domingo, 19 de abril de 2015

ARTIGO, LUIZ MILMAN - A CORRUPÇÃO PETISTA


Na história da implantação do totalitarismo comunista, os membros das elites revolucionárias que conduziram seus povos ao desastre social e econômico e que cometeram genocídios, também sempre encheram as burras com a corrupção desenfreada, e viveram (alguns ainda vivem) como nababos atolados na degradação. O petismo é, como o chavismo, a mais recente versão dos movimentos salvacionistas que têm, no crime praticado em escala de massa, não um componente marginal, mas um modus operandi essencial.
Discutir a corrupção nos termos que a intelligentzia do PT propõe é uma agressão ao juízo sadio e à capacidade analítica das pessoas razoavelmente informadas, não contaminadas por qualquer forma de esquerdismo. Os petistas não podem ser vistos como isoladamente corruptos ou criminosos, como quaisquer outros podem ser. Eles o são doutrinariamente, coletivamente. A adesão ao PT, como a adesão ao comunismo, já é a adesão a uma forma de vida no crime. Mesmo o mais puritano dentre eles, na medida em que adota um credo gnóstico-materialista como o marxismo-leninismo, imediatamente se solidariza com a práxis subversiva da ordem econômica e política burguesa e sua expressão, o estado democrático-constitucional. Na práxis revolucionária, importa apenas, ao sujeito psicótico em seu estado de alucinação permanente – e que pensa como integrando um movimento coletivo de transformação historicamente determinada- derrubar as instituições e a cultura dominantes, por meio de um vale-tudo em que convivem desde as mais diversas formas de nihilismo e rebeldia, a gatunagem em nome da causa, até a luta armada, passando pela eliminação necessária das oposições, por qualquer meio, não somente no plano político-institucional, mas moral.

Por isso, a atual crise do ciclo petista de poder expressa a rejeição vigorosa, oportuna e saudável da resistência do povo brasileiro ao que, depois de décadas de pregação esquerdista nas escolas, universidades, igrejas, partidos políticos e mídia tradicional, vinha se configurando como desastrosa marcha para o totalitarismo.

Jornalisa, professor da Ufrgs, doutor em Filosofia. 

BOMBA! Lula está por trás dos ataques ao Juiz Sérgio Moro.

FONTE - http://blogdoparrini.blogspot.com.br/2015/04/bomba-lula-esta-por-tras-dos-ataques-ao.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+BlogDoParrini-acordabrasil+(BLOG+do+PARRINI+-+%23AcordaBrasil)
Posted: 17 Apr 2015 04:17 PM PDT
Comentado por Carlos Parrini ... 

Se o PT fosse inocente, não teria tantos bandidos presos. Seria ilógico um monte de condenados cumprindo pena como inocentes. Se fossem honestos deveriam ser os primeiros a denunciarem os esquemas de propinas. Como ser inocente se os próprios líderes e tesoureiros do PT foram presos sem provarem o contrário? Mais um tesoureiro acaba de ser preso e o novo também está na fila da cadeia já que também foi beneficiado pela gang da lava-jato.
No caso em questão, Lula escalou um comparsa com a unica finalidade de atacar o Juiz Sergio Moro. Mas com que finalidade? Para provarem que o bandido não é bandido? Que o corrupto só faz caridade? 
Por mais carisma que Lula tenha entre alguns que mamam nas tetas do Governo, será difícil pra ele provar que o PT é inocente, com ou sem Sergio Moro provando ao contrário.

Vejam o babado:

Lula está por trás dos ataques ao Juiz Sérgio Moro.




Enquanto se esconde da imprensa e do povo, Lula tem agido nos bastidores da política para mais uma vez tentar desacreditar a justiça do Brasil.

 Na semana passada, Em jantar com o prefeito Eduardo Paes e o governador Luiz Fernando Pezão, ambos do PMDB, Lula pediu que um deles abra vaga no secretariado para um deputado federal petista do Rio, a fim de dar lugar na Câmara ao primeiro-suplente, Wadih Damous (PT-RJ).

Damous é o elemento que Lula escalou para atacar a reputação do Juiz Sérgio Moro. No último domingo, o suplente de deputado do PT deu uma pequena amostra de como tem se preparado para cumprir o desejo de Lula.

 “É muito preocupante faixas saudando o juiz Sérgio Moro. Nós não podemos deixar o combate à corrupção ser uma bandeira da direita, até porque é mentira. Aliás, estava lá uma grande maioria de sonegadores.”, afirmou Damous no encontro “Jornada pela Democracia”, promovido por setores da esquerda simpáticos ao governo.

O deputado escalado por Lula para atacar o Juiz Sérgio Moro prosseguiu questionando as iniciativas que todos os brasileiros admiram.

 “Está se formando uma República de Curitiba. Esse juiz está agindo em todo o território nacional, se tiver jurisdição para isso. Esses procuradores, a grande maioria não tem nem 30 anos de idade. Agora posam de intocáveis nas primeiras páginas de jornais. E resolveram governar o país. Esse esquema de elementos golpistas, ele é integrado pela mídia, pelo Congresso, mas é integrado também por elementos do Poder Judiciário, comandado pelo ministro Gilmar Mendes.

