pela CPI e repetiu o que dissera.
Aí a máquina governamental ligada ao Ministério da Fazenda começou a se movimentar para desmentir o caseiro e, se necessário, destruí-lo. Foi o que aconteceu.
Por sua conta e risco, a Caixa Econômica Federal quebrou o sigilo bancário de Francenildo. Um assessor de Palocci repassou à revista ÉPOCA os movimentos de saques e de depósitos de Francenildo numa agência da Caixa no Lago Sul.
Insinuou-se que Francenildo recebera dinheiro da oposição para dizer o que dissera. Por fim, restou provado que o dinheiro que ele tinha na conta lhe fora dado por seu pai.
A Justiça absolveu Palocci pelo crime de quebra do sigilo do caseiro. Mas condenou a Caixa Econômica. Francenildo nunca mais conseguiu emprego em Brasília, onde vive com a mulher e uma filha.
Desde então ele cobra da Caixa uma indenização. Ontem, os desembargadores da 5ª. turma do Tribunal Regional Federal da 1ª. Região decidiram por unanimidade condenar a Caixa a pagar a Francenildo R$ 400 mil.
A Caixa ainda pode recorrer da decisão.
Na época, Palocci perdeu o emprego de ministro de Lula. Mas voltou a ser ministro, dessa vez da Casa Civil do governo Dilma.
Outra vez perdeu o emprego quando se descobriu que ele acumulara a função de coordenador da campanha presidencial de Dilma com a de consultor de empresas. Ficou riquíssimo.
Francenildo dos Santos Costa, caseiro, durante depoimento à CPI dos Bingos (Foto: Beto Barata / AE / VEJA)Francenildo dos Santos Costa, caseiro, durante depoimento à CPI dos Bingos (Imagem: Beto Barata / AE / VEJA)

Cartas de Nova York: Uma cidade de moradores de rua

O prefeito Bill de Blasio estipulou que a moradia barata seria o principal foco da prefeitura, prometendo 200 mil casas de preço acessível para os próximos dez anos

As águas de março brasileiras também aconteceram em Nova York essa semana, antecipando o abril chuvoso que a cidade sempre encontra antes que a primavera chegue de verdade. Uma disputa entre o frio de temperaturas negativas, a chuva e surtos de sol e dias quentes chegam aqui nessa época do ano para brincar com a ansiedade de todos que não aguentam mais o inverno.
Depois de algumas trocas de estação nova-iorquinas, entretanto, o que me surpreendeu este ano não foi a neve nem o frio, mas sim a quantidade de pessoas em situação de rua, se protegendo no metrô. Pessoas que tiveram que realmente sobreviver o inverno da cidade. Em 2014 foram mais de 60 mil pessoas dormindo em abrigos da cidade de Nova York todas as noites. Os números do último ano são quase o dobro dos de 2008: Nova York bateu recordes na quantidade de homeless people, com 116 mil nova-iorquinos dormindo pelo menos uma noite de 2014 em um abrigo da cidade. Em inglês, não se fala “morador de rua”, as pessoas são “sem casa”, mas a pobreza se torna cada vez mais visível em Nova York, mesclando as divisões entre primeiro e terceiro mundos, mostrando que elas já não são tão claras assim.
Entre os mais afetados estão as crianças, principalmente as latinas e as negras. Dos 60 mil dormindo em abrigos todas as noites, 25 mil são crianças.  A cidade agora tem  40 por cento de suas crianças latinas vivendo abaixo da linha da pobreza definida pelo governo federal.. Seis por cento dos Afro-americanos com menos de 18 anos em Nova York usaram os abrigos no último ano. Estamos falando de uma a cada 31 famílias negras dentro do sistema municipal de abrigos. Para agravar o problema, as condições dos abrigos de Nova York são consideradas péssimas, apresentando violações de códigos de saúde e casos de corrupçãol.
O problema não está realmente no desemprego: mais ou menos um terço das famílias sem casa está empregado. Mas para muitas famílias, pagar aluguel e colocar comida na mesa com o salário mínimo de U$8,75 por hora é praticamente impossível considerando o custo de vida em Nova York. A falta de moradia mais barata na cidade é a principal causa do problema de acordo com grupos como a Coalition for the Homeless.
Em 2015, o prefeito Bill de Blasio estipulou que a moradia barata seria o principal foco da prefeitura, prometendo 200 mil casas de preço acessível para os próximos dez anos. A administração de Blasio também estipulou que todo projeto de construção deve apresentar uma porcentagem de residências acessíveis para ser aprovado pela prefeitura. A prefeitura modificou o zoneamento de alguns bairros da cidade e pretende investir U$200 milhões nesse tipo de moradia, com a idéia de que uma Nova York mais densa, com mais apartamentos e mais gente, pode voltar a ser mais barata e acessível.
Morador de rua (homeless), New York, NY (Foto: andrewholbrooke.com)Morador de rua (homeless), New York, NY (Imagem: andrewholbrooke.com)

