sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Jordânia: Não Queremos Palestinos Aqui

  • "Melhorem as condições de vida dos refugiados palestinos. Permitam que eles residam permanentemente. Concedam-lhes cidadania para que eles possam viver como seres humanos". Dr. Ahmad Abu Matar, um estudioso palestino radicado em Oslo, desferiu violentas criticas ao mundo árabe pelos sistemáticos maus-tratos aos palestinos.
  • Os árabes não se importam com os palestinos e querem mais que eles continuem sendo problema de Israel. Países como o Líbano e a Síria preferem que os palestinos vivam como "animais na floresta" do que conceder-lhes direitos básicos como emprego, educação e cidadania.
  • Não causa espanto saber que os refugiados da Síria não têm interesse em se fixar em países árabes. Eles sabem que seu destino no mundo árabe não será melhor do que o dos palestinos que vivem na Jordânia, Síria, Líbano e em outros países árabes.
Uma decisão recente da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) de reduzir seus serviços deixou a Jordânia e outros países árabes extremamente preocupados com a possibilidade deles serem forçados a conceder cidadania a milhares de palestinos.
Nas últimas semanas, muitos jordanianos expressaram profunda preocupação de que as medidas da UNRWA possam fazer parte de uma "conspiração" para forçar o reino a reassentar refugiados palestinos.
De acordo com os dados da UNRWA, mais de dois milhões de refugiados palestinos registrados vivem na Jordânia. A maioria dos refugiados, mas nem todos, tem cidadania jordaniana, segundo os dados. Os refugiados moram em 10 campos reconhecidos pela UNRWA na Jordânia.

Campo de refugiados "Cyber City" na Jordânia, onde residem inúmeros palestinos. (imagem: ICRC)

