domingo, 3 de agosto de 2014

FARSA NA CPI DA PETROBRAS: OPOSIÇÃO PEDE ANULAÇÃO DE DEPOIMENTOS E PROMETE ACIONAR PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA



domingo, 3 de agosto de 2014



Os partidos de oposição ao governo cobraram neste sábado a anulação dos depoimentos prestados à CPI da Petrobras no Senado e anunciaram que vão protocolar pedido de investigação à Procuradoria-Geral da República sobre as fraudes reveladas por VEJA. PSDB, PPS e DEM também analisam acionar o Conselho de Ética contra parlamentares da base governista que protagonizaram a farsa. Reportagem de VEJA desta semana revela que o governo e lideranças do PT no Senado montaram uma estratégia para treinar os principais depoentes da comissão de inquérito, repassando a eles previamente as perguntas que seriam feita na CPI e combinando as respostas que seriam dadas.Segundo lideranças dos partidos de oposição ouvidas pelo site de VEJA, os parlamentares envolvidos podem responder por quebra de decoro – especialmente os senadores José Pimentel (PT-CE) e Delcídio Amaral (PT-MS). No caso de Pimentel, a oposição exige que ele seja destituído imediatamente da relatoria da CPI. Para a oposição, os responsáveis pelo teatro governista podem ser responsabilizados pelos crimes de obstrução da justiça, estelionato, fraude, improbidade por uso de servidores para fins privados, falso testemunho de depoentes, advocacia administrativa e possível violação do sigilo funcional – se servidores tiverem repassado documentos sigilosos da CPI para o Poder Executivo. Parlamentares de oposição vão investigar se a fraude também ocorreu na CPI mista da Petrobras, que reúne deputados e senadores. “A CPI tem prerrogativa de um órgão de investigação para localizar culpados de crimes. Essa operação do Palácio do Planalto é equivalente a obstruir a ação da justiça”, disse o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA). Em gravações obtidas por VEJA (vídeo acima), o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, revela que um gabarito foi distribuído aos depoentes mais ilustres para que não houvesse contradições em nenhuma das oitivas. Paulo Argenta, assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais; Marcos Rogério de Souza, assessor da liderança do governo no Senado; e Carlos Hetzel, secretário parlamentar do PT na Casa, formularam as perguntas que acabariam sendo apresentadas ao ex-diretor Nestor Cerveró, apontado como o autor do “parecer falho” que levou a estatal do petróleo a aprovar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, um negócio que causou prejuízo de quase 1 bilhão de dólares à empresa. O ex-presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, também fez chegar às mãos de Graça Foster, sua sucessora no comando da empresa, e de José Sergio Gabrielli, ex-dirigente da estatal, todas as perguntas que seriam feitas pela CPI – e as respostas que deveriam ser dadas. “É revoltante constatar que a presidente Dilma permitiu toda essa operação. E se não permitiu, porque a prática do PT é sempre dizer que nada sabia, ela foi estupidamente incapaz de impedir essa ação criminosa, que teve a participação de auxiliares dela na Secretaria de Relações Institucionais e da própria direção da Petrobras”, afirmou Imbassahy. “O vídeo revelado por VEJA mostra a farsa montada pelo governo na CPI e merece uma investigação profunda. Toda a suposta moralidade do PT havia sido desmascarada no episódio do mensalão, e agora no governo Dilma se faz uso de uma dos mais importantes instrumentos do Congresso, que é a CPI”, disse o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). “Essa CPI chapa branca do Senado já havia sido denunciada como instrumento do governo. Agora vieram à luz as provas.” Para o deputado Marcos Pestana (PSDB-MG), a fraude nos depoimentos da CPI mostra que o governo, ao contrário do que propagandeia, tem “tolerância com malfeitos” e não quer investigar a denúncias sobre a Petrobras. “A máquina do governo Dilma opera para evitar investigação pela CPI da corrupção na Petrobras”, criticou. Advogados do PPS pretendem acionar a Procuradoria-Geral da República. A avaliação do partido é que a fraude é equivalente à recusa de um delegado ou um promotor em investigar um suspeito por interesse pessoal. “Vamos exigir que a presidência da CPI da Petrobras determine a abertura imediata de investigação e adote providências para punir os responsáveis por mais essa farsa armada pelo PT e pelo governo da presidente Dilma Rousseff. Isso é clara obstrução da investigação, que em processos judiciais costuma render decretação de prisão preventiva”, afirmou o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), que defende ainda a anulação dos depoimentos. “Não é possível que alguém escolhido para investigar atue descaradamente para beneficiar os suspeitos. Isso é inadmissível e não resta outro caminho que não seja a substituição deles em face da suspeição de conluio." “Todos os depoimentos no Senado que foram comprovadamente manipulados por obra e graça do Palácio do Planalto deve ser anulados porque não têm valor legal. A CPI do Senado já era um teatro desde o início porque o governo tentou bloquear os trabalhos”, afirmou o líder do Democratas na Câmara, Mendonça Filho (DEM-PE). “Temos que buscar a apuração de todos os fatos e podemos ir à Procuradoria-Geral da República e ao Conselho de Ética”, disse ao site de VEJA. “A denúncia de manipulação da CPI coloca o Congresso muito mal e mostra que a independência e autonomia do parlamento estão sendo subtraídas pela interferência nefasta do Executivo”, afirmou.
José Eduardo Barrocas
TEATRO: Parecia uma encenação — e era mesmo. As perguntas que seriam feitas pelos parlamentares ao ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli foram enviadas a ele antes do depoimento por José Eduardo Barrocas, chefe do escritório da estatal em Brasília, que aparece no detalhe da foto

