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quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Edifício projetado pela Porsche faz sucesso entre brasileiros
O Dia -
Desenhado pela Porsche, o prédio, de 132 apartamentos com três, quatro ou seis dormitórios, unidades duplex e piscina em todas as varandas, terá 57 andares, conforto e tecnologia únicos. A partir janeiro de 2016, data prevista para a entrega, os moradores poderão estacionar seus carros dentro de casa, por meio de um sistema de braços robóticos -- que serão utilizados como elevador. As paredes de vidros deixarão Sunny Isles Beach à vista durante o percurso.
A empresária Sandra Cavalcanti compareceu ao evento para dar um upgrade em seu cantinho norte-americano. “Como jogo golfe, sempre tive costume de ir à Miami, mas agora tudo é desculpa para dar uma escapadinha”, conta. “Comprei meu imóvel em janeiro e já fui quatro vezes para lá.” De contrato assinado, a carioca se mostra animada com a possibilidade de estacionar seu Porsche na varanda. “O carro se torna uma peça de decoração também”, diz.
Os altos preços do mercado imobiliário nacional e a facilidade de financiamentos em outros países intensificaram o interesse dos brasileiros por casas e apartamentos no exterior. Com valores até três vezes menores do que em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, segundo dados da Associação de Corretores de Imóveis dos EUA, em2011, amaioria dos imóveis da Flórida, com valores acima de um milhão de dólares, foicomprado por brasileiros.
Para Mendel Goldman Birman, do Grupo Goldman, o brasileiro está descobrindo as vantagens de se ter um apartamento no exterior. “Geralmente, o consumidor compra um imóvel desse tipo para servir de casa de veraneio. Pela proximidade, Miami tem sido o principal destino escolhido”, afirma. As vantagens, segundo ele, as vantagens não são poucas. “No Brasil, é quase impossível comprar um apartamento de 400m², com quatro quartos, varanda, piscina e churrasqueira por US$ 200 mil”, diz. “Isso sem contar com toda a infraestrutura americana.”
Apartamentos de até US$ 4 milhões ficará em prédio luxuoso de Miami, onde os carros serão estacionados 'na varanda'
Rio - Um duplex em Miami de US$ 4 milhões com 400m², seis dormitórios, piscina na varanda e garagem para dois carros no próprio apartamento – isso mesmo, no próprio apartamento – é sonho ao alcance de poucos. Apesar disso, o imóvel em questão, localizado no primeiro edifício do mundo desenhado pela Porsche Design da Alemanha, já faz parte da realidade de milionários brasileiros.
Fachada do prédio desenhado pela Porsche Design | Foto: Divulgação
Para vender os mais de 20 empreendimentos em Miami e Nova York, com preços que variam entre US$ 200 mil e US$ 4 milhões, o Grupo Goldman Imóveis e a Elite International realizaram, no dia 22 de agosto, no Hotel Windsor Barra, no Rio, um evento imobiliário com o objetivo de apresentar os mais novos e luxuosos imóveis em lançamento nas duas cidades americanas. Entre os destaques, o edifício com a grife Porsche localizado na Sunny Isles Beach.
Os carros poderão ficar estacionados na frente do apartamento | Foto: Divulgação
Já o empresário Marco Marra, dono da Litoral Verde Viagens, ficou de olho no empreendimento que será construído perto da marina de Miami. “Tenho um apartamento em São Paulo e uma casa em Itaipava, agora queria um imóvel perto do mar, pois sou apaixonado por barcos. Pesquisando, vi que o metro quadrado lá é muito mais barato que o de uma grande cidade aqui”, afirma.
Todos os apartamentos terão uma piscina na varanda | Foto: Divulgação
Financiamento facilitado
O prédio, que deve ser entregue em janeiro de 2016, terá a união da tecnologia e conforto | Foto: Divulgação
A facilidade de financiamento também pesa na balança. “Quem quiser comprar um imóvel nos Estados Unidos precisa mostrar apenas a declaração de imposto de renda, provando que tem condições de pagar as prestações, e dar uma entrada de 40%. Os outros 60% podem ser financiados com juros de 4,5% em até 30 anos”, explica Leo Ickowick da Elite International Realty. O cliente que adquire um apartamento na empresa ainda ganha 250 mil milhas ou pontos no programa da American Airlines ou no da Tam. Segundo Ickowick, a projeção é que os imóveis que está comercializando em Miami valorizem 25% em até três anos. “O mercado estava estagnado, não havia grandes lançamentos na cidade desde 2011. Mas agora, até o final deste ano, vamos trabalhar 32 novos empreendimentos”.
