sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Estilo japonês no loft de concreto



Estética oriental reina em imóvel ateniense

13/02/2013 | POR REDAÇÃO; FOTOS IOANNA ROUFOPOULOUF

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  (Foto: Ioanna Roufopoulouf)
Num edifício antigo de estilo industrial, com paredes e muitas vigas de concreto aparente, nasceu um espaçoso loft definido por uma estética de traços marcadamente japoneses. O inusitado é que o imóvel fica em Atenas, na Grécia, a milhares de quilômetros de distância do Japão. Mas estão ali a madeira, presente no piso e em muitos móveis, os painéis translúcidos e o minimalismo clean oriental, além de peças assinadas por Patricia Urquiola que garantem a vocação para o design do apartamento.
Um cômodo para lá de charmoso é a varanda coberta, que conta com uma piscina rasa de estilo japonês, painéis deslizantes, plantas e duas cadeiras da designer espanhola que reforçam o charme do espaço. Uma porta de vidro (ao lado) leva a um charmoso banheiro, com banheira, sanitário e pia vertical em preto, em harmonia com o piso de ladrilho hidráulico preto e branco e com as paredes em tons de cinza.Projetado recentemente pelo escritório de arquitetura Estúdio Ese, o loft serve não só de morada, mas também de local de trabalho. O escritório conta até com uma entrada separada tanto do elevador quanto das escadas e é todo envolto por vidros jateados que formam uma caixa de aço. Outro espaço com dupla função é a cozinha, já que ela conta com uma grande mesa que serve para o jantar à noite, mas que se transforma em sala de reuniões durante o dia. Para manter a privacidade dos moradores, o quarto é isolado por meio de pilares de concreto que o separam dos demais ambientes.
  (Foto: Ioanna Roufopoulouf)

  (Foto: Ioanna Roufopoulouf)

  (Foto: Ioanna Roufopoulouf)

  (Foto: Ioanna Roufopoulouf)

  (Foto: Ioanna Roufopoulouf)

  (Foto: Ioanna Roufopoulouf)

  (Foto: Ioanna Roufopoulouf)

  (Foto: Ioanna Roufopoulouf)

  (Foto: Ioanna Roufopoulouf)

  (Foto: Ioanna Roufopoulouf)

  (Foto: Ioanna Roufopoulouf)

GERONTOFILIA (1)



Marreta®
Dos neologismos. Neste regime de latronato (2) que assistimos, podemos observar alguns fatos concretos extraordinários: Os economistas que servem e bajulam o governo agem como estatísticos da conveniência ideológica, afora o capitalismo de estado cafajeste. Outros malfeitos podem ser observados; os milhões que saíram da linha da miséria com os setenta reais foram para a classe média, no entender calhorda desses estatísticos. gerontofilia-590x260De Herodes dos Velhinhos, agora se arvoram em doadores de verba a fundo perdido para a gerontocracia cubana, enquanto aqui, nesta terra de Santa Cruz, portam-se como loquazes gerontófilos e latrocidas dos velhinhos do INSS, além de arrancar-lhes as ceroulas pela cabeça com o preço absurdo dos medicamentos. Colocaram em prática uma perversidade digna de um Conde Vlad, ou a tática da tortura chinesa de apressar a morte dos aposentados para poupar despesas da União.
Por outro lado, o do latronato, as coisas vão bem, muito bem. Estão inchando a máquina pública com sinecuras e benesses de toda ordem; o aparelhamento contempla legiões inteiras aboletadas nos cabides de empregos reservados à companheirada petista.
Até quando esses quiromaníacos (3) abusarão da paciência dos pagadores de impostos? Ficarão “ad eternum” zelando por suas más reputações? Até quando os eleitores se manterão fiéis aos vampiros que lhes sugam os votos numa verdadeira Síndrome de Estocolmo, onde os estuprados se apaixonam por seus estupradores?
(1) Inclinação sexual em relação à pessoas idosas
(2) Se patronato é autoridade de patrão, a conclusão será lógica. Que mata para roubar
(3) Masturbadores (se fosse o magu diria punheteiros)

PERGUNTAS SÉRIAS



Hélio Garcia
São 15 perguntas extremamente difíceis de serem respondidas. Talvez aqui no jornal haja uma mente superior capaz de respondê-las.
- Por que o ex-presidente do povo usa terno Armani?
- Por que o ex-presidente do povo pode ter ensino fundamental incompleto e um gari necessita de ensino fundamental completo?APOLULA
- Por que o ex-presidente do povo acumula aposentadoria por invalidez, aposentadoria de deputado federal, pensão vitalícia de “perseguido político”, isento de imposto de renda, salário de presidente de honra do PT e aposentadoria de presidente da república?
- Por que o ex-presidente do povo é considerado perseguido político, se passou apenas uma noite no DOPS?
- Por que o ex-presidente do povo comprou um avião da concorrente da Embraer?
- Por que o ex-presidente do povo se aposentou por invalidez apenas por ter um dedo a menos e depois trabalhou(?) como presidente do Brasil?
- Por que o ex-presidente do povo protegia seus amigos comprovadamente corruptos e nunca aconteceu nada com ele?
- Por que o ex-presidente do povo se vangloria de não ter estudo e ser filho de mãe analfabeta e acha normal ter filhos estudando fora do Brasil?
- Por que o ex-presidente do povo, quando de seu mandato de deputado federal, não participou da vida parlamentar do congresso?
- Por que o partido do ex-presidente do povo tem ligação com as FARC e ninguém comenta isto?
- Por que a mulher do ex-presidente do povo não fez absolutamente nada?
- Por que o ex-presidente do povo não sofreu impeachment como o Collor sofreu?
- Por que a Heloísa Helena foi expulsa do PT e o José Dirceu, deputado cassado, e Antonio Palocci, indiciados por quebra ilegal de sigilo bancário e outros crimes, não o foram?
- Por que o ex-presidente do povo nunca soube das coisas do partido e do governo dele, mas sabia de tudo sobre os governos anteriores?
- Por que tantos intelectuais, cientistas, professores universitários, reitores e outros membros da nata do país continuam apoiando o ex-presidente do povo?
Eu arrisquei uma resposta mas, acho que não vão aceitá-la: Seria porque ele mandou a constituição se foder? E ela foi?