Servidores usam lancha destinada à fiscalização para passear na Bahia



Servidores federais foram flagrados usando uma lancha do governo, que deveria servir para fiscalizar a costa brasileira, durante um passeio de família no último domingo (27) no arquipélago dos Abrolhos, no sul da Bahia.
Fotos obtidas pela Folha mostram a lancha atracada perto da única ilha do arquipélago aberta a turistas, com um casal em trajes de banho, que namorava no convés, uma criança na cabine e dois homens com camisetas do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade).

Tania Campelo/Folhapress
Servidores federais em lancha da Patrulha Ambiental, no arquipélago dos Abrolhos, no sul da Bahia
Servidores federais em lancha da Patrulha Ambiental, no arquipélago dos Abrolhos, no sul da Bahia
Órgão federal responsável pela fiscalização, o instituto confirmou a presença de servidores na embarcação, mas negou que estivessem num passeio. Procurado, o Ministério da Pesca, que cedeu a lancha, disse que pedirá esclarecimentos ao ICMBio.
"As lanchas são cedidas por instrumentos legais, com obrigações e deveres ao permissionário, não tendo destinação recreativa. Cabe ao ICMBio determinar a sua tripulação para devidos fins", disse a pasta, em nota.
A lancha é a única embarcação disponível para fiscalizar a pesca ilegal em mais de 380 mil hectares. Sua cobertura inclui o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos.
Coordenador do ICMBio em Porto Seguro, Apoena Figueirôa disse que as fotos mostram o coordenador regional substituto do órgão, Amarílio Fernandes, um filho e a mulher dele, funcionária do Ibama, e dois terceirizados. Disse que ele também estava no grupo, junto com a mulher, servidora do ICMBio.
"Entendo que o fato de os participantes terem aproveitado para nadar e mergulhar não caracteriza isso [lazer]", disse. Afirmou ainda que a tripulação estava apta a fazer autuações, se fosse preciso.
Segundo Figueirôa, a ida da lancha a Abrolhos já estava programada e a presença dos dois casais e da criança não atrapalharia as atividades, já que os quatro servidores teriam competência para autuar em caso de flagrante.
Entre 8h e 18h do domingo, segundo ele, o grupo foi à ilha de Santa Bárbara para conhecer um alojamento cedido pela Marinha ao ICMBio e depois foi para Siriba, a única das cinco ilhas de Abrolhos aberta a turistas. Ele disse que o filho do servidor foi junto porque não tinha acompanhante para ficar no continente. O ICMBio em Brasília não comentou o caso