A CONDENAÇÃO DE JOÃO PAULO CUNHA(PT),PELO MINISTRO PELUSO, É DESTAQUE NA MÍDIA
Em seu último dia como ministro do STF, Cezar Peluso, piora a situação do deputado e ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha. Os principais portais deram destaque ao voto cirúrgico do ministro, que condenou todos os réus da maioria das acusações desta primeira parte do julgamento do Mensalão. Ele abrandou sua decisão apenas com relação ao caso envolvendo a empresa IFT, do jornalista Luís Costa Pinto.
Com a manchete “Peluso vota por condenar Cunha, Pizzolato e Valério”, o portal G1 destacou porque o ministro sugeriu seis anos de reclusão como pena para o ex-presidente da Câmara. A reportagem destaca que foi “irrelevante” que o ato funcional comissivo ou omissivo do ex-presidente da Câmara seja lícito ou ilícito. “A não distinção decorre que o motivo da reação penal, a tipificação, é a malignidade do tráfico, do comércio da função, a acarretar desprestígio discreto da administração ou a suspeita em torno desta. Mas vou mais longe, não precisava que fosse praticado ato algum”.
O portal Estadão estampou em sua capa: “Mensalão: Cezar Peluso vota pela condenação de João Paulo e Valério. Além de noticiar a provável condenação de João Paulo Cunha, a chamada na homepage do site também lembrou que, em sua última decisão, o ministro Cesar Peluzo não poupou do pedido de condenação o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.
O site da Folha trouxe o destaque “Peluso condena João Paulo por corrupção e peculato no caso do mensalão”. A reportagem salienta que, com o voto de Peluso, João Paulo está a apenas um voto de sua condenação por corrupção e peculato – outros quatro ministros votaram neste sentido. “Hoje candidato a prefeito de Osasco, na grande São Paulo, ele é acusado de receber R$ 50 mil para beneficiar agência do publicitário Marcos Valério em contrato com a Câmara”, lembra a matéria.
O portal Último Segundo, do IG, noticiou a sentença sugerida no primeiro voto da tarde desta quarta-feira: “Peluso pede 6 anos de prisão a João Paulo”. O site lembra que o ministro, o sétimo a votar no julgamento do mensalão, condena o deputado por corrupção passiva e pela segunda acusação de peculato.
Apresentando uma foto de João Cunha passando a mão na cabeça, uma alusão à preocupação que deve assolar a mente do ex-presidente da Câmara dos Deputados, o site da Veja estampou a manchete “Peluso condena Cunha e antecipa pena: seis anos”. De acordo com a reportagem, às vésperas de sua aposentadoria, o ministro deu o quinto voto pela condenação do deputado e define pena de seis anos em regime semi-aberto e perda do mandato.
O portal do Correio Braziliense, noticiou com foto-destaque em sua homepage: Ministro Peluso condena João Paulo Cunha pelo crime de corrupção. A matéria publicada em hotsite especial do caso Mensalão relembrou uma frase de impacto constante do voto do ministro, em referência à versão fantasiosa de compra de uma pesquisa eleitoral: “A alegação é absolutamente inverossímel”.
Fonte imagem: Google Images
Juíza decreta falência de empresa flagrada com mão-de-obra escrava no MT
Por Thiago Foresti
O sol do meio-dia é o horário mais insalubre em Mato Grosso, principalmente em agosto, período de intensa seca e queimadas. No distrito de Chumbo, em Poconé, a apenas 100 quilômetros da capital do estado, trabalhadores com facão na mão, rostos sujos e roupas rasgadas tentam se proteger do sol que arde sob suas cabeças. Alguns se abrigam numa fresta de sombra ao lado do precário ônibus que os trouxe para o canavial, outros improvisam cabanas feitas com canas. Sentados, eles dividem a pouca água que tem e aguardam esperançosos que a marmita do dia chegue.
