sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Caixa de aço flutua na paisagem - CASA VOGUE


Amplitude e luz marcam o lar do arquiteto

27/02/2015 | POR MICHAEL WEBB; FOTOS RICHARD POWERS / AMBIENCEIMAGES.CO.UK

Editorial Coscia Venice (Foto: Richard Powers/ambianceimages.co)
Anthony Coscia era solteiro quando projetou sua casa em Venice, na Califórnia. Ela foi concebida – como tantas moradas que os arquitetos desenham para si próprios – como um protótipo: um lugar para testar ideias. Um mês antes de a construção começar, Coscia se casou com a acupunturista Grace Suh. O projeto, porém, se mostrou maleável o bastante para agradar aos dois, graças ao aço recurvado que fornece sombra e proteção, enquanto painéis de vidro se abrem para densas folhagens no terreno de 12 x 36,5 m. Ao entrar, é possível assimilar o interior em uma olhada só, com a escada aberta que conduz a plataformas flutuantes e cômodos com paredes de vidro. Há uma sensação palpável de abertura, e a abundância de luz natural e vistas verdejantes anulam a divisão entre interior e exterior.

Como um dos fundadores do escritório Coscia Day Architecture +Design, o proprietário passou, ao lado de seu sócio Johnathen Day, duas décadas criando residências, espaços comerciais espertos e restaurantes de sucesso. Uma das inspirações para a casa de Coscia foi uma exposição de Issey Miyake chamada A-POC, com roupas feitas a partir de um único pedaço de tecido cortado a laser. Mas o ponto de partida imediato foi uma pequena mesa em que os arquitetos estavam trabalhando: uma asa flutuante sobre um volume de vidro. Vestidos e mesa alimentaram uma investigação de superfície e espaço.
Editorial Coscia Venice (Foto: Richard Powers/ambianceimages.co)
Talvez somente em Venice – uma comunidade de “rebeldes” que toleram modos de vida fora do comum –, uma construção assim, tão ousada, pudesse ser erguida sem provocar a ira de vizinhos mais conservadores. Há 30 anos, em Santa Mônica, os locais ficaram revoltados com o uso que Frank Gehry deu a compensado, chapas de metal e elos de correntes na residência colonial holandesa que ele desconstruiu. Tudo bem usar esses materiais em trailers ou nos barcos que as pessoas estacionavam em frente à garagem. Aplicá-los em uma casa – a encarnação sagrada do sonho americano – era imperdoável, e levou anos até a confusão arrefecer. O experimento de Coscia é menos transgressor e fica escondido da rua e dos vizinhos por árvores e por uma cerca de bambu. Porém, mesmo que estivesse mais visível, provavelmente suscitaria mais admiração do que ódio.

Quer ver mais projetos inspiradores como este? Acesse o board de arquitetura no Pinterest da Casa Vogue e faça uma coleção dos seus espaços favoritos!

O aço é recortado para permitir a entrada de luz no centro da casa e para deixar o ar quente sair no verão. Vivendo tão próximo ao mar, não há necessidade de ar-condicionado. Os telhados são pintados de branco para refletir o sol, enquanto claraboias e janelas motorizadas atraem a brisa do oceano. Pisos de concreto absorvem o sol do inverno e incorporam aquecimento alimentado por painéis solares. A cozinha e a sala de jantarflutuam sobre uma base térmica elevada, preenchida com a terra escavada das fundações, o que refresca a morada no calor.
Editorial Coscia Venice (Foto: Richard Powers/ambianceimages.co)
Já o interior recebeu o tratamento de loft, com paleta monocromática e mobília parca. É fato que os proprietários investiram em uma cozinha da Boffi e em uma banheira especial da Agape, mas a arquitetura não precisou de nenhum realce. Ela oferece a experiência de habitar uma obra de arte que parece pairar sobre o solo. “A casa mudou a maneira como vivemos”, diz Coscia. “Apesar de eu conhecê-la desde o momento da concepção, estou constantemente descobrindo coisas novas.”

