domingo, 19 de outubro de 2014

CHARGE - Petrolão


DECORAÇÃO - Estúdios de 40 m² para ele e para ela - CASA VOGUE


Arquitetos criam espaços para o sexo oposto

10/10/2014 | POR MICHELL LOTT; FOTOS MCA ESTÚDIO / DIVULGAÇÃO

Estúdio ele e ela (Foto: MCA Estúdio / Divulgação)
Os estúdios, opções mais que contemporâneas de habitação, ganham ainda mais charme quando assumem a personalidade do morador. Foi pensando nisso que os arquitetos Nilton Montarroyos e Andressa Fonseca criaram dois espaços de até 40 m² cada, um masculino e um feminino, para a mostra Morar Mais por Menos, do Rio de Janeiro. Entretanto, contrariando as expectativas, ele criou o espaço para mulher - e ela, para o homem.

Abaixo você confere o resultado supermoderno, criativo e conectado com as necessidades da vida de hoje.
Estúdios ele e ela (Foto: MCA Estúdio/Divulgação)
Estúdio da Designer - Nilton Montarroyos
decoração dos 40 m² investe em uma versão mais que atual da feminilidade para tornar confortável e personalizado os espaços integrados do estúdio. O ambiente clean, de paredes brancas e piso laminado de madeira, ganha charme ao incorporar uma cartela de cores divertidas, que vão dos vibrantes amarelo e laranja aos calmantes tons pastel. Padrões geométricos, florais e arabescos cobrem poltronas, louças, roupas de cama epapéis de parede, garantindo uma estética retrô e jovem.
Estúdio ele e ela (Foto: MCA Estúdio / Divulgação)

Estúdio ele e ela (Foto: MCA Estúdio / Divulgação)

Estúdio ele e ela (Foto: MCA Estúdio / Divulgação)

Estúdio ele e ela (Foto: MCA Estúdio / Divulgação)

Estúdio ele e ela (Foto: MCA Estúdio / Divulgação)
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Estúdios ele e ela (Foto: MCA Estúdio/Divulgação)
Estúdio do Solteiro - Andressa Fonseca
Não há nada mais masculino que assumir o estilo industrial na hora de decorar. Neste espaço as linhas retas e iluminação em trilhos ganham calor ao serem confrontados com os móveis e os revestimentos de madeira. Para deixar o estúdio com a cara de um jovem solteiro, a combinação moderninha de cinza e laranja foi a escolha quanto à paleta de cores.
Estúdio ele e ela (Foto: MCA Estúdio / Divulgação)

Estúdio ele e ela (Foto: MCA Estúdio / Divulgação)

Estúdio ele e ela (Foto: MCA Estúdio / Divulgação)

Estúdio ele e ela (Foto: MCA Estúdio / Divulgação)

POEMA DA NOITE Liberdade, de Fernando Pessoa


Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro pra ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa…
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha quer não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças…
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca.


Dívida pública brasileira: graças ao PT, uma bomba prestes a explodir


Gastos irresponsáveis do governo fazem dívida crescer duas vezes e meia mais rápido que o PIB


dilma 600x338 Dívida pública brasileira: graças ao PT, uma bomba prestes a explodir
Não é de hoje que o PT vem se mostrando extremamente hábil na manipulação de números que coloquem a opinião pública a seu favor. Se, por exemplo, criam um índice BAIXÍSSIMO para definir o que seria “pobreza extrema”, convenientemente “esquecem” de reajustá-lo de acordo com inflação, o que faz com que naturalmente milhões ultrapassem seu limite ano a ano. Foi o que apontou matéria da BBC ainda em março:
Adotado em junho de 2011 pelo governo, quando foi lançado o plano Brasil Sem Miséria (guarda-chuva das políticas federais voltadas aos mais pobres), o valor jamais foi reajustado. Se tivesse acompanhado a inflação, hoje valeria R$ 76,58.
Em onze das 18 capitais monitoradas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), R$ 70 não garantem sequer a compra da parte de uma cesta básica destinada a uma pessoa. Em São Paulo, seriam necessários R$ 95,41 para a aquisição.
(grifos nossos)

