quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A CERCA DE, “QUEM MORRE?”



Magu
Despertado pelo texto do Ancião (Quem morre? 5/9), pesquisei e verifiquei que o jornal diário O Estado de São Paulo publicou, no dia 12 de Janeiro de 2009, uma matéria esclarecedora, que aproveito para levar ao conhecimento dos leitores.
O poema Muere Lentamente (Morre Lentamente), atribuído por engano a Pablo Neruda, circula há anos na Internet sem que nada nem ninguém seja capaz de deter a bola de neve, ao ponto de, na Espanha, muitas pessoas terem recebido esses versos como votos online de um feliz ano-novo.   “Morre lentamente quem não viaja,/ quem não lê,/ quem não ouve música,/ quem não encontra graça em si mesmo./ Morre lentamente/ quem destroi seu amor próprio,/ quem não se deixa ajudar…”
Assim começa o poema que não se chama Morre Lentamente, mas A Morte Devagar, e não é do poeta chileno como assegurou à EFE a Fundação Pablo Neruda, mas da escritora e poeta brasileira Martha Medeiros. Este verso e outros mais circulam na internet há muito tempo e “não sabemos quem os atribuiu a Neruda, mas os nerudianos que temos consultado não os conhecem”, afirma Adriana Valenzuela (foto), bibliotecária da Fundação. Porque não é apenas Muere Lentamente o único o “falso Neruda” que encontram os internautas. Também costumam atribuir ao autor do Canto Geral os poemas Queda Prohibido, que é de Alfredo Cuervo, escritor e jornalista espanhol, e Nunca Te Quejes, de autor ignorado pela Fundação.   O diretor executivo da Fundação, Fernando Sáez, diz que não é a primeira vez nem será a última, que as pessoas imputem a um poeta famoso textos que ele jamais escreveu e  cuja autoria é desconhecida. Um dos enganos do gênero aconteceu com um famoso texto atribuído a Borges sobre as maravilhas da vida, que nem com sua maior ironia ele teria suportado e menos ainda escrito.
O suposto poema de Borges, Instantes, segundo esclareceu a viúva do escritor, María Kodama, é de autoria da escritora norte-americana Nadine Stair.   Mais estrondoso ainda foi o falso apócrifo atribuído a Gabriel García Márquez, La Marioneta, com o qual o prêmio Nobel de Literatura colombiano se despedia de seus amigos, após saber que estava com um câncer. “Se por um instante Deus se esqueceu de que sou um marionete de pano e me presenteasse com um pouco mais de vida, aproveitaria esse tempo o mais que pudesse…” diz o texto cuja “autoria” quase matou de verdade García Márquez, como ele mesmo disse ao desmentir que o poema fosse criação sua. “O que pode me matar é a vergonha de que alguém acredite de verdade que fui eu que escrevi”, disse Gabo.   Muere Lentamente é uma poesia da escritora brasileira Martha Medeiros, autora de numerosos livros e cronista do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, conforme informou à EFE a Fundação Neruda. Cansada de ver as pessoas dizendo que o poema é do poeta chileno, a própria escritora entrou em contato com a Fundação Neruda para esclarecer a autoria do texto, pois os versos coincidem em grande parte com seu texto A Morte Devagar, publicado em 2000, às vésperas do Dia dos Mortos. Em declarações à EFE, Martha reconhece que não sabe como o poema começou a circular na internet, já que há “muitos textos” seus que estão na rede “como se fossem de outros autores”. “Infelizmente, não há nada a fazer”, acrescenta.   A poeta e romancista brasileira de 47 anos admira profundamente o poeta chileno Pablo Neruda, de quem se declara uma fã, mas prefere que “cada um tenha seu trabalho reconhecido”. No entanto, não perde o sono com essas coisas e assegura que tem “humor suficiente para rir de tudo isso”.  A Fundação concorda com Martha e afirma que pouco pode ser feito para deter esta bola de neve na rede, já que ao fazermos uma busca no Google sobre o poema Muere Lentamente, vão aparecer milhares de referências ao poema associado ao nome do poeta Pablo Neruda.

Amenize seu dia com essas FOTOS IRRESISTÍVEIS (e um vídeo): cães acompanhados de seus melhores amigos… outros cães, é claro!



Uma das duplinhas clicadas por Walker: cumplicidade (Fotos: Paul Walker)
Uma das duplinhas clicadas por Walker: cumplicidade (Fotos: Paul Walker)
Está na ponta da língua de todo mundo: “o cachorro é o melhor amigo do homem”. Mas… sem menosprezar os laços milenares entre seres humanos e cães, fica difícil superar a empatia que pode existir entre os próprios cães.
É o que mostra uma irresistível seleção de retratos feitos por um dos maiores especialistas em fotografias de animais de estimação em atividade, o escocês Paul Walker, de 40 anos.
Walker dá sempre prioridade à natureza como pano de fundo dos ensaios (Fotos: Paul Walker)
Walker dá sempre prioridade à natureza como pano de fundo dos ensaios
Nas imagens, duplas, trios ou grupos de cães correm, saltam e brincam em espaços ao ar livre inseridos na natureza – uma característica do trabalho de Walker -, dando comoventes e graciosas amostras de cumplicidade e companheirismo.
Dezenas de prêmios
Às vezes, imagens como esta levam dias para serem captadas
Às vezes, imagens como esta levam dias para serem captadas
Premiado com dezenas de troféus conferidos por entidades escocesas e britânicas – incluindo também outras de  suas especialidades, como “casamento” e “família” – , Walker começou a clicar os bichinhos que habitavam sua casa aos cinco anos de idade.
A paixão foi crescendo e acabou se tornando a modalidade de destaque da empresa de fotografia que abriria com a esposa, Kathryn, também fotógrafa. Tornou-se referência no registro de momentos únicos vividos pelos pets sozinhos, na companhia de seus donos ou cercados por seus semelhantes.
As expressões dos cães falam por si
A atitude dos cães fala por si
Assistam abaixo a um vídeo que mostra os bastidores de uma sessão de fotografias comandada por Walker e protagonizada pela cachorrada. Ele revela que chega a passar vários dias com os mesmos animais para captar um único retrato que valha a pena.
Desde 2008, Walker renova anualmente o título de Melhor Fotógrafo Escocês de Animais de Estimação. Mais imagens de sua autoria e informações  vocês encontram no seu site oficial. Por hora, deliciem-se com mais estas fotografias:
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O destacamento do general Rui Falcão é tão apavorante quanto bandido de chanchada