Fundos Imobiliários: a bola da vez




Fonte: Redação Redimob
  
Os fundos trazem praticidade, gestão profissional, fracionamento, facilidade no direito sucessório e liquidez.

Destaque no mercado de investimentos, os fundos imobiliários a cada dia vem surpreendendo positivamente aqueles que buscam novas oportunidades de aplicação e rendimentos. Mas o que levou esse destaque expressivo no mercado de investimentos? Conversamos com Eduardo Rossi Cuppoloni, diretor da GRE Realty, empresa especializada em consultoria de fundos imobiliários.
O que levou os fundos imobiliários se destacarem tanto no mercado de investimentos?
Com a queda da taxa Selic os investidores estão buscando alternativas de investimentos que tragam rendimentos acima do CDI e com risco moderado. Nos últimos anos os fundos imobiliários tem apresentado retornos altos e isto tem atraído muito investidores. O fundo imobiliário também possibilita investir em imóveis com inquilinos de qualidade, o que dificilmente seria possível sem esta opção. Investidores tradicionais em imóveis também estão olhando para fundos imobiliários como uma boa alternativa ao invés de investir diretamente em imóveis. Os fundos trazem praticidade, gestão profissional, fracionamento, facilidade no direito sucessório e liquidez para este tipo de investimento.
Qual a principal vantagem de investir em fundos imobiliários em relação as outras opções?
Os fundos imobiliários são isentos de imposto de renda sobre seus rendimentos, desde que, atendidas as exigências legais e geralmente pagam dividendos mensais, o que atrai investidores que desejam ter um investimento que gere renda.
Que cuidados o investidor iniciante deve tomar ao optar por este investimento?
Primeiramente observar qual retorno este fundo está pagando aos seus cotistas. Uma boa maneira de fazer esta conta é somar os rendimentos dos últimos 12 meses do fundo e dividir pelo valor atual da cota. Caso o fundo não tenha um histórico de dividendos por ser um fundo novo, examinar as projeções de dividendos apresentadas pelo distribuidor do fundo. Deve-se conhecer os imóveis que o fundo detém ou está adquirindo. Também é importante ler o prospecto do fundo para entender qual a estratégia e objeto de investimento do fundo e entender seus riscos.
O que podemos esperar de investimentos como os fundos imobiliários para 2013?
Podemos esperar novas ofertas de fundos imobiliários em 2013. Hoje há R$4,5 bilhões em oferta destes fundos sendo analisadas ou registradas na CVM. A tendência é que este mercado cresça e o fundo de investimento imobiliário deverá se consolidar como uma alternativa aos fundos comuns de renda fixa.

Bandidagem está vencendo, por Rogério Mendelski



O prezado leitor sabe como começou o programa de Tolerância Zero que acabou com 75% da bandidagem em Nova York?  Dois professores de Criminologia da Universidade de Harvard, James Wilson e George Kelling, em março de 1982, publicaram a sua tese sobre o crescimento da violência, no trabalho conhecido mundialmente como a “Teoria das Janelas Quebradas”.
A teoria baseia-se num experimento realizado por Philip Zimbardo, psicólogo da Universidade de Stanford, com um automóvel deixado em um bairro de classe alta de Palo Alto (Califórnia). Durante a primeira semana de teste, o carro não foi danificado. Porém, após o pesquisador quebrar uma das janelas, o carro foi completamente destroçado e roubado por grupos de vândalos, em poucas horas.
Para Wilson e Kelling, uma janela quebrada num edifício, se não for consertada imediatamente, logo as outras serão quebradas. Com a delinqüência é a mesma coisa. A demonstração dessa teoria ocorreu no metrô de Nova York, em 1990. Os delinqüentes que pulavam a roleta, embriagavam-se em público e até urinavam nas estações, antes livres para seus atos ou com pouca repressão, foram detidos e fichados na polícia. As pichações eram apagadas na hora, por eles mesmos. Com poucos meses de ação policial, a bandidagem foi reduzida em 75%.
A Operação “Janelas Quebradas” foi ampliada para os parques e outros locais públicos com os mesmos resultados. O exemplo de Nova York expandiu-se para outras grandes cidades dos EUA e a delinqüência juvenil também diminuiu. Hoje, o índice de homicídios é o menor dos últimos 30 anos. A opção de combate à criminalidade no nascedouro tinha dado certo.
Corta para o Brasil.
Aqui o ECA e alguns “pensadores” modernos sobre atos criminosos adubam o pequeno crime cometido por jovens passando-lhes a mão na cabeça e acreditando que até os 18 anos eles podem se recuperar. Como o caso do pichador pego sujando Porto Alegre pela 21ª vez.
Se na primeira oportunidade o pichador fosse punido com uma legislação adequada ele não teria continuado na sua boçalidade. A bandidagem nos assalta e nos aterroriza por que as primeiras “janelas quebradas” por eles não foram consertadas como deveriam. Agora é tarde.