Os bastidores da guerra suja pelo Dnit



LEONEL ROCHA
02/08/2014 10h30


TACA-LHE, GENERAL O diretor do Dnit, Jorge Fraxe, enfrenta uma guerra suja (Foto: Alan Marques/Folhapress)
Está sem limite a guerra para controle do orçamento de R$ 13 bilhões do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O PR desencavou uma carta enviada à ouvidoria da Secretaria de Direitos Humanos com denúncias de assédio ao general Jorge Fraxe, diretor-geral do Dnit. Fraxe foi nomeado em setembro de 2011 com a missão de tirar o Dnit das páginas policiais. Tornou-se alvo do PR depois que o partido conseguiu substituir César Borges por Paulo Sérgio Passos no comando do Ministério dos Transportes. Consultada sobre o assunto, a assessoria de Fraxe informou que ele está em licença médica. A Secretaria de Direitos Humanos não se manifestou.

O Banco Central é cúmplice na produção de inflação


O Banco Central tem um importante instrumento para combater a inflação, e sem a ajuda do governo federal no controle dos gastos públicos tal instrumento impõe um custo elevado à economia. Mas daí a inocentar o BC de culpa no cartório e culpar apenas os gastos públicos vai uma longa distância. Foi o que explicou de forma sucinta o economista Silvio Figer em artigo publicado hoje no GLOBO. Diz ele:
Além disso, quem disse que descontrole fiscal gera inflação? O déficit público é financiado pela emissão de dívida pública pelo Tesouro, que, ao colocar esta dívida no mercado, recebe reais dos investidores, e entrega os títulos. O meio circulante não se altera em um centavo sequer — onde está o efeito inflacionário? Nem poderia ser de outra maneira, posto que o Tesouro não emite moeda, que é função atribuída pelo governo, em caráter de monopólio, ao BC.
A inflação ocorre a partir do momento em que o BC compra (monetiza) esta dívida dos investidores. Aí o processo se inverte, com o BC recebendo os títulos e entregando reais — que ele emite. Está colocado em marcha um processo inflacionário, de exclusiva criação do BC.
[...]
Portanto, discursar sobre a culpa dos outros, sem jamais assumir a sua exclusiva responsabilidade, oculta o fundamental: o BC viabiliza a irresponsabilidade fiscal. Se não concorda, tem a obrigação de mudar o discurso, e denunciar à sociedade a irresponsabilidade de se emitir moeda lastreada em dívida pública, que é a expressão do descontrole fiscal. O BC, longe de ser a vítima, é o próprio agente da inflação.
Para quem acompanha este blog isso não será novidade. Tenho acusado aqui a conivência do BC desde sempre, e cheguei a explicar o processo inflacionário de forma bem minuciosa. Por isso mesmo que os países desenvolvidos garantem independência legal ao banco central, para não ser politizado e usado pelo governo federal como braço monetário para seus programas populistas.
Como diz Figer, sem esse instrumento haveria “a morte de programas demagógicos como o Minha Casa Minha Vida, cartões BNDES e financiamentos imobiliários em 30 anos, com uma moeda cujo futuro não se enxerga além dos próximos seis meses!”
Não é à toa que todo populista clama pelo controle da emissão de moeda: cria recursos do nada para bancar seu populismo, adotando o imposto mais nefasto de todos, o inflacionário, pois disfarçado. Mas quem se dá mal mesmo nessa história é justamente o mais pobre, que não consegue se defender da inflação, criada pelo próprio Banco Central…
Rodrigo Constantino