A falácia da quitação da dívida externa

Uma outra falácia repetida inúmeras vezes sem questionamentos por parte da mídia tida como golpista pelo governo diz respeito à quitação da dívida externa brasileira. Sim, foi quitada. Mas ao custo do estouro da dívida interna, com juros muito maiores e prazos menores para negociação. Era o que alertava artigo de Lígia Ferreira para a Folha Política em maio passado:
Quando Lula assumiu o seu primeiro mandato em 2002, a dívida externa era de R$ 212 bilhões, enquanto a dívida interna era de R$ 640 bilhões. Ou seja, o total, dívida externa mais interna, chegou aos inacreditáveis R$ 852 bilhões. Em 2008, quando o Lula assumiu ter pago a dívida, a dívida externa caiu para zero, já a interna chegou a – pasme – R$ 1,4 trilhão. Total da dívida: R$ 1,4 trilhão – 65% do PIB do Brasil.
Contra fatos não há argumentos: Lula “pagou”, sim, a dívida externa. No entanto, nota-se que a dívida interna aumentou exorbitantemente. Na realidade, o Governo se endividou internamente para se quitar externamente. Diversos economistas alegam, ainda, que os novos acordos de endividamento interno seriam muito mais desvantajosos, tendo em vista o menor prazo e a maior incidência de juros.
Para o Brasil, pouca ou nenhuma diferença faz para quem deve, o fato é que a dívida não só continua como aumentou. É necessário ressaltar que apenas de juros para a dívida interna foram pagos, no mês, R$ 13 bilhões. A efeito de comparação, a verba destinada, naquele ano, para a educação foi de R$ 12,7 bilhões (média de 1,05 bilhão por mês).
(grifos nossos)
Colocando num gráfico simples, eis o que está acontecendo com a dívida pública brasileira durante estes 10 anos de governo petista:
divida publica brasileira 445x338 Dívida pública brasileira: graças ao PT, uma bomba prestes a explodir

Dívida pública também cresce proporcionalmente

Quem traz o alerta é o CenárioMT, em artigo de José Boas. A dívida pública vem crescendo mais que o dobro do PIB. Ao ponto de que, em mais uma década, superará este:
Para termos uma ideia do tamanho do problema, entre 2004 e 2013 o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil cresceu em média 3,64% ao ano (hoje é de R$ 4,5 trilhões) e nossa dívida pública avançou no mesmo período, em média, 8,98% ao ano(atualmente em R$ 2,24 trilhões). Traduzindo em miúdos, a dívida pública brasileira já é do tamanho da metade daquilo que o país ganha todos os anos, e ela cresce 2,5 vezes mais rápido do que o nosso PIB. Isso quer dizer que, mantidos estes padrões, até 2027 (mais 13 anos) teremos uma dívida que superará a nossa receita anual.
O artigo traz um gráfico que “desenha” o caminho para o qual o Brasil segue rumando:
Divida publica brasileira 2004 2028 Dívida pública brasileira: graças ao PT, uma bomba prestes a explodir

Irresponsabilidade na administração pública

O governo Dilma segue fechando os olhos para a situação. Num cenário de crise como este, seria natural um melhor controle dos gastos. Uma matéria da Folha, no entanto, revela que “enquanto lucros e investimentos patinam, estatais ganham 40 mil novos funcionários no governo Dilma“:
Investimentos e lucros caíram em algumas das principais estatais federais, mas a ampliação do quadro de pessoal das empresas mantém, no governo Dilma Rousseff, o ritmo dos anos Lula. (…) No total, o contingente de empregados nas empresas federais com receita própria se aproxima dos 500 mil, contra 339 mil em 2002, último ano do governo FHC.
(grifos nossos)
E mais um gráfico entrega bem que o governo segue ignorando a situação na qual vem se metendo:

Funcionarios das estatais Dívida pública brasileira: graças ao PT, uma bomba prestes a explodirDilma gasta em 6 meses quase 10 BILHÕES sem licitação