O grupo veio de Alagoas, dormem num alojamento apertado no Chumbo, sem condições sanitárias adequadas e estão há quatro meses sem receber salário. Não têm dinheiro para voltar para onde vieram. Cansados, sujos e com fome eles avistam quatro caminhonetes 4×4 se aproximarem levantando poeira por uma estrada vicinal. De dentro do ar-condicionado saem fiscais do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE), policiais armados do Grupo de Operações Especiais (GOE) e um grupo de repórteres e cinegrafistas com microfones e câmeras.
As vítimas trabalham na Alcopan – Álcool do Pantanal Ltda, que já responde por diversos procedimentos e ações perante o MPT e a Justiça do Trabalho em razão de irregularidades trabalhistas. A empresa encontra-se em recuperação judicial desde 2009 e acumula dívidas de 150 milhões de reais. Mesmo diante desse quadro a empresa continua a trazer trabalhadores do Nordeste para fazer girar as engrenagens da usina que produz atualmente 20 milhões de litros de álcool vendidos nos postos do estado.
Segundo a promotora de Justiça Maria Fernanda Côrrea da Costa, o impasse na Alcopan é um claro exemplo do mau uso do mecanismo de recuperação judicial. “A empresa se apropria do trabalho dos empregados, produz álcool e vende no mercado. Quando indagada sobre o pagamento de seus débitos atuais, diz que, por conta da recuperação judicial e em razão da decisão judicial, seus bens e valores estão bloqueados pelo Juízo e nada pode fazer. Ou seja, a empresa se aproveita do espírito da Lei de recuperação judicial para atuar à margem da lei.”
O contador da Alcoopan, Elias Gomes, defende a empresa. “Não há trabalho escravo aqui. Esse auditores gostam de plantar o terrorismo. O que há é um mero atraso de pagamento de salário por falta de recursos”. Para ele a culpa da situação da Alcoopan é do Banco do Brasil, que não libera o dinheiro bloqueado: “São oito milhões de reais que estão bloqueados na justiça, com esse dinheiro poderíamos pagar todos os trabalhadores, mas o Banco do Brasil, através das decisões do desembargador Orlando Perri, prefere comprometer esse recurso com outros credores que não os trabalhadores”.
“Não há dúvida que estamos diante de um quadro de trabalho escravo”, diz o procurador Rafael Garcia. Para ele a empresa age de má fé ao trazer trabalhadores de outros estados sem oferecer condições de pagar seus salários. “Isso deixa a esfera da responsabilidade trabalhista e a empresa passa a agir com verdadeiro dolo com a finalidade única de conseguir o máximo de lucro. A forma como ela obtém isso é não pagar a sua mão de obra”. O procurador ainda critica a recuperação judicial: “Esse mecanismo é fruto de uma lei com o objetivo maior de proteger o capital e o empresário em detrimento dos trabalhadores. É uma situação completamente sui generis onde a empresa transforma uma oportunidade numa mescla de ilegalidade”.
Na quinta-feira 23, a juiza titular da 4ª Vara Cível de Várzea Grande, Anglisey Solivan de Oliveira, decretou a falência da Alcopan.
O que costuma atrair mão de obra do Nordeste para Mato Grosso é o título de maior potência agrícola do país. Todos os trabalhadores entrevistados pelos auditores disseram ter ouvido sobre ótimos salários e bons empregos no estado. “Nunca ia imaginar que ao chegar aqui me depararia com algo assim”, diz Jailson Cassimiro da Silva, que deixou a família em Alagoas e veio para Poconé atrás de melhores condições. “Agora não tenho dinheiro pra enviar pra minha família nem condições de voltar para casa”.
A potência do agronegócio é também a que mais tem empresas na lista suja do Ministério do Trabalho; são 28, o que corresponde por quase um quarto do total. Dentre os tipos de empreendimentos a que mais recorre ao trabalho análogo à escravidão é justamente o sucroalcooleiro. Em seguida vem a pecuária, construção civil e lavoura agrícola.
Dilma sanciona lei que cria cotas nas universidades federais
A presidenta Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira 29 a lei que regulamenta o sistema de cotas raciais e sociais nas universidades públicas federais em todo o país. De acordo com a lei, 50% de todas as vagas dessas instituições serão preenchidas com base nas cotas. Dilma vetou apenas um artigo do projeto aprovado pelo Senado no início de agosto, com o intuito de manter o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como principal critério de seleção.
A reserva das vagas será dividida meio a meio. Metade das cotas, ou 25% do total de vagas, será destinada aos estudantes negros, pardos ou indígenas de acordo com a proporção dessas populações em cada Estado, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim, os critérios da chamada “cota racial” vão variar de uma universidade para a outra. Os outros 25% das cotas serão destinados aos estudantes que tenham feito todo o segundo grau em escolas públicas e cujas famílias tenham renda per capita até um salário mínimo e meio.
As universidades federais terão quatro anos para se adequar ao termos estabelecidos pelo projeto. Atualmente, apenas 32 das 59 federais possuem sistema de cotas em seus processos seletivos.
Veto
Dilma vetou um único artigo do projeto que estabelece as cotas. É o 2º artigo, segundo o qual a seleção dos estudantes que terão direito a ingressar nas universidades federais pelo sistema de cotas será feita com base no Coeficiente de Rendimento (CR), obtido a partir da média aritmética das notas do aluno no Ensino Médio. Com o veto a esse trecho, o governo quer garantir que o Enem seja a ferramenta para definir o preenchimento da vagas destinadas às cotas.
Polêmica
A aprovação do projeto no Senado provocou polêmica, como costuma ocorrer no debate deste assunto. Para os defensores da proposta, a nova lei é uma ferramenta para fazer justiça social no Brasil. No Senado, um único senador foi contra a lei. Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) votou contra o texto alegando que ele “impõe camisa de força” às universidades federais e fere sua autonomia de gestão. Para o senador, para que o ensino superior seja de qualidade, é preciso adotar um critério de proficiência, ou seja, que os alunos que ingressem na instituição tenham notas altas.
"Guerra de tomates" atrai 40 mil a cidade espanhola
A prefeitura calcula que 40 mil pessoas, em grande parte turistas, participaram da Tomatina
REUTERS
Pessoas jogam balde de polpa de tomate em multidão na Espanha
Valência - Dezenas de milhares de pessoas tomaram parte nesta quarta-feira na batalha do tomate, que tornou as ruas da cidade da Espanha de Buñol em um rio de suco vermelho. A prefeitura calcula que 40 mil pessoas, em grande parte turistas, participaram da Tomatina, festa que tem suas raízes em uma guerra pela comida entre as crianças em 1945. A prefeitura disse que neste ano foram usados tomates carregados por cinco caminhões. A prefeitura da Buñol, na região de Valência, instalou duchas para os participantes tomarem banho após a festa. As ruas e paredes das casas da cidade são lavadas com mangueiras após o final da festa.
As informações são da Associated Press.
Em Porto Alegre, Rua da Praia deverá reencontrar o Guaíba após revitalização da orla
Projeto prevê a criação de um elo com as ruas dos Andradas e Riachuelo
Progressivamente apartada do Guaíba ao longo dos séculos, a Rua da Praia, em Porto Alegre, voltará a ficar próxima das águas a reboque da revitalização da orla. A criação de um eixo com a Rua Riachuelo conduzirá a mais importante via da cidade, hoje Rua dos Andradas, até a margem do manancial que inspirou sua denominação.
Projeto prevê extensão da Riachuelo, com calçadão que atravessará a Avenida Presidente João Goulart
Recentes alterações no projeto do escritório do arquiteto paranaense Jaime Lerner, em Curitiba (PR), deixam antever o cenário do futuro da área da Usina do Gasômetro. Ao atravessar a Praça Julio Mesquita, em frente à usina, a Rua dos Andradas deixará um rastro de novidades antes de se juntar à Riachuelo e partir rumo ao Guaíba.
Recentes alterações no projeto do escritório do arquiteto paranaense Jaime Lerner, em Curitiba (PR), deixam antever o cenário do futuro da área da Usina do Gasômetro. Ao atravessar a Praça Julio Mesquita, em frente à usina, a Rua dos Andradas deixará um rastro de novidades antes de se juntar à Riachuelo e partir rumo ao Guaíba.
O antigo trajeto do aeromóvel será revitalizado, iluminado e, possivelmente, ativado pela linha que deverá seguir até aZona Sul. O bonde histórico, que circulará pelo Centro, terá uma estação e uma garagem na praça. As mudanças são fruto de uma série de reuniões de técnicos da prefeitura com a equipe de Lerner.
"A praça foi incluída depois (no projeto de reforma da orla), em função da sua importância na ligação da cidade com o Guaíba. Vai ter um eixo muito bonito, conduzindo as pessoas que vêm da Rua da Praia para a beira do Guaíba", aponta Valéria Damasceno Ferreira, arquiteta da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) e diretora da Divisão de Projeto e Construção dos Parques e Praças.
Como a Rua deixou de ser da praiaOs projetos da área do Gasômetro ainda não foram liberados pela Smam. Historiador que dedicou boa parte do seu trabalho à cidade, Sérgio da Costa Franco afirma que a rua deixou de ser da praia aos poucos.
Os primeiros aterros, de meados do século 19, originaram áreas que mais tarde seriam ocupadas pela Praça Brigadeiro Sampaio e pela Rua Sete de Setembro. A Rua da Praia continuou tendo algum contato com o Guaíba até 1920.
"Só com a construção do porto é que a Rua da Praia se afastou do Guaíba", afirmou Franco, que considera a Andradas ainda próxima das águas. Mesmo que sem praia.
Salão de Arte de SP chega à 19ª edição
Feira tem de obras de Tarsila e Di Cavalcanti
21/08/2012 | POR REDAÇÃO
Telas de artistas consagrados, como Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti, encabeçam a lista das obras disponíveis no Salão de Arte de São Paulo, que chega a sua 19ª edição nesta semana, no Clube A Hebraica. Uma das maiores e mais tradicionais feiras de arte latino-americanas, o evento reúne telas e esculturas modernas e contemporâneas, além de gravuras, peças e livros raros, joias, fotografias e móveis.
Em uma área de 3.500 m², a programação prevê ações beneficentes, coquetéis e noites de autógrafos. Mais de 18 mil visitantes e compradores devem passar pelo local para conferir o acervo de mais de 60 expositores que participam do salão, sendo dois estrangeiros e o restante de diferentes partes do país.
Com curadoria, organização e direção de Vera Lucia Chaccur Chadad, o salão terá a presença de galeristas como Pinakotheke, Paulo Kuczynski, Galeria Arte 57, Murilo Castro, Dan Galeria, Athena Contemporânea, SARA, Ruth Grieco, Caloula Filho, Resplendor, Began Antiguidades, Onze Dinheiros, Almeida e Dale, Fólio Livraria e Casa das Artes, entre outros.
19º Salão de Arte de São Paulo
Local: A Hebraica – Salão Marc Chagall
Endereço: rua Dr. Alberto Cardoso de Melo Neto, 115, São Paulo
Data: de 21 a 26 de agosto
Horário: de terça a sexta, das 15h às 22h; e, aos sábados e domingos, das 13h às 21h
Entrada: R$ 30
Gehry projeta nova sede do Facebook
Arquitetura - 09h05 - Atualizado as 13h07
Arquiteto amplia campus da empresa de Zuckerberg
28/08/2012 | POR REDAÇÃO; FOTOS © FRANK GEHRY / GEHRY PARTNERS
O homem por trás do Facebook, Mark Zuckerberg, contratou o multipremiado arquitetoFrank Gehry – responsável pelo revolucionário edifício do Museu Guggenheim de Bilbao e Pritzker em 1989 – para desenvolver o projeto de expansão da sede de sua empresa em Palo Alto, na Califórnia. Enquanto as ações da empresa não param de cair, Zuckerberg encomendou um conjunto que ocupará um terreno de 90 mil m², na área conhecida como Menlo Park, onde está o quartel-general da gigante das redes sociais.