Censura à vista

POLÍTICA


Ruy Fabiano
Em 1985, primeiro ano da redemocratização, o então ministro da Justiça do governo Sarney, Fernando Lyra, anunciava, em tom triunfal, a cerca de 700 artistas e intelectuais, reunidos no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, o fim da censura.
Ela vigorara oficialmente ao longo do regime militar, exercida de forma prévia, por meio de censores nas redações, e a posteriori, pelo recolhimento de publicações que escapavam à sagacidade (sempre escassa) daqueles.
A censura prévia fora derrubada ainda no governo Geisel, mas a censura a posteriori prosseguiu até o fim do regime. Sua abolição total se deu apenas com o anúncio de Fernando Lyra, na sequência da proibição e posterior liberação de um filme medíocre de Jean-Luc Godard, “Je Vos Salue Marie”, a que os censores deram visibilidade e cujo imbróglio marcou o fim oficial da censura.
A Constituição de 1988 foi enfática em condená-la, em nada menos que seis incisos ao artigo 5º (do nono ao décimo-quarto). Mesmo assim, seu fantasma jamais deixou de pairar sobre a vida jornalística e intelectual brasileira. Adquiriu outras formas, sofisticadas, sub-reptícias, tão ou mais eficazes, dando origem ao termo, ainda vigente, de “patrulhas ideológicas”.
Já não era necessária a presença de censores oficiais nas redações e universidades. O ambiente intelectual se incumbia de cercear o livre debate de ideias, lançando ao limbo as que não se afinassem com o discurso de esquerda. Autores múltiplos deixaram de ter suas obras disponíveis, censurados pelo silêncio.
O quadro persiste e somente há pouco tempo algumas vozes dissonantes, na imprensa e na universidade, se levantaram para estabelecer o contraponto. São vozes que entre si guardam pouca ou mesmo nenhuma afinidade, senão a de se contrapor ao ideário hegemônico. Sua discordância não provoca o debate, mas uma reação ofensiva, uníssona, que busca impor-lhe um rótulo comum de “direita”, igualando desiguais, na tentativa de difamá-los.
Direita, nesses termos, é tudo o que se contrapõe ao ideário esquerdista, o que automaticamente remete o infrator à companhia de personagens como Hitler, Mussolini ou Pinochet. Ser de esquerda, no entanto, não estabelece vínculos com açougueiros bem mais eficazes, como Stalin, Lênin ou Fidel Castro. Ao contrário, os companheiros citados são bem mais charmosos: Chico Buarque, Pablo Neruda, José Saramago – e por aí vai.
Nada disso é gratuito. O que se quer é inibir o debate de ideias e rumos para o país, fora da agenda socialista. Mas não parece suficiente. Tanto assim que o PT persiste na ideia de “regulamentar” a mídia e tê-la sob “controle social”.
Incluiu-a no 3º Plano Nacional de Direitos Humanos e teve que recuar diante das reações. Na campanha de 2010, Dilma comprometeu-se a não levá-la adiante, assegurando que, em seu governo, só admitiria o controle remoto. Boa tirada, a ser comprovada.
Mês passado, o vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, publicou, no site do partido, uma lista negra de seis jornalistas (“entre outros menos votados”) que, segundo ele, deveriam ser simplesmente banidos da mídia. O partido não o contradisse, nem deu bola para as reações de protesto. Portanto, até prova em contrário, a lista está em vigor.
Semana passada, uma analista do Banco Santander foi demitida, por exigência de Lula, governo e PT, por ter, em carta aos clientes, constatado o óbvio: que a hipótese de reeleição de Dilma afeta negativamente as cotações no mercado. Recomendou aos investidores que, por essa razão, procurassem o banco para orientar suas aplicações. Entrou também para o índex.
A censura, nesse caso, saiu do terreno da informalidade e ganhou contornos oficiais. Interferiu na comunicação de um banco com seus clientes, o que nem o governo militar ousou.
Parece ser uma prévia do que aguarda o país, se Dilma vencer. É pelo menos o que promete o deputado José Guimarães (PT-CE), irmão de José Genoíno, que diz que a regulamentação da mídia virá de qualquer jeito, “quer queiram, quer não queiram”.
Numa democracia, como é óbvio, tal expressão só faz sentido se dita pela contramão. 

