quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O cerco se fecha contra Ricardo Teixeira


Fonte: Carta Capital

Investigada pela Polícia Civil por suposto superfaturamento num jogo “festivo” entre Brasil e Portugal, em 2008, a empresa Ailanto Marketing funcionou durante meses numa fazenda de propriedade do presidente da CBF, Ricardo Teixeira. A revelação foi feita nesta quarta-feira 15 em reportagem do jornal Folha de S.Paulo.

Reprodução do cartaz que convocou militantes a protestar contra Ricardo Teixeira no ano passado, no Rio
A empresa de marketing pertence ao presidente do Barcelona, Sandro Rosell – ex-executivo da Nike no Brasil e amigo de Teixeira há pelo menos uma décadas. Para realizar o amistoso, que marcou a reinauguração do estádio Bezerrão, a Ailanto cobrou 9 milhões de reais do governo do Distrito Federal, à época governado por José Roberto Arruda – preso e cassado em meio ao chamado “mensalão do DEM”. Os indícios de superfaturamento e irregularidades levaram o Ministério Público do Distrito Federal a mover, em 2009, uma ação de improbidade administrativa contra Arruda e o então secretário de Esportes, Aguinaldo de Jesus.
Com a revelação, o enredo repleto de denúncias e obscuridades de Ricardo Teixeira à frente da CBF tem mais um capítulo. Um documento obtido pela Folha de S. Paulo comprova que, por 26 meses, a Ailanto foi dona da empresa VSV Agropecuária Empreendimentos Ltda, sediada na fazenda de Teixeira em Piraí, a 80 km do Rio.
A companhia agropecuária havia sido registrada na Junta Comercial do Rio apenas oito dias antes do amistoso realizado no Distrito Federal, entre as duas seleções e foi extinta em 14 de janeiro de 2011. No entanto, funcionários que trabalhavam na fazenda do presidente da CBF negaram ao jornal que a VSV alguma vez tenha funcionado ali.
A narrativa se associa a Teixeira quando os sócios da VSV são revelados: Sandro Rosell, dono da Alianto, amigo de Teixeira e sócio da mulher do mandatário em outra empresa, e Vanessa Precht, secretária de Rossel.
Vanessa já havia aparecido em investigações da Polícia Civil de Brasília, quando descobriu-se que o apartamento dela constava como sede da Ailanto em 2008. Em agosto de 2011, a polícia fez operação de busca e apreensão no apartamento de Vanessa Precht, no Rio.
Contudo, desde 2010, a Polícia Civil do Distrito Federal já apura suposto superfaturamento em gastos da Ailanto no jogo. A suspeita de  superfaturamento do amistoso de 2008 corre na Justiça Federal do DF.
Teixeira sempre negou relacionamento com a Ailanto. Alegava que o amistoso era responsabilidade da empresa – contratada sem licitação pelo governo do DF. Por isso, dizia que não poderia responder sobre as suspeitas.
A partir de agora, a história muda. O ocaso do manda-chuva do futebol brasileiro ficou mais nítido. Em outubro, o jornalista investigativo Andrew Jennings, autor do livro Jogo Sujo – O Mundo Secreto da Fifa (Panda Books, 351 págs., R$ 49,90), que denuncia um suposto esquema de corrupção na Federação Internacional de Futebol (Fifa) envolvendo Teixeira, disse à emissora de tevê ESPN Brasil que quer ver o cartola na cadeia. O britânico participou como convidado da Comissão de Educação, Cultura e Esporte no Senado nesta quarta-feira 26.
O jornalista da rede britânica de rádio e televisão BBC afirmou que Teixeira teria recebido nos anos 1990 cerca de 9,5 milhões de dólares e João Havelange, ex-presidente da Fifa, 1 milhão de dólares de propina via uma empresa de Liechtenstein. A companhia seria parceira da ISL, firma ligada à entidade máxima do futebol e responsável pelo marketing esportivo e negociações de transmissões de jogos na televisão. A companhia faliu em 2001.
Na audiência, Jennings apontou que a dupla brasileira foi investigada pelo governo suíço e Teixeira teria admitido os pagamentos irregulares. No entanto, a Fifa, segundo o jornalista, conseguiu embargar na Justiça da Suíça a divulgação do documento. “Blatter insulta a todos ao dizer que o relatório é legalmente muito complexo. Coloque o documento na internet agora, pois temos advogados que podem nos ajudar a compreendê-lo”, disse.
Apesar das evidências, Teixeira se safou de uma penalidade maior. Resta saber se sobreviverá à nova acusação.

Marín substituirá Ricardo Teixeira na CBF - (aquele que embolsou uma das medalhas)


Foto     


                                             




A TELEVISÃO FLAGOU O MOMENTO EM QUE MARIN METEU A MEDALHA NO BOLSO



O presidente da Confederação Brasileira de Futebol deverá renunciar ao cargo a qualquer momento, alvejado por denúncias de corrupção no Brasil e no exterior. Seu substituto natural é José Maria Marín, ex-governador de São Paulo e atual vice-presidente mais velho da entidade, e que ganhou as páginas recentemente após embolsar uma das medalhas de ouro distribuídas aos jogadores do Corinthians que conquistaram a Taça São Paulo de Futebol Júnior, em janeiro. Nesta quarta-feira, o jornal Folha de S. Paulo divulgou um documento, já mencionado em reportagem da TV Record no ano passado, mostrando que uma fazenda do presidente da CBF, Ricardo Teixeira,  em Piraí, a 80 km do Rio, é o elo que o liga à empresa Ailanto Marketing, investigada por superfaturar o amistoso da seleção brasileira contra Portugal, em 2008, na cidade do Gama, no Distrito Federal. A polícia suspeita que Teixeira é o dono oculto da Ailanto, que recebeu R$ 9 milhões do governo do DF para promover o jogo. Por 26 meses a Ailanto foi dona de uma outra empresa, VSV Agropecuária Empreendimentos Ltda, que tinha como endereço a fazenda de Ricardo Teixeira. Ele sempre negou relacionamento com a Ailanto. Teixeira sempre alegou que não poderia responder sobre as suspeitas porque o amistoso era responsabilidade da Ailanto.
FONTE: site do Claudio Humberto www.claudiohumberto.com.br

As melhores opções para investir em imóveis



Imóveis podem trazer excelente retorno para quem deseja investir e garantir uma renda extra


Divulgação/Imovelweb
Casa com dinheiro
Avaliar qual é o melhor investimento depende do momento de vida e dos objetivos de cada investidor
São Paulo - Escolher a melhor forma de aplicar o dinheiro é uma dúvida de muitas pessoas. Hoje, são inúmeras as possibilidades de investimentos que propiciam retornos lucrativos, em curto e em longo prazo. O mercado imobiliário, como sempre, é uma alternativa que salta aos olhos dos mais diversos tipos de investidores que buscam obter uma renda estável com a venda ou aluguel do imóvel. De maneira geral, investir em apartamentos, salas comerciais e lotes, na maioria dos casos, é sempre um bom negócio, principalmente com o aquecimento da economia que impulsiona cada vez mais o setor.
“Um imóvel bem comprado pode trazer para o seu investidor excelentes resultados. Além da valorização patrimonial do bem, ainda tem a possibilidade de retorno com a locação”, explica José De Fillipo, diretor da D-Fillipo Netimóveis.
Mas por qual tipo de imóvel optar quando se deseja investir?
Segundo Marco Tulio Silva, diretor de vendas da Gran Viver, avaliar qual é o melhor investimento depende do momento de vida e dos objetivos de cada investidor. Cada tipo de imóvel apresenta seus pontos fortes, fracos e também os seus riscos, como todo negócio. “É impossível prever qual é o melhor ou pior investimento, depende de uma série de fatores. No geral, o bom imóvel é aquele que tem uma documentação regular, uma boa localização e uma empresa séria e de credibilidade no mercado, que garanta a sua entrega”, destaca Silva.
Confira as vantagens e desvantagens de cada tipo:
Imóvel na planta
Uma das maiores oportunidades está na aquisição de imóveis na planta, que geram maiores lucros em relação aos imóveis já construídos. “Esse é, sem dúvida, o melhor investimento. Quando o apartamento fica pronto, o lucro que seria do construtor passa a ser do investidor. Muitos jovens, inclusive, optam por alugar o imóvel assim que ele é entregue. Dessa forma, podem pagar uma parte das prestações do financiamento com o valor recebido do aluguel”, diz De Fillipo.
Imóvel pronto 
Os imóveis prontos também oferecem diversas possibilidades de investimentos. A pessoa pode optar entre residenciais e comerciais, que podem ser vendidos após a valorização patrimonial, ou alugados, garantindo uma renda mensal extra ao investidor. “Apartamentos menores, de um ou dois quartos, são os mais procurados, assim como salas e lojas, que proporcionam boa rentabilidade quando são locados”, explica o diretor. No momento de escolher o imóvel para comprar, o fundamental é estar atento a quatro fatores: o ponto, a planta, o padrão de acabamento e o preço. “A aliança desses quatro fundamentos garantirá a realização de um ótimo negócio imobiliário”, explica José De Fillipo.
Terreno
Outra alternativa é o investimento em lotes. De acordo com Silva, esse imóvel pode garantir uma série de vantagens para quem deseja investir. “O lote não tem grandes custos de manutenção, é simples e barato de manter. O tempo é seu grande aliado, diferente de outros bens, como carros, que desvalorizam com o passar dos anos. Além disso, um lote não sofre com crises econômicas, aquecimento global ou mudanças de governo". Segundo ele, os lotes sempre se valorizam mais que os fundos de renda fixa e caderneta de poupança, o que faz deles ótimos investimentos.
Para quem adquire um terreno, são inúmeras as opções que geram bons retornos. “O investidor pode aguardar a valorização do lote e vendê-lo a preços bem maiores. No caso de lotes fora dos condomínios, pode construir um imóvel residencial e alugar os apartamentos, ou um galpão para empreender um novo negócio, obtendo uma renda complementar na aposentadoria”, explica Silva. De qualquer forma, escolher um bom lote para comprar é muito importante, seja qual for a opção de investimento. “A pessoa deve analisar o crescimento da vizinhança, o comércio, transporte público, o acesso para a região, a qualidade das construções do entorno, dentre outros. Esses fatores que irão determinar sua valorização”, ressalta ele.
FONTE: EXAME - SEU DINHEIRO