quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O profissional do futuro é o profissional gentil




Chamo de “pilares” da gentileza os valores como a solidariedade, tolerância, respeito, confiança e paciência – cada vez mais ausentes no dia a dia corporativo

Gentileza gera gentileza. Inclusive no trabalho.
Gentileza gera gentileza. Inclusive no trabalho.
O título desse artigo, uma frase do sábio José Datrino (também conhecido como “Profeta Gentileza”) me remete a uma realidade cruel todas as vezes que a leio: quando esse homem gentil chegará? Será que um dia estará entre nós? Estamos preparados para isso?
Queremos mudanças o tempo inteiro, mas que de preferência os outros a promovam. É muito mais cômodo esperar de braços cruzados do que tomar a iniciativa e transformar qualquer coisa que seja – mesmo que seja melhor para nós mesmos.
Desejamos empresas mais humanas, justas e que ofereçam um ótimo ambiente para se trabalhar. Precisamos que nossos colegas e líderes estejam prontos a nos escutar, nos desculpar, nos incentivar e nos deixar livres para produzir de acordo com nosso roteiro. “Queremos profissionais capazes de se relacionar com outras pessoas”. Esse é o discurso de praticamente todos os Gerentes de Recursos Humanos dessa geração.
E o tal do “homem gentil” que dizia Datrino? Onde ele está? Quando chegaremos nesse “futuro”? Essas respostas já existem. Faço questão de conscientizar profissionais de todas as áreas que a gentileza no trabalho é uma ferramenta indispensável para o sucesso, e que não podemos mais abrir mão dela. E sabe por quê? Porque esse “futuro” já chegou, enós devemos ser aquele “homem gentil”. Porém, por vários motivos óbvios e profissionais, praticar a gentileza não está entre nossas principais prioridades, e por isso acabamos hostilizando as pessoas ao nosso redor.
Trata-se de atos impensados que quando nos damos conta, “pimba”, fomos grosseiros e deixamos de lado os “pilares” básicos que sustentam a gentileza no dia a dia profissional. Chamo de “pilares” os valores como a solidariedade, tolerância, respeito, amizade, confiança, saber ouvir e paciência – cada vez mais ausentes no dia a dia corporativo.
Numa visão bastante arrojada e, ao mesmo tempo leve, seria correto considerar agentileza sinônimo da ética. Sendo mais claro, se todos esses valores estiverem juntos e concentrados na realidade cotidiana de uma empresa, podemos dizer que seria um local de trabalho gentil. E para que isso aconteça, existe um método próprio e inovador, capaz de transformar e trazer soluções surpreendentes para as equipes e empresas de qualquer porte e setor.
Gentileza gera gentileza. E a prova que temos de que essa afirmação é cada dia mais valorizada e implantada nas empresas é que, a série de treinamentos “Gentileza no Trabalho“, foi reconhecida como o melhor programa de gestão de pessoas do Brasil, com o “Prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia 2012“, iniciativa da ABRH Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos) e que, de uma forma ímpar, valorizou a importância da gentileza na vida profissional de todos nós.
Quando digo que o “homem do futuro” já somos nós, é porque realmente acredito na força que existe dentro de cada um, dentro do principal capital de qualquer empresa e, principalmente, naquilo que energiza essa força: a gentileza.
Luiz Gabriel Tiago – Conhecido como Sr. Gentileza, aborda em suas apresentações a gentileza no ambiente profissional, qualidade no atendimento e capacitação profissional. Autor de dois livros e diariamente dá dicas sobre os Princípios da Gentileza em seu blog .
Este texto é uma colaboração de Luiz Gabriel Tiago, escritor, palestrante e consultor em treinamentos, que acompanha o Jornal do Empreendedor.