A Jordânia é o único país árabe a conceder cidadania a palestinos. Ainda assim, muitos palestinos veem sua presença no reino como temporária.
Muito embora não haja recenseamento quanto ao número de habitantes palestinos, estima-se que constituam metade da população da Jordânia, estimada em sete milhões de habitantes. Alguns dizem que os palestinos, na realidade, perfazem dois terços da população do reino.
Nas últimas décadas o maior pesadelo dos jordanianos tem sido a discussão sobre o reassentamento de palestinos no reino ao torná-los cidadãos permanentes. A discussão em torno da possibilidade de transformar a Jordânia em um estado palestino também criou pânico e ódio nos palestinos.
O "problema demográfico" da Jordânia veio novamente à tona na semana passada, quando um político jordaniano do alto escalão fez um alerta contra programas de reassentamento de refugiados no reino.
Taher al-Masri, ex-primeiro-ministro da Jordânia, intimamente ligado à monarquia governante Hashemita, soou o alarme em uma entrevista concedida a uma agência de notícias turca.
Comentando sobre a grave crise financeira da UNRWA, que teve como consequência a redução de serviços aos refugiados palestinos que vivem na Jordânia, Síria, Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza, al-Masri disse o seguinte: "eu acredito que isso faça parte de um plano para transformar o problema dos refugiados palestinos em um problema interno da Jordânia. A UNRWA está abrindo caminho para liquidar a causa palestina".
Al-Masri, cujo ponto de vista costuma refletir o da monarquia, expressou seu temor de que os cortes da UNRWA estimulem as nações a considerarem a ideia de tornar os palestinos que estão na Jordânia em cidadãos permanentes, já que a maioria deles já tem passaporte jordaniano.
Al-Masri e outras autoridades jordanianas sustentam que a Jordânia tem o direito de proteger sua "identidade nacional" ao se recusar em absorver não-jordanianos.
No início da semana, o Primeiro Ministro da Jordânia Abdullah Ensour surpreendeu a todos aoanunciar que havia mais de dois milhões de palestinos vivendo na Jordânia que não eram cidadãos permanentes. Ensour, ao que tudo indica, estava se referindo aos palestinos que têm passaportes temporários da Jordânia.
Analistas políticos jordanianos e palestinos descreveram os comentários de Ensour sobre os palestinos na Jordânia como "nebulosos" e "polêmicos". Eles salientaram que Ensour se referia aos palestinos juntamente com os refugiados iraquianos e sírios que encontraram refúgio no reino nos últimos anos e, por esta razão, os jordanianos consideram a presença de palestinos em seu país apenas como temporária.
"As observações do primeiro-ministro são ambíguas, polêmicas e extremamente preocupantes", segundo comentários de Bassam al-Badareen, um conceituado jornalista em Amã. "Ele se referia aos palestinos como parte integrante dos estrangeiros e refugiados na Jordânia".
As observações de Ensour, bem como as de al-Masri, são mais uma prova de que a Jordânia e o resto do mundo árabe não estão interessados em ajudar a solucionar o problema dos refugiados palestinos. Jordânia, Líbano e Síria, os três países árabes onde a maioria dos refugiados está vivendo, se opõem categoricamente a qualquer solução que reassente palestinos dentro de suas fronteiras.
Isso explica porque esses países, bem como a maioria do mundo árabe, continuam discriminando os palestinos, sujeitando-os a legislações Apartheid. Embora a Jordânia tenha concedido cidadania a muitos palestinos, ela ainda assim continua tratando-os como cidadãos de segunda classe.
Nos últimos anos, as autoridades jordanianas vêm revogando a cidadania de palestinos, medida esta denunciada como "injusta" e "inconstitucional".
Os países árabes têm justificado, sistematicamente, suas políticas discriminatórias frente aos palestinos sob a alegação de que esta é a única maneira de assegurar que os refugiados voltem algum dia aos seus antigos lares, dentro de Israel. Segundo essa lógica, os países árabes não querem conceder cidadania, nem mesmo direitos básicos aos palestinos, para evitar uma situação em que Israel e a comunidade internacional possam, de alguma maneira, usar isso para negar-lhes o "direito de retorno".
Entretanto há palestinos que rejeitam essa argumentação e acusam os países árabes de darem as costas aos seus irmãos palestinos.
Dr. Ahmad Abu Matar, um estudioso palestino radicado em Oslo, desferiu violentas criticas ao mundo árabe pelos sistemáticos maus-tratos aos palestinos.
"Todos os países árabes se opõem ao reassentamento e a naturalização dos palestinos, não porque se importam com a causa palestina e sim devido a considerações internas e regionais", assinala Abu Matar. "Nós precisamos ter a coragem de dizer que melhorar as condições de vida dos refugiados palestinos nos países árabes, incluindo a concessão de cidadania, não descarta o direito de retorno".
Salientando que os palestinos estão sendo privados de seus direitos civis há muito tempo no mundo árabe, principalmente no Líbano, onde estão proibidos de exercerem várias profissões, além de viverem em campos que não servem nem para "animais na floresta", Abu Matar destacou que os EUA e a Europa abriram suas fronteiras para os palestinos e até lhes concederam cidadania.
Dirigindo-se aos países árabes, o estudioso salientou: "melhore as condições de vida dos refugiados palestinos. Permitam que eles residam permanentemente. Concedam-lhes cidadania para que eles possam viver como seres humanos".
Mas os apelos de Abu Matar provavelmente não sensibilizarão ninguém no mundo árabe. Os árabes não se importam com os palestinos e querem mais que eles continuem sendo problema de Israel. Países como o Líbano e a Síria preferem que os palestinos vivam como "animais na floresta" do que conceder-lhes direitos básicos como emprego, educação e cidadania.
Não causa espanto saber que os refugiados da Síria não têm interesse em se fixar em países árabes. Eles sabem que seu destino no mundo árabe não será melhor do que o dos palestinos que vivem na Jordânia, Síria, Líbano e em outros países árabes.

fonte - http://pt.gatestoneinstitute.org/6524/jordania-palestinos

A Revolução Brasileira está em andamento


Posted: 17 Sep 2015 04:17 AM PDT

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Lula, Dilma e demais companheiros (ou comparsas) de desgoverno resolveram radicalizar o discurso e ampliar ações radicais contra inimigos e adversários políticos porque perceberam um fato para o qual a mídia amestrada tupiniquim prefere censurar ou ignorar: está em andamento a revolução brasileira - na qual os segmentos esclarecidos da sociedade perceberam que têm plenas condições de se unir e exercer, diretamente, seu Poder Instituinte, Originário, para promover uma Intervenção Constitucional no Brasil.