*Matéria publicada em Casa Vogue #354 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)
Editorial Coscia Venice (Foto: Richard Powers/ambianceimages.co)

Editorial Coscia Venice (Foto: Richard Powers/ambianceimages.co)

Editorial Coscia Venice (Foto: Richard Powers/ambianceimages.co)

Editorial Coscia Venice (Foto: Richard Powers/ambianceimages.co)

Editorial Coscia Venice (Foto: Richard Powers/ambianceimages.co)

Editorial Coscia Venice (Foto: Richard Powers/ambianceimages.co)

Editorial Coscia Venice (Foto: Richard Powers/ambianceimages.co)

Editorial Coscia Venice (Foto: Richard Powers/ambianceimages.co)

Editorial Coscia Venice (Foto: Richard Powers/ambianceimages.co)

Editorial Coscia Venice (Foto: Richard Powers/ambianceimages.co)

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Editorial Coscia Venice (Foto: Richard Powers/ambianceimages.co)

Como a Lego se tornou a marca mais poderosa do mundo


A força da empresa de brinquedos é resultado de investimentos em dois pontos essenciais

Redação , Administradores.com, 
Divulgação
O filme "Uma Aventura Lego" foi um dos fatores que contribuíram para o sucesso da marca
Lego superou a Ferrari e se tornou a marca mais poderosa do mundo, segundo tradicional estudo feito pela Brand Finance todos os anos. A empresa dinamarquesa liderou a lista de "força" da análise, que mede a capacidade de uma marca de impactar o desempenho da empresa, analisando investimentos em marketing e a simpatia que a marca construiu com seus clientes e funcionários. Mas como uma empresa de brinquedos, que quase faliu no começo do século, liderou o ranking ultrapassando marcas como Coca-cola e Nike? Investindo em marketing e na qualidade de seu produto.  
O bom ano da marca foi resultado, principalmente, do êxito do seu filme "Uma Aventura Lego". A animação agradou público e crítica e teve lucros surpreendentes: liderou bilheterias no mundo todo, foi indicado ao Oscar e chegou a ser o filme com o maior faturamento de 2014 no Reino Unido. Mas o sucesso foi além das telas de cinema e transformou o longa em uma ferramenta de marketing eficaz. A técnica de stop-motion usada na animação, além de derivar diversos curtas de parcerias com franquias famosas do cinema, foi copiada em diversos vídeos amadores que viralizaram na internet. E nem quando ele produzia publicidade negativa, como no caso da controvérsia com o Greenpeace, a Lego perdeu o seu brilho.  
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Outra estratégia da marca foram os produtos licenciados. A combinação de Lego e Star Wars, por exemplo, provou-se irresistível para o público. "Lego Star Wars tornou-se uma enorme franquia de sucesso de video-games, demonstrando que Lego é mais que um veículo para outras marcas adoradas, sua imagem por si só é imensamente comercializável", afirma o relatório da Brand Finance.
O poder da Lego no mercado, entretanto, ainda é fruto do seu produto original, os brinquedos de montagem. Os tijolinhos coloridos atraem crianças e adultos, de ambos os sexos. Seu apelo atravessa gerações: os pequenos se interessam pela liberdade criativa que o brinquedo proporciona e os pais são atingidos pela nostalgia. A marca também evita, geralmente, distinções de gênero na hora do marketing, o que amplia o tamanho de seu público-alvo e ainda agrada aos pais.
A atenção ao produto e ao marketing são duas coisas que a Lego aprendeu no ínicio dos anos 2000, quando quase entrou em falência. Uma variedade grande demais de produtos e problemas com controle de estoque instarauram um caos na empresa. Para impedir o declínio, a companhia suspendeu a fabricação de produtos impopulares e passou a produzir apenas brinquedos compatíveis com seus modelos originais, ajudando a reestabelecer a identidade e aumentar o valor da marca. E o marketing constante virou regra, transformando a fortuna da Lego em uma marca com apelo permanente e força incomparável.
FONTE - http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/como-a-lego-tornou-se-a-marca-mais-poderosa-do-mundo/98554/?utm_source=MailingList&utm_medium=email&utm_campaign=News+-+26%2F02%2F2014