 http://noblat.oglobo.globo.com/cronicas/noticia/2015/03/cartas-de-nova-york-uma-cidade-de-moradores-de-rua.html

Chamando a crise pra dançar - JOSÉ NÊUMANNE


Assim como fizera o cego Tirésias, avisando ao general Júlio César que os idos de março poderiam ser-lhe aziagos, não faltou quem aconselhasse mudança de atitude à presidente Dilma Rousseff para ela recuperar poder e prestígio antes de chegar um abril ainda pior. Segundo xeretas palacianos, seu inspirador, pai político e profeta de plantão Luiz Inácio Lula da Silva o fez aos berros. Ex-aliados, amigos de ocasião e adversários de sempre insistem na tese, mas ela faz "ouvidos de Mercadante", no exato trocadilho do professor Cláudio Couto.
Dois membros recentes de seu novo primeiro escalão preferiram pular fora do bote furado antes que este fizesse água em plena seca. No documento "sigiloso" encaminhado a ela própria pelo secretário da Comunicação, Thomas Traumann, ficou patente a confissão do pior dos crimes para uma gestão que se jacta de servir a um real, embora debilitado, Estado Democrático de Direito: a mistureba rastaquera do que é de César com o que é de Deus, ou do diabo: o culto à personalidade, o interesse do partido e os cofres da Viúva. A confissão pode ter passado batida na leitura do documento pela destinatária, mas não dos pobres coitados da planície que bancam a farra, entre os quais o autor destas mal traçadas linhas. Ao contrário de Brutus, que César havia escolhido para sucessor, Traumann apunhalou-a à distância, sem dar à chefona sequer a oportunosa ensancha de parodiar Suetônio: "Até tu, Thomas?". Foi para o exterior, à espera de ter a traição premiada com o doce abacaxi da assessoria de comunicação da Petrobrás arrombada.
Cid Gomes estrelou "Os 300 de Sobral" em palco de circo mambembe, mas não conta mais com a mão amiga dela. Chutou o balde da coalizão governista e enfiou a peixeira no presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas fez sangrar a "presidenta" no lado oposto da Praça dos Três Poderes. Constatando a lorota da "Pátria Educadora", preferiu bancar o Jânio Collor em 2018, esquecendo o malogro do mano Ciro em idêntica intentona.
Não se sabe ao certo se foi Cid que preferiu desertar do exército dos que combatem à sombra dos escudos inimigos ou se foi a "generala" que o defenestrou. Mas não há dúvida alguma de que, como nunca antes aconteceu na história deste país, o distinto público, que paga os vencimentos de todos os personagens desta tragicomédia bufa, ficou sabendo da demissão pela boca do presidente da Câmara, até então tido como desafeto. Como no Flamengo x Vasco do Maracanã no domingo, o goleiro Oliva, filho e irmão de briosos generais, rolou a bola no campo molhado para o ex-amigo de Garotinho bater a gol (como Alecsandro, artilheiro rubro-negro) e correr para a galera, com guarda-chuva e galocha.