Jornal da Mídia aponta outro fator que pode estar agravando o aumento da dívida pública. Só no primeiro semestre deste ano, nada menos que 37% das aquisições de bens e serviços do governo Dilma ocorreram sem licitação. Com licitação, explica a matéria, a economia chegaria à casa dos BILHÕES de reais:
As compras  da União somaram R$ 25,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, de acordo com dados extraídos do Portal de Compras do Governo Federal (Comprasnet), administrado pelo Ministério do Planejamento. Foram gastos R$ 16 bilhões (63%) com compras licitadas e R$ 9,5 bilhões (37%) em aquisições de bens e serviços sem licitação.
Além de maior controle dos gastos, o processo licitatório possibilita significativa economia para os cofres públicos. De acordo com Loreni Foresti, 90% das compras licitadas foram feitas por meio de pregão eletrônico, no valor de R$ 14,4 bilhões. Isso reduziu os gastos em 18%, equivalentes a R$ 3,1 bilhões, disse a secretária.
(grifos nossos)

O outro lado: governo tucano de São Paulo atinge menor índice de endividamento

Não se trata simplesmente de um momento ruim da economia, mas de erros gritantes na administração dos gastos públicos. O governo do PSDB paulistano, tradicional opositor do governo petista, ganhou manchetes nesta terça-feira graças a uma economia de 19 BILHÕESde reais em suas dívidas:
O Estado de São Paulo vai aumentar o superávit primário e reduzir a sua dívida líquida em 19 bilhões de reais, segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Somente este ano, conforme ele, serão 6 bilhões de reais em redução. “É um superávit primário extremamente importante”, disse em conversa com jornalistas, após participar de reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quinta-feira.
Ele informou que o Estado alcançou o menor índice de endividamento frente a sua receita líquida, de 1,3 vez. No ano passado, conforme Alckmin, estava em 1,6 vez. “O indicador também está bem abaixo do estabelecido pela lei de responsabilidade fiscal, de duas vezes“, declarou o governador.
(grifos nossos)

A oposição precisa ter coragem para explicar estes números à população mais leiga. O governo petista está prejudicando o país com todo o seu pacote de falácias. Quando a bolha estourar, e este dia está cada vez mais próximo, prejudicará principalmente os mais fracos, justo aqueles que o governo finge defender.

Associação dos Profissionais dos Correios denuncia aparelhamento petista em sua página oficial

http://www.implicante.org/blog/associacao-dos-profissionais-dos-correios-denuncia-aparelhamento-petista-em-sua-pagina-oficial/

Apadrinhados sem qualquer conhecimento técnico ocupam cargos de chefia em dois terços dos estados recebendo salários superiores a 20 mil reais, enquanto os carteiros recebem em média 1,5 mil.