Inquietos com a perda do tenente João Paulo Cunha, o comandante José Dirceu e o general Rui Falcão reiteraram a ameaça. A qualquer momento, a dupla pode mobilizar milicianos do partido, voluntários da CUT e integrantes de movimentos sociais para a ofensiva final contra a elite reacionária, a mídia golpista e, agora, também os ministros do Supremo Tribunal Federal que insistem em aplicar a lei a delinquentes de estimação.
Um exército liderado pelo guerrilheiro de festim, não custa insistir, só conseguiria matar de rir os inimigos. Um destacamento chefiado pelo coronel Rui Falcão seria tão amedrontador quanto bandido de chanchada. Para barrar o avanço dos soldados do Movimento Pró-Corrupção, bastaria colocar no meio do caminho a foto em tamanho natural de um fuzileiro naval. Duas fotos fariam os guerreiros de araque recuar em desabalada carreira.

COTAS



Magu
Vi um trem (patuá mineiro) na internet que tem toda a razão de ser. No texto, uma lista, abaixo:
Pelé, brasileiro, o rei do futebol, é negro.
Obama, norte-americano, o político mais poderoso do mundo, é negro.
Michael Stephen Steele, norte-americano, atual lider do Partido Republicano do Parlamento dos EUA, ex vice governador do Estado de Mariland, é negro.
Oprah Winfrey, norte-americana, a mulher mais rica e influente na mídia, também é negra.
Tiger Woods, norte-americano, o melhor jogador de golfe de todos os tempos, é negro.
Serena e Venus Williams, norte-americanas, 2ª e 3ª melhores jogadoras de tênis do mundo, na atual posição, também são negras.
Will Smith, norte-americano, o ator mais popular do mundo, é negro.
Lewis Hamilton, inglês, foi o campeão mais novo da Fórmula 1, é negro.
Neil deGrasse Tyson, norte-americano, um dos mais conceituados astronomos no planeta, é negro.
Dr. Ben-Carson, norte-americano, atualmente o melhor neurocirurgião do mundo, é negro.
Usain Bolt, jamaicano, o homem mais rápido do mundo, é negro.
Despertada minha curiosidade, fui avante e pesquisei mais. Vejam um breve resultado:
Joaquim Barbosa, respeitado ministro do STF do Brasil, fala 4 linguas,  é negro.
Waris Dirie (foto), somali, primeira modelo da Revlon, chamada de A Flor do Deserto, também escritora de 4 livros, que teve seu clitóris e pequenos lábios extirpados na infância com um pedaço de vidro, é hoje Embaixadora das Nações Unidas, e é a negra mais linda que já vi.
Graciele Carvalho, top model brasileira mais requisitada da temporada, é negra.
O inventor do elevador, Alexander Miles, negro.
Fornalha de aquecimento, Alice Parker, negra.
Preservação de estoque de sangue, Charles Drew, negro.
Primeira cirurgia aberta de coração, Dr. Daniel Hale Williams, negro.
O bonde elétrico: Elbert R. Robinson, negro.
Ar condicionado, Frederick Jones, negro.
Semáforo e máscara contra gases, Garret A. Morgan, negro.
Apontador de lápis, John Love, negro.
Caneta-tinteiro, William Purvis, negro.
Geladeira, John Standard, negro.
Máquina de datilografar, Lee Burridge, negro.
Filamento da lâmpada elétrica, Lewis Howard Latimer, negro, antes de Thomas Edison.
Primeiro reator nuclear (1930), Lloyd Quarterman, negro.
Dispositivo Laser para cirurgia de catarata, Dra. Patricia E. Bath, negra.
Computador mais rápido do mundo, Dr. Philip Emeagwali, negro.
Transmissão automática, Richard Spikes, negro.
Prensa de impressão avançada, W.A.Lovette, negro.
Primeiro manual médico sobre a sífilis, William Hinton, negro.
Para não encompridar muito a lista, o último item: O verdadeiro pai da medicina foi Imotep (Im-hotep), médico negro que viveu dois mil anos antes de Hipócrates. Além de médico, arquiteto e engenheiro, era o vizir (chanceler) do faraó Djoser, da 3ª Dinastia do antigo Egito.
A pergunta feita na matéria da internet, que achei totalmente lógica, é: Porque cazzo, no brasil, eles precisam de cotas?