Rádio Guaíba

NA ORDEM DO DIA



Elgien
Nestes tempos tão estranhos, onde até o Papa está de saco cheio, de acordo com o post
Sede Vacans*, de 14/02, o imperador molusco até já preparou sua oração, a ser implantada na data em que ele tome posse (1) e ele repouse sua bunda na sédia gestatória (2). Diz assim:na ordem do ai
“SENHOR…
Fazei de mim o instrumento do golpe na Constituição…
para garantir mais uma reeleição.
Onde houver mutreta… que eu mostre a maleta;
Onde houver gorjeta… que seja minha teta;
Que eu tenha dor na munheca… de tanto encher a cueca;
Em cada licitação… que alguém molhe a minha mão;
E que no meu endereço, vença o meu preço;
Onde houver crachá… que não falte o jabá;
Onde houver ócio… que eu feche o negócio;
Onde houver propina… que reservem o da Vila Campesina;
Mas sem esquecer do MST, das ONGs e do PT;
Onde houver colarinho branco… que dobre o lucro do banco;
Onde houver esquema… cuidado com o telefonema;
E quando tocar o sino… chamem o Genoíno;
Se mexerem no meu… que venha o Zé Dirceu;
E, se a proposta for chula… lembrai do custo do Lula.
Ó Mestre!
Que eu tenha poder para corromper e ser corrompido;
Porque é sonegando que se é promovido;
É mentindo que se vai subindo;
Pois enquanto o povo sofre com imposto e inflação,
o índio passa o facão, o sem terra faz a invasão,
a base aliada entra na negociação
e a gente vai metendo a mão…
E que a pizza seja feita pela vossa vontade,
enquanto a grana da publicidade
levar o povo a aceitar nossa desonestidade,
como se fosse genialidade…
AMÉM!
(1) Apropriar-se
(2) Trono móvel do Papa

Estudantes de Stanford constroem casa solar em competição nacional

Em uma competição que pode ajudar a transformar a indústria da construção civil, um time de estudantes de engenharia da Universidade de Stanford está construindo uma casa solar que pode servir como um excelente modelos de residência sustentável. 

A casa, que recebeu o nome de Start.Home, se baseia em um design inovador, que integra a maioria dos requisitos de infra-estrutura de uma casa em uma unidade centralizada, será apresentada no Orange County Great Park, Irvine, California, em Outubro de 2013 . 

O Solar Decathlon (nome da competição, que é promovida pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos) propõe o desafio para times de renomadas instituições de ensino superior. 

Atualmente, 20 equipes participam da competição. Elas competem em um jogo no qual são desafiadas a reprojetarem residências, modificando, assim, a maneira com a energia solar está incorporada na vida diária. Derek Ouyang, diretor do projeto em Stanford, diz estar feliz com os progressos alcançados pelo grupo, porém, ressalta que houve alguns imprevistos. “Muitos alunos de engenharia em Stanford nunca construíram nada”, disse Ouyang, que cursa Engenharia Civil e Arquitetura. “Descobrimos que a construção pode ser bastante difícil, mesmo que estejamos construindo a partir do nosso próprio projeto.” Recentemente, durante uma sessão de supervisão, os professores de engenharia Martin Fischer e Jonathan Edelman afirmaram que a meta é a construção de um protótipo do “Start.Core”, que servirá como uma placa-mãe solar da casa. “Nós estávamos trabalhando com a classe de Gerenciamento de Fabricação e Construções (do professor Fischer)”, disse Ouyang. “Nos dividimos em grupos que fabricavam diferentes subconjuntos do núcleo. Construimos dois protótipos que irão nos ajudar a sair da fase de projeto e realmente construir a casa. “Basicamente, o Start.Core é uma caixa com aproximadamente 4x4x3m, que fica centralizada na casa. Esse núcleo armazena a energia solar captada pelas placas e faz a distribuição para os cômodos da residência. 

O banheiro é se localiza em lado, os componentes da cozinha estão em outro, e você tem fácil acesso a todos os componentes mecânicos – o aquecedor de água e painéis elétricos”, disse Emma Sagan, diretora da equipe de negócios e um aluna do curso de Engenharia, Manufatura e Design Sustentável. Mais importante, o projeto permite a rápida expansão da construção da casa solar. “Os núcleos vão caber em qualquer caminhão baú padrão, de modo que eles podem ser transportados em qualquer lugar do país e enviadas em qualquer lugar do mundo”, disse ela. 