Procuradores declaram guerra a Advogado-Geral da União

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015


Durante o Carnaval, O Antagonista revelou que o Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, havia redigido ele próprio, no Palácio do Planalto, a Instrução Normativa aprovada em tempo recorde pelo Tribunal de Contas da União, segundo a qual o TCU se torna figurante na aprovação de acordos de leniência espúrios entre as empreiteiras do Petrolão e a Controladoria-Geral da União. Por esses acordos, feitos à margem da Justiça, as empreiteiras pagariam uma multa pelos crimes que cometeram na Petrobras, mas continuariam a fazer negócios com o governo e a receber empréstimos de bancos públicos. Em troca tácita, tentariam evitar que os executivos presos pela Operação Lava Jato fizessem acordos de delação premiada e se comprometeriam a não entregar Lula e Dilma. A Instrução Normativa que transforma o TCU em mero avalista de tais acordos de leniência indecentes motivou uma representação do Ministério Público Federal, requerendo a sua suspensão, e a apresentação na Câmara, pelo deputado Raul Jungmann, do PPS, de um Decreto Legislativo que derruba toda essa presepada feita para melar a Lava Jato. Luís Inácio Adams, no entanto, juntamente com o ministro José Eduardo Cardozo, continua a praticar advocacia administrativa, tanto para as empreiteiras como para Lula e Dilma, crime previsto no Código Penal. Sem nenhum resquício de vergonha, ele resolveu atacar os procuradores da Lava Jato, por tentarem fazer com que as empreiteiras façam acordos de leniência legítimos, no âmbito da Justiça, sem a contrapartida da total impunidade. O ataque do advogado-geral da República ao exemplar trabalho do Ministério Público Federal motivou a seguinte reação:
"A Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) e a Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon) vêm a público deplorar as recentes afirmações do Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, sobre o trabalho de procuradores da República no caso Lava-Jato. Em entrevista a jornal, o ministro Adams – na fronteira do quanto se espera de quem deve prioritariamente zelar pelos interesses da União, notoriamente afrontados pela prática de corrupção – afirmou que empreiteiras estariam sendo "ameaçadas" para celebrarem acordos de leniência. Em seguida, criticou a ação do MPF de querer celebrar tais acordos obrigatoriamente no bojo desta Instituição. Ao externar essas imaginações, fica óbvio que o ministro Adams assume um protagonismo a que nem mesmo os advogados privados das empreiteiras e dos presos na operação se propuseram. Sucede que o Ministério Público Federal foi, desde o início, procurado por diversos investigados e presos no caso Lava-Jato e, nestas circunstâncias, esclareceu e fixou condições, que observam estritamente o que exige a Lei. As ameaças, de fato, antevistas são outras: as que buscam violar a Lei Anticorrupção, sem reparação integral do dano, em prejuízo à União. A ANPR, com irrestrito apoio da Ampcon, reafirma a total confiança em todos os Procuradores da República que se dedicam diária e incessantemente à Operação Lava Jato, cientes de sua importância para o aprimoramento efetivo das instituições e da real probidade da Administração Pública". Para O Antagonista, Luís Inácio Adams é um fanfarrão perigoso. Mais um.

CHARGE DO SPON - Esbórnia geral…


OS SAQUEADORES DA LÓGICA - by Fernando Gabeira


GABEIRA
GABEIRA

Se o PT pusesse fogo em Brasília e alguém protestasse, a resposta viria rápida: onde você estava quando Nero incendiou Roma? Por que não protestou? Hipocrisia.

Com toda a paciência do mundo, você escreve que ainda não era nascido, e pode até defender uma ou outra tese sobre a importância histórica de Roma, manifestar simpatia pelos cristãos tornados bodes expiatórios. Mas é inútil.

Você está fazendo, exatamente, o que o governo espera. Ele joga migalhas de nonsense no ar para que todos se distraiam tentando catá-las e integrá-las num campo inteligível.

Vi muitas pessoas rindo da frase de Dilma que definiu a causa do escândalo da Petrobrás: a omissão do PSDB nos anos 1990. Nem o riso nem a indignação parecem ter a mínima importância para o governo.

Depois de trucidar os valores do movimento democrático que os elegeu, os detentores do poder avançaram sobre a língua e arrematam mandando a lógica elementar para o espaço. A tática se estende para o próprio campo de apoio. Protestar contra o dinheiro de Teodoro Obiang, da Guiné Equatorial, no carnaval carioca é hipocrisia: afinal, as escolas de samba sempre foram financiadas pela contravenção.

O intelectual da Guiné Juan Tomás Ávila Laurel escreveu uma carta aos cariocas dizendo que Obiang gastou no ensino médio e superior de seu país, em dez anos, menos o que investiu na apologia da Beija-Flor. E conclui alertando os cariocas para a demência que foi o desfile do carnaval de 2015.

O próprio Ávila afirma que não há números confiáveis na execução do orçamento da Guiné Equatorial. Obiang não deixa espaço para esse tipo de comparação. Tanto ele como Dilma, cada qual na sua esfera, constroem uma versão blindada às análises, comparações numéricas e ao próprio bom senso.