Base de cálculo do ITBI pode ser maior do que valor adotado para IPTU, diz Justiça


fonte: Infomoney


    Decisão do STJ, atende recurso do município de São Paul0

    Atendendo a um recurso do município de São Paulo, a Segunda Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou que o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) deve ser calculado sobre o valor efetivo da venda do bem, mesmo que este seja maior do que o valor venal adotado como base de cálculo do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano).
    A decisão se deu depois que o TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) acolheu o pedido de uma contribuinte para que a base de cálculo do ITBI fosse a mesma do IPTU, geralmente defasada em relação à realidade do mercado. “Não podem existir dois valores venais – um para o IPTU e outro para o ITBI”, afirmou o tribunal estadual.
    Para o STJ, a decisão estadual violou o artigo 38 do Código Tributário Nacional, que, segundo eles, diz que o valor venal, base de cálculo para o ITBI, equivale ao de venda do imóvel em condições normais do mercado.
    noticias  : Base de cálculo do ITBI pode ser maior do que valor adotado para IPTU, diz Justiça
    Nas negociações sem financiamento pelo SFH, aplica-se a alíquota de 2% sobre a base de cálculo (Getty Images)
    Distorções
    Na opinião do relator do recurso, ministro Herman Benjamim, se existe distorção no valor, ele ocorre em relação ao IPTU e não ao ITBI. “É amplamente sabido que o valor venal significa valor de venda do imóvel”, argumentou.

    Para ele, no caso do IPTU, se o contribuinte não concorda com o valor venal atribuído pelo município, pode discuti-lo administrativamente ou judicialmente, buscando comprovar que o valor de mercado (valor venal) é inferior ao lançado.
    Como calcular
    De acordo com explicações na página da prefeitura de São Paulo, a base de cálculo do ITBI é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos, sendo o valor venal o maior entre o valor de transação e o valor venal de referência fornecido pela prefeitura.

    Assim, o ITBI será calculado da seguinte maneira:
    Sistema Financeiro de Habitação: aplica-se a alíquota de 0,5% sobre o valor efetivamente financiado, até o limite máximo de R$ 42.800. No restante de valor que, financiado ou não, exceder ao limite de R$ 42.800, aplica-se a alíquota de 2% .

    Nas demais negociações, sem financiamento pelo SFH, aplica-se a alíquota de 2% sobre a base de cálculo.
    Fonte: Infomoney

    Imóveis compactos já são maioria nas vendas e lançamentos em SP


      fonte:Infomoney

    No primeiro semestre deste ano, os apartamentos com até 65 metros quadrados representaram 63% do total vendido na cidade

    Os altos valores praticados no mercado imobiliário da cidade de São Paulo e o novo estilo de vida do consumidor impactaram na maior demanda de apartamentos compactos (com área útil de até 65 metros quadrados) neste primeiro semestre.
    Conforme um levantamento do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), os apartamentos que tinham até 65 metros quadrados representaram 63% do total vendido na cidade, com mais de 14.232 unidades comercializadas. Só em agosto, esses imóveis foram responsáveis por 58,1% das vendas no mês, gerando um total de R$ 901,9 milhões.
    Ainda segundo os dados do Sindicato, as vendas de apartamentos compactos aumentam a cada ano. Na comparação com agosto de 2009, por exemplo, as vendas de imóveis com até 45 metros quadrados de área útil cresceram 179,52%. Quanto aos imóveis de 46 a 65 metros quadrados, a alta chegou a 14,93%.
    noticias  : Imóveis compactos já são maioria nas vendas e lançamentos em SP
    Ainda segundo dados do sindicato, as vendas de apartamento compacto vêm aumentando a cada ano (Divulgação/Baumann Arquitetura)
    Acompanhando a demanda, o número de lançamentos de imóveis com área reduzida também aumentou. Em 2009, cerca de 8.300 unidades foram lançadas há quatro anos, já em 2013, o número subiu para 11.221.
    Motivos
    O economista da Secovi-SP, Celso Petrucci, explica que o aumento das vendas e das unidades lançadas de imóveis compactos é impulsionado por diversos fatores. Um deles é a questão do preço. “Os consumidores se atentam muito mais ao preço do apartamento que aos outros fatores, como o tamanho. Se é barato, há mais chances de conquistar seu imóvel próprio”, conta o economista.

    Outro fator que Petrucci cita é o chamado “novo arranjo familiar”. Números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que há mais pessoas morando sozinhas, sejam jovens solteiros, separados ou idosos. Vemos que as construtoras lançaram mais apartamentos com até 65 metros quadrados para suprir essa nova demanda”, acrescenta.
    Além disso, Petrucci lembra que a facilidade do crédito imobiliário tem ajudado a aumentar as vendas dos imóveis em São Paulo. “Por mais que a percepção da economia no geral não esteja boa, o setor imobiliário continua muito bem. Temos financiamento abundante e barato”, finaliza o economista do Secovi-SP.
    Fonte: Infomoney - Luiza Belloni Veronesi