Ao mesmo tempo, o Start.Core permite a fácil personalização de casas individuais. “Um dos problemas com empreendimentos residenciais sustentáveis é que os projetos residenciais são, geralmente, extremamente limitados”, disse Sagan. “Você tem uma unidade padrão central de serviços da casa, mas você pode personalizar em torno dela. Você define o espaço de convivência do jeito que quiser.” Como grande desvantagem, tem-se o custo elevado da instalação. “Você não precisa de um diploma de engenharia para concluir que o uso extravagante de painéis fotovoltaicos pode ser a rota mais rápida para uma casa com eficiência solar energética”, uma abordagem que Ouyang diz ter sido julgado em competições passadas. 

As equipes tem o desafio de elaborarem projetos e a construção de casas que não ultrapassem os $ 250.000,00 dólares. Um custo elevado, mas, ressalta-se que não é somente a construção da casa que entra na conta. Inclui-se, também, todas as despesas com pesquisa e desenvolvimento. Times que gastem mais, perdem pontos. 

Isso acaba por deixar o desafio ainda mais interessante, visto que o projeto deve ter uma atrativa concepção de eficiência energética, deve ser esteticamente agradável e os preços acessíveis para o mercado de hoje – pelo menos, ponto de partida para isso. 

A Start.Home da equipe de Stanford vai incorporar um sistema fotovoltaico 7 quilowatts, o que será suficiente para fornecer uma média de 30 quilowatts-hora de energia por dia. “Isso significa que você estaria bem, mesmo em dias nublados”, disse Sagan. 

Mas o projeto de Stanford não é depender exclusivamente de painéis fotovoltaicos para polpar energia. Ele primeiro usa sistemas passivos – ventilação natural e iluminação natural através de laterais superiores, que minimizam as altas temperaturas devido à luz solar direta. “Economizar energia – reduzindo a necessidade de energia – é na verdade uma grande parte da nossa estratégia de produção de energia”, disse Sagan. 

Site oficial da competição: Solar Decathlon Read more: http://www.jornaldoimovelbrasil.com/2013/02/estudantes-de-stanford-constroem-casa.html#ixzz2L0zFoHSShospedagem new

Preço dos imóveis explode nas comunidades pacificadas, destaca Le Monde

O jornal Le Monde publica um artigo de seu correspondente no Rio de Janeiro, Nicolas Bourcier, que aponta a explosão do valor dos imóveis das favelas logo depois da chegada das UPPs – unidades de polícia pacificadora, criada pelo governador Sérgio Cabral, em 2008, a fim de marcar a presença do poder público nas comunidades pobres. 

Uma loja nova das Casas Bahia e vários caixas automáticos para retirada de dinheiro aos pés da favela Santa Marta. Este cenário seria impensável há alguns anos, diz o artigo do jornal francês, lembrando que os traficantes de drogas ainda rodam na área, mas as armas praticamente desapareceram. 

Hoje as UPPs se instalaram em trinta comunidades cariocas, perto de áreas turísticas do centro e do sul da cidade, e também dos complexos esportivos que serão utilizados na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016. “Mas são apenas trinta sobre as quase 1.020 comunidades do Rio…” , escreve o correspondente. Lembrando que o índice de mortes violentas caiu 75% e os roubos foram diminuídos pela metade na Favela Santa Marta, o jornalista aponta a consequência da pacificação: a explosão dos preços dos imóveis. 

O exemplo citado indica que 72 horas depois da chegada das UPPs, a alta chega a 50%. Na comunidade de Parque União, centenas de famílias foram afetadas e estão ameaçadas de expulsão depois do aumento de 100% de seus aluguéis. No sul da cidade, observa Nicolas Bourcier, estrangeiros e cariocas da classe média, vítimas da bolha imobiliária, adquirem bens nas comunidades, com vistas belíssimas sobre as praias de Copacabana e Ipanema. 

O artigo do jornal francês termina com uma pesquisa do Instituto Data Popular e da Central Única das Favelas (Cufa), que mostra que 13% dos habitantes de quatro grandes comunidades pacificadas pertencem agora às classes A e B, para os mais abastados, e C para os que têm um rendimento de médio a baixo.

Fonte: International news 

Concreto e PVC, um casamento promissor

Método construtivo alia rapidez, redução de mão de obra, diminuição de tempo e desperdício, sendo aplicável desde a construção de habitações populares até prédios multiandares. 

Aliando alta produtividade à redução de custo com mão de obra, o sistema construtivo que utiliza o Concreto-PVC, internacionalmente conhecido como Royal Building System, é uma alternativa que ganha mercado no Brasil, inovando a maneira de projetar e construir. 

A tecnologia foi desenvolvida pela Royal Group Techonologies, no início da década de 80, no Canadá. Chegou ao Brasil, em 1998, com a construção de uma escola no município de Macaé, no Rio de Janeiro e, hoje, soma mais de 500.000 m² de área construída nos mais diversos tipos de projetos, de casas populares do programa “Minha Casa, Minha Vida” a pavilhões industriais, passando por edifícios multipavimentos, lojas, escolas, e residências de alto padrão. 

No Brasil, a maior quantidade de obras de Concreto PVC está concentrada na região sul, especialmente no Rio Grande do Sul. A tecnologia Concreto-PVC segue um conceito bem simples. Trata-se de um sistema modular constituído por painéis leves de PVC, de encaixe simples e rápido dos módulos, com espessuras e alturas variáveis dependendo do projeto que são preenchidos internamente com concreto e aço estrutural. 