TEMPOS LAMOSOS



Walter Marquart
Isaias 32:5 e 6- Do louco nunca mais se chamará liberal, e do avarento nunca mais se dirá que é generoso. Porque o louco fala loucamente, e o seu coração pratica a iniqüidade, para usar de hipocrisia e para proferir erros, para deixar vazia a alma do faminto.
O próximo capítulo da HISTÓRIA DO BRASIL deverá levar o Supremo Tribunal Federal e os seus nove ministros responsáveis, a julgar as impatrióticas leis e os seus beneficiários;/ julgar o conluio partidário, especialmente PT e PMDB;/ julgar a irresponsabilidade dos “soberanos” de nossas estatais, especialmente da Petrobrás (que a nova Presidente com nome e atitudes de muita Graça, já constatou);/ o loteamento estatal que torna o troca-troca, ativo e passivo, do PT e PMDB.
1985 – O Brasil foi entregue ao lamoso Sarney, logo transformado em brinquedo do Ulisses. Juntos, por ordem do segundo, uniram-se ao Lulla e, em Setembro de 1992, lotearam o cargo de Presidente da República. Combinaram como apear o Collor e a lama foi tornada oficial e obrigatória. Em vigor desde 1985 e agora industriada pelos três. Sarney, Ulisses e Lulla, presente ao ato o então Gov. Orestes Quércia.
Em comentários dos leitores de um blog, li a opinião de Marcos Cesar Fernandes: “Devemos muito ao Senador Sarney. Poucos brasileiros possuem qualidades tão edificantes, como por exemplo, residir em um Estado e se eleger em outro. Nenhum Presidente da República conseguiu seus feitos, como por exemplo, uma inflação de quase 100 % ao mês e três planos mirabolantes, tão pomposos quanto inúteis. Devemos a ele algumas maravilhas da literatura da língua portuguesa, pois seus livros são lidos por todos. Em termos de adaptação ao meio ambiente, até os camaleões perdem para ele, pois está sempre na situação.
A famosa Lei-do-Gerson está superada.  Vigora a Lei-do-Sarney”.
“A crise do Senado, não é minha. A crise é do Senado”.
Blog do Cláudio Humberto. “Eu não pedi (que nomeassem meus parentes) e até mesmo não sabia”. Declarações de José Sarney sobre os atos secretos.
O “ONIPOTENTE” Sarney afirmou ainda que ninguém pode cobrá-lo, pois tomou medidas para corrigir eventuais problemas na administração do Senado. Tradução: Ninguém, no Brasil, pode cobrar por erros cometidos, pois a culpa não é de quem praticou o ato. A culpa é do Brasil.
Marcelo Tas no Blog tvvaletudo: “Como se vê, Sarney não teme a opinião pública. Está rindo da minha, da sua, da nossa cara, nobre internauta. Como leitor das notícias sente, nossa inteligência e nosso bolso, estão sendo desrespeitados com a versão dos devaneios desse senhor Sarney”.
Blog ferramula. “É falta de respeito pelos homens públicos, declarou Sarney. Sinto-me injustiçado”. Minha preocupação foi sempre distribuir: cargos públicos para parentes, cargos públicos para os amigos, cargos de mando nas estatais e repartições, micro empresa para não pagar impostos, incentivos fiscais, ZPE para não pagar impostos e fazer de conta que resido em dois locais, para optar pelo mais vantajoso, dependendo do cargo eletivo pretendido. “Tudo com muita dignidade… E desapego pelo patrimônio público”.
“Falar em respeito, que não tem culpa, que não sabia de nada… Senador Sarney, vá coçar macacos na Ilha Curupu”.
Dá-lhe, Joaquim Benedito Barbosa Gomes (foto), o que merecem, bordoadas que os liquidem (politicamente) eternamente.

UM EX-TUDO



Giulio Sanmartini
O ex-retirante, o ex-vendedor de doces, o ex-operário, o ex-sindicalista, o ex-deputado, o ex-presidente da República e, sobretudo o ex-pobre Luiz Inácio Lula da Silva, vem descendo a ladeira aos trambolhões.
Logo que foi eleito assumiu, na imprensa internacional, o papel de um lutador que começou do nada e por méritos próprios chegou ao mais alto cargo do país. Toda via, sendo muito bronco, perdeu completamente o senso da proporção e começou a abusar do direito de fazer merda. De um momento para o outro a imprensa estrangeira começou a mostrar os podres de seu governo.
Em agosto, o julgamento do mensalão entrou na pauta da imprensa internacional,  jornais de todo o mundo destacaram em suas páginas o “julgamento do século” do Brasil.
Os periódicos estrangeiros aproveitaram o episódio para falar sobre a cultura da corrupção no país e ainda analisam , que o julgamento põe em xeque o legado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pode comprometer os planos do petista de voltar ao poder.
Também muitos intelectuais criticaram o posicionamento de Lula diante do escândalo.  Com destaque para o poeta maranhense Ferreira Gullar, afirmando no artigo “Só o chefe não sabia” (12/8) que o ex-presidente sabia de tudo e que comandava o mensalão por meio de paus-mandatos.
“Falando francamente, qual é a imagem que se tem de Lula? Melhor dizendo, se alguém lhe pedisse uma definição do nosso ex-presidente da República, qual daria? Diria que se trata de uma pessoa desligada, pouco objetiva, que mal repara no que se passa à sua volta? Estou certo de que não diria isso, nem você nem muito menos quem privou ou priva com ele. (…)
É evidente que Lula não podia ignorar o mensalão porque não se tratava de uma questão secundária de seu governo. Longe disso, o mensalão foi o procedimento encontrado para, com dinheiro público, às vezes, e com o uso da máquina pública, noutras vezes, comprar o apoio de partidos e os votos de seus representantes no Congresso.(…)
Lula, apavorado, advertiu os seus comparsas para que assumissem a culpa, pois, se ele, Lula, caísse, todos estariam perdidos. E assim foi para a televisão, disse que havia sido traído e se safou. (…)
Bem mais tarde, com a cara de pau que o caracteriza, afirmou que nunca houve mensalão mas, ainda assim, tentou chantagear um ministro do Supremo”. (leia na íntegra  Só o chefe não sabia)
Além disso, os candidatos a prefeito das capitais que ele apóia, não estão particularmente bem. Lula, de uma feita afirmou que ler lhe dá uma disgramada preguiça, portanto ele não leu essa frase de Guimarães Rosa: “Quando chega o dia da casa cair – que, com ou sem terremotos, é um dia de chegada infalível- o dono pode estar: de dentro, ou de fora. É melhor de fora”. Por isso, com a casa desabando, ele insiste em ficar “de dentro”.
(*) Fotomontagem: Lula e Ferreira Gullar