O mundo é um espaço de alegorias, truques e efeitos especiais. Nicolás Maduro e Cristina Kirchner também constroem um universo próprio, impermeável. Se for questionado sobre uma determinada estratégia, Maduro poderá dizer: um passarinho me contou. Cristina se afoga em 140 batidas do Twitter: um dia fala uma coisa, outro dia se desmente.

Numa intensidade menor do que na Guiné Equatorial, em nossa América as cabeças estão caindo. Um promotor morre, misteriosamente em Buenos Aires, o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, só e indefeso, é arrastado por um pelotão da polícia política bolivariana.

Claro, é preciso denunciar, protestar, como fazem agora os argentinos e os venezuelanos. Mas a tarefa de escrever artigos, de argumentar racionalmente, parece-me, no Brasil de hoje, tão antiga como o ensino do latim ou o canto orfeônico.

Alguma evidência, no entanto, pode e deve sair da narrativa dos próprios bandoleiros. Quase tudo o que sabemos, apesar do excelente trabalho da Polícia Federal, veio das delações premiadas.

Alguns dos autores da trama estão dentro da cadeia. Não escrevem artigos, apenas mandam bilhetes indicando que podem falar o que sabem.

Ao mesmo tempo que rompe com a lógica elementar, o governo prepara sua defesa, organiza suas linhas e busca no fundo do colete um novo juiz do Supremo para aliviar sua carga punitiva. O relator Teori Zavascki, na prática, foi bastante compreensivo, liberando Renato Duque, o único que tinha vínculo direto com o PT.

Todas essas manobras e contramanobras ficarão marcadas na história moderna do Brasil. Essa talvez seja a razão principal para continuar escrevendo.

Dilmas, Obiangs, Maduros e Kirchners podem delirar no seu mundo fantástico. Mas vai chegar para eles o dia do vamos ver, do acabou a brincadeira, a Quarta-Feira de Cinzas do delírio autoritário.

Nesse dia as pessoas, creio, terão alguma complacência conosco que passamos todo esse tempo dizendo que dois e dois são quatro. Constrangidos com a obviedade do nosso discurso, seguimos o nosso caminho lembrando que a opressão da Guiné Equatorial é a história escondida no Sambódromo, que o esquema de corrupção na Petrobrás se tornou sistemático e vertical no governo petista.

Dilma voltou mais magra e diz que seu segredo foi fechar a boca. Talvez fosse melhor levar a tática para o campo político. Melhor do que dizer bobagens, cometer atos falhos.

O último foi confessar que nunca deixou de esconder seus projetos para ampliar o Imposto de Renda. Na Dinamarca (COP 15), foi um pouco mais longe, afirmando que o meio ambiente é um grande obstáculo ao desenvolvimento.

O País oficial parece enlouquecer calmamente. É um pouco redundante lembrar todas as roubalheiras do governo. Além de terem roubado também o espaço usual de argumentação, você tem de criticar politicamente alguém que não é político, lembrar o papel de estadista a uma simples marionete de um partido e de um esquema de marketing.

O governo decidiu fugir para a frente. Olho em torno e vejo muitas pessoas que o apoiam assim mesmo. Chegam a admitir a roubalheira, mas preferem um governo de esquerda. A direita, argumentam, é roubalheira, mas com retrocesso social. Alguns dos que pensam assim são intelectuais. Nem vou discutir a tese, apenas registrar sua grande dose de conformismo e resignação.

Essa resignação vai tornando o País estranho e inquietante, muito diferente dos sonhos de redemocratização. O rei do carnaval carioca é um ditador da Guiné e temos de achar natural porque os bicheiros financiam algumas escolas de samba.

A tática de definir como hipocrisia uma expectativa sincera sobre as possibilidades do Brasil é uma forma de queimar esperanças. Algo como uma introjeção do preconceito colonial que nos condena a um papel secundário.

Não compartilho a euforia de Darcy Ribeiro com uma exuberante civilização tropical. Entre ela e o atual colapso dos valores que o PT nos propõe, certamente, existe um caminho a percorrer.

Israel constrói maior estação de energia solar em Ruanda


Uma estação com mais de 28.360 placas de energia solar foi construído pela empresa Gigawatt Global, de Israel, em Agahozo-Shalom Youth Village (Ruanda), um orfanato em estilo kibutz (comunidade agrícola) para as vítimas do genocídio ocorrido em 1994, permitindo o abastecimento de eletricidade para 15.000 casas. A estação tem o formato do continente africano e foi construída em menos 12 meses. Na África Subsaariana, cerca de 70% da população, 600 milhões de pessoas, não tem eletricidade.