De acordo com Tiago Saretta Ferrari, arquiteto da Royal do Brasil S.A., programas como o “Minha Casa Minha Vida” têm impulsionado o fornecimento do sistema construtivo para todo o Brasil. “Os sistemas industrializados são tendência como alternativa viável em todos os níveis da construção civil. Os sistemas à base de cimento são os mais utilizados, e é nesse grupo que se encontra o Concreto-PVC, que tem espaço garantido nesse cenário, onde os projetos em grande escala necessitam de velocidade, qualidade e controle com custos adequados ao mercado”, afirma. 

O programa de habitação popular do governo federal adotou esse método de construção, que já está sendo aplicado em 12 estados: Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Recentemente, foi iniciada uma grande obra na cidade de Bom Jardim (RJ), onde aconteceu a maior catástrofe climática da região serrana, no início de 2011. 

Utilizando o sistema de Concreto PVC, serão construídas 350 casas populares num curto período de seis meses. Vantagens do Concreto-PVC Essa nova maneira de construir aumentou a competitividade devido às diversas vantagens comparando-se ao sistema convencional. Começando pela montagem, a redução de custo com mão de obra é de aproximadamente 70% em relação ao sistema convencional, pois não é necessária a utilização de equipamentos pesados, como guindastes, e nem de ferramentas especiais. 

As formas que compõem o sistema são muito leves (de 8 Kg a 14 Kg/m2), facilitando o processo de montagem, mesmo em locais de difícil acesso, como terrenos com topografia acidentada por exemplo. É uma solução diversificada, independente da localização geográfica ou do clima da região, além de ter aplicações em construções para uso privado ou de interesse público e social. Segundo dados da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) consultora do Concreto PVC no Brasil, para a construção de 20 casas populares de aproximadamente 43 m², o tempo estimado é de 30 dias para a conclusão da obra. 

Outra vantagem da tecnologia é uma construção limpa, sem entulho e sem desperdício (redução de aproximadamente 90% em relação às obras convencionais), além do PVC ser reciclável. Há, ainda, uma economia de até 73% no consumo de energia elétrica e 75% no consumo de água durante a obra, o que a torna altamente sustentável do ponto de vista de preservação do meio ambiente. “O PVC utilizado no sistema construtivo torna as paredes imunes aos raios ultravioleta e às variações de temperatura. Além disso, os edifícios construídos com o Concreto-PVC, possuem um excelente nível de conforto térmico e acústico”, explica Tiago, da Royal do Brasil S.A. Como funciona As paredes são ancoradas através de armaduras chumbadas à fundação, que é calculada de acordo com a tipologia da edificação e características de solo. 

As faces do perfil em PVC constituem-se no acabamento final de todas as paredes, portanto, dispensam revestimentos e pinturas. Mas, é possível a aplicação opcional de outros revestimentos como pinturas, texturas, azulejo, granito, entre outros. 

A instalação elétrica deve ser feita em um momento anterior a concretagem das paredes. A tecnologia possui um sistema próprio para passagem de fios e cabos, baseado em uma canaleta com geometria especial que fica embutida nos painéis. Também pode ser utilizado eletrodutos rígidos ou flexíveis, respeitando sempre as definições de cada projeto. Já na parte hidráulica, na execução da fundação devem ser previstos todos os pontos de tubulações de água e esgoto da obra. 

O concreto usado no preenchimento dos painéis em PVC deve ser o mais adequado à função estrutural e de vedação com resistência de 10 a 25 MPa. Pode-se utilizar concreto convencional, autoadensável, leves, com raspas de isopor ou até mesmo com resíduos de construção, desde que possua a resistência adequada, slump de 25-26 e brita “0” ou pedrisco. 

O sistema é aberto e modulável, sendo assim, qualquer tipo de planta e layout pode ser adequado à tecnologia, sendo utilizado em projetos de volume (acima de 1000 casas) ou em projetos pontuais de 1 a 10 casas por exemplo. 

Fonte:www.institutodopvc.org Read more: http://www.jornaldoimovelbrasil.com/2013/02/concreto-e-pvc-um-casamento-promissor.html#ixzz2L0vCDshEcomo abrir uma empresa