Ruy Fabiano é jornalista

Atentado à segurança aérea

http://www.fuscabrasil.blogspot.com.br/2014/08/atentado-seguranca-aerea.html


O novo mote da baixaria petista eleitoral é acusar os seus adversários (taxados como "inimigos do Brasil") de "atentado à segurança aérea" está dentro da tática de acusar os outros daquilo que fazem.
Além dos vôos indecentes de seus ministros e parentes com jatos da FAB e outras aeronaves, a própria "criatura" de Lulla tem utilizado helicópteros do Corpo de Bombeiros e helicópteros militares que deveriam ser utilizados no resgate de famílias vítimas de enchentes.
Além de flagrantes atentados à segurança aérea nos diversos usos e abusos da corja lulopetista, o seu expoente maior - o poste sem exercício do presidente de facto - ainda impede os pilotos e oficiais de realizarem resgates de famílias em risco, contribuindo, assim, deliberadamente para o objetivo de "acabar com a pobreza" no Brasil. Como no caso dos Maus Médicos, pelo extermínio da mesma.

Diplomata de Israel errou quanto ao "anão diplomático"

http://www.fuscabrasil.blogspot.com.br/2014/08/diplomata-de-israel-errou-quanto-ao.html

Dilma se derrete e confraterniza com ditadores da Rússia e da China. Solidários no totalitarismo.
O (sub)assessor "especial" de Dilma, Marco Aurélio Garcia, vulgo "Top Top" da tragédia do vôo da TAM que deixou 199 vítimas fatais da inépcia, corrupção e podridão da ANAC petista, é representante do desgoverno petista junto às FARC - organização terrorista que sequestra, assassina e estupra o povo colombiano há 50 anos e quer ser respeitado como partido político apesar de sua principal atividade econômica ser o tráfico de drogas, armas e reféns. 
Esse não-diplomata e assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais e representante do desgoverno petista junto às FARC, chamou de "sub do sub do sub do sub do sub" o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor. 
Sim, aquele diplomata que disse lamentar que o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um “anão diplomático”.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel errou, pois não é o Brasil, mas o desgoverno PT é  que é um anão diplomático. 
E errou por excesso de eufemismo: o desgoverno petista é antes de tudo um anão moral.
Dilma foi uma péssima anfitriã na abertura e no fechamento da Copa - ao contrário do hospitaleiro e simpático povo brasileiro que salvou nosso país de um vexame internacional com obras do PAC desabando ao lado da "arena", infraestrutura, estradas, portos e aeroportos sucateados.

Mas a fantoche do presidente de facto, o Câncer do Brasil, se derreteu em sorrisos, abraços e gestos de carinho diante de tiranos cruéis como o assassino Raúl Castro, Pútin e Xi, além dos lacaios bolivarianos de Castro.
 
Foto histórica registrando o assassinato de camponês condenado como "burguês".

Foto pós-Copa 2014 com Dilma confraternizando com seus colegas ditadores Castro, Bouterse e Maduro.

O poste (ou criatura, como Lula a chama) realizou encontros secretos com Castro e Maduro na intimidade da residência presidencial da Granja do Torto e fez questão de omitir esses eventos da agenda oficial e da imprensa, dando margem a especulações sobre o tipo de conluio, conspiração e contravenção motivaria esse segredo absoluto.
O anão diplomático de Lula e Dilma tem apoiado as piores ditaduras do planeta, não expressou qualquer apoio aos direitos humanos nesses países. Lula comparou o dissidente cubano Zapata Tamayo - vítima fatal da ditadura cubana - com presos comuns, quando de sua visita a Cuba em 2007 na data da morte de Zapata.