O Sonho Acabou - by Miranda Sá

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

Revisando conceitos jornalísticos e avaliações pessoais, deu-me uma vontade danada de dedicar um artigo aos petistas envergonhados, sem coragem de expressar publicamente o seu sentimento.
Nenhuma inspiração melhor para isto do que a canção “God” de John Lennon – despachando os Beatles com uma despedida de incredulidade amarga. Não sei quando, nem como, nem onde, tornei-me fã dos rapazes de Liverpool e transferi o entusiasmo musical e certa inclinação sensual para John.
Ouço sempre, e várias vezes seguidas o “Imagine”; mas “God”, de certa maneira me chocou, não por problemas políticos ou religiosos. Filosóficos, talvez. A abertura literal é pesada: “Deus é um conceito/ Pelo qual medimos/ Nossa dor.
A demonstração de descrença em tudo é uma carga pesada. Com a frase “O Sonho Acabou”, Lennon revela desconfiança em todo seu entorno e também nas personalidades de Buda, Hitler, Jesus e Kennedy, e dos seus contemporâneos próximos, Elvis e Zimmerman, e dos antigos parceiros, os Beatles.
A 8 de dezembro de 1980, Lennon foi assassinado quando retornava do estúdio de gravação junto com Yoko, sua mulher. Ela divulgou semanas depois uma resposta dele à pergunta sobre o que pensava ser o sonho dos anos 1980. A resposta: “Faça seu próprio sonho... Eu não posso te despertar. Você pode se despertar”.
É esse “despertar” o que desejo aos últimos (e raros) petistas fundadores do Partido dos Trabalhadores. E será relembrando as antigas palavras de ordem, que hoje são recebidas como provocações oposicionistas ao pedir punição para os picaretas que roubaram a Petrobras.
Lembrar a mágica de um Brasil soberano, justo e livre, hoje desacreditada pelo lulo-petismo, assim como os princípios da moralidade e da ética. Para a cúpula do PT, a legislação só vale se for para servir aos interesses do governo na maquiagem dos números e das estatísticas.
Mal saindo do carnaval, lembro um samba maravilhoso “Recordar é Viver”. E com ele, trago à memória a participação dos petistas no impeachment de Collor. Hoje, eles todos estão exercendo mandatos e cargos governamentais, acumularam contas bancárias e, cinicamente, abraçam-se com o impichado.
Também não será exagero lembrar as lutas do braço sindical do PT, a CUT, defendendo os professores, o pessoal da saúde e os previdenciários! O que faz agora? Os sindicatos controlados pelos pelegos lulistas são apenas caça-níqueis e trampolins político-eleitorais deles.
Entre outros desvios de rumo no campo sindical, assiste-se o silêncio cúmplice dos petroleiros, técnicos e engenheiros da Petrobras diante da ladroagem que está destruindo a estatal. Esse comportamento desmoraliza os funcionários apontados de corruptos por Dilma e revolta pela hipocrisia.
E os artistas e intelectuais? São incapazes de uma autocrítica, de reconhecer o desmantelo de um governo incompetente em todos os campos de atividade. Na economia, traz a inflação de volta, e na política alia-se à banda podre do Congresso Nacional. Na verdade, para os artistas e intelectuais lulistas, o PT-governo é uma vaca de fartas tetas que alimentam os seus projetos.
Será que nenhum dos antigos militantes que mantêm a carteirinha e provavelmente paga o dízimo (embora a grana venha de outras fontes), se insurge contra a política externa do Itamaraty “do B”, controlado e ideologizado por um comissário delirante?
Será possível aplaudir o governo Maduro, da Venezuela, que fornece armas letais aos órgãos de segurança e permitindo seu uso contra manifestações populares?  Que Dilma considere essa violência um problema interno daquele país? E, com dois pesos e duas medidas, rompa com Indonésia porque a legislação de lá condenou à morte um traficante de cocaína?
Qualquer um que se calar, e compactuar com a usina de amoralismo, cinismo e distorções programáticas do PT, é sócio solidário de uma organização delituosa. Não se trata de uma opção ideológica, mas adesão ao crime.
Por tudo isto, no próximo dia 15 de março, manifestando-me pela renúncia ou o impeachment de Dilma, a minha faixa será “O Sonho Acabou, PT!”.