Desafio do mercado imobiliário gaúcho em 2013


Posted: 14 Feb 2013 10:48 AM PST
O que esperar do mercado imobiliário gaúcho em 2013? O segmento da capital se prepara para reagir com êxito ao resultado das vendas registrado entre 2011 e 2012. O cenário leva a crer que as imobiliárias em Porto Alegre (RS) terão muito mais trabalho a partir de agora, pós-Carnaval, perante um cenário que vem corrigindo os exageros do passado. A previsão é baseada na taxa de velocidade das vendas de imóveis, um dos indicadores do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RS), obtida pela relação estabelecida das vendas sobre as ofertas. No ano passado, em novembro, a venda chegou a 8,42%, um decréscimo diante dos 8,69% do mesmo período de 2011. A taxa de 7,58% dos últimos 12 meses ficou menor do que a registrada no passado de 9,15%. Além disso, o preço do m² subiu para R$ 4.705, um aumento de 2,1%.
No segundo semestre do ano passado, uma das pontuações feitas do XV Censo do Mercado Imobiliário foi um incremento de 28,15% no total de unidades novas em oferta, com uma demanda predominante de imóveis residenciais. De 8.423 unidades novas existentes no mercado gaúcho, 7.923 foram vendidas para moradia, ou seja, 94,542% do total oferecido. Só apartamentos eram 7.692 (91.31%); casas chegaram a 269 (3,19%).
O Censo concluiu ainda que 51,68% das unidades em oferta, 4.353 estavam concentradas em 10 bairros da capital: Jardim Carvalho, Petrópolis, Sarandi, Jardim Planalto, Hípica, Azenha, Agronomia, Cavalhada, Boa Vista e Humatiá.   A compra de imóveis atraiu mais a classe média, que conseguiu realizar o sonho da casa própria em função da sua nova condição financeira.   
Segundo outros dados divulgados pelo Sinduscon-(RS), a compra por apartamentos de dois dormitórios (44,79%) quase empatou com os de três (41,20%), mostrando que o poder aquisitivo tem aumentado. Enfim, o desafio para 2013 está estabelecido para o segmento imobiliário gaúcho.
 

Como declarar no IR todos os custos da venda de imóveis?


Internauta questiona como informar no IR custos com corretagem e impostos resultantes da compra e venda de imóveis
Dúvida do internauta: Com relação ao ganho de capital na venda de imóveis, gostaria de saber se é possível deduzir corretagens e Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) para apurar o lucro tributável no imposto de renda. (1) Se o imóvel foi comprado por 400.000 reais, a corretagem foi de 24.000 reais e o ITBI foi de 8.000 reais, devo declarar o valor de 400.000 reais (valor que consta no contrato de compra e venda) ou o valor da soma das despesas, de 432.000 reais? (2) Futuramente, ao vender o imóvel por 500.000 reais, com corretagem de 30.000 reais e ITBI de 10.000 reais, devo declarar que vendi por 460.000 reais? Não seria o comprador o responsável pelo ITBI? Se sim, como poderia abatê-lo?

Resposta de Samir Choaib*:

No caso da primeira pergunta, você deverá declarar o valor total incorrido na compra do imóvel, ou seja, os 432.000 reais.

Recomendamos informar na coluna ‘Discriminação’ o valor pago pelo imóvel, conforme a escritura (no caso, 400.000 reais), acrescido do ITBI pago (8.000 reais), acrescido da corretagem paga (no caso, 24.000 reais) e informando, ainda, o nome e CPF/CNPJ do corretor/imobiliária.

Na hipótese da segunda pergunta, você deve declarar o valor efetivamente recebido.

Vale dizer: (a) se a corretagem e o ITBI forem pagos pelo comprador, você não poderá abater tais despesas, considerando como valor de venda, para fins de cálculo do ganho de capital, o montante recebido de 500.000 reais; (b) se você, como vendedor, arcou com as despesas de corretagem, deverá considerar como valor de venda, para fins de cálculo do ganho de capital, o valor de 470.000 reais; e (c) por fim, se você arcou com a corretagem e o ITBI (improvável, mas não impossível), consideraria o valor de 460.000 reais, lembrando que normalmente quem paga o ITBI é o comprador.

Por ocasião da venda, recomendamos informar, na coluna ‘Discriminação’, o valor recebido pelo imóvel, conforme Escritura (no caso 500.000 reais), deduzido de eventuais despesas incorridas e, no caso da corretagem, informando, ainda, o nome e CPF/CNPJ do corretor/imobiliária.

*Samir Choaib é advogado e economista formado pela Universidade Mackenzie, pós-graduado em direito tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). É sócio do escritório Choaib, Paiva e Justo, Advogados Associados, especialista em imposto de renda de pessoas físicas e responsável pela área deplanejamento sucessório do escritório. É o atual chairman da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos da Flórida (BACCF), em São Paulo. 

Editado por Priscila Yazbek

Fonte: Exame 

Lula pensou que tinha se livrado do mensalão, mas agora é que a barra vai pesar para ele. E Dilma Rousseff está radiante com tudo isso.