A anã-mor se prestou ao papel ridículo de difundir uma "teoria da conspiração" segundo a qual a vítima hipotética do míssil russo que derrubou o avião da Malaysia Airlines com 298 vítimas sob o território ucraniano teria sido o próprio ditador Pútin.
Caracterizando aviltante ingerência na soberania dos povos, Lula patrocinou descalabros como uma doação inicial de R$ 25 milhões para o grupo terrorista Hamas - dinheiro gasto em mísseis lançados sobre Israel. Agora, a nanodiplomacia lulopetista critica a reação "desproporcional" do governo daquele país contra os mísseis financiados com o dinheiro do povo brasileiro. Depois de financiar a escalada do terror na Palestina, f
inge surpresa diante da violenta reação militar. 

Cartas de Buenos Aires: Dois defaults e um funeral


Gabriela Antunes
Esta semana, nós jornalistas que trabalhamos na Argentina acumulamos poucas horas de sono.
Nos momentos de espera de um alô do Governo quanto ao possível calote argentino, passamos debruçados sobre os dicionários de economês e discutimos incansavelmente, entre os colegas, a etimologia de uma palavrinha gringa: d-e-f-a-u-l-t.
A Argentina, depois de treze anos, dava novamente um calote?
Dizia o filósofo francês Jean Baudrillard, cujas teorias inspiraram o filme “Matrix”, que o que a humanidade vive não é a realidade.
Em seu tratado filosófico “Simulacres et Simulation”, Baudrillard sustenta que sociedade atual substituiu toda a realidade por signos e símbolos, tornando o que conhecemos como experiência humana, apenas uma simulação da realidade.
Simulação ou Simulacro?
O Governo argentino sustenta, ao não obter acordo com os fundos abutres, que o que acontece com a Argentina não é um default.
Default é uma palavra considerada nefasta para qualquer argentino que tinha idade suficiente em 2001 para entender o que acontecia à nação, quando, sem muitas opções, teve que dar o maior calote financeiro internacional da história moderna.
As conseqüências foram muito além da discussão etimológica da palavra “default”: milhares de argentinos ficaram desempregados, tiveram as poupanças confiscadas, houve suicídios, infartos.
Por isso, Governo, opositores e imprensa entraram em uma discussão ferrenha sobre a real situação econômica do país. E a “verdade”, se há alguma (Baudrillard discordaria), é que ninguém sabe.
Sabe-se que a Argentina, um país que começou o século XX como um dos mais ricos e promissores do planeta, deve fechar a primeira quinzena de século XXI sem um consenso sobre o fato de estar ou não na bancarrota.
O clima na imprensa opositora é sempre apocalíptico e na governista “omundonãoacaboufeelings”.
De um lado, os opositores do Governo apontam o dedo para o Governo atual, que não contraiu a dívida, e enchem a boca com a palavra “default”; do outro, o Governo usa todo seu latim para explicar com metáforas elegantes que a Argentina vai muito bem, obrigada. 
No meio deste filme “Matrix”, onde ninguém sabe se toma a pílula vermelha ou azul, morre Julio Grondona, o todo poderoso do futebol argentino, há 35 anos polemizando e controlando o esporte no país. Esta pátria de chuteiras perdeu mais um de seus símbolos. Um país que, como nós, confunde futebol com “vida real”, perdeu seu controverso “papá”.
Entre o default da semana (era mesmo?), o fantasma do default passado e o funeral do Grondona, tivemos dois defaults e um funeral. Uma semana crítica, ou apenas mais uma semana por aqui?

 

Gabriela G. Antunes é jornalista e nômade. Cresceu no Brasil, mas morou nos Estados Unidos e Espanha antes de se apaixonar por Buenos Aires. Na cidade, trabalhou no jornal Buenos Aires Herald e hoje é uma das editoras da versão em português do jornal Clarín.Escreve aqui todos os sábados.