Terá sido por isso que esta semana começou com a notícia de que parte do conselho do padim Lula de Caetés será aceita e o Freddie Mercury da dupla com Pepe Legal Vargas ficaria no emprego, mas não seria mais o articulador político? Ainda é duvidoso que a surdez aos apelos de aliados da coalizão possa confinar o ministro ao gabinete na função de subcarimbador de colegas. Não é pouco! Mas para quem se acha capaz de repetir a experiência de Richelieu no Paranoá não deve ser muito agradável perder o poder de dar as cartas na barganha. O eventual roque de Mercadante no xadrez do Planalto, contudo, é lana caprina em comparação com a tarefa árdua que a chefona do governo tem de amansar a massa.
Com 84% dos entrevistados do Datafolha dizendo que acham que ela sabia da roubalheira na Petrobrás, resultando em só 13% de quem avalia seu governo de bom a ótimo, Dilma não terá vida fácil. Vai ser difícil evitar que a maior concentração popular com a camisa da seleção (e depois dos 7 a 1 da Alemanha!) da história nos idos de março seja superada pela que se reunirá de novo nas ruas das cidades brasileiras em 12 de abril. O sangue de Traumann, Cid e Mercadante não saciará a sede da massa.
Sem ter o diagnóstico certo do mal que assola sua gestão, Dilma apelou para o receituário de sempre, aconselhada por algum "assessor para assuntos aleatórios". Disseram-lhe que o povo não tem foco, como se a miopia tivesse ido à rua, e não ficado, como ficou, no palácio. Miguel Rossetto, o porta-voz de uma alocução só e o mais breve de todos os tempos e em qualquer governo, disse que só protestou quem não votou nela - uma absurda agressão sofrida pela velha aritmética euclidiana. Pois se 62% dos entrevistados acham seu governo ruim ou péssimo, não há como algum eleitor de Dilma - com 51,64% dos votos válidos no segundo turno, segundo o Tribunal Superior Eleitoral - não estar frustrado com madame.
Para tirar de foco o "Fora Dilma", o governo tenta vender a ideia de que este foi um breve contra a corrupção, uma queixa genérica. E, aí, ressurgiu a velha lorota do pacote de leis anticorrupção, medida a que ela já tinha apelado na resposta às manifestações populares de junho de 2013, na campanha eleitoral e no discurso da vitória. Mas o advogado Modesto Carvalhosa escreveu, em artigo publicado neste espaço anteontem, que o pacote requenta iniciativas legais da ditadura militar (artigo 350 do Código Eleitoral, de 1965) e do extinto ex-inimigo número um e atual aliado preferencial Fernando Collor (a Lei da Improbidade Administrativa, de 1992, vigente). Um prato feito indigesto!
Para recuperar o fôlego perdido Dilma deveria trocar seus traques juninos por bombas de hidrogênio políticas. Implodir a coalizão de apoio, reduzindo o Ministério de 39 para 13, número de seu Partido dos Trabalhadores (PT), cuja estrela perdeu o fulgor, pode ser uma cartada para, pelo menos, embaralhar o jogo. Outra seria nomear logo um ministro acima de qualquer suspeita para completar o Supremo Tribunal Federal. Não se safará se só se livrar da dupla aloprada Freddie Mercury e Pepe Legal. Mas esta não será uma má ideia para tentar escapar - melhor do que chamar a crise pra dançar!

Quem defenderá Sérgio Moro depois de advogado de lobista triturar que ele age mais como promotor que juiz?



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A recém criada Associação dos Juízes Anticorrupção (AJA) vai entregar um manifesto de apoio à atuação do juiz Sérgio Fernando Moro. O titular da 13a. Vara Federal em Curitiba foi alvo ontem de um violento ataque pessoal praticado pelo defensor do lobista Fernando Baiano. O advogado Nélio Machado, considerado um dos criminalistas mais competentes do mercado, jogou pesado, depois que Moro decretou uma nova prisão preventiva de seu cliente. Nélio Machado triturou Moro: “Reagi com veemência, mostrando o descabimento dessa medida, que parece ser uma determinação do juiz de prender sem julgar. Ele quer eternizar a prisão. Ele age não como magistrado, e sim como Ministério Público. Eu acho que ele errou de concurso”.

O juiz Sérgio Moro, procurado pela reportagem da Rede Globo, nem quis responder à provocação de Nélio Machado. Avesso a entrevistas, o magistrado se limitou a repetir a velha máxima de que "não pretende se pronunciar fora dos autos". Na verdade, Moro não quis cair na armadilha da vaidade. O "Homem de Gelo" sabe que, por causa da anacrônica Lei da Magistratura, que impede a livre expressão dos juízes, em total conflito com a Constituição Federal, ele não deve falar além da conta, sob o risco de ter questionada sua suspeição, sendo retirado do caso. Até agora, a frieza de Moro e sua técnica paciente de "seguir o dinheiro", acatando o que a Força da Tarefa da Lava Jato investiga e denuncia, tem apresentado resultados em favor da legalidade, firmando vários acordos de delação premiada.

Os petistas e defensores de réus na Lava Jato estão aloprando e radicalizando verbalmente porque as investigações chegam ao andar de cima da pirâmide de corrupção. O juiz Sérgio Moro já quebrou o sigilo acerca da investigação sobre José Dirceu de Oliveira e Silva. A Força Tarefa do Ministério Público quer total acesso aos contratos assinados entre a Camargo Corrêa e a empresa de consultoria do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, a JD Assessoria e Consultoria. A consultoria do ex-ministro faturou R$ 29 milhões em serviços para mais de 50 empresas, entre 2006 e 2013. Os procuradores afirmam que é necessário “aprofundar” as investigações e avaliar a “licitude” dos acordos. Desde que saiu do governo Lula, Dirceu recebeu, através da JD, R$ 900 mil da empreiteira em contratos.

Agora, o fato estranho desse ataque pessoal de Nélio Machado a Sérgio Moro é que nenhuma das grandes associações representativas de juízes tenha reagido, imediatamente, em defesa do magistrado que, recentemente, foi homenageado pelo jornal O Globo com o prêmio "Faz a Diferença". O silêncio daqueles que costumam ser rápidos no gatilho na hora de defender aumentos de salários, auxílios moradia, alimentação e outras mordomias é assustador. Ainda mais no crítico momento em que a sociedade brasileira sai à rua, aos milhões, para exigir justiça, combate efetivo à corrupção e fim da impunidade, manifestando total apoio à atuação do juiz Sérgio Moro - tido como exemplar.

Exceto à AJA, nenhuma outra entidade agiu - ao menos até agora. Tomara que aja...

Dança do Baiano

O juiz federal Sérgio Moro decretou uma nova prisão preventiva contra Baiano, que está preso desde novembro do ano passado acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro, justificando com as novas evidências apresentadas pelo Ministério Público Federal:

“Surgiram mais provas a respeito dos crimes pelos quais Fernando foi denunciado, novas provas sobre outros crimes de que teria participado e ainda, em especial, prova de que ele teria intermediado o pagamento de propinas para obstruir o regular funcionamento de Comissão Parlamentar de Inquérito de 2009 e 2010, evidenciando risco à investigação e à instrução”

A Força-Tarefa da Operação Lava Jato reuniu provas de que Baiano operou o pagamento de propinas da empreiterias Queiroz Galvão para obstruir as investigações da CPI. Em depoimento, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, declarou que foram repassados R$ 10 milhões para o então presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, morto em 2014.

Baiano é tudo como homem do PMDB na Lava Jato, mas os líderes do partido insistem que não têm nada com ele...

Lei Anticorrupção


Entrevista dada pelo jurista Modesto Carvalhosa ao desembargador Laércio Laurelli, no programa "Direito e Justiça em Foco" de domingo, 22 de março.

No meio jurídico, cresce uma mobilização para que ocorra uma ação de bastidores e convencimento político para que o Congresso Nacional não legitime o golpe jurídico e institucional dado pela Presidenta Dilma Rousseff com o tal "Pacotão Anticorrupção".

Um dos líderes desta mobilização é o veterano advogado Modesto Carvalhosa, de 82 anos, que recentemente lançou o livro "Considerações sobre a Lei Anticorrupção das Pessoas Jurídicas".

Carvalhosa denuncia que é uma farsa a regulamentação proposta por Dilma à Lei 12.846, de 1o de Agosto de 2013.

Licença para nos sacanear


Antagonista ao Foro de São Paulo

Ontem, nasceu o Compromisso de Cochabamba - a antítese do Foro de São Paulo (o balaio de gato que mistura esquerdistas radicais e narcoguerrilheiros para promover a revolução bolivariana na América Latina e Caribe).

O Compromisso de Cochabamba surge como um movimento liberal que resolveu encarar de frente o Foro de São Paulo e seu Socialismo de quinta.

A diferença básica é que o novo movimento trabalha a luz do dia e com a verdade, conforme mostra o Link: 


Saída poética


No twitter, Thomas traumann se despediu do cargo de ministro-chefe da Secretaria de Comunicação reproduzindo a primeira estrofe da música "Novos Rumos", do cantor e compositor Paulinho da Viola:

"Vou imprimir novos rumos/Ao barco agitado que foi minha vida/Fiz minhas velas ao mar/Disse adeus sem chorar/E estou de partida/Todos os anos vividos/São portos perdidos que eu deixo pra trás/Quero viver diferente/Que a sorte da gente/É a gente que faz".

Traumann tem tudo para ir para a Petrobras, na vaga aberta com a saída de Wilson Santarosa, na Gerência de Comunicação...

Pergunta idiota

Será que vai faltar combustível para o "exército" do Stédile?

Provavelmente não, mas o Exército de Caxias tem tudo para ficar sem.

O Blog do Montedo já informou que deve durar até julho a gasolina estocada pelo Comando Logístico do Exército.

O diesel acabaria antes: em junho - tudo graças ao corte de 49,81% nos valores previstos no Orçamento da União para a aquisição de combustível pelo EB em 2015.

Objetivos do Vem pra rua

Os três objetivos do "VEM PRA RUA" do dia 12 de abril, anunciados por Rogério Chequer, no programa Roda Viva:

1 - Abrir o CAIXA PRETA DO BNDES", onde a CORRUPÇÂO  é muito  maior que a do PETROLÃO.

2 - Impedir o TOFFOli de participar da 2ª TURMA do STF, que irá julgar os RÉUS (políticos) do PETROLÃO, que, na sua maioria, pertencem ao PT e o citado Ministro, ligado ao PT, atuou no MENSALÃO como advogado daquele  partido (PT).

3 - Redução da quantidade ABSURDA de Ministérios, que só cabem na cabeça da Presidanta.

Cobra fumando...

Proposta que se transforma em viral na internet contra a classe política corrupta - a inimiga pública número 1:

Lei de Reforma do Congresso de 2013 (emenda à Constituição) PEC de iniciativa popular: Lei de Reforma do Congresso (proposta de emenda à Constituição Federal)

1. Fica abolida qualquer sessão secreta e não-pública para qualquer deliberação efetiva de qualquer uma das duas Casas do Congresso Nacional. Todas as suas sessões passam a ser abertas ao público e à imprensa escrita, radiofônica e televisiva.