JOÃOZINHO



Magu
Sabem aquele meu amigo, de quem já lhes contei em dois textos, o Quod abundat non nocet (1)18/08 e O Asclepiadeu (1) 23/08, o Asclepíades, um dos delinqüentes geriátricos que freqüentam o bar do posto? Quando entrei no bar, lá pelas 14:00h do sábado, lá estava ele no balcão, sorumbático de dar dó. Pedi meu tradicional café com Cointreau, e preparei-me para ouvir a tragédia que estava por vir.
Peguei o café, instei-o a pegar sua cerveja, e fomos para uma mesa. Postos em sossego, ele me contou. Disse que, no final da manhã de sexta-feira, a filha mais nova ligou para o celular dele, desesperada, contando que o netinho dele, o Joãozinho, não tinha voltado no ônibus da escola. Que tinha telefonado para lá, e descobriu que o filho tinha ficado retido na diretoria, onde o moleque e o responsável pela escola estavam esperando a chegada do comissário de menores. Que não aguentava mais receber reclamações do moleque, estava sem condições psicológicas de ir buscá-lo e perguntou se o avô não se disporia a ir até a escola descobrir o que estava acontecendo. Chegou quase que junto com a autoridade e os dois ouviram o diretor contar o ocorrido. Que a professora de arte tinha levado um vaso para a aula, e pedido para as crianças desenharem o vaso. Quando terminou a aula, a professora recolheu os desenhos e teve um choque. Exigiu que o diretor levasse ao conhecimento do comissário de menores. O vice-diretor, chargista de primeira, já tinha desenhado o fato, enquanto a professora relatava para o diretor. Após uma longa conversa entre eles, em que o moleque, cabisbaixo, prometeu ao comissário não fazer mais aquilo, o assunto se resolveu e o avô levou-o para casa, contando o ocorrido. A filha mandou o Joãozinho para o quarto, disse que ele não sairia de lá durante o fim de semana. E o Asclepíades estava meio assim, e só se consolou quando eu disse que o neto era porreta, e estava justificando os genes que o avô passou para ele. Tirei uma foto da charge que o meu amigo mostrou, que está publicada na segunda folha, clicando no saiba mais.
(1) Foto acima:  Aturma dos delinqüentes geriátricos

O efeito das estampas na decoração


03/09/2012

Quando o assunto é decoração, logo se pensa em cores e estampas dos móveis e objetos. Desde a década de 90, as tendências decorativas estavam focadas em um estilo mais minimalista, ou seja, era comuns os ambientes compostos por tons neutros e tecidos lisos.
No entanto, com intenção de colorir, alegrar e dar um toque mais moderno dentro de casa, as estampas se concretizaram como forte tendência. Entre as estampas em alta, se destacam as de flores, borboletas, listras e bolinhas, que, quando bem utilizadas, são capazes de criar um ar mais descontraído e animado.
A cortina florida combina com as almofadas dispostas no sofá, deixando o ambiente mais alegre e romântico | Foto: Decorações.
As estampas de motivos florais são ótimas para ambientes de maior convívio social, como a sala, por exemplo. A dica é apostar em uma única peça grande floral e deixar as demais com tons neutros e lisos. Já para ambientes como o quarto, os desenhos florais combinam com pequenos detalhes, como os abajures e as roupas de cama, por exemplo.
Para a cozinha, as estampas de borboletas são bem-vindas, já que são capazes de tornar esse ambiente mais alegre durante o dia-a-dia. O desenho pode ser aplicado nos objetos decorativos, utensílios, eletrodomésticos ou até mesmo em alguns azulejos da parede.
Os tapetes listrados garantem a impressão espaço ampliado, nesses dois ambientes | Foto: Agulhas e Pincéis.
Uma ideia para ampliar ambientes pequenos é apostar nas estampas listradas. O recomendado é usar as listras mais grossas e contrastantes nos objetos de maior destaque, já os detalhes ou pequenos artigos decorativos combinam mais com as listras finas e uniformes.
Charmosas e delicadas, as estampas de bolinhas, também conhecidas como poás, criam um ar mais vintage, aparecendo em louças, roupas de cama, almofadas, entre outros acessórios. A figura é bastante versátil e pode, inclusive, compor até mesmo uma parede inteira.
Independente do tipo de estampa, o importante é manter o equilíbrio entre elas, harmonizando os espaços de dentro de casa. Assim, evita-se ambientes muito carregados e coloridos, que acabam se tornando cansativos. Em casos de dúvida, o melhor é dosar as estampas com as cores neutras e lisas.

ÓBVIO ULULANTE


Walter Marquart
As saúvas de Monteiro Lobato e o pacto político imbecil, em troca de benesses, cargos, ministérios, mesmo sabendo estar exibindo toda a sua covarde estupidez, acabam com o Brasil ou este acaba com os imbecís aproveitadores. Grande parte da oposição eleita em 2002 foi cooptada; hoje fazendo parte do grande conluio político homossexual, baseado no troca-troca para “garantir a governabilidade”. Ainda ousam petulantemente esconder o real plano do projeto de poder de longo prazo. Há exceções benfazejas que todos esperam, vença e reerga a esperança, faça o povo ter motivos para regozijar-se.
Os homens e mulheres de boa vontade já perceberam que a maioria do Legislativo, submissa ao Executivo, passou a fazer parte do grande puteiro, funcionando 24 horas por dia. As “donzelas” da libertinagem eufóricas quando a oposição merece ser acusada do mesmo adjetivo. Um trunfo que preocupa e comprova o troca-troca.
Por ocasião da CPMI que descobriu o mensalão, deixaram de arrolar o Lula e se tornaram cúmplices. Fizeram o papel de “donzelas”, castigando todos os brasileiros. A opção publicada foi que sangrasse até o final do seu governo, que aconteceria em 2006. A opção ficou trincada com a renovação do seu mandato de Presidente. Ele ainda ri das “donzelas” fáceis, que o deixaram fora do relatoria da CPMI.
Nas CPIs ou CPMIs podem ser constatados, basta assistir na TV, as constantes ameaças comprometedoras entre oposição e situação: “se você convocar este, nós convocaremos aquele. O maior flagelo do país é a crise moral. Os políticos buscam desembaraçar-se e quando atingidos e tudo provado, com a desculpa de terem cometido pecado menor do que os maiores de que são acusados, expõem a máxima Gramsciana: “O fim justifica os meios”.