Essa é a maior novidade dos últimos tempos. Um simples magistrado federal, no caso Sérgio Fernando Moro, e os membros da Força Tarefa da Lava Jato conseguiram uma façanha política institucional de alcance impressionante. O trabalho profissional deles, como cidadãos e servidores públicos que agem com ética, moralidade e publicidade, desmoralizou e derrotou o criminoso projeto político do governo do crime organizado, que se esconde por trás de supostas boas intenções ideológicas, reunidos no Foro de São Paulo - entidade que hoje qualquer um sabe o que representa contra as liberdades individuais, tentando impor seu projeto bolivariano para a América Latina.

Por isso, não adianta perder tempo discutindo quando e se Dilma cairá. Ela é consequência. E não a causa do problema maior. Seu chefão $talinácio, que agora resolveu se defender pela via judicial, já que foi desmoralizado pelos acontecimentos na vida política, também é um falso gigante com a expressão de uma gota d´água em pleno Rio Amazonas. Lula e tantos outros iguais a ele são consequências do sistema e das estruturas que precisam ser mudadas, urgentemente, no Brasil. Eles estão pts da vida e muito assustados porque a sociedade percebeu, em maioria esmagadora, que é preciso mudar - começando por eles...

Nossas crises (política, econômica e moral) são todas estruturais - e não conjunturais. Por isso, se ficar claro que é preciso mexer e modificar, urgentemente, a estrutura, como está acontecendo agora, as transformações positivas acontecem mais depressa - ou na hora certa que a sabedoria histórica determina. Por isso, é hora de união dos segmentos esclarecidos da sociedade, para preparar as grandes mudanças, que são inevitáveis. Nos municípios, a partir das ações para reduzir salários de vereadores, o povo está exercendo seu protagonismo histórico, na melhor prova de cidadania e consciência de que os problemas precisam ser resolvidos por cada um, a partir de uma atitude individual correta, e não por mágicas promovidas em espetaculosas ações coletivas ou coletivistas.

Essa é a característica da Revolução Brasileira, em andamento, gerada por insatisfação ou por consciência objetiva de que se esgotou o modelo dessa tal "Nova República" - que já nasceu velha e carcomida pela desqualificada classe política sem a menor representatividade e legitimidade, fruto de uma oligarquia completamente desmoralizada e sem condições morais de continuar mandando no Brasil.

Da mesma forma que a desesperada petelândia e demais aliados de ocasião, os militares sabem que a Revolução Brasileira está em andamento. Por isso, nossos Generais não precisarão dar "golpes" - como no passado. Aliás, quem acha que tem plenas condições (muito bem armadas) de nos impor um golpe de verdade é o tal "exército de Stédile" - em conluio com aquelas facções criminosas a quem a mídia dá muita importância.

O jogo mudou! Agora, quem está agindo, de forma legítima é o verdadeiro exército da cidadania: o povo. Os servidores públicos fardados terão apenas de apoiar as iniciativas cidadãs em favor das transformações estruturais para que o sistema de poder no Brasil se torne saudável e digno da grandeza potencial de nossa Pátria. Eis o novo papel político e estratégico dos Generais. Eles só vão botar as tropas na rua para a segunda etapa, de consolidação da Revolução Brasileira.

Um superpedido de impeachment da Dilma Rousseff será protocolado logo mais. No entanto, isto servirá apenas como mais uma ação para encher o saco dos pretensos poderosos de plantão. A decadente ou decaída Dilma, insustentável na Presidência da República, será apenas um bode expiatório da bronca generalizada (sem trocadilho infame com a caserna). O povo, na verdade, está de saco cheio de tudo e de todos nos três poderes. Por isso, a Revolução Brasileira é inadiável e não tem mais como ser contida pelos reacionários de qualquer ideologia extremista.

Foi assim na Revolução Francesa... Foi assim na Revolução Americana... E será assim na nossa - que chega com séculos de atraso, mas já está em curso, porque a maioria do povo brasileiro quer e o resto do mundo civilizado demanda.

10 medidas contra a Corrupção


Interessante e didática palestra da Procuradora da República em MS Damaris Rossi Baggio.

Quem mandou terceirizar o poder


Coisa russa


Pague a conta


Não dói


Fatiando


Cool



© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 17 de Setembro de 2015.

DECORO, RESPEITO E AUSTERIDADE


Magu


cristiana brasilA bonitinha deputada federal do PTB carioca Cristiane Brasil Francisco (algum desses é sobrenome? Não parece) fez um ridículo projeto de lei visando proibir o uso de minissaias, jeans apertados e tênis muito coloridos na Casa (de Tolerância?), aquela, que tem um pinico de boca voltado para cima e outro voltado para baixo. Bem, carioca, por natureza, é dado a tirar sarro. Mas eu não acredito que seja só gozação, porque alguns colegas dela acabaram montando uma Delegacia de Costumes na câmara (minúscula proposital), ao adotar o projeto, dizendo que o fazem para “preservar o decoro, respeito e austeridade do poder legislativo (novamente minúsculas propositais). Deixem-me sentar para rir. Não é uma piada trágica ouvir essas palavras?

Com relação a isso que disseram, seria de muito bom alvitre. Preservar essas “coisinhas” seria eles expulsarem, dos partidos e da casa, os “paralamentares” envolvidos com o mensalão, petrolão, eletrolão, fundãodepensão e outros ãos.
Essa limpada reduziria, no mínimo, um terço da casa. O que seria também muito bom para redução de despesas, dada a falta de din din por gastar mal, da mosca morta que manda no Tesouro…

Como eles são especialistas em criar factoides para desviar a atenção de outros assuntos.
Se não fosse tão trágico, “a gente” até poderíamos rir…


https://prosaepolitica.wordpress.com/2015/09/18/decoro-respeito-e-austeridade/

CHARGE DO SPON - Isso é um assalto!...


EMPRESA ISRAELENSE LANÇA UM REVOLUCIONÁRIO MINI IDENTIFICADOR DE SUBSTANCIAS



Uma start-up israelense lançou um dispositivo de bolso, que analisa instantaneamente a composição dos alimentos, bebidas, medicamentos e outros objetos.
A Física do Consumidor diz que a sua ferramenta Scio envia dados sobre a composição química de uma substância para o smartphone do usuário, onde uma variedade de aplicações irão apresentar os resultados.
"É o primeiro sensor molecular que cabe na palma da sua mão", diz Dror Sharon, co-fundador da empresa com sede em Hod Hasharon, perto de Tel Aviv. 
Os usuários serão capazes de ver quantas calorias estão em um hambúrguer, ou o que está em sua bebida, ou se esse casaco é realmente couro.
A Scio, no mercado desde o mês passado, não precisa de contato físico com a substância a ser testada, porque ele usa um feixe de luz que é conhecido como Espectroscopia no Infravermelho Próximo.
Cada molécula interage com a luz para criar uma assinatura óptica única, que pode revelar propriedades químicas de um objeto, tais como umidade, gordura ou teor de açúcar.
Ao examinar, por exemplo, o teor de açúcar de um tomate na prateleira do supermercado, o sistema pode determinar o quão maduro ele está.
Mas, por enquanto, ele se confunde com um prato pronto, como lasanha, com suas camadas de massa, molho, carne e legumes.
A Física do Consumidor está contando com dados recolhidos por usuários que contribuem para um banco de informações em constante expansão.
"Quanto maior a nossa comunidade fica, mais dados a Scio terá de materiais diferentes e estes resultados revertem para a nossa comunidade de usuários", diz o site.
O produto foi lançado com a ajuda do site de crowdfunding Kickstarter, com 13.000 clientes até o momento, que fazem encomendas para o gadget de US$ 250 dólares cada, para entrega a partir de dezembro de 2015.
Sharon diz que sua tecnologia tem um apelo que vai além do mercado consumidor.
"Há interesse por parte de pequenos desenvolvedores que desejam desenvolver algo legal para si ou para seus filhos, ou até mesmo adolescentes que queiram desenvolver isto, até as multinacionais e grandes empresas", diz ele, acrescentando que ele está de olho no setor industrial para a próxima fase.
"Há pessoas que trabalham na indústria que em um olhar pensam: Será que é realmente a qualidade que eu queria?" E um dia o seu smartphone poderia vir com a tecnologia da Scio.
O protótipo já existe, mas é mantido sob guarda cuidadosa nas instalações da Física do Consumidor.
Seus fabricantes acreditam que dentro de anos, os gigantes da indústria virão para ver o gadget indispensável.

Ensino brasileiro: máquina de produção de analfabetos funcionais - RODRICO CONSTANTINO


Parabéns, Paulo Freire, você conseguiu destruir de vez com a educação nacional!

Por: Rodrigo Constantino  
No caso, essas pessoas mudaram não o mundo, mas o Brasil, e para pior!
No caso, essas pessoas mudaram não o mundo, mas o Brasil, e para pior!
Uma reportagem no GLOBO de hoje expõe bem aquilo que todos já sabem: o fracasso do ensino brasileiro, principalmente o público. Ele não passa de uma máquina de produção de analfabetos funcionais, que são sabem ler, escrever ou fazer conta, mesmo anos depois de frequentar as escolas. Isso tudo, não custa lembrar aos que clamam por mais recursos públicos, com o governo brasileiro gastando o mesmo que a média da OCDE em relação ao PIB, ou seja, não é problema de falta de verba, e sim de mau uso dela. Vejam o resultado:
Boa parte dos alunos no 3° ano do ensino fundamental brasileiro não entende o que lê. De acordo com a Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), divulgada nesta quinta-feira, 22,21% dos estudantes de escolas públicas nessa fase da educação foram classificados no “nível 1″, o mais baixo de uma escala que vai até o “nível 4″. Segundo os critérios estipulados para o “nível 1″, essas crianças conseguem ler as palavras, mas não são capazes de compreender o que diz o texto diante delas.
Ainda segundo os resultados da ANA, 34% dos alunos estão no “nível 2″. Eles compreendem o sentido do texto, mas não são capazes de encontrar uma informação explícita quando a mesma está no meio ou no final desse texto. De acordo com a avaliação, 32% das crianças estão no “nível 3″ e apenas 11,2% estão no “nível 4″.
[…]
No que diz respeito à escrita, a ANA aponta que 34,46% dos dessas crianças não conseguem escrever um texto adequado ao que foi proposto. O resultado é a soma dos três primeiros níveis de aprendizagem. Na faixa 1, a mais baixa, estão 11,64% dessas crianças. Neste patamar elas não conseguem escrever palavras e relacionar os sons às letras. No nível 5 (índice ideal), há somente 9,88% dos estudantes, o que significa que sabem atender à proposta e escrevem textos com maior complexidade, embora possam ocorrer erros ortográficos e de pontuação.
Fonte: GLOBO
Fonte: GLOBO
Não há como ver esses dados e não “parabenizar” o patrono da educação brasileira, o comunista Paulo Freire, não é mesmo? Com sua visão marxista transportada para dentro das salas de aula, Freire criou uma legião de “pedagogos” e “professores” cuja meta não era mais transmitir conhecimento objetivo para a garotada, ensiná-la a ler direito, a fazer cálculos, nada disso! Essas coisas eram “opressoras” demais, instrumentos de uma elite burguesa que desejava perpetuar o injusto sistema capitalista.
Daquele momento em diante os professores teriam mais “humildade” para reconhecer que não eram detentores de um saber superior, e que poderiam ensinar às crianças analfabetas e pobres tanto quanto elas poderiam lhes ensinar. Era uma linda via de mão dupla, onde “nós pega os peixe” é tão correto como “nós pegamos os peixes”, já que ninguém é dono da razão.
Além disso, muito mais importante do que ensinar esses “preconceitos burgueses” era “conscientizar” esses alunos da luta social, das injustiças do mundo capitalista. Em suma, criar um exército de repetidores dos slogans marxistas. Deu certo! A turma não aprende a ler, não sabe escrever, e muito menos fazer contas complexas (o que talvez explique as demandas sempre por mais estado, sem levar em conta os rombos fiscais). Mas como cospe no capitalismo e elogia o socialismo!
Freire merece uma estátua em sua homenagem, de preferência no Maranhão ou no Piauí, nos estados mais pobres (e analfabetos) em que os alunos estão blindados contra todo tipo de “doutrinação” burguesa capitalista. Se não quiserem fazer uma estátua para o barbudo comunista lá, que ao menos façam uma em Cuba, sua grande inspiração ideológica. O Brasil tem o patrono da educação que merece, e o resultado está aí. Não seria hora de buscar uma alternativa mais… burguesa e capitalista?
Rodrigo Constantino