dilma tois Associação dos Profissionais dos Correios denuncia aparelhamento petista em sua página oficial
As notícias que agitaram os últimos dias do primeiro turno ainda repercutem. Nesta quarta-feita, a Associação dos Profissionais dos Correios, em sua página oficial, denunciou que, de fato, o PT vem aparelhando a Empresa de Correios e Telégrafos. Segundo a nota, dois terços dos estados brasileiros estão sob o comando de filiados do PT. Isso teria relação direta com mudanças introduzidas em 2011 no Manual de Pessoal, permitindo a entrada de apadrinhados sem qualquer conhecimento técnico para o cargo que chegam a receber salários superiores a 20 mil reais, enquanto os carteiros recebem apenas R$ 1,5 mil.
a) Nos últimos anos o aparelhamento político da ECT se acentuou com as mudanças introduzidas no Manual de Pessoal em 2011, que permitiram o acesso às funções técnicas e gerenciais por empregados e pessoas estranhas aos quadros de pessoal da Empresa sem a observância dos imperativos de competência técnica e capacidade gerencial;
b) Em decorrência dessas alterações, 18 (dezoito) dos 27 (vinte e sete) Diretores Regionais da ECT são filiados ao Partido dos Trabalhadores;
c) Além disso, muitas outras funções são ocupadas por critérios políticos nas Diretorias Regionais e na Administração Central da Empresa;
d) Como exemplos desse aparelhamento, registre-se que enquanto mais de 50.000 mil Carteiros labutam diariamente em condições muitas vezes desfavoráveis por uma remuneração mensal de cerca de R$ 1.500 (hum mil e quinhentos reais), outros Carteiros ligados à burocracia sindical e partidária ocupam elevadas funções em Brasília e nos diversos estados, alguns deles com remunerações superiores a R$ 20.000 (vinte mil reais);
e) O citado aparelhamento afeta também o Fundo de Pensão dos empregados dos Correios, o Postalis, frequentemente citado em notícias veiculadas pela imprensa contendo suspeitas de investimentos duvidosos e de operações fraudulentas;
f) O Postalis já acumula um déficit atuarial superior a R$ 2,2 bilhões em 2013/214, levando em breve a uma drástica redução dos salários e benefícios dos empregados e aposentados dos Correios e atingindo cerca de 500 mil pessoal, o que levou a ADCAP a solicitar à PREVIC, junto com outras entidades representativas de empregados, a intervenção no Postalis;
(grifos nossos)
Antes do primeiro turno das eleições, o deputado estadual Durval Ângelo, do PT mineiro, afirmou em reunião com Wagner Pinheiro, presidente dos Correios, que a presidente Dilma Rousseff só atingiu uma votação expressiva em Minas Gerais porque “tem dedo forte dos petistas dos Correios”.
O deputado atestou que Dilma chegou a ter menos de 30% das intenções de voto, e agradece que, com “a grande contribuição que os Correios estão fazendo”, esse número atingiu os 40%. Fernando Pimentel, candidato petista ao governo — eleito já no primeiro turno —, também foi beneficiado. Pela primeira vez, o PT conseguiu fazer frente ao PSDB no estado.
“…No dia da reunião que nós tivemos no hotel [da qual participou Pimentel], o Helvécio [Magalhães, coordenador da campanha do petista] falou: “Vou reunir com a equipe ainda esta semana e vamos liberar a infraestrutura. E, se hoje nós temos a capilaridade da campanha do Pimentel e da Dilma em toda Minas Gerais, isso é graças a essa equipe dos Correios.”
Ângelo revelou também que funcionários da empresa fizeram várias reuniões em todas as meso e macrorregiões do Estado para trabalhar nas campanhas, englobando dezenas de cidades. Em resposta, os Correios divulgaram nota afirmando que “a participação de pessoas ligadas aos Correios em atividades político-partidárias jamais podem ser entendidas como atuação da empresa”.
O fato, no entanto, vem somar-se à distribuição de panfletos de Dilma em São Paulo sem chancela ou comprovante de que houve postagem oficial, que demonstrariam o pagamento para envio da propaganda de forma regular.
Sem ela, é difícil atestar que a quantidade de material distribuído corresponde ao que foi contratado pelo partido. O número declarado de panfletos distribuídos sem chancela dos Correios foi de 4,8 milhões.

Outra irregularidade cometida pela campanha de Dilma, segundo o TSE, foi o pronunciamento do Dia do Trabalho. Após representação apresentada pelo PSDB, que alegava que a presidente aproveitou a oportunidade para fazer promoção pessoal com cunho eleitoral, a maioria dos ministros do Tribunal decidiu multá-la em R$ 25 mil. O valor, no entanto, parece um bom preço a se pagar pelos 12 minutos de exposição em horário nobre, visto que a veiculação de um comercial de 30 segundos somente na TV Globo chega a custar R$ 470 mil. Caso tivesse pago pela mídia, o PT precisaria desembolsar mais de 11 milhões de reais.

Aconteceu há 12 anos... - SUELY CALDAS


O ESTADÃO - 19/10


O ex-presidente Lula negou ter convidado o economista Armínio Fraga para permanecer na presidência do Banco Central (BC) por mais algum tempo, quando se elegeu em 2002. A reconstituição dos fatos da época ajuda a entender por que Lula cogitou mas não oficializou o convite - erroneamente revelado pelo candidato Aécio Neves no debate da TV Band. Na verdade, a ideia de prolongar o mandato de Armínio no BC partiu de Antonio Palocci - principal coordenador da campanha de Lula e, depois, seu ministro da Fazenda - e ganhou força e adesões na cúpula do PT. Nas duas funções, Palocci teria de enfrentar a dificílima tarefa de acalmar empresários, investidores e o turbulento mercado financeiro, que ameaçavam jogar o Plano Real despenhadeiro abaixo e transformar a economia do País, sob Lula, num verdadeiro inferno.

A continuidade de Armínio no BC funcionaria como uma espécie de seguro, uma garantia para o mercado de que Lula não levaria adiante as maluquices que o PT pregou antes e durante os oito anos de governo FHC. Conversas com Armínio na civilizada transição de FHC para Lula (se Aécio vencer, Dilma Rousseff fará o mesmo?) convenceram Palocci da ideia, mas ela ganhou um opositor tão poderoso quanto ele: o ex-ministro José Dirceu, hoje prisioneiro em Brasília. Os dois alimentavam antiga rivalidade, acirrada na campanha, intensificada no governo e volta e meia intermediada por Lula. Este quase sempre dava razão a Palocci, mas desta vez acatou os argumentos de Dirceu: seria capitular diante do adversário e rival PSDB reconhecer a incompetência do PT de conduzir a economia e aderir sem disfarces ao que chamavam de neoliberalismo, tão criticado na campanha.

Aos fatos. Final de 2002. Ao longo do ano, o Plano Real viveu sua pior e mais grave crise: a Bovespa não parava de despencar, o dólar chegou a R$ 3,95 e o risco Brasil, a 2.500 pontos (comparando, no auge da crise de 2008 a taxa não passou de 250 pontos). As crises importadas do México, da Ásia, da Rússia, do ataque às Torres Gêmeas e da moratória argentina foram um leve sopro diante do vendaval destruidor do que ficou conhecido como "efeito Lula". De fora e dentro do País o ataque ao Real ficava mais forte a cada pesquisa eleitoral, a cada certeza da vitória do petista. As previsões para o ano eram terroristas: a inflação não ficaria abaixo de 50% (terminou o ano em 12,5%), tão cedo o Brasil não voltaria a tomar empréstimos no exterior e recessão e desemprego eram inevitáveis.

O candidato Lula percebeu o inferno que viveria seu governo e divulgou, em junho, a Carta ao Povo Brasileiro, em que assumia compromissos de respeitar contratos, combater a inflação e gerar superávits primários. Mas não convenceu o mercado, que só intensificava o ataque e tirava proveito do caos para especular e realizar lucros com a gangorra dos indicadores econômicos. Era uma situação que não interessava a FHC, que cumpria seu último ano de mandato e era obrigado a administrar uma crise que não criou, muito menos a Lula, que precisava do mínimo de estabilidade econômica para começar a governar.

Foi diante desse quadro que Palocci marcou um encontro entre Lula e Armínio Fraga, numa sala reservada do Aeroporto de Brasília. "Estou te entregando um país na UTI", avisou Armínio a Lula, descrevendo o quadro econômico e o que deveria ser feito para o doente melhorar e ganhar condições de, pelo menos, trocar a UTI pelo quarto. Lula e Palocci ouviram assustados e atentos. E Lula se convenceu a buscar um nome do mercado para o BC. Encontrou o tucano Henrique Meirelles.

Meses depois, já presidente, Lula relatou a sua versão da conversa com Armínio a um grupo de deputados. E gabou-se no costumeiro estilo fanfarrão: "Eles colocaram e eu tirei o País da UTI". Irritado com o relato parcial de Lula, o ex-presidente do BC respondeu em entrevista ao Estadão: "O País estava na UTI porque havia medo em relação ao futuro, e o futuro não estava em nossas mãos".

Já ministro, por vezes Palocci consultou Armínio para problemas que encontrava e ele nunca se negou a ajudar.