Carlos Newton
Terá graves desdobramentos a atitude do Procurador-Geral da República Roberto Gurgel, que na semana passada enviou ao Ministério Público Federal de Minas Gerais o depoimento do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, no qual ele acusa o ex-presidente Lula de envolvimento no mensalão.
A situação é preocupante para Lula, porque a denúncia está acompanhada de documentos e tem procedência. Afinal, se não houvesse provas cabais do envolvimento de Lula ou de assessores diretos dele, o procurador-geral simplesmente teria arquivado o caso.
Segundo o repórter Paulo Peixoto, da Folha, a assessoria da Procuradoria revelou que o setor do órgão encarregado de analisar o documento afirma que são muitas as informações a serem apuradas. E um dos trabalhos dos procuradores será verificar conexão das denúncias narradas no depoimento de Valéria e os atos já apurados em outras ações judiciais que tramitam em Minas Gerais. Existem seis ações no Estado decorrentes de desmembramentos do mensalão. Valério foi condenado em duas delas.
Considerado o operador do mensalão, Valério foi condenado a mais de 40 anos de prisão em 2012. Em 24 de setembro, em meio ao julgamento do caso, o empresário prestou depoimento à Procuradoria dizendo que Lula sabia da existência do esquema e que recursos do mensalão teriam custeado despesas pessoais do petista em 2003, quando já ocupava a Presidência.
DILMA ESTÁ VIBRANDO
A presidente Dilma Rousseff passou um carnaval realmente feliz, porque os problemas de Lula representam soluções para ela. Os dois disputam a candidatura pelo PT em 2014 e Dilma não tem a menor chance de bater chapa com Lula na convenção do partido. Por isso, a torcida dela e da pequena equipe que a cerca (o resto do governo e do PT está todo dominado por Lula) é no sentido de que o ex-presidente acabe desistindo de tentar o retorno ao Planalto.
Os problemas que Lula enfrenta são de ordem jurídica e sentimental – 1) o processo por favorecer o banco BMG que está tramitando na Justiça Federal; 2) o caso Rosemary Noronha, que faz Lula fugir da imprensa desde o final de novembro; 3) o encaminhamento da denúncia de Valério à Procuradoria da República em Belo Horizonte.
Navegar é preciso, dizia Fernando Pessoa e Ulysses Guimarães repetia. A política brasileira parece estar num momento da calmaria, mas na verdade o caldeirão está fervendo.

Charge do Duke



ESCÂNDALO – Agência Nacional do Petróleo prepara o Grande Golpe contra a Petrobrás, abrindo novos leilões de áreas onde o petróleo já foi encontrado



Na década de 90, auge do neoliberalismo, o Governo FHC flexibilizou o monopólio da União sobre o petróleo, através da emenda numero nove à Constituição (1995) e permitiu que empresas estrangeiras explorassem e produzissem o petróleo. Em 1997 enviou ao Congresso e o fez aprovar a Lei 9478/97 que, em seu artigo 26, dá a propriedade do petróleo a quem o produzir, com a suave obrigação de pagar só 10% de royalties, em dinheiro. Para se ter uma idéia do absurdo dessa lei, no mundo, os países exportadores ficam com a média de 80% do petróleo produzido.
Durante aquele governo, iniciou-se um processo de desnacionalização da Petrobras e se chegou a tentar mudar o seu nome para Petrobrax. O Diretor de exploração fazia corpo mole na exploração, já que, em agosto/2003, as áreas em poder da Petrobras, que não tivessem sido exploradas seriam devolvidas à Agência Nacional do Petróleo para serem leiloadas. Ele também desmontou o grupo que trabalhava na pesquisa do Pré-sal.
Veio o Governo Lula e o novo diretor de exploração, geólogo Guilherme Estrela, retomou intensamente a exploração e de janeiro a agosto/2003 se descobriram 6 bilhões de barris dos 14 bilhões anteriores ao pré-sal. Ele também reativou o grupo de pesquisadores do pré-sal e, em 2006, se iniciou a perfuração nessa província, logrando êxito total em 2007.
Essa nova província apresentou uma reserva de 100 bilhões de barris conservadoramente estimada, pois entre ela e o limite da zona economicamente exclusiva existem mais áreas com prospectos de grandes possibilidades de existência de hidrocarbonetos.
Desde a descoberta do pré-sal, a Petrobras já perfurou cerca de 25 poços e achou campos com potencial superior a 50 bilhões de barris de reservas, a saber: Tupi (Lula) – 9 bilhões de barris de reservas de óleo equivalente (Óleo, gás e condensado); Iara – 4 bi; Carioca – 10 bi; Franco – 9bi; Libra – 15 bi, Guará – 2 bi, Área das baleias – 5 bi e vários outros.
Antes do pré-sal, os 14 bilhões de barris de reservas provadas já garantiam uma autossuficiência para mais de 10 anos. Com os campos acima citados essa autossuficiência supera os 40 anos. Para que mais leilões se a Petrobras mapeou e descobriu as reservas brasileiras e atingiu tal auto-suficiência em reservas.
AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO
ADOTA POSIÇÕES ENTREGUISTAS
A Agência Nacional do Petróleo, desde a sua fundação, tem tomado posições não muito favoráveis ao País, segundo a linha FHC/Zilberstein
1) No discurso de posse do primeiro diretor da ANP, com o salão repleto de empresas estrangeiras ou seus representantes, ele proclamou: “o petróleo agora é vosso”;
2) ao estabelecer o tamanho dos blocos para leilão ele fixou suas áreas com cerca de 210 vezes as áreas dos blocos leiloados no Golfo do México na pressa de entregar;
3) a ANP fez parte do lobby no Congresso Nacional em defesa dos leilões com argumentos muito falaciosos, tais como: “o Brasil só explorou 4,5% das áreas prováveis” (a Petrobras explorou todas as 29 províncias e constatou que só 4,5% tinham possibilidades); ou: “quando a Lei 9478/97 foi promulgada, a atividade do petróleo só representava 3% do PIB. Agora ela representa mais de 10%”. Claro, o petróleo custava US$ 10 por barril, agora custa mais de US$ 100 por barril. E os derivados subiram na mesma proporção.
4) Mas a última da ANP é de estarrecer: entre os projetos de Lei que o GT criado pelo presidente Lula enviou ao Congresso, foi aprovado o da capitalização da Petrobrás através de uma cessão onerosa, que consistiu no seguinte: a União cedeu um conjunto de blocos onde se esperava encontrar 5 bilhões de barris de reserva. A Petrobras pagou essa reserva com títulos do Governo e este, com esses títulos comprou ações da Petrobrás.
Quando a Petrobras perfurou o primeiro bloco, Franco, achou reserva de 6 a 9 bilhões de barris; perfurou Libra e achou reserva de cerca de 15 bilhões de barris. Pela nova lei, 12351, a ANP pode contratar com a Petrobras, sem licitação, as áreas consideradas estratégicas. Mas o que fez a ANP? Retirou Libra da cessão onerosa e quer leiloar o campo.
Qual o critério para leiloar um campo já descoberto – o maior do Brasil e um dos maiores do mundo? Perguntamos à atual diretora da ANP e ela não soube responder. Mas fala entusiasmada que no próximo no leilão esse bloco será “o grande atrativo”. A nosso ver isto é um contra-senso e só há duas possibilidades aceitáveis: I) A ANP cede o bloco para a Petrobrás no regime de partilha e de acordo com a nova Lei; II) a ANP contrata a Petrobrás para explorar e produzir o bloco no regime de prestação de serviços. Leiloar, jamais!
ARGUMENTOS INCONTESTÁVEIS
CONTRA OS NOVOS LEILÕES
1) Se já foram descobertos no pré-sal cerca de 50 bilhões de barris de reservas, que, somados aos 14,2 bi já existentes, asseguram uma autossuficiência superior a 50 anos e dá para a Petrobras e suas associadas abastecerem o País e ainda exportar uma boa parte da produção, para que mais leilões? Para que correr e acabar com o pré-sal precocemente?
2) A Petrobras é a empresa que mais entende da tecnologia de produção em águas profundas; a PetrobrAs já perfurou mais de 20 poços do pré-sal com a empresa perfuradora Transocean sem qualquer problema. A mesma Transocean ao perfurar para a BP no Golfo do México e para a Chevron, no campo de Frade, causou dois acidentes sérios. Por que essa diferença? Porque as duas empresas estrangeiras mandaram a Transocean transgredir regras de segurança por economia, o que causou os acidentes. A Petrobras, como empresa estatal, jamais faz esse tipo de transgressão. Ela tem o controle da sociedade. As transnacionais não têm controle de ninguém e até controlam governos;
3) A Petrobras é a única empresa que compra materiais e equipamentos no País e propicia o desenvolvimento tecnológico gerando empregos de qualidade, pois contrata os técnicos brasileiros para seus serviços. As estrangeiras não fazem isto;
4) A região onde se localiza o pré-sal esteve por 13 anos com empresas estrangeiras durante os contratos de risco. Elas não o pesquisaram nem investiram na área. Ou seja, não fosse a Petrobras o pré-sal não teria sido descoberto. Elas não correm riscos;
5) Os três gargalos tecnológicos do pré-sal são: a) a perfuração; b) a completação submarina; e c) os dutos flexíveis que ligam o fundo do mar ao navio de processo. Essas três atividades são contratadas com empresas especializadas que fornecem os materiais e prestam o serviço. Assim a petroleira, contratante, é uma intermediária desses serviços. A Petrobrás é a melhor intermediária por conhecimento e também por ser uma estatal que, além de mais confiável e competente, defende os interesses estratégicos do País.
6) A ameaça aos royalties – conforme a Aepet já publicou em seus boletins, no mundo, onde existe perfuração em águas profundas as transnacionais do cartel conseguiram que fossem abolidos os royalties sob o argumento de que “o risco é alto e o retorno baixo”. E elas, que conseguiram que o Congresso Nacional quebrasse o monopólio da União, irão certamente pressionar pelo fim dos royalties. É mais uma razão forte pelo fim dos leilões.
7) O País não precisa de novas descobertas, em curto e médio prazos, conforme dito no item 1. O que o país precisa é de ampliar o parque de refino, pois exportar petróleo bruto é ruim para o Brasil e paraa Petrobrás. Para o Brasil porque ele perde mais de 30% de impostos pela Lei Kandir, que isenta a exportação dos impostos: ICMS, PIS/Cofins e CIDE; para a Petrobras porque ela deixa de ganhar mais de 50% com as venda de derivados, ao invés de petróleo bruto.
8) O campo de Libra foi perfurado pela Petrobras e apresentou reservas estimadas em 15 bilhões de barris – o maior campo brasileiro e um dos maiores do mundo. A ANP, como sempre, contra os interesses nacionais, retirou-o da cessão onerosa e quer licitá-lo. Não tem sentido. Ela tem que seguir o artigo 12º da Lei 12351:
“Art. 12. O CNPE proporá ao Presidente da República os casos em que, visando à preservação do interesse nacional e ao atendimento dos demais objetivos da política energética, a Petrobras será contratada diretamente pela União para a exploração e produção de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos sob o regime de partilha de produção.”
Portanto, nossa posição é contrária aos leilões e pelo respeito à Constituição Brasileira que estabeleceu o Monopólio Estatal do Petróleo, tendo a Petrobrás como sua única executora, para o bem do povo brasileiro, verdadeiro dono dessa riqueza.
(Denúncia publicada pela AEPET – Associação dos
Engenheiros da Petrobras, enviada por Gélio Fregapani)