sábado, 4 de abril de 2015

Sem poder extorquir empresas, Vaccari manda PT demitir e cortar despesas

sábado, 4 de abril de 2015



(Estadão) Demissões, cortes de gastos, aperto orçamentário. Não é apenas o ajuste fiscal proposto pelo governo Dilma Rousseff que tem incomodado o PT. Em meio a uma queda brutal de arrecadação provocada pela redução das doações privadas desde que o tesoureiro João Vaccari Neto passou a ser investigado pela Operação Lava Jato, o partido está enfrentando um ajuste drástico em suas próprias contas. Depois de mais de uma década de bonança, o partido está sendo forçado a economizar por falta de dinheiro, mesmo diante de um forte aumento do Fundo Partidário neste ano – o Congresso aprovou a elevação de R$ 289,56 milhões pagos em 2014 para R$ 867,56 milhões. O uso de passagens aéreas por dirigentes foi limitado, diretórios regionais demitiram funcionários, o aluguel de espaços para eventos foi otimizado e até o uso de telefones foi restrito. Integrantes da Executiva Nacional do PT, órgão responsável pela administração direta do partido, tiveram a verba de telefonemas reduzida de R$ 500,00 para R$ 100,00. Muitos deles preferiram trocar de celular, optando por operadoras mais baratas. Verbas com táxi, combustível, alimentação, serviços técnicos de terceiros, advogados e gráficas também foram contingenciadas. Segundo a direção do partido, a única área que não foi afetada é a de comunicação, para onde são direcionados todos recursos economizados em outras despesas. Apesar disso a implantação da TV PT está atrasada em quase um mês. Na reunião do ex-presidente e alcaguete Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Junior, em seu livro "Assassinato de reputações") com presidentes estaduais e dirigentes, na segunda-feira passada, quase toda a executiva petista viajou com passagens pagas do próprio bolso ou compradas com pontos acumulados em programas de fidelidade. Desde o início deste ano, o único dirigente que tem autonomia para reservar passagens aéreas sem pedir autorização é o presidente nacional do partido, Rui Falcão. Depois dos gastos com pessoal, que em 2013 somaram R$ 13 milhões, as viagens são o principal item de despesas do PT, com R$ 7 milhões. No aniversário de 35 anos realizado em Belo Horizonte, em fevereiro, dirigentes de outros Estados que participaram de um seminário de formação política pagaram as despesas do próprio bolso. Vários deles percorreram centenas de quilômetros de automóvel e fizeram vaquinhas para pagar o combustível. Alguns se hospedaram de favor nas casas de amigos ou correligionários. A festa contrastou com a época das vacas gordas, quando dezenas de convidados eram hospedados nos melhores hotéis das cidades com todas despesas custeadas pelo partido. O evento, que nos primeiros anos do PT no governo incluía shows musicais, jantares, bancas de charutos e produções hollywoodianas, este ano contou apenas com um ato político no Minas Centro. A música ficou por conta de um violeiro solitário. Embora tenham relativa autonomia financeira em relação ao diretório nacional, os diretórios estaduais do partido também estão fazendo ajustes. O partido não tem números fechados mas estima que mais de 30 pessoas foram demitidas nos escritórios estaduais do partido este ano. Os mais afetados foram Rio Grande do Sul e São Paulo que, além de perderem o apoio nacional, tiveram os repasses do fundo partidário suspenso por erros de contabilidade. Em 2013, ano do último balanço disponível, a direção nacional repassou R$ 92,5 milhões para Estados e municípios, dos quais cerca de R$ 35 milhões são frutos de doações privadas – o restante saiu do Fundo Partidário. A crise financeira do PT está diretamente ligada à Operação Lava Jato. De acordo com depoimentos colhidos pela Polícia Federal, empresas que prestavam serviços à Petrobrás repassavam parte da propina ao PT por meio de doações oficiais ao partido. Segundo eles, o operador do esquema era Vaccari, que é réu na ação que julga os desvios na estatal. Embora tenham sido feitas dentro da legislação eleitoral, com recibos e registros contábeis, as doações são investigadas como dinheiro de corrupção. Isso afugentou outros doadores. Vaccari tem dito que as doações privadas ao PT simplesmente acabaram. De acordo com a prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral relativa a 2013, as contribuições de pessoas jurídicas foram o principal item de receitas do PT, responsável por R$ 79,7 dos R$ 170 milhões recebidos pelo partido. Em segundo lugar vem o Fundo Partidário, com R$ 58,3 milhões e em terceiro o “dízimo” cobrado dos filiados que ocupam cargos eletivos ou comissionados em administrações petistas, de onde saíram R$ 32,6 milhões. Vaccari diz que não há porcentual específico para o ajuste, mas confirma a contenção. Segundo ele, as atividades fundamentais do PT serão preservadas.

POLÍCIA FEDERAL INDICA QUE SECRETÁRIO DA RECEITA DO GOVERNO LULA PARTICIPOU DA CORRUPÇÃO NO CARF

sábado, 4 de abril de 2015



A Polícia Federal grampeou, com autorização judicial, ao menos dois telefones de Otacílio Dantas Cartaxo, que no governo do alcaguete Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista, durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro Assassinato de reputações") foi o "xerife" que chefiou a Secretaria da Receita Federal entre 2009 e 2010. No governo Dilma, presidiu de 2011 até janeiro deste ano o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão responsável por julgar reclamações de contribuintes em débito com a Receita, e alvo das investigações. Há indícios de que Cartaxo participou do esquema de venda de decisões favoráveis a grandes empresas. A Polícia Federal acha que ele mantinha relações de proximidade com investigados no esquema, entre eles o próprio genro, Leonardo Siade Manzan. Nas escutas, lobistas e conselheiros conversam sobre supostas gestões do ex­secretário em favor de empresas suspeitas de pagar propina no órgão. O monitoramento dos telefones de Cartaxo foi necessário, segundo relatório da Polícia Federal enviado à Justiça Federal, "tendo em vista a suspeita que há sobre este alvo e a sua condição de presidente do Carf". Os investigadores chegaram a pedir a prorrogação das interceptações. Ex-­conselheiro do Carf, o genro de Cartaxo é apontado pela Polícia Federal como um dos principais integrantes do grupo suspeito de operar o esquema de venda de decisões. Na casa dele, os agentes apreenderam R$ 800 mil em dinheiro. Manzan é sócio da SBS Consultoria Empresarial, empresa que, segundo a polícia, foi usada para "dissimular atividades criminosas", como corrupção de conselheiros e lavagem de dinheiro do esquema. A relação com o sogro, segundo um dos relatórios, conferia a Manzan "grande prestígio e influência dentro do Carf, o que ele exerce sem pudor". Os áudios, segundo a Polícia Federal, indicam que Cartaxo, após deixar a presidência do Carf, "passará a trabalhar na consultoria do seu genro, a SBS Consultoria". As conversas entre os investigados, interceptadas na Operação Zelotes, fazem referências a supostas atividades do ex-­chefe da Receita em favor do esquema. Numa delas, o conselheiro Paulo Roberto Cortez diz a um de seus sócios que recebeu um "recado sutil" de Cartaxo por meio do colega Valmir Sandri. O presidente do conselho queria, segundo Cortez, fazê-­lo "calar a boca" sobre a forma como o processo da Gerdau estava sendo conduzido. Em vez de ser relatado por um representante da Fazenda no Carf, o caso ficou sob responsabilidade do próprio Valmir. As investigações mostram indícios de que a Gerdau negociou propina para ter decisão favorável no caso, que envolve uma dívida de R$ 4 bilhões. O processo ainda não foi concluído. 