Dilma deveria resgatar a coragem de terrorista e começar devolvendo R$ 2 milhões à Petrobras

http://ucho.info/dilma-deveria-resgatar-a-coragem-de-terrorista-e-comecar-devolvendo-r-2-milhoes-a-petrobras

dilma_rousseff_472Face lenhosa – Desde março passado, Dilma Rousseff, presidente e candidata do PT à reeleição, fizeram de tudo para que o escândalo de corrupção que funcionava na Petrobras não fosse descoberto. Enquanto dizia aos brasileiros que de nada sabia e que a Polícia Federal investigava o caso – não por sua ordem, é importante que fique claro –, Dilma acionou sua tropa de choque no Senado Federal para evitar o pior: a criação de CPIs que vasculhariam as entranhas da petroleira. Trabalharam contra os interesses do povo brasileiro os senadores petistas Jorge Viana (AC), Humberto Souto (PT) e Gleisi Hoffmann (PE).
Com os acordos de delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal, e do doleiro Alberto Youssef, a presidente-candidata foi aconselhada pela cúpula do PT e pelo staff de sua campanha a reconhecer, em algum momento, antes do segundo turno, a existência de uma ciranda de corrupção na maior empresa brasileira, que nos últimos anos teve os cofres sangrados pela quadrilha que lá agia e também pela incompetência de um governo pífio e paralisado.
Na tarde deste sábado (18), durante as costumeiras entrevistas coletivas que vem concedendo no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, Dilma finalmente admitiu que o banditismo político corroeu a Petrobras. Disse ela, com sua desfaçatez de sempre, que quer o dinheiro de volta. “Agora ninguém sabe hoje ainda o que deve ser ressarcido. A chamada delação premiada, onde tem todos os dados mais importantes, não foi entregue a nós. Eu até pedi, como vocês sabem. Pedi tanto para o Ministério Público quanto para o ministro do Supremo [Tribunal Federal], Teori Zavascki. Ambos disseram que ainda estava sob sigilo. Agora ressarcir, eu farei todo o meu possível para ressarcir o país. Se houve desvio de dinheiro publico, nós queremos ele de volta. Se houve [desvio], não. Houve, viu?”, disse a petista aos profissionais da imprensa.


Que Dilma Vana Rousseff, a companheira de armas Vanda ou Estela, é abusada e mente sem cerimônia todos sabem, mas nenhum brasileiro de bem deve acreditar na declaração esdrúxula despejada sobre os jornalistas que cobrem o cotidiano presidencial. Trata-se de mais um embuste com a chancela do PT, que na rota do desespero começa a apelar na tentativa de evitar uma derrota nas urnas. O que seria catastrófico para a legenda, pois em jogo está não apenas um projeto totalitarista de poder, mas a necessidade de impedir que os escândalos de corrupção da última década sejam revelados ao País.
Se Dilma de fato quer a devolução aos cofres da nação do dinheiro desviado da Petrobras por meio de contratos de empreiteiras superfaturados, que ela comece ressarcindo os R$ 2 milhões depositados na conta de sua campanha de 2010, quando concorria ao Palácio do Planalto. De acordo com depoimento de Paulo Roberto Costa à Polícia Federal e a procuradores da República, Antonio Palocci Filho lhe procurou para cobrar uma “doação” para a campanha de Dilma. Costa, por sua vez, que sempre acatou as ordens palacianas, determinou ao doleiro Alberto Youssef que fizesse o tal depósito. Aliás, não passa de conversa fiada a alegação de que é preciso esperar a Justiça liberar o acesso às delações premiadas para saber o que de fato pode ser cobrado pelo Estado. Dilma tem conhecimento do depósito feito por Youssef e deveria pedir a Palocci para que ressarcisse os cofres da Petrobras.
O que Dilma tenta de última hora, a mando da cúpula petista, é criar uma falsa aura de austeridade e probidade, algo que jamais existiu ao longo dos quase doze anos da era petista, que, com base no bom senso, precisa terminar no próximo dia 31 de dezembro, uma vez que o Brasil não mais suporta ação desses saltimbancos com mandato. É preciso passar o País a limpo, começando coma varrição dos atuais donos do poder. Ainda é tempo para fazer isso e salvar o Brasil de uma ditadura comunista nos moldes da que vem derretendo a vizinha Venezuela.

Lula ataca os banqueiros, os mesmos que o financiaram e cobram dos cidadãos taxas ilegais, como a TAC

http://ucho.info/lula-ataca-os-banqueiros-os-mesmos-que-o-financiaram-e-cobram-dos-cidadaos-taxas-ilegais-como-a-tac

lula_361Palavrório mentiroso – Nada pode ser mais direitista do que um representa da esquerda no poder. É o quem mostra a história, é o que comprova Lula. Gazeteiro conhecido e há mergulhado nas benesses do capitalismo, Luiz Inácio da Silva, o lobista, tenta na reta final da campanha presidencial mostrar ao eleitorado brasileiro que continua comunista de carteirinha. No afã de evitar a derrota de Dilma Rousseff, não porque queira a vitória da própria sucessora, mas porque precisa evitar que escândalos petistas sejam descobertos, Lula ataca os bancos, como se a eles não tivesse se rendido.
Para vencer a eleição presidencial de 2002, após três derrotas consecutivas, Lula precisou se aliar aos banqueiros, que naquele ano, em encontros reservados, faziam questão de afirmar que o ex-metalúrgico estava nas mãos do setor financeiro. Afinal, banqueiros despejaram verdadeiras fortunas na campanha petista de então.
Na recente história brasileira, banqueiros jamais ganharam dinheiro como na era Lula, que foi complacente e conivente com as instituições financeiras, a ponto de lesar o cidadão. Foi na gestão de Lula, esse falso protetor dos pobres e desvalidos, que os banqueiros reinventaram a figura do “batedor de carteira”.
Para que os brasileiros saibam da conivência bandoleira de Lula com os banqueiros, qualquer operação de crédito realizada no País vem acrescida da Taxa de Abertura de Crédito, a malfada TAC, um dos maiores escárnios dos últimos tempos, verdadeiro atentado contra o cidadão. Durante anos a fio o editor do ucho.info lutou contra os banqueiros para eliminar uma cobrança que era escandalosamente ilegal, disputa esse que teve a participação forçada do Banco Central e da Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça.
Ao longo dessa árdua batalha, muitos foram os golpes covardes disparados pelos poderosos banqueiros, até que finalmente o editor conseguiu acabar com a cobrança da TAC em operações de crédito envolvendo pessoas físicas, sendo que a mesma permaneceu para pessoas jurídicas. Foram meses seguidos de luta incansável, período em que a batalha se travou especialmente na Câmara dos Deputados, mais especificamente na Comissão de Defesa do Consumidor, palco de embates memoráveis, no melhor estilo Sansão e Golias. Apenas para que os leitores tomem conhecimento, todos os bancos brasileiros e estrangeiros que operavam no território nacional faturaram, no ano em que teve início a batalha, aproximadamente US$ 4 bilhões com a cobrança de uma taxa ilegal e criminosa.









A TAC saiu de cena por algum tempo, mas retornou de forma sorrateira e bandida com a conivência do governo do então presidente Lula, em especial do Banco Central, sempre genuflexo diante dos banqueiros e bancos. Atualmente, ao comprar um carro por meio de financiamento, o cidadão não tem como escapar da cobrança da TAC, que vem camuflada em meio a tantos números financeiros. O pior de tudo é que pelo fato de o valor ser alto, às vezes ultrapassa a marca de R$ 1,2 mil, o montante acaba sendo incluído no escopo do financiamento, o que significa que os bancos cobram juro sobre algo ilegal.
Muitas foram as vezes em que o editor do site questionou o Banco Central acerca dessa cobrança indevida, mas o órgão se limitou a dizer que se tratava de algo usual. Ao que, de chofre, o jornalista respondeu que entre usual e legal há uma considerável distância. Para exemplificar, Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, tem certeza que o tráfico de drogas é usual, o que não significa que seja legal.
Como o estouro na venda de veículos novos, desde o final de 2008 até hoje, bancos e financeiras ganharam oceanos de dinheiro com a cobrança da TAC, procedimento ilegal e camuflado que conta com a conivência criminosa do governo do PT. Sendo assim, Lula, o apedeuta lobista, não tem moral para defender o cidadão e atacar bancos e banqueiros. Que ele se limite à sua insignificância, antes que a Operação Lava-Jato o alcance de forma devastadora. E falta pouco para que isso ocorra.

O ATOLEIRO MORAL DE LULA - Por Nilson Borges Filho (*)

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/


domingo, outubro 19, 2014


 Belo Horizonte acompanhou uma das cenas mais repugnantes de toda a campanha presidencial. O protagonista? Luiz Inácio Lula da Silva. Fora de si, avermelhado, camisa ensopada de suor, andando de um lado para outro feito um destemperado, sob a corte de  desqualificados que o aplaudiram no final da verborragia, Lula agrediu, da pior forma possível, o senador Aécio Neves. O pecado de Aécio? Estar na frente de Dilma Rousseff nas pesquisas de intenção de voto e com larga possibilidade de ser o próximo presidente da República.
O motivo? A perda do poder e de suas  benesses e o medo de ver que seus oito anos de governo e os quatro de Dilma não passaram de uma fraude. Lula  em campanha em Manaus já havia insinuado que Aécio dirige bêbado e que isso não faz bem a um presidente. Logo Lula, conhecido no Brasil inteiro pelo seu gosto excessivo pela cachaça nos tempos de sindicalista e pelo uísque nos tempos em que habitava o palácio Alvorada.
No auge...
Como melhorou de vida, deixou a marvada e se encantou com o bom e velho escocês. Lula bebe e quase sempre perde a compostura quando se excede. Em Belo Horizonte um Lula ensandecido, cuja única explicação é que a mudança está se consolidando além do que dizem os institutos Datafolha e o Ibope, desceu ao nível do submundo da política rasteira. Lula é amoral e baixo.
Os ataques em Belo Horizonte foram de uma sordidez inimaginável, chegando a insinuar que o candidato Aécio tem o costume de agredir mulheres. Vejam: esse é o mesmo Lula daquele que preso em São Paulo tentou sodomizar um rapaz do MEP, que dividia a cela com ele. A justificativa de Lula para se ato abjeto era a de que não podia viver sem mulher. Perguntado sobre o ocorrido, o rapaz do MEP, hoje um senhor de meia idade, disse que não ia responder porque sendo evangélico não poderia mentir. Pois então que falasse a verdade.
A rigor, o ex-presidente é um "exemplo" de homem que respeitoso com as mulheres, mormente com a sua. Quando presidente e em viagens ao exterior em missão oficial, Lula deixava a esposa, Dona Marisa Letícia , em casa e se esbaldava com a madame Rosemary Noronha pelos bons hotéis mundo afora. No avião presidencial madame Rose – como era chamada pelos íntimos – era sempre contemplada com os melhores assentos. Rosemary Noronha é amiga íntima de Lula desde os tempos de sindicato. À medida que Lula subia os degraus do poder, madame Rose ascendia na carreira de servidora pública.
Com a chegada de Lula à presidência, madame Rosemary Noronha foi nomeada Chefe do Escritório da Presidência da República, onde mandava e desmandava. Tinha por costume humilhar funcionários e emparedar políticos com a alegação de que era muito próxima do PR.
...e agora na decadência.
Exato, era assim “PR” que madame se referia a Lula com terceiros. Transformou as instalações da presidência da República em São Paulo em um lupanar e o gabinete em um espaço de saliência. É esse  senhor, Luiz Inácio Lula da Silva, que em público elogiava dona Marisa Letícia – a galega, como gostava de chama-la para se exibir -  e no privado dividia os lençóis com a madame Rose. É esse senhor, cheio de amor para dar, que hoje ataca o senador Aécio Neves com calúnias abjetas.
Ao lado de Lula, todo faceiro, o governador eleito Fernando Pimentel aplaudia as barbaridades ditas pelo ex-presidente, sem expressar uma ponta de incômodo. Lula e Dilma – por sugestão do Goebbels em compota – foram treinados para descontruir o candidato Aécio Neves, mesmo que para obter seus resultados valesse até ofender a honra do adversário.
Afinal, a Veja desta semana escancara a bandalheira na Petrobras  com matéria sobre  a delação do doleiro Alberto Youssef. O roubo na Petrobras azeitou o caixa de campanha de Dilma Rousseff em 2010, revelou o doleiro. O que leva a concluir que o atual mandato de Dilma Rousseff está sob suspeita por vício de forma e conteúdo.
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em direito e articulista colaborador deste blog.