Gravações comprovam: CPI da Petrobras foi uma grande farsa


A CPI da Petrobras foi criada com o objetivo de não pegar os corruptos. Ainda assim, o governo e a liderança do PT no Senado decidiram não correr riscos e montaram uma fraude que consistia em passar antes aos investigadores as perguntas que lhes seriam feitas pelos senadores. A trama foi gravada em vídeo.

Hugo Marques
Era tudo farsa. Mas começou parecendo que, dessa vez, seria mesmo para valer. Em março deste ano, os parlamentares tiveram um surto de grandeza institucional. Acostumados a uma posição de subserviência em relação ao Palácio do Planalto, eles aprovaram convites e convocações para que dez ministros prestassem esclarecimentos sobre programas oficiais e denúncias de irregularidades. Além disso, começaram a colher as assinaturas necessárias para a instalação de uma CPI destinada a investigar os contratos da Petrobras. Ventos tardios, mas benfazejos, finalmente sopravam na Praça dos Três Poderes, com deputados e senadores dispostos a exercer uma de suas prerrogativas mais nobres: fiscalizar o governo. O ponto alto dessa agenda renovadora era a promessa de escrutinar contratos firmados pela Petrobras, que desempenha o papel de carro-chefe dos investimentos públicos no país. Na pauta, estavam a suspeita de pagamento de propina a servidores da empresa e o prejuízo bilionário decorrente da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, operação que jogou a presidente Dilma Rousseff numa crise política sem precedentes em seu mandato. O embate estava desenhado. O Legislativo, quem diria, esquadrinharia o Executivo. Pena que tudo não passou de encenação.     
VEJA teve acesso a um vídeo que revela a extensão da fraude. O que se vê e ouve na gravação é uma conjuração do tipo que, nunca se sabe, pode ter existido em outros momentos de nossa castigada história republicana. Mas é a primeira vez que uma delas vem a público com tudo o que representa de desprezo pela opinião pública, menosprezo dos representantes do povo no Parlamento e frontal atentado à verdade. Com vinte minutos de duração, o vídeo mostra uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e um terceiro personagem ainda desconhecido.
A decupagem do vídeo mostra que, espantosamente, o encontro foi registrado por alguém que participava da reunião ou estava na sala enquanto ela ocorria. VEJA descobriu que a gravação foi feita com uma caneta dotada de uma microcâmera. A existência da reunião e seus participantes foram confirmados pelos repórteres da revista por outros meios — mas a intenção da pessoa que fez a gravação e a razão pela qual tornou público seu conteúdo permanecem um mistério. Quem assiste ao vídeo do começo ao fim — ele acaba abruptamente, como se a bateria do aparelho tivesse se esgotado — percebe claramente o que está sendo tramado naquela sala. E o que está sendo tramado é, simplesmente, uma fraude caracterizada pela ousadia de obter dos parlamentares da CPI da Petrobras as perguntas que eles fariam aos investigados e, de posse delas, treiná-los para responder a elas. Barrocas revela no vídeo que até um “gabarito” foi distribuído para impedir que houvesse contradições nos depoimentos. Um escárnio. Um teatro.    
Geraldo Magela/Ag. SenadoJosé Eduardo Barrocas
TEATRO: Parecia uma encenação — e era mesmo. As perguntas que seriam feitas pelos parlamentares ao ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli foram enviadas a ele antes do depoimento por José Eduardo Barrocas, chefe do escritório da estatal em Brasília, que aparece no detalhe da foto
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POEMA DA NOITE Fragmento de carta para jovem Codignola, por Pier Paolo Pasolini