De O Antagonista - Exclusivo - Renato Duque foi solto a pedido de Lula


No contexto da Operação Lava Jato, uma das perguntas que permanecem sem resposta é por que Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, foi solto por ordem do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal -- e, depois, teve novo pedido de prisão preventiva negado por obra do mesmo Teori, que convenceu Gilmar Mendes e Carmen Lúcia a segui-lo na decisão. Afinal de contas, está mais do que provado que Renato Duque, homem de José Dirceu e do PT, era um dos principais engenheiros do propinoduto que sangrou a estatal. O Antagonista apurou com três fontes diferentes, para chegar à resposta. Renato Duque não está livre por falha de argumentação do juiz Sergio Moro e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como pensam alguns. Esse foi apenas o pretexto. Renato Duque está livre por causa de Lula. A prisão de Renato Duque, em novembro do ano passado, fez com que a sua mulher entrasse em desespero. Sem poder contar com José Dirceu, pato manco depois do mensalão, ela recorreu a Paulo Okamotto, o faz-tudo de Lula. Para acalmá-la, Okamotto afirmou que a situação se arrumaria num curto espaço de tempo, mas ela lhe disse que não cairia nessa conversa. Que, se fosse necessário, teria como reunir provas suficientes para provar que Lula sabia e participara do esquema do petrolão. Diante da ameaça, Okamotto disse a Lula que ele deveria encarregar-se da questão pessoalmente. Lula encontrou-se com a mulher de Renato Duque e tentou persuadi-la de que o seu marido ficaria na prisão menos do que se imaginava. Em vão. Ela voltou a afirmar que implicaria o ex-presidente no escândalo, se Renato Duque não fosse libertado rapidamente. Acuado, Lula pediu ajuda a um ex-ministro do STF de quem é muito amigo. Ele se prontificou a socorrer o petista. O melhor caminho, disse o ex-ministro do STF a Lula, era procurar Teori Zavascki. Foi o que o amigo de Lula fez: marcou um encontro com Teori Zavascki, para lhe explicar como era urgente que Renato Duque fosse solto, porque, caso contrário, Lula seria envolvido "injustamente" num escândalo de proporções imprevisíveis para a estabilidade institucional. Teori Zavascki aquiesceu. Avisado pelo amigo ex-ministro do STF, Lula comunicou à mulher de Renato Duque que tudo estava resolvido. Foi assim que Renato Duque, passados pouco mais de quinze dias após a sua prisão, viu-se do lado de fora da carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

Caixa Econômica Federal institui registro eletrônico de contratos de imóveis em São Paulo

Projeto piloto da Caixa Econômica Federal, em parceria com a Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo (Arisp), reduz de 30 para cinco dias o prazo de registro dos documentos no estado de São Paulo. Agora o registro dos contratos habitacionais em agências localizadas no estado é eletrônico, o que deve garantir a redução do tempo para liberação do financiamento imobiliário na região. De acordo com a Caixa, a iniciativa permite que os clientes de financiamentos habitacionais do banco tenham uma significativa redução no prazo do registro do imóvel e não necessitem ir ao cartório registrar o contrato.
Registro Eletrônico de Imóveis - Blog do Parlare
Pelo novo modelo, a Caixa envia o contrato eletronicamente para o cartório de imóveis. A solução tecnológica também garante mais segurança ao processo e a redução do uso de papel. “Esta é uma inovação trazida pela Caixa. O cliente não precisa levar o contrato no cartório e depois voltar para buscá-lo registrado. Tudo é feito de forma digital, com assinatura eletrônica, eliminando o risco de fraudes e reduzindo a quantidade de contratos em papel emitidos pelo banco”, avalia o diretor de Habitação da Caixa, Teotonio Rezende.
Para o diretor da Caixa, o ano de 2015 será de aprimoramento do registro eletrônico, com o lançamento de novos projetos em várias regiões do país. A previsão é de que o sistema esteja funcionando de maneira abrangente em 2016.  (Com informações da Assessoria de Imprensa da Caixa – São Paulo)
Fonte: CBIC

As Quadrilhas passaram do limite


Posted: 26 Feb 2015 02:22 AM PST

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Márcio Accioly

Um país como o Brasil jamais irá conseguir se levantar, se não possuir organização institucional forte o suficiente para colocar na cadeia um farsante assaltante dos cofres públicos como Lula da Silva (PT), o Lularápio. Ele acabou o que restava organizado, colocou o BNDES para financiar países e “empresários” como Eike Batista (apontado até recentemente como ícone da era de prosperidade petista), até que tudo desmoronou como um castelo de cartas!

