sexta-feira, 1 de março de 2013

CHARGE DO SINFRONIO.,




Esta charge do Sinfrônio foi feita originalmente para o

CHARGE DO ZOP





CHARGE DO CLAYTON..



Esta charge do Clayton foi feita originalmente para o

Vizinhos saudáveis, por Miriam Leitão


Míriam Leitão - 
1.3.2013
 | 
9h00m


 O PIB fraco de 2012, que será divulgado hoje, não é culpa da crise externa. Outros países da América Latina estão vivendo um bom momento. México, Chile, Colômbia e Peru têm mantido boas taxas de crescimento com inflação baixa. O México bateu recorde de exportação em 2012, quase US$ 370 bilhões, mais de US$ 1 bilhão por dia. O Peru cresce num ritmo de 6% e investe 29% do PIB.
A economia mexicana cresceu 3,9% em 2012, com inflação de 3,2% e taxa de desemprego de 5,2%. É o país com a maior corrente de comércio da América Latina. O Chile teve 5,6% de PIB com inflação de 1,8% e desemprego de 6%. Os peruanos ostentam um ritmo de crescimento de 6,5%, depois de crescer 8,8% em 2010 e 6,9% em 2011. Têm inflação de 2,7%. A Colômbia tem decepcionado nos últimos trimestres. O número final de 2012 deve ser de “apenas” 3,4%, depois de uma alta de 5,9% no ano anterior. Tem ainda o trunfo da inflação estar em 2%, o que permite estímulo monetário sem arranhar a reputação do Banco Central.
Na América Latina, há países que estão bem e há países que vão mal. A Venezuela teve crescimento forte no ano passado por causa de um excessivo gasto, mas tem inflação altíssima e desabastecimento. A Argentina também cresceu, mas com vários desajustes, e também uma inflação muito alta.
Mas há outros que crescem com inflação baixa. O que esses países têm que o Brasil não tem? Os economistas acham que eles estão conquistando mais confiança de investidores e estão abertos para o comércio internacional. Isso aumenta o dinamismo das empresas e atrai investimentos e fluxos de capital. Para efeito de comparação, a taxa de investimentos em relação ao PIB chega a 29% no Peru; 27%, na Colômbia e no Chile; e 22% no México. No Brasil, está em 18%.
— Eles têm acordos comerciais bilaterais que facilitam investimentos e aumentam a concorrência com as empresas locais. Também têm feito reformas, que visam o crescimento no longo prazo. A Colômbia no final de 2012, mesmo com a desaceleração, fez uma reforma tributária que vai incentivar a formalização. Nenhum desvalorizou a moeda, como fez o Brasil, e isso manteve a inflação baixa mesmo com o choque de alimentos — explicou Luka Machado, economista do Itaú Unibanco.
O México é um caso à parte, porque é uma economia industrializada e não é grande exportador de commodities, como Chile, Peru e Colômbia. Cresceu muito pouco durante os anos 2000 e só voltou a chamar atenção a partir de 2010, quando teve alta de 5,3% no PIB. Segundo estudo da Ernst & Young sobre mercados em rápido crescimento — que também inclui o Brasil — os mexicanos estão voltando a ganhar mercado nos Estados Unidos porque o custo do produto chinês está subindo, com a alta dos salários. Eles estão ocupando espaço da China.
Há também outra explicação, segundo o conselheiro comercial da ProMéxico, organismo do governo mexicano que atua no Brasil, Juan Manuel Correa. A crise americana de 2008 forçou os empresários do país a buscarem novos mercados. O México tem mais de 40 acordos comerciais em todo o mundo e seus produtos industriais, por terem os EUA como destino, são bem aceitos em outros países. Eles já têm aprovação em critérios internacionais de embalagens, tecnologia, vigilância sanitária.
— Nossas exportações chegaram próximo de US$ 400 bilhões em 2012, mais de US$ 1 bilhão exportado por dia. Recorde. Ao mesmo tempo, a participação dos EUA e do Canadá na exportação caiu de 90% para 78% nos últimos quatro anos. A crise teve esse efeito positivo de se buscar novos mercados. Com a recuperação dos EUA, há um ganho comercial duplo — disse.
A economia peruana é similar à chilena. São países de PIB pequeno, com populações também reduzidas quando se compara com os números brasileiros. Os dois são grandes exportadores de cobre. No Chile, a corrente de comércio representa mais de 70% do PIB. Os dois países são os mais bem colocados da região no ranking do Banco Mundial de facilidade de se fazer negócios. O Chile, numa amostra de 180 países, aparece em 37º lugar, e o Peru, em 43º. A Colômbia vem logo em seguida, em 45º , e o México, em 48º . Na mesma lista, o Brasil vai na rabeira, como 130º.
O jeito errado de explicar o PIB pequeno de 2012 é culpar o mundo; o jeito certo é ver os nossos equívocos.

CHARGE DO AMORIM



Esta charge do Amorim foi feita originalmente para o

PSICANÁLISE DA VIDA COTIDIANA - E a janela



CARLOS VIEIRA
Lúcio tinha 11 anos de existência. Loiro, olhos castanhos, corpo fino, atlético, leptossômico, e nunca conhecera o amor. Gabriela, uma linda menina de lábios de mucosa suave, bem feitos anatomicamente, com as comissuras dignas de serem beijadas, suavemente. Olhos negros, amendoados e um ar de candura, vestida sempre de um modo que suas pernas se ocultavam por baixo de um vestido de renda branco artesanal. Certa vez li que mostrar as pernas na época do Império era sinal de mulheres endiabradas pelo desejo perverso do Diabo. 
A maioria dos encontros era nas missas de domingo à tarde. Olhares de soslaio, sorrisos raros, olhos nos olhos, por bons segundos revelando uma intimidade a distância, uma cumplicidade delicada, uma vez por semana. O pequeno homem morava na rua do Desespero, em frente à casa dela. A tímida Gabriela, meses depois começou a passar sempre duas vezes por semana pela frente da casa de Lúcio. Carregava um caderno azul com um carinho muito especial. O jovem fazia questão de ficar na veneziana para vê-la passar. Os olhares denunciavam a singeleza de um afeto inocente, puro, mas escondendo desejos passionais. A janela passou a ser o tempo de encontro de um amor que fecundava, germinava. O amor nasce colorido de fantasias, imaginações prestes a se realizarem. A paixão é uma construção necessariamente ilusória, alucinada, inicialmente não podendo ser quebrada, fraturada pela realidade. 
Em suas elucubrações diárias, e fascinado pela menina do vestido de renda, Lúcio começou a escrever cartas que eram entregues quando Gabriela passava para ter aula de piano. Na volta, ela lhe ofertava a resposta. Dias, semanas, meses se transformaram no namoro romântico na década de 1958. As cartas continham poesias como forma de denunciarem a linguagem do elo amoroso. 
A janela, a veneziana da casa de Lúcio e logo a janela da residência de Gabriela compunham palco de encontros, ou de passagens, pois nunca houve conversa verbal, os dois nunca haviam trocado palavras até então. O namoro era por missivas. Gonçalo M. Tavares, um jovem escritor angolano nascido em 1970, que me inspirou escrever este pequeno conto, escreve em seu livro “Um Homem: Klaus Klump” a seguinte passagem: “as janelas existem porque os amantes existem, e porque os mesmos ainda não estão em casa.” 
Uma tarde, após a missa, ele, timidamente propôs que ficasse um pouco a conversar no banco da praça. Ela concordou. O namoro prosseguia. 
Encontros, olhares, medo, conversas banais. Pegar na mão, nunca! Era cedo ainda para que o corpo completasse o desejo da alma. Num momento de coragem Lúcio se atreve e pede um retrato à Gabriela. Ela promete trazer na próxima semana. Lúcio e Gabriela depois que passaram a se ver na praça após a missa dos domingos, o namoro continuou além das cartas e da janela. 
Desse namoro só ficou um retrato, a lembrança da igreja, da praça, e da janela. Anos depois, a vida (?) se encarregou do futuro: Gabriela casou com Arthur e Lúcio faleceu de tuberculose aos 30 anos. 

Uma vez Manuel Bandeira compôs esse belo poema: 

Ponha a mão na minha testa 

“Não te doas do meu silêncio 
Estou cansado de todas as palavras. 
Não sabes que te amo? 
Pousa a mão na minha testa: 
Captarás numa palpitação inefável 
O sentido da única palavra essencial 
- Amor.
Carlos.A.Vieira, médico, psicanalista, Membro Efetivo da Sociedade de Psicanálise de Brasilia e de Recife. Membro da FEBRAPSI e da I.P.A - London.

O surto de megalomania inspira mais uma pedagógica manchete do Diário do Comércio



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Diário do Comércio voltou a mostrar aos concorrentes, nesta quinta-feira, como se faz uma primeira página. AGORA, LULINCOLN DA SILVA, resume a manchete principal, ilustrada pela fotomontagem que coroa a cabeça do palanque ambulante com uma superlativa cartola ─ marca registrada do estadista que aboliu a escravidão e impediu o esfacelamento dos Estados Unidos. Subtítulo: A boa notícia é que Lula está ‘lendo muito’ (convidados da festa de 30 anos da CUT gargalharam, ao ouvi-lo’). A ruim é que ele agora encarna o presidente Abraham Lincoln.
O diário dirigido pelo jornalista Moisés Rabinovici complementa a aula com a segunda manchete: Veja o PT censurando o cartaz do Mensalão. Na foto ao lado, dois funcionários do partido carregam para os porões do Congresso um painel, instalado pela oposição, que lembra a grande roubalheira descoberta em 2005. Compreensivelmente, o ano foi excluído da exposição em que o PT festeja as proezas que jura ter protagonizado desde o nascimento em 1980.
As duas notícias ficaram fora das primeiras páginas do Estadão, daFolha e do Globo. Os três maiores jornais do país confinaram em espaços mofinos ─ e, pior ainda, trataram como se fossem coisa séria ─ duas brasileirices singularíssimas. Mesmo no País do Carnaval, não é todo dia que um surto de megalomania faz um chefe de seita enxergar Abraham Lincoln quando se olha no espelho. Nem pode ser reduzido a irrelevância rotineira o roubo de um painel que denuncia o sumiço de um ano inteiro.
São fatos que merecem manchete. E merecem o tratamento sarcástico que ilumina a primeira página do Diário do Comércio. Os vigaristas que debocham do Brasil decente reagem a acusações gravíssimas e denúncias de grosso calibre como se fossem confrontados com a previsão do tempo. Só se sentem atingidos no fígado quando o calibre da bala é engrossado pela ironia impiedosa.
Editores de jornais vivem se queixando da falta de leitores. Como demonstra o confronto das primeiras páginas desta quinta-feira, o que falta é argúcia, independência intelectual, coragem e talento.

Cartas de Seattle: Não pode comprar arte? Alugue



Melissa de Andrade
Apreciadores de arte, regozijai-vos. Agora não é mais preciso dispor de uma grande quantia de dinheiro para admirar uma obra inspiradora no conforto do seu lar. Basta uma quantia menor de dinheiro. Bem-vindo ao mercado de aluguel de obras de arte.
No museu de arte de Seattle, SAM, é possível brincar de colecionador gastando a partir de US$ 50. Claro que não vai ser um Andy Warhol como Double Elvis, que tem uma versão na coleção permanente do SAM, mas trabalhos de artistas contemporâneos que vivem e trabalham aqui no Noroeste dos Estados Unidos.
Mais de 1.000 trabalhos em pintura, desenho, gravura, fotografia e outras formas de arte estão disponíveis para aluguel na chamada SAM Gallery. O aluguel mais caro custa algumas dezenas de dólares por um período de três meses.
O serviço é vendido como um teste drive de arte. Você está em dúvida se vai comprar o quadro, vai lá e aluga por até 16 meses. Se quiser ficar com ele, parte do aluguel é abatido do valor final da obra. Se não quiser ficar, pode devolver. Quem sabe pega uma outra peça e por aí vai.
Vale para colecionadores principiantes ainda hesitantes em fazer grandes compras, para amantes de arte que não têm cacife para gastar o valor que as obras valem, e até para empresas em busca de refinamento e personalidade sem o ônus de um inventário permanente. É uma oportunidade de ter um maior contato com produções artísticas sem o comprometimento de investir e manter aquela obra.


Andy Warhol - Double Elvis

Para os artistas, os benefícios são muitos: quanto mais a obra circula, mas se torna conhecida – e mais divulga o trabalho do seu criador. O mercado consumidor se expande consideravelmente: do restrito grupo que pode pagar milhares de dólares em uma única peça para o grupo um pouco maior que pode pagar algumas centenas de dólares.
E tem artista que diz que até financeiramente é melhor. Durante vários anos de aluguel, a obra rende mais do que em uma única venda. Seria o conceito de cauda longa do varejo aplicado ao mundo artístico? 
De qualquer forma a ideia é boa, embora não original. E merece ser replicada. Em tempos de crise, inovação é a alma do negócio.

Melissa de Andrade é jornalista com mestrado em Negócios Digitais no Reino Unido. Ama teatro, gérberas cor de laranja e seus três gatinhos. Atua como estrategista de Conteúdo e de Mídias Sociais em Seattle, de onde mantém o blog Preview e, às sextas, escreve para o Blog do Noblat. www.melissadeandrade.com/preview

A charge do Amarildo..



Quem garante os números divulgados pelo governo Castro sobre os avanços sociais em Cuba?



Francisco Bendl
Não vêm ao caso os números apresentados sobre avanços sociais em Cuba. Os dados, por óbvio, são repassados pelo ditador, eis  a razão do meu descrédito, pois o cerne da questão se resume à ditadura!
Todos os artigos com referência ao enaltecimento da ilha trazem embutido o consentimento ao regime de força, dando a entender facilmente que, se não fosse a ditadura, Cuba não apresentaria esses índices tão favoráveis. Ora, que sofisma, que falácia, que mentira!
Por que a exclusão do tema mais polêmico, que é a permanência dos Castro no poder? Então surge a tergiversação, assuntos que nada têm a ver com a discussão em tela. E sempre a mesma lenga lenga, os americanos como culpados pelo embargo econômico e não bloqueio, como erroneamente é publicado – aliás, um argumento inconsistente, haja vista a relação comercial de Cuba com várias nações, inclusive o Brasil, que envia alimentos e dinheiro, investe e patrocina benfeitorias no porto de Havana e na indústria local.
Cuba se encontra na miséria por culpa de seu ditador Fidel Castro, que se adonou da ilha, que submete seu povo a um reinado de terror que, propositadamente, é movido por intenções explícitas favoráveis ao comunismo e à ditadura.
Não aceito e não admito que a saúde e a educação em Cuba sejam melhores que em muitos países considerados avançados, e por razões simples: o povo cubano, preso em seu próprio território, é feliz?  A frustração de não ter liberdade, de não ser o dono de seu destino, de não conhecer e usufruir do conforto que a tecnologia hoje oferece, do direito negado de ir e vir, de escolherem seus governantes, tudo isso atesta mente saudável ou depressiva?!
De que adianta a Educação se não há oportunidades de trabalho e o ganho é irrisório, ofensivo à dignidade humana?
A ditadura cubana anula os números pretensiosos e duvidosos citados por seus defensores, porque não se tem como confirmá-los, muito menos gente isenta que esteja efetivamente elaborando tais estatísticas.
No entanto, é indiscutível que os Castro já deviam ter apeado do poder, pelo próprio bem do país e do povo da ilha caribenha, que estão embaixo dos coturnos de Fidel e do comunismo, a esmagarem os sonhos e as aspirