Linguagem não verbalNo âmbito profissional e no âmbito pessoal, quem é que nunca se enganou no julgamento das verdadeiras intenções do seu interlocutor?
Como vendedor já me aconteceu múltiplas vezes estar a negociar com um cliente, ter a certeza que aparentemente estaria tudo a correr bem e a encaminhar-me para o fecho bem sucedido de um negócio, mas sentir “qualquer coisa no ar”, quase como uma premonição que algo não estaria bem, apesar de todos os sinas positivos do cliente. Muitas vezes enganei-me e o fecho do negócio ocorreu mesmo sem problemas, mas outras vezes existiram que, apesar da realidade aparente, as premonições estavam certas e perdi o negócio!
Será que haveria algo mais que poderia ter feito?

Nas relações com os fornecedores, por várias vezes também me ocorreu estes jurarem a “pés juntos” que entregariam a mercadoria na data combinada, mas eu ter ficado com a sensação que apesar das palavras indicarem o cumprimento da promessa, havia ali qualquer coisa que me indicava que não seria bem assim …
Também aqui, haveria algo mais que poderia ter feito?

… e numa negociação, quando ocorrem promessas irreversíveis que aquele é o melhor acordo possível e que não pode ceder em mais ponto nenhum. Quem nunca ficou com a sensação que poderia ter fechado um melhor acordo?
… haveria algo mais que poderia ter feito?

e quando o seu filho, responde que está tudo a correr muito bem na escola quando questionado sobre o seu desempenho escolar, até ao momento em que fica a conhecer o resultado das avaliações?
… também aqui haveria algo mais que podia fazer?
Finalmente, chegado a este ponto, fiz mesmo qualquer coisa! 
Um meu amigo de longa data, recomendou-me o António Sacavém. Reconheço que desconhecia o seu trabalho, e nem sequer estava consciente desta área do conhecimento!
Como certamente lhe parecerá obvio, estamos a falar da interpretação dos sinais da linguagem não verbal. Também me parece consensual que o domínio destes sinais, nos dão uma enorme vantagem competitiva sobre o nosso interlocutor, uma vez que pode, em função das suas reacções, conduzir o discurso para os verdadeiros motivos que impedem de celebrar negócio, ou então perceber o que os outros pensam, sentem e as suas reais intenções ou ainda ganhar vantagem real nas vendas, na negociação, na liderança, nas apresentações em público, no coaching, no recrutamento de talentos, na construção de equipas de excelência, na gestão de conflitos, etc…
Após a entrevista que fizemos ao António Sacavém, o interesse que esta área me despoletou foi de tal ordem, que decidi investir no curso de Practitioner em Micro expressões.
Passados uns meses depois do curso e o mesmo tempo de prática no terreno o que é que posso dizer sobre esta formação?  Apesar de sentir que ainda poderia fazer um uso maior desta ferramenta, apercebi-me desde logo que, indubitavelmente, a minha capacidade para detetar emoções ocultas, aumentou exponencialmente. Mas não só! … sinto principalmente que a minha sensibilidade para perceber melhor os estados de espirito e intenções dos meus interlocutores, colocando-me nos seus “sapatos” melhorou imenso apenas pelo facto de estar consciente da existência deste campo de estudo e da sua elevada aplicabilidade no terreno.