Querido rapaz, sim, claro, vamos encontrar-nos,
mas não esperes nada desse encontro.
Quando muito, mais uma decepção, mais um
vazio: daqueles que fazem bem
à dignidade narcisista, como uma dor.
Aos quarenta anos sou como era aos dezessete.
Frustrados, o homem de quarenta anos e o rapaz de dezessete
podem, decerto, encontrar-se, balbuciando
ideias convergentes, sobre questões
separadas por dois decênios, uma vida inteira,
mas que aparentemente são as mesmas.
Até que uma palavra, saída das gargantas hesitantes,
paralisada de pranto e vontade de estar só -
lhes revele a disparidade sem remédio.
E, ao mesmo tempo, terei de fazer de poeta
pai, e refugiar-me na ironia
- que te embaraçará: porque o homem de quarenta anos
é mais alegre e mais jovem do que o rapaz de dezessete,
sendo já senhor da vida.
Para além desta aparência, deste disfarce,
nada mais tenho a dizer-te.
Sou avarento, o pouco que possuo
está bem fechado neste meu coração diabólico.
E os dois palmos de pele entre a face e o queixo
por baixo da boca torcida de tanto sorrir
de timidez, e o olhar que perdeu
a sua doçura, como um figo que azedou,
parecer-te-iam que te faz sofrer,
uma maturidade não fraterna. De que pode servir-te
alguém da tua idade – mas entristecido
na magreza que lhe devora a carne?
O que ele deu, está dado, o resto
é árida piedade. 

Pier Paolo Pasolini (Bolonha, Itália, 5 de março de 1922 - Óstia, Itália, 2 de novembro de 1975) - Além de mundialmente conhecido e importante cineasta, também foi poeta, escritor, jornalista e professor. Formou-se em Literatura pela Universidade de Bolonha, pertenceu ao Partido Comunista Italiano. Combateu o Fascismo a sua vida inteira. Foi brutalmente assassinado sob condições ainda bastante polêmicas. Pasolini realizou filmes que se tornaram clássicos como 'Medeia', 'Os 120 dias de Sodoma' e 'Teorema'. Todas as traduções foram feitas por Maria Jorge Vilar de Figueiredo

Eis o tamanho do monstruoso déficit público gaúcho sobre o qual não falam os candidatos ao Governo do RS


Que monstro é este ?

Só o governo Olívio Dutra, também do PT, equivale-se ao governo Tarso Genro, igualmente do PT, em termos de acumular déficits bilionários continuados. A tabela ao lado é exemplar. Este ano, o déficit irá a mais de R$ 2 bilhões. O economista Darcy F.C. dos Santos, com quem o editor conversou esta tarde, estima déficits anuais, continuados, de até R$ 5 bilhões a partir do ano que vem.

. Olívio, 1999/2002, gastou muito mais do que arrecadou, endividando o governo estadual de maneira perversa. Ele só conseguiu pagar o 13º com a ajuda do governo FHC.

. O governador Rigotto pegou a herança maldita e não implementou ajustes poderosos, repetindo o cenário de déficits anuais bilionários. Ele também só conseguiu pagar o último 13º com a ajuda do governo federal, desta vez de Lula.

. Coube à governadora Yeda Crusius fazer o dever de casa para equilibrar as contas públicas, promovendo sucessivos superávits nos três primeiros anos e deixando um pequeno déficit no último ano. Ela emplacou o déficit zero.

. A tabela ao lado mostra que Tarso Genro ignorou o ajuste das contas públicas, promoveu a desordem fiscal, concedeu revisões salariais intempestivas este ano  e recomeçou a gastar muito mais do que arrecada. Estes foram os déficits continuados que vai deixando. Este tipo de gestão das finanças públicas conduz ao descalabro fiscal, reduzindo a autoestima gaúcha por conta de um governo que vive de pires nas mãos, ausência de investimentos e incapacidade de melhorar o nível de vida das pessoas, porque déficits acumulados são como o dinheiro que pessoas endividadas pegam para rolar tudo com a barriga sem poder fazer mais nada de útil. Veja os déficits deixados por Tarso:

2011 – 516 milhões
2012 – 732 milhões
2013 – 2 bilhões

Clique a seguir para ouvir e ver comentário do editor, intitulado: O monstruoso déficit público gaúcho sobre o qual não falam os candidatos ao Governo do RS.