2. O congressista será assalariado somente durante o mandato. Não haverá ‘aposentadoria por tempo de parlamentar’, mas contará o prazo de mandato exercido para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente à sua profissão civil.

3. O Congresso (congressistas e funcionários) contribui para o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. Os senhores Congressistas participarão dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

4. Os senhores congressistas e assessores devem pagar por seus planos de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

5. Aos Congressistas fica vetado aumentar seus próprios salários e gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da população em geral, no mesmo período.

6. O Congresso e seus agregados perdem seus atuais seguros de saúde pagos pelos contribuintes e passam a participar do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.

7. O Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõe ao povo brasileiro, sem qualquer imunidade que não aquela referente à total liberdade de expressão quando na tribuna do Congresso.

8. Exercer um mandato no Congresso é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade, não um uma carreira. Parlamentares não devem servir em mais de duas legislaturas consecutivas.

Bezerra da Silva neles


"Malandro Moderno", do imortal malandrão Bezerra da Silva

Dói em quem?




© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 26 de Março de 2015.

Australianos criam lavanderia móvel para pessoas sem teto - CASA VOGUE


Com a ajuda de doações, os rapazes circulam pela cidade oferecendo o serviço

21/02/2015 | POR REDAÇÃO; FOTOS ORANGE SKY LAUNDRY / DIVULGAÇÃO

Van para lavagem de roupas (Foto: Orange Sky Laundry/Divulgação)
Dois rapazes criaram uma maneira engenhosa de ajudar pessoas sem teto na Austrália. Lucas Patchett e Nicholas Marchesi, ambos com 20 anos, transformaram uma van antiga em uma lavanderia móvel. O veículo permite aos cerca de 300 moradores de rua da cidade de Brisbane lavar as roupas de graça e com segurança.

Van para lavagem de roupas (Foto: Orange Sky Laundry/Divulgação)No início, os dois criadores tinham apenas uma van de segunda mão e um gerador. Com a ajuda de doações, compraram duas máquinas de lavar e secadoras. Agora o veículo tem capacidade para lavar 20 kg de roupa por hora e a dupla trabalha cinco dias por semanas no projeto Orange Sky Laundry.

Lançado em julho, o projeto está em período de testes. Se a dupla obtiver sucesso, a organização deve se espalhar pela Austrália. Quem quiser ajudar pode doar pela internet - 6 dólares australianos cobrem o custo de uma lavagem.

Nas redes sociais, eles postam imagens da ação. Em uma delas, escreveram: "Um privilégio que tantos de nós tomamos por garantido. Essa foi a primeira vez que Mick pôde lavar suas roupas e cobertores. Nascido em Brisbane e morando nas ruas, ele não tem dinheiro para lavar ou transportar as roupas. Obrigado pelo apoio contínuo ao nosso programa".

Van para lavagem de roupas (Foto: Orange Sky Laundry/Divulgação)

 
Van para lavagem de roupas (Foto: Orange Sky Laundry/Divulgação)

Van para lavagem de roupas (Foto: Orange Sky Laundry/Divulgação)
 
Van para lavagem de roupas (Foto: Orange Sky Laundry/Divulgação)

Ministério Público Federal quer acesso a contratos assinados entre construtora e empresa do bandido petista mensaleiro José Dirceu

quinta-feira, 26 de março de 2015



A força-tarefa da Operação Lava-Jato quer acesso aos contratos assinados entre a Camargo Corrêa e a empresa de consultoria do ex-ministro da Casa Civil e bandido petista mensaleiro José Dirceu, a JD Assessoria e Consultoria. Os procuradores afirmam que é necessário “aprofundar” as investigações e avaliar a “licitude” dos acordos. Desde que saiu do governo Lula, José Dirceu recebeu, através da JD, R$ 900 mil da empreiteira em contratos. Os procuradores pedem que a empresa apresente os documentos. A consultoria do ex-ministro faturou R$ 29 milhões em serviços para mais de 50 empresa no período de oito anos, entre 2006 e 2013. As informações estão no inquérito que investiga Dirceu na Operação Lava-Jato. O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, quebrou na terça-feira passada o sigilo sobre a investigação. De acordo com o relatório da Receita Federal, seis empresas investigadas na Lava-Jato pagaram, juntas, R$ 8,5 milhões a José Dirceu: Construtora OAS (R$ 2,9 milhões), UTC Engenharia (R$ 2,3 milhões), Engevix (R$ 1,1 milhão), Camargo Corrêa (R$ 900 mil), Galvão Engenharia (R$ 750 mil) e Egesa Engenharia (R$ 480 mil). Os procuradores afirmam que o relatório da “vultuosa movimentação financeira” entre estas empreiteiras e a JD, “sob as rubricas genéricas de ‘consultoria’ e ‘assessoria’”. “Tal constatação despertou fundadas suspeitas de ilicitude, vez que uma das principais sistemáticas de pagamento aos agentes públicos envolvidos no já denunciado esquema de corrupção era a celebração de contratos simulados com empresas de “consultoria” e “assessoria”, mormente quando administrada por ex-agente público e político de notório trânsito na Administração Pública”, diz o pedido. Os procuradores citam como exemplo a “coincidência” entre os procedimentos licitatórios e na contratação do consócio comandado pela Camargo Corrêa para obras na Refinaria Getúlio Vargas (REPAR), em Araucária, no Paraná, com acordos assinados entre JD e a construtora. As investigações do pagamento de propina na Repar foram as primeiras a serem investigadas pela Operação Lava-Jato. 

Indicado com digital do PT não passa para o STF, diz Renan






Leonardo Souza
Folha de São Paulo


Conforme a coluna revelou nesta quarta (25), a Casa Civil consultou informalmente o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre o nome do jurista Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal, na vaga de Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho do ano passado.

Se depender de Renan, Fachin não passa.

Fachin tem um excelente currículo e uma carreira sólida como jurista no Paraná. Fachin não passa não por falta de competência ou preparo. Fachin não passa pelo seu DNA, petista. Assim como Fachin deve ser reprovado pelo Senado, se a presidente Dilma Rousseff insistir em sua indicação, nenhum outro nome ligado ao PT passará seja para o STF ou para qualquer outro cargo que precise da aprovação do Senado, como nas agências reguladoras.

Um interlocutor muito próximo a Renan disse à coluna que o clima no PMDB é de "conflagração total", "uma guerra por dia", contra o governo da presidente Dilma. "Com a digital do PT, não passa", afirmou.

Fachin tem ligações históricas com a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e o PT. Em 2010, assinou um manifesto, juntamente com outros juristas, em defesa do direito do então presidente Lula de opinar sobre as eleições. Fachin integrou a Comissão Estadual da Verdade do Paraná indicado pela CUT.

O nome de Fachin foi levado a Renan pelo ex-deputado petista Sigmaringa Seixas, advogado e espécie de guru no partido quando o tema é indicação para cargos ligados ao Judiciário. Na conversa, Renan foi evasivo, dizendo que não poderia garantir que Fachin seria aprovado na Casa. Nos bastidores, Renan afirmou que não passa.

Professor titular da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, Fachin tem dois padrinhos fortes no Estado, a senadora Gleisi Hoffmann e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo. Conta também com o apoio de outros nome de peso no PT, o ministro José Eduardo Cardoso (Justiça), além do próprio Sigmaringa Seixas.

E é por isso mesmo que Fachin, pela terceira vez, deve morrer na praia em suas pretensões para o STF. Seu nome fora cogitado em 2011 e 2013, mas perdeu a vaga para Luiz Fux e Luis Roberto Barroso, respectivamente.

26/03/2015

 http://resistenciademocraticabr.blogspot.com.br/2015/03/indicado-com-digital-do-pt-nao-passa.html

CHARGE DO MARCO AURELIO