A imprensa publicou (3/9/2012) que o Conselho de Ética da Presidência da República é composto por sete conselheiros, todos indicados pelos Presidentes da República. O mandato do conselheiro indicado é de três anos, renovável por mais três. Mais um cargo mamata, e do ocupante é exigido um só mandamento: não ver, não ouvir e não falar. Deve fazer parte da propalada ética na política, propalada em todas as eleições em que o Lula participou, até 2002. O mesmo mandamento obedecido pela base da governabilidade.
A Petrobrás ficou abalada com a perda de 50 % do seu valor. O que fizeram os Conselhos de Ética? Nada! Chamaram a Sra. Maria das Graças Silva Foster, que já provou que o prejuízo foi grande, obra e arte de petistas. Incharam a companhia de “cumpanhêros”, Diretores e Conselheiros, sem nenhum vínculo com a moralidade, mas com ilimitada ganância, característica do lulo-petismo. Não se deixe envolver Sra. Foster, empunhe o chicote e bata forte.
De um texto de Olavo de Carvalho, retirei o seguinte: o livro dos Trinta e Seis Estratagemas chineses ensina: “Todo fenômeno é no começo um germe, depois termina por se tornar uma realidade que todo mundo pode constatar. O sábio pensa no longo prazo. Eis porque ele presta muita atenção aos germes. A maioria dos homens tem a visão curta. Espera que o problema se torne evidente, para só então atacá-lo”. Exatamente o procedimento da CPMI do mensalão, em 2004. Não poderiam se honestos, deixar o Lula fora do relatório.
O mundo, e particularmente o povo brasileiro está assistindo o “julgamento do século”, e a pergunta é: quando os problemas ficaram evidentes?/ o povo percebeu?/ quando forem todos condenados pelo STF o povo ficará convicto?/ Porque as condenações já confirmadas não calaram as “donzelas” que continuam se fazendo de cegas, surdas e ainda propalam, contrariando as evidências, que o mensalão não existiu e os réus são inocentes. Inocentes como as “donzelas dos prostíbulos, que tudo fazem para esconder o exército das “donzeleiras”, reunidas no Congresso Nacional e nos órgãos do Executivo.
Que bom, mas com sete anos de atraso, o Supremo Tribunal Federal está criminalizando toda “donzelice”. Há muito tempo deveriam ter evitado que o povo ficasse sujeito às práticas libertinas, castigando os algozes com muita dureza.
Tudo bem, mas será que o Lewandowski poderia ser mais conciso? Parece que o laconismo faz parte da sua expertise, toda ela dirigida para salvar o José Dirceu? Afinal, como revisor, e votando exatamente como fez o relator, porque a ‘inobjetividade reeepppeeetttiiiddaaa reepeetiiidamennttee”.

A 'islamizaçao' da política, Serra e PT



Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo

Vende-se um candidato como se vende margarina. A perversão do marketing transformou as campanhas eleitorais em uma estratégia de insinceridade, em que os marqueteiros ‘adivinham’ o que o povo quer para o candidato se adaptar a esse ‘desejo’. Assim, todos querem ser eleitos pelo que não são, mas pelo que parecem, seguindo o exemplo bem-sucedido do ‘showman’ Lula que, na linha de Jânio, bastou ‘parecer’. É a estratégia em vez da verdade: ladrões aparentam honestidade, o comuna finge de liberal, o durão finge de bonzinho.
Em São Paulo há um lugar reservado para um populismo tradicional que, de certo modo, a polarização entre PT e PSDB ensombreceu nos últimos anos; este espaço da ignorância já foi ocupado por Ademar, por Jânio, por Maluf (conversem com motoristas de táxi). O vazio está sempre à espera de um impasse político, para que a ‘massa atrasada’ (um termo do PT) corra a eleger um novo demagogo.
Com o crescimento econômico da chamada classe C, o populismo tende a ser mais mágico, mais imediatista, em busca de sucesso e riqueza, um populismo consumista e conservador.
Quem ocupa esse espaço vazio é justamente o movimento evangélico em seus galpões lotados de milhares de pagadores de dízimos à espera de milagres e riqueza.
E o milagreiro da hora será o Russomanno, que é representante da Igreja Universal. Ele nega, claro, mas seus programas de TV só vão ao ar depois de passar pela direção de jornalismo da Record, enquanto obreiros da Igreja Universal visitam casas da periferia, distribuindo santinhos do Russomanno.
Assim, amigos leitores, pode ser que em 2013 a cidade de São Paulo seja governada pelo bispo Edir Macedo, o rei dos supermercados da fé que crescem no País e no exterior. Há pouco, uma marcha reuniu 4 milhões nas ruas de São Paulo, todos embalados pelo desejo de alguma certeza palpável, que os evangélicos prometem. Vejam na TV os milhares de rostos famintos de resposta para suas vidas angustiadas, pastoreados por bispos que parecem assaltantes, gordos, vulgares e milionários com fazendas, aviões e apartamentos em Miami.
Ou seja, está surgindo uma espécie de "islamização" da política no País, com os votos comandados fortemente pelas Igrejas. Já há milhões de fiéis que votam com Deus e política, como no Islã. E há uma sutil coincidência entre isso e o "midiatismo" lulista também feito de abstrações e promessas gerais: o carisma milagreiro da aparência contra a realidade.
Em ambos, no ‘midiatismo’ e no "islamismo caboclo", existe algo de divinal, místico.
Muitas pessoas do enclave "ademar de barros/jânio/maluf" vão votar no Russomanno por quê? Por ordens do bispo, claro, mas muitos também porque sua candidatura tem um sabor de negação da política costumeira, como apostar na zebra porque os cavalos favoritos não resolveram nada. Há algo do ‘efeito Tiririca’ nisso tudo.
No mundo inteiro, a crise econômica e política favorece líderes reacionários. Dentro dos impasses geram-se os canalhas.
O fascista Chávez vai ser reeleito, o fanatismo árabe persiste para além da ‘primavera’, o repulsivo Mitt pode ganhar nos USA e levar o Ocidente ao caos. Aqui, a cidade mais importante da América Latina pode ser entregue ou a uma sutil "teocracia oportunista" ou aos conquistadores do PT, em busca de mais um território tomado para ‘não’ ser governado. E no meio, o José Serra acreditando na racionalidade. Em meio a esse ‘místico peleguismo’, como explicar as vantagens da ‘social democracia’ para uma população semianalfabeta?
Mas, Serra também errou. Tudo começou em 2002 quando, diante de meus pobres olhos perplexos, Serra não defendeu o governo de FHC diante dos ataques de Lula no debate. Eu vi a cara do Lula quando percebeu que a intenção do adversário era ‘não’ defender o excelente governo que acabara com a inflação, fez reformas, etc... Por estratégia (quem foi a besta que inventou isso?), ninguém podia defender os grandes feitos que o PSDB tinha conseguido... Lula, espertíssimo, deitou e rolou nesse equívoco imperdoável, inesquecível, que começou a derrotar o próprio Serra e o tucanato por tabela. Nunca entenderei isso. Como não demitiram o chefe da campanha e deixaram-no persistir nos erros até hoje? Serra acreditou no marketing em vez de crer em si mesmo e em sua verdade.
Conheço-o há muitos anos e sei de sua enorme competência administrativa, seu amor ao progresso por adesão à razão. Mas conheço também sua astronômica teimosia, sua autossuficiência de filho único, sua hybris (‘arrogância’ que provoca punição dos deuses nas tragédias), como apontou o Demétrio Magnoli outro dia. É trágico vermos o crescimento do erro.
Conheço bem o Serra e sei que ele não é ‘bonzinho’ e sorridente como mandam os marqueteiros.
O sorriso de Serra prometendo coisas na TV soa falso; o povão percebe que algo ali está faltando na fala dele. O que falta? Falta a sua sinceridade: Serra é zangado, ‘empombado’ e quer realmente fazer um bom governo. Teria de assumir isso, enquanto é tempo. Tem superar seu complexo de Édipo e chamar FHC para a campanha (o que não fizeram até agora), tem de mostrar com clareza, com imagens, o importantíssimo trabalho que fez como ministro da Saúde e não ficar dando sorrisinhos de Papai Noel na TV. O eleitor respeita gente sincera, cortante, corajosa. Ele tem de mostrar as aventuras populistas e falar das acusações que pesam sobre o Russomanno, como as supostas ações de falsidade ideológica, a acusação de seu uso indevido da advocacia, seu suposto envolvimento com o Cachoeira.
E mais: ele errou ao subestimar o papelucho que assinou na TV dizendo que não abandonaria a Prefeitura. O povo não perdoa o descaso com que tratou o ridículo juramento. Ele tinha sim de chamar testemunhas, até religiosos e juristas e, fazendo um pouco o jogo do populismo ‘midiático’, jurar solenemente diante de todos que jamais largará a Prefeitura.
Serra tinha de cumprir sua melhor promessa, quando se lançou em 2010: "Se vierem com mentiras, responderei com verdades".