O caráter do escolhido por Lula para o jogo sujo pode ser avaliado por suas observações acima, quando acusa os manifestantes de sonegadores e questiona a competência dos juízes da operação Lava Jato por serem jovens.

@muylaerte


O outro lado do “outro lado” - by VESPEIRO


18 de abril de 2015 § 24 Comentários
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Artigo para O Estado de S. Paulo de 18/4/2015
O PT apoia sua estratégia de controle hegemônico do Brasil na reafirmação sistemática de mentiras essencialmente porque isso funciona. É uma técnica especialmente desenvolvida, testada e aprovada. O dano colateral do uso dessa arma é virtualmente irreversível, mas o poder é sexy o bastante para contar sempre com quem esteja disposto a matar e morrer por ele.
Na quarta-feira, 15, este jornal publicou extensa reportagem do Guardiansobre o assunto no mínimo angustiante.
Hoje todo mundo já nasce com os recursos de manipulação de imagens nas mãos e vive a maior parte da vida em mundos virtuais, de modo que a primeira coisa de que estamos treinados a desconfiar é daquilo que nossos olhos vêm. Mas não foi sempre assim. A humanidade custou a recuperar-se do advento do registro cinematográfico. A edição de imagens destruiu a última barreira sólida que havia entre o nosso equipamento cognitivo e a realidade exterior. “Eu vi com meus próprios olhos” já foi o argumento que encerrava qualquer controvérsia. Hoje não existem mais certezas. Tudo pode ser nada.
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Os totalitarismos e os genocídios do século 20 não teriam sido possíveis sem as falsas emoções e “realidades” que era possível plantar como reais antes que a humanidade aprendesse a redefinir o valor do que seus olhos viam e seus ouvidos ouviam.
Na ponta contrária, desenvolver essas técnicas em ciências transformou-se numa credencial obrigatória de acesso ao poder e num imperativo de sobrevivência para os Estados nacionais. Enquanto os dois lados tinham objetivos diferentes a atingir, tratava-se de antecipar as reações do adversário algumas jogadas adiante e induzi-lo a erro ou a reações previsíveis por meio de informações falsas.
Mas os tempos ingênuos da “desinformação” ficaram para trás. Agora, na era do poder para nada; na era do poder pelo poder, não se trata mais de convencer, ainda que pela mentira. O que conta é conquistar e manter o poder, seja como for, não “para isto” ou “para aquilo” mas apenas para tê-lo, apenas para desfrutá-lo.
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Guardian descreve, então, como o celerado Putin, ex-KGB e agora czar de todas as Rússias, retomou a obra de onde a tinham deixado os soviéticos para adaptá-la à nova realidade das armas tão destrutivas que não podem mais ser usadas, em que as tiranias se impõem e se mantêm como se tudo não passasse de uma disputa entre advogados desonestos que se confrontam nos fóruns e tribunais internacionais, na qual o objetivo é manter-se sempre nas intersecções da regra e “destruir a ideia mesmo de prova” capaz de caracterizar uma determinada ação como estando em conflito com alguma delas, num universo em que nada é moralmente superior a nada, não ha mais fatos, só versões, e onde a realidade “pode ser constantemente recriada”.
Como é que se faz isso?
A “Pequena Enciclopédia e Guia de Referências sobre Operações de Informação e Guerra Psicológica”, compilada a partir do momento, em 1999, em que o marechal Igor Sergeev, então ministro da Defesa, admitiu que a Rússia não tinha mais condição de competir militarmente com o Ocidente e era preciso partir para “métodos alternativos” para levar as guerras para a “psicosfera” onde as armas são outras, explica didaticamente o caminho.
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Trata-se menos de métodos de persuasão e mais de influenciar as relações sociais … de desenvolver uma álgebra da consciência … As armas de informação funcionam como uma radiação invisível que atua contra alvos que sequer ficam sabendo que estão sendo atingidos e, assim, não acionam seus mecanismos de autodefesa”.
Aproveitando o momento vulnerável da imprensa americana que, no nível historicamente mais baixo de sua credibilidade por ter embarcado na mentira das armas químicas de Saddan Hussein sem checar suficientemente fontes alternativas, tentava redimir-se obrigando-se a dar um “outro lado” a toda e qualquer história que publicasse, Putin sentiu que estava na mão a oportunidade de levar a sua “guerra da psicosfera” para um patamar mais elevado.
Criou então a RT, uma espécie de BBC russa de televisão transmitida para diversos países, a começar pelos próprios Estados Unidos, chefiada por Margarita Simonyan, cujo mantra é “Não existem reportagens objetivas. E se elas não existem, todas as versões são igualmente verdadeiras”. Na velocidade da internet (Putin também paga um exército de blogueiros para inundar a rede de “provas” e “versões” do seu interesse para todo e qualquer fato que surge na imprensa mundial, de modo a tornar impossível apurá-los e desmenti-los a todos), os russos passam a testar a fidelidade dos jornalistas americanos à nova regra. “Especialistas” são convocados a todo momento às bancadas da RT para dar versões estapafúrdias de todo e qualquer acontecimento, que os jornalistas nunca desafiam, apenas reproduzem sob o onipresente título/álibi: “O outro lado”. Assim nascem histórias bizarras que chegam a correr mundo como a de que o Ebola foi criado pela CIA para destruir populações de países pobres; a derrubada do avião da Malaysian Airlines pelos invasores russos da Ucrânia foi um erro dos americanos que pensavam estar atacando o jato particular de Putin, e por aí afora.
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Um mercado tinha sido criado. Bastava aos russos atender a demanda por “outros lados”. “Se a objetividade é mesmo impossível e todas as versões, por mais bizarras que sejam, merecem ser apresentadas numa base de igualdade, então nenhum órgão de imprensa é mais confiável que os outros”, é a conclusão dos auxiliares de Putin.
O projeto evolui, assim, para “uma espécie de sabotagem linguística da infraestrutura da razão: se a mera possibilidade de uma argumentação racional for soterrada num nevoeiro de incertezas, não ha mais espaço para o debate e o público acabará desistindo de saber quem tem razão”, efeito que, notam os estatísticos, “já é mensurável na Europa onde as pesquisas registram um nítido desgaste da identidade coletiva e uma sensação geral de perda de controle”.
Qualquer semelhança com o Brasil do PT não é mera coincidência.
fonte - http://vespeiro.com/2015/04/18/o-outro-lado-do-outro-lado/

UM STF PARA O PT CHAMAR DE SEU


por Percival Puggina. Artigo publicado em 
Você está preocupado com a indicação do advogado e professor Luiz Edson Fachin para o STF? Provavelmente sim, afinal é mais um nome cuja vida está ligada ao Partido dos Trabalhadores e às suas extensões no MST e na CUT. Nada mais é necessário ser dito para se conhecer inclinações, gratidões e reconhecimentos do novo ministro.
 Seu futuro colega e também petista Luís Roberto Barroso, durante a sabatina simbólica a que o Senado submete os indicados para a Corte, afirmou que o julgamento do Mensalão fora "um ponto fora da curva". Tão logo sentou-se entre seus pares, cuidou de dar votos necessários para que o julgamento caísse dentro curva. Graças a isso, os réus que agiram na esfera política já estão, todos, desfrutando dos ares da liberdade. Agora, se desenha no Supremo uma nova curva, com outros pontos, que passam por ele, Barroso, pelo novato Fachin, e mais os veteranos Lewandowski, Toffoli, Teori e Weber.
Em breve você verá que tudo que é sólido e encardido se desmancha no ar das dúvidas sem sequer deixar marcas na toalha branca das formalidades. Pergunto: o ministro Toffoli não manifestou "interesse" (foi a palavra usada por ele) em integrar a 2ª Turma, ou seja, o grupo de ministros. Interessante Sua Excelência.
Mas não creia, leitor, que o dito acima seja o mais alarmante no horizonte do STF. Nossos constituintes de 1988, ao definirem o modo de provimento das vagas naquela corte, não imaginavam o que estava por vir, ou seja, a ascensão ao poder de um partido com o perfil do PT, que chegou para ficar, sem planos para sair, e disposto a se tornar permanentemente hegemônico. Numa situação realmente democrática, com rodízio dos partidos no poder, com eleições limpas e confiáveis, sem compra explícita de votos pelo governo, os membros do STF seriam, teoricamente, indicados por presidentes da República de distintas tendências, estabelecendo-se, assim, um justo pluralismo na composição do poder.
Na situação atual, caso a presidente venha, para desgraça nacional, cumprir todo o presente mandato, ela indicará mais quatro ministros para nossa Suprema Corte. Já há muito advogado petista, por aí, colhendo apoio entre a companheirada. As consequências dessa distorção excedem, em muito, a mais óbvia: os réus da Lava Jato serão julgados, dentro de alguns anos, por um grupo de amigos, parceiros de ideais, compreensivos à necessidade de que os meios sirvam aos "elevados fins" da causa petista e aos sagrados ideais de hegemonia do Foro de São Paulo. Não, o mal se prolonga muito além de uma mera ação penal. Sua repercussão é bem mais ampla.
Suponha, leitor, que, como é meu desejo, em 2018, na mais remota das hipóteses, o Brasil tome juízo e eleja um governo e um parlamento de maioria liberal e/ou conservadora. Esse governo e esse Congresso serão eficazmente confrontados, não pela oposição política parlamentar minoritária, mas pela unanimidade do STF, transformado em corte judicial petista! Um Supremo 100% assim, valendo-se da elasticidade com que já vêm sendo interpretados os princípios constitucionais, poderá esterilizar toda e qualquer iniciativa governamental ou legislativa que desagrade ideologicamente os companheiros instalados nas suas 11 cadeiras. Que necessidade tem de assentos no parlamento, para fazer oposição, quem compôs, dentro de casa, como que em reunião de diretório, um STF a que pode chamar de seu?
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* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.