CHARGE DO MARIO

Esta charge do Mario foi feita originalmente para o

CHARGE DO SPON

Esta charge do Sponholz foi feita originalmente para o

"Ministério Público Federal" Abre inquérito para investigar o "Ex-Presidente LULA"


VALÉRIO REVELA DETALHES DO MENSALÃO E MPF DECIDE ABRIR INQUÉRITO

O ex-presidente Lula será investigado pela Policia Federal apos denúncia do operador do mensalão Marcos Valério de que a empresa Portugal Telecom teria enviado R$ 7 milhões para pagamento de dívidas de campanha. 

O pedido da Procuradoria da República do Distrito Federal, também inclui Antonio Palocci Filho, ex-ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil de Dilma.

Pelas informações dadas por Marcos Valério, Lula intermediou o pagamento feito ao PT por uma fornecedora da Portugal Telecom, cujos recursos entraram no País pelas contas dos publicitários do partido. 

Além disso, Valério teria demonstrado como Lula se envolveu diretamente no esquema de compra de votos de parlamentares com dinheiro público desviado.

O próprio Valério revelou que havia recebido garantias do PT de que sua pena seria branda, mas como levou mais de 40 anos de prisão, o operador revelou detalhes do mensalão, incluindo que Lula “comandava tudo”, era o “chefe”.

O MPF abriu outros cinco processos de investigação preliminares, entre eles um envolvendo caixa dois já foi encaminhado à Procuradoria Eleitoral do DF.

(Com informações de Veja)

Erenice Guerra tem de ser investigada - O ANTAGONISTA


A Veja mostrou que Erenice Guerra, quando era ministra da Casa Civil de Dilma Rousseff, indicou para o conselho do Carf um dos chefes da quadrilha da Receita Federal, seu sócio clandestino nas negociatas envolvendo empresas enroladas com o Fisco.
Rubens Bueno, do PPS, comentou o seguinte:
"O PT se ramificou em organizações criminosas que querem se manter no poder indefinidamente". 
Ronaldo Caiado, do DEM, completou:
"Tudo isso vem da intimidade das pessoas que conviveram com Lula e Dilma. Ao ver que a corrupção era tão comum, aceita e defendida por eles, a geração do PT criou uma cultura de assaltar cofres públicos, se beneficiar pessoalmente e em campanhas. É um quadro de hemorragia generalizada". 
Ao ser demitida da Casa Civil, em 2010, Erenice Guerra foi investigada pela PF, que apreendeu seu computador. Os parlamentares Rubens Bueno e Ronaldo Caiado podem tentar recuperar todas as mensagens enviadas ou recebidas por ela sobre o Carf.

Líder do movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri desafia Jean Wyllys: 'Me dá uma surra intelectual'




Além de enfrentar a ira de quadros conservadores da Câmara, como os deputados Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Marco Feliciano (PSC-SP), o deputado Jean Wyllys(PSol-RJ) ganhou um novo — e poderoso — inimigo nesta semana: o jovem Kim Kataguiri, líder do movimento Brasil Livre e um dos articuladores dos protestos de 15 de março — que levaram dois milhões às ruas.

A tensão começou depois que a Folha de S.Paulo publicou um artigo assinado por Kataguiri e um colega sobre os problemas da gestão petista.

No programa Havana Connection, Wyllys criticou o espaço que o jornal abriu para o rapaz, que tachou de "analfabeto político":

"É um garoto de 19 anos que ganhou espaço na Folha de S.Paulo. Ele é o 'mentor intelectual' desse movimento. É um analfabeto político que defende Estado microscópico e toda essa ideologia ultraliberal."

Kataguiri devolveu as críticas com um vídeo em que chama Wyllys de "figura patética" e desafiou o "ex-BBB que entrou puxado porque não tinha votos para se eleger sozinho" a um debate sobre República e modelos econômicos.

"Me dá uma surra intelectual, você, que é esse ser iluminado", provocou. Veja o vídeo

A artilharia forte se baseou nas supostas incoerências do parlamentar:


Brasil Post