Vai passar



Manoel Alberto Rebêlo dos Santos e Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho
A sociedade brasileira não será mais a mesma após o julgamento do mensalão. Satisfeita ou não, ela responderá à pulsão anímica resultante de fatores que movem o imaginário popular. O Judiciário e a percepção pelo povo de sua atuação também mudarão.
O primeiro impacto é a inédita presença de cabeças coroadas entre os réus da ação penal. Na triste tradição brasileira, o processo criminal só funciona para punir aqueles que, mesmo em liberdade, já formavam o gigantesco exército da exclusão.
Independentemente dos resultados, tais poderosos aparecem como acusados, aqui de crimes tão ultrajantes que a presunção de inocência, secular garantia constitucional, já não parece socorrê-los, como demonstra o andar da carruagem pelos votos até agora colhidos no julgamento.
Todos se recordam de que o ex-presidente Lula se disse traído pelos mentores do mensalão, de cuja própria existência, em manobra camaleônica, viria depois a duvidar. Ora, ninguém é traído em sua boa-fé por uma miragem.
A sabedoria popular não absorve o ilusionismo, mesmo que o povo, pela manipulação dos governantes, ainda não tenha chegado a degraus elevados de educação política.
Percebe-se a ligação entre aquela traição e o episódio vivido pelo ex-deputado Roberto Jefferson, ao bradar na CPI seus temores em relação ao chefe da Casa Civil da Presidência da República, José Dirceu, na ocasião notório aspirante à sucessão presidencial: “Sai daí, Zé, sai daí para não prejudicar o presidente da República, que está inocente (...) tenho medo de vossa excelência, porque desperta em mim os instintos mais primitivos.”
Nesse quadro, já referido como de tenebrosas transações, o país poderá ter vivido uma quadra recente com o Legislativo parcialmente reduzido a um balcão de negócios, movimentado por vivandeiras do meio político, banqueiros, empresários e publicitários, além dos necessários coadjuvantes.
O importante é que as instituições vêm cumprindo seu papel, provavelmente um processo dessa natureza não poderia ser imaginado em alguns países vizinhos. Aqui o quadro é diverso, pois o STF decidirá com independência, em veredicto preponderantemente jurídico, embora não se possa desconhecer algum componente político próprio do julgamento em cortes constitucionais.
Os resultados serão apontados com toda a liberdade à nação, que tem recebido da imprensa admirável trabalho de informação.
Sem dúvida, ganharão a democracia e a República que, rompendo o dique das tenebrosas transações, vão respirar fortalecidas, pois essa página infeliz da nossa história não deverá tornar-se passagem desbotada na memória das novas gerações (em recriação livre), o estandarte do sanatório geral vai passar, a democracia brasileira já amadureceu para tanto.
O espírito dos versos de Chico Buarque e Francis Hime pode ficar tranquilo.