Com início previsto para janeiro de 2013, a obra inclui uma série de galpões com capacidade para abrigar 6 mil novos funcionários, boa parte deles engenheiros, além de cafeterias e restaurantes. A área total construída excederá os 40 mil m², prevendo pouca ou nenhuma divisão interna entre os setores, junto de grandes aberturas laterais, a fim de garantir que todos os funcionários possam observar os bosques do local.
A natureza, aliás, define o conceito desenvolvido por Frank Gehry para as novas construções. Todas elas terão tetos verdes com área de plantio profunda o suficiente para que sejam cultivadas árvores nativas. As coberturas serão acessíveis para todos os funcionários do Facebook e funcionarão como uma extensão das florestas que marcam o campus. Ciclovias e caminhos de pedestres complementam o projeto e, de acordo com o arquiteto, definem sua identidade.
Morada une arte ao charme portenho
Design completa o clima no lar de colecionadores
28/08/2012 | TEXTO E FOTOS LUIS RIDAO
Em um dos bairros mais nobres de Buenos Aires, povoado de fachadas ao estilo francês, fica o lar dos antiquários Abel Guaglianone e Joaquín Rodríguez. À frente da Edipo Antiques, especializada em cerâmicas e porcelanas chinesas, eles compartilham todo o seu conhecimento e amor pela arte em um apartamento de 250 m² com vista para um frondoso jardim.
"Encontramos o imóvel por meio de alguns amigos que o estavam vendendo. Nós não o conhecíamos, mas, sempre que passávamos pelo portal, ficávamos muito intrigados e queríamos saber como seria. Quando o visitamos, não tivemos qualquer dúvida – era para nós”, recorda Abel. Foi seu primeiro encontro com o edifício de estilo racionalista, construído em 1939 pelo engenheiro Alfredo J. V. Díaz.
Em pouco tempo, seria iniciada a restauração dos pisos de carvalho, a troca dos carpetes e a transformação dos banheiros e da cozinha. E a reforma mais importante: "Tivemos de fechar um janelão que havia na antessala e também a saída para o terraço da sala de jantar. Precisávamos de mais paredes para pendurar as obras".
Formado pela Escola de Belas Artes, Abel começou sua primeira coleção focada na pintura clássica europeia dos séculos 18 e 19. "Quando decidimos viver juntos, combinamos que teríamos de colecionar um novo tema", afirma Joaquín. "Em um leilão, encontramos uma pequena tela de tinta sobre papel de Kandinsky. Foi o começo de uma pequena série de obras do século 20: Picasso, Léger, Matisse, Klimt... Esses trabalhos serviram de ponte para nos aproximar de artistas contemporâneos latino-americanos. Conhecemos galerias e jovens criadores. Hoje, não só admiramos suas obras em nossa casa, mas também estabelecemos com muitos deles relações afetivas."
Desde a entrada, surpreende a mistura de estilos com que planejaram os interiores. Móveis Biedermeier e da Maison Jansen e peças de Mies van der Rohe convivem entre cerâmicas chinesas e exemplares art déco e art nouveau. A antessala tem conexão com a sala de jantar na cor vermelho-pompeia. Ao seu lado, ficam o salão, o jardim e a biblioteca. Seus mais de 3.500 volumes estão rodeados de paredes na cor "dulce de leche".
Um corredor acarpetado conduz aos dois dormitórios e à área de serviço. Em suas paredes escurecidas, destacam-se obras coloridas e de traços geométricos – bem diferente da cozinha, revestida de lambris brancos, onde a fotografia é a grande protagonista. "Há lugares na casa que representam aniversários, Natais, momentos... As obras vão contando nossa história”, afirmam. Assim, em cada centímetro quadrado deste espaço, os proprietários rendem culto ao seu universo presente e passado.Para esse espaço, eles procuraram nos antiquários do bairro de San Telmo uma bergère de pele marrom. "Depois de três anos, apareceu em nossa loja uma senhora oferecendo-nos uma poltrona igual, sem saber que nós já tínhamos a outra", comenta Abel. Hoje, o móvel compartilha a casa com a cômoda Napoleão III, que o antiquário herdou de sua avó.
*Matéria publicada em Casa Vogue #324
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