O rebaixamento da Petrobras deixou bem claro que nunca se roubou tanto neste país como no período petista. Os ladrões aparecem às pencas: com nome, endereço, advogados ganhando rios de dinheiro para produzirem histórias inverossímeis, além de rombos financeiros em todos os órgãos e empresas. Mas o pior foi observar Lularápio “defender” a Petrobras (em ato na última terça-feira, 23, no Rio de Janeiro), reunindo simpatizantes e militantes partidários, como se não fosse ele chefe de ladrões, como se não tivesse montado esquema da roubalheira que lá se pratica.

Dia desses, neste mesmo espaço, abordei a determinação do ex-presidente em mergulhar o país até mesmo numa guerra civil, se tal fosse necessário para salvar sua pele. Pois bem: no tal ato em defesa da Petrobras, Lularápio conclamou João Pedro Stédile “a pôr seu exército na rua” para enfrentar os que, segundo ele, “querem destruir a Petrobras”. Disse isso no dia em que a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a estatal brasileira que passou a ser “investimento de risco”.

E a presidente Dilma, sem saber o que dizer, garantiu que “rebaixar a Petrobras é falta de conhecimento”. O fato é que o governo petista, observando as administrações passadas em que a maioria dos “dirigentes” enriqueceu e nada aconteceu (ficou por isso mesmo), montou uma gestão em que o objetivo não seria resolver os infindáveis e nunca solucionados problemas nacionais, mas carregar pura e simplesmente o que estivesse ao alcance das mãos. De tal forma que todos os órgãos se encontram bichados.

Se for feita uma investigação dentro do BNDES não irá sobrar nada! O forte da roubalheira se encontra nos financiamentos concedidos a outros países, especialmente Cuba, na construção do Porto Mariel. Quanto será que Lula da Silva levou de propina? Afinal, torna-se estranho, se forem consideradas as palestras que faz, sendo pago a peso de ouro pelas empreiteiras como se lavando dinheiro. Quem fizer pesquisa na internet irá encontrar o ex-presidente em intermináveis viagens nos jatinhos de empreiteiras.

Não se sabe ainda quanto tempo irá durar o mandato da atual presidente, já que o impeachment seria a medida mais correta a ser aplicada. É inacreditável que todo esse sofrimento se prolongue, pois os bucaneiros continuam saqueando os cofres públicos, até porque essa gente não demonstra possuir sensibilidade e não se preocupa com nada além dos próprios interesses. A total falta de credibilidade da administração petista e, por extensão, da chamada classe política, poderá levar a uma explosão social.

Não existe liderança confiável, embora se saiba que no desenrolar dos acontecimentos elas deverão surgir. Mas o que se projeta para o futuro é muito preocupante. Na Capital Federal, por exemplo, o ano letivo não começou ainda porque os professores estão com os salários atrasados. O ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz roubou abertamente e continua solto, impune. Debochando da Justiça.

Não se sabe até quando a sociedade brasileira irá aceitar passivamente esses desmandos, pois no final seremos todos engolidos pela desordem. As mudanças que se defendem vez por outra para o Brasil (sempre quando as crises se intensificam) passaram do ponto e certamente não mais promovem qualquer apelo. Será que vamos entrar no salve-se quem puder?


Márcio Accioly é Jornalista.

Eduardo Cunha se reuniu com diretor da Odebrecht, durante o carnaval, em hotel luxuoso de Paris


Posted: 26 Feb 2015 02:33 AM PST

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, se reuniu, durante o Carnaval, com um diretor da Odebrecht. No entanto, o encontro com o membro da cúpula da transnacional baiana não aconteceu na festança de Salvador. Mas sim no luxuoso Hotel George V, em Paris, bem longe dos olhares profanos. Cunha só deu azar em sua tática de confidencialidade porque um alto funcionário de um grande banco o viu, identificou seu interlocutor, e já vazou a informação sobre a reunião parisiense, para quem quisesse ouvir, em uma rodinha de milionários reunidos em um clube de elite paulistano. O cuidado foi tanto que, durante o reinado de Momo, divulgou-se que Cunha estava em Portugal, e não na França...

Em princípio, não há nada de errado no fato de Cunha se reunir com alguém da Odebrecht - muito citada, porém ainda não indiciada até agora em nenhum processo da Lava Jato. Advogados da empreiteira já tinham se reunido, publicamente, com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que pecou pela indiscrição pública e se desgasta por isto. Nos bastidores políticos e jurídicos, a empresa promove um corre-corre para diminuir os danos que o escândalo do Petrolão já lhe causa. Sob alto risco de perder crédito, e muito alavancada (sobretudo por obras públicas cujos pagamentos não recebe dos governos e das estatais), a Odebrecht não deseja quebrar, ou ser assimilada por alguma gigante concorrente.

O fato de procurar Eduardo Cunha, e da reunião acontecer bem distante do Brasil, só confirma o poder que tem hoje o presidente da Câmara - que opera politicamente como se já fosse uma espécie de Presidente paralelo do Brasil, colocando Dilma Rousseff contra as cordas, agindo de forma independente como chefão do Legislativo e, discretamente, promovendo sua imagem para uma futura aventura presidencial em 2018 - ou até antes disto, se a Presidência da República, por motivo de impedimento de Dilma e de Michel Temer, lhe cair no colo.

O evangélico Cunha é um magistral operador de bastidores, onde age veloz e discretamente, conseguindo fazer muitos políticos e empresários rezarem em sua cartilha. Atualmente, tem muito mais poder real dentro do PMDB que Renan Calheiros e Michel Temer. O primeiro anda apavorado com o risco de ter o nome citado na lista negra da Lava Jato. O segundo, embora vice-presidente da República, pouco apita no desgoverno petista - do qual é sócio. Este ano, a Presidenta Dilma sequer o recebeu ainda para uma audiência - o que confirma a dimensão real de seu prestígio e importância na (má) gestão dela.

Já Eduardo Cunha partiu para o pau, mostrou a cobra, e agora a leva para cuidados no serpentário oculto do submundo político. Eduardo sabe, melhor que ninguém, disputar o joguinho do morde-e-assopra. Estrategista, sabe onde deseja chegar, e se aproveita de um desgoverno absolutamente sem coordenação política, com uma Presidenta incompetente, perdida e cada dia mais desgastada, por escândalos de corrupção e por uma crise econômica que ela mesma criou.

Eduardo Cunha sabe fazer média com suas bases. Por isso, a tendência é que siga avançando sobre os espaços políticos que o impasse institucional vai gerando. Ainda é cedo para falar em "Cunha 2018". Mas é bem factual que ele já exerce, com habilidade, o poder no mercado político paralelo. O desespero petista é que não tem armas convencionais para destruí-lo, nem neutralizá-lo e muito menos cooptá-lo. Mais fácil é acontecer o contrário...

Assim, o jeito será comer na mão de Eduardo Cunha, até onde for possível aguantar a fome e sede de poder dos ocupantes dos apodrecidos poderes nada republicanos no Brasil da Impunidade.

Haja caminhão


O que será de nós?


Extinção das mesas

O senador José Serra (PSDB-SP) protocolou proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa a extinguir as Mesas Diretoras das Casas Legislativas do país.

Isso valeria para todas as câmaras municipais, assembleias legislativas, Câmara dos Deputados e Senado.

Cada uma delas teria apenas um presidente e um vice, como acontece em países como Estados Unidos e Chile.

Justificativa

José Serra argumenta que a disputa pelos cargos nas Casas Legislativas, como acontece, é foco de conflito e de cooptação entre partidos e parlamentares:

“As pessoas são eleitas para legislar, fiscalizar, fazer propostas, não para ficarem disputando cargos administrativos e pilotando concorrências para contratar serviços ou equipamentos, material de escritório e alimentos”.

A PEC propõe que as funções das mesas sejam desempenhadas pelo quadro de servidores efetivos das casas.

Em geral, os parlamentares que ocupam funções nas mesas podem dispor de salas maiores, contratar ou requisitar  mais funcionários, e várias outras regalias.

Barbárie nazicomunopetralha

Texto que circula viralmente na internet, junto com a imagem da ação violenta da nazicomunopetralhada contra manifestantes contra o desgoverno Dilma, segunda-feira passada, na porta da ABI, no RJ:

"O PT não tem militância, tem milícia. O PT não tem programa, tem um manual de guerrilha. O PT não tem ideologia, tem uma doutrina satanista. O PT não é um partido político, é uma facção criminosa".

Rumo ao Impeachment


Esperando pela lista


Colidindo com o Levy


Pequeno grande mal entendido...


Maçonaria contra a Corrupção




© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 26 de Fevereiro de 2015.