Manoel Alberto Rebêlo dos Santos é presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho é presidente da Comissão Mista de Comunicação Institucional do tribunal

Trezentos policiais militares no banco dos réus


Trezentos policiais militares são acusados de motim. Duzentos por conta da doação de sangue durante o Pré-Caju. Os outros por se negarem a dirigir viaturas sem licenciamento. Jornal do Estado 1ª Edição

Transcrito do blog atalaiaagora.com.br

Telecomunicações: o tamanho do buraco



Mauro Santayana
Segundo O Estado de S. Paulo, as empresas de telefonia que operam no Brasil tiveram uma expansão de sua receita em 8,3% ao ano, desde 2005, e só reinvestiram 3% ao ano, no mesmo período. Mais grave ainda é a revelação de que, desde a privatização do sistema Telebrás, em 1998, as empresas investiram 390 bilhões, contra uma receita calculada em quase dois trilhões de reais. Esse número é obtido pela informação dos dois principais dirigentes da Oi e da Vivo, de que foram investidos mais ou menos 20% da receita total. Se os investimentos foram de 390 bilhões, basta multiplicar por cinco, para obter a receita total destes 14 anos. É bom lembrar que boa parte dos investimentos foram bancados pelo BNDES, a juros de mãe amorosa.
O Brasil é o paraíso dos investidores estrangeiros, nesse sistema de colonialismo dissimulado. Há poucos dias, outro jornal, O Globo, divulgava que as montadoras de automóveis lucram 3 vezes mais em nosso país do que nos Estados Unidos. A margem de lucro dessas empresas, no Brasil, é de 10%, enquanto nos Estados Unidos não passa de 3%. E não só nos Estados Unidos os carros são muito mais baratos. Há modelos que custam duas vezes mais no Brasil do que na França, e 30% mais barato ali mesmo, na Argentina.
A defesa do interesse nacional recomenda medidas mais fortes de parte do Estado. O governo, no entanto, caminha lentamente. A restauração da Telebrás, iniciada timidamente, timidamente se desenvolve. Há visível desinteresse do Ministro Paulo Bernardo em dar à velha empresa nacional os instrumentos de sua reorganização e funcionamento, para a universalização da banda larga no país.
A privatização das empresas estatais brasileiras foi decidida, como todos sabemos, em Washington, com a articulação dos economistas neoliberais, no famoso Consenso, que não ouviu os povos, nem examinou criteriosamente os efeitos da globalização exacerbada da economia. Como se recorda, o objetivo, claro e desaforado, da nova ordem que propunham era o de acabar com a democracia política e sua substituição por um governo de gerentes a serviço do sistema financeiro mundial.
Nesse sentido, chegou-se a um Acordo Mundial de Investimentos que, simplesmente, colocava o dinheiro sem pátria acima dos estados nacionais. Muitas das cláusulas desse acordo foram cumpridas pelo governo neoliberal de então. E só a reação da França e do Canadá impediu que o tratado espúrio fosse assinado, oficialmente, pelos governos vassalos daquela época, entre eles, o do Brasil.
Hoje, os mais lúcidos economistas do mundo demonstram o erro cometido pelos países que privatizaram suas grandes empresas. Entre eles, dois prêmios Nobel – Joseph Stiglitz e Paul Krugman.
Se a privatização fosse realmente uma vantagem, os Estados Unidos já teriam privatizado a TVA – fundada por Roosevelt, em 1933 – e a Amtrak.

Conformismo – O vilão do corretor de imóveis


De acordo com o psiquiatra Augusto Cury, conformismo é “a arte de se acomodar, não reagir e aceitar passivamente as dificuldades psíquicas, os eventos sociais e as barreiras físicas”. Essa armadilha da mente pode aprisionar qualquer pessoa, destruindo sua carreira profissional ou até mesmo sua vida social. Um sintoma do conformismo é a capacidade de arrumar desculpas para justificar os erros.

No ramo imobiliário, muitos corretores de imóveis usam inúmeras desculpas que os bloqueiam na sua capacidade de vender, por exemplo, “durante as férias ninguém compra”; “final do mês é duro, o povo precisa receber”; “quem quer comprar um imóvel no carnaval”, “a economia está desfavorável” entre outras teorias usadas para convencer que o fracasso não é culpa do vendedor.

Em geral, a abordagem dos corretores do imóveis no pós fracasso precisa ser diferente. Achar explicações não resolvem o problema, é preciso uma auto analise sobre a atuação e avaliar onde errou, visando aprimorar os procedimentos e adquirir melhores desempenhos. A sorte está do lado de quem visualiza os defeitos e trabalha na correção. Termos do tipo “fulano de tal teve sorte” também é uma espécie de conformismo. Você faz sua própria sorte.

A confiança também é fundamental para um corretor. A insegurança é um grande vilão da venda, ou vocêcompraria uma casa com inúmeras dúvidas na cabeça? O corretor precisa desfazer essas questões e tirar as interrogações dos clientes. Nesse padrão, o achismo deve ser excluído do vocabulário. Não fruste a expectativa do cliente, seja exato, passe informações com firmeza, um corretor não acha nada!

Se você utiliza desculpas como “não tenho tempo” ou “não gosto”, pare agora de fazer a atividade. O conformismo neste caso já chegou ao extremo. Vá fazer outra coisa, vender imóveis não é para você. Como um corretor não tem tempo para vender? Organização é fundamental, é preciso deixar um tempo livre na agenda para conhecer os imóveis, estudar as tendências e capacitar no relacionamento com o cliente. Já o termo não gosto é muito utilizado pelos vendedores que não vendem. Assim como um jornalista, um corretor de imóveis não deve expressar opinião, ele apenas passa as informações de acordo com o interesse do cliente. Um profissional não precisa gostar, precisa vender.

Com o crescimento do mercado de imóveis, os corretores estão cada vez mais valorizados, o que aumenta em muito a concorrência, porém, de acordo com o ditado, “para os profissionais não existe concorrência”. Então seja um profissional.

Trabalhe como é,  pare com as desculpas, caso contrário, o conformismo será o seu maior vilão.

Por: William Cruz

William Cruz – Atua no setor de comunição da POW Internet, empresa responsável pelowww.PortaisImobiliarios.com.br  uma rede de portais de imóveis, como o portal de imoveis em Curitiba | Icuritiba.com, presente em mais 200 cidades do Brasil 

Estrangeiros buscam moradia e casa de férias no Brasil


A diversidade sempre esteve presente no Brasil e se tornou em uma de suas principais características. O futuro promissor do país no cenário internacional o colocou em destaque no mapa, mas não só como destino para férias de europeus e norte-americanos. Parte dos turistas que antes visitava as praias do Rio de Janeiro e do Nordeste agora investe em imóveis como moradia ou para passar períodos de lazer durante o ano.

Antes de o real entrar na economia brasileira e se tornar uma moeda estável, enquanto a inflação diária assustava os consumidores, o dólar era uma opção para facilitar as negociações no mercado imobiliário. "Como uma transação imobiliária não é uma coisa que se faz de um dia para o outro, era preciso ter algo que balizasse o seu valor para a hora do fechamento", explica o diretor da Itaplan Imóveis, Fábio Rossi. Nesta época, os imóveis eram precificados em dólares, uma moeda estável, e no dia da venda o preço era convertido para a moeda nacional pela cotação do dia. O mercado que antes era influenciado pelo câmbio norte-americano, hoje se baseia exclusivamente no real. Dentro das imobiliárias, o dinheiro estadunidense se faz presente de forma mais direta apenas na venda de imóveis para estrangeiros.

A valorização do dólar se configurou em uma vantagem para os interessados de fora do país em investir em imóveis no Brasil. "Quando o dólar sobe, fica mais barato para eles comprarem no Brasil. Já com o real ficando mais forte faz com que fique mais caro comprar aqui", esclarece o sócio-diretor da Judice & Araujo Imóveis, imobiliária especializada em imóveis de alto luxo, Frederico Judice Araujo.

Araujo percebe que o cenário econômico internacional tem grande influência na procura desses clientes por imóveis no país: "A maior procura aconteceu até 2008 e depois foi interrompido pela crise financeira nos Estados Unidos. No ano passado, muitos estrangeiros saíram do mercado também. O principal fator que está inibindo os estrangeiros de virem para cá é a crise europeia", afirma. O especialista no mercado imobiliário lembra que quando a moeda norte-americana chegou a menos de R$ 2, muitos clientes decidiram deixar de investir no setor e aguardar por um novo momento. "Quando o dólar fez o movimento para casa dos R$ 2, nós sentimos que alguns clientes começaram a voltar, mas não houve uma movimentação muito agressiva", afirma.

O diretor da Itaplan Imóveis nota, por sua vez, que a valorização cambial não foi tão alta quanto a valorização dos imóveis no país. Isso justificaria a baixa mudança na procura dos estrangeiros por moradias brasileiras. Um dos aspectos importantes para determinar a valorização de um imóvel é a sua localização. Rossi explica que nas grandes cidades não existem tantas possibilidades de fazer melhorias ou novos bairros para construir casas e prédios bem localizados, portanto, os que já existem acabam se valorizando. Rossi afirma que, com isso, o dinheiro que o comprador tem em outro câmbio pode não ser mais o suficiente para adquirir um determinado imóvel. "Quando o estrangeiro vê essa valorização, ele sabe que se demorar para fazer a escolha, por mais que o dinheiro dele esteja em uma moeda forte, ele perde o poder de compra", afirma.

Conheça o perfil de quem compra imóveis no Brasil
A migração de empresas multinacionais para cidades brasileiras, como o Rio de Janeiro, forçou muitos estrangeiros a se mudaram para o País. Segundo Araujo, as indústrias de óleo e gás trouxeram pessoas do mundo inteiro para as imobiliárias brasileiras. Existem também os clientes que compram apenas para passar períodos de férias e lazer próximo às praias. "O Rio de Janeiro se tornou, na linguagem estrangeira, um lugar cool. Os estrangeiros que vêm são pessoas que adoram a cidade e compram simplesmente para passar alguns meses do resto do ano", exemplifica.

Araujo afirma, ainda, que as nacionalidades que mais procuram os serviços de suas imobiliárias são franceses, ingleses e norte-americanos. Entre os destinos procurados estão Angra dos Reis, Itaipava, Búzios e, o principal, Rio de Janeiro. As compras são feitas em reais e a pessoa do exterior que vem para o Brasil não precisa comprovar a posse de um visto, mas necessita ter um CPF. O sócio-diretor da Judice & Araujo Imóveis conta que a maioria de seus clientes faz o pagamento das compras à vista. No caso das locações, muitos estrangeiros contratam um seguro de fiança por não terem conhecidos ou parentes no país para colocarem como fiadores. 

Fonte: Terra 

Lei obriga cartórios a incluir número de CRECI e o nome do corretor nas escrituras


Lei obriga cartórios da Paraíba a incluir número de CRECI e o nome do corretor responsável nas escrituras

A nova determinação está valendo desde o dia 16 de junho de 2012. A Lei n° 9.807, de autoria do Deputado Estadual Caio Roberto (PR) dispõe sobre a obrigatoriedade dos cartórios sediados no Estado da Paraíba incluir nas escrituras públicas o nome e a inscrição no Conselho Regional de corretoresde imóveis (CRECI) da pessoa física ou jurídica responsável pela intermediação de negócios imobiliários e dá outras providências.

Esta lei é um avanço pois facilita o trabalho do corretor de imóveis que acompanhadas de outras medidas trará mas profissionalismo para a carreira e ajudara o corretor de imóveis a investir em seu aperfeiçoamento com a garantia de que seu trabalho realmente será respeitado.

Confira a lei na íntegra:

O Presidente da Assembléia legislativa do Estado da Paraíba

Faz saber que a Assembléia Legislativa decreta, e eu, em razão da sanção tácita, nos termos § 3° c/c o § 7° do art. 65, da Constituição estadual, Promulgo a seguinte Lei:

Art. 1° Ficam os cartórios sediados no Estado da Paraíba, obrigados a incluir nas Escrituras públicas a serem lavradas, o nome e o número do CRECI da pessoa física ou jurídica responsável pela intermediação de negóciosimobiliários.

Art. 2° Caso não tenha havido intermediação de pessoa física ou jurídica, este fato deve constar na lavratura da escritura pública.

Art. 3° Em caso de descumprimento a presente Lei, ficam os cartórios obrigados a pagar multa no valor de 1.000 (um mil) UFR-PB (Unidade Fiscal de Referência da Paraíba).

Art. 4° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5° Revogam-se as disposições em contrário.

Ricardo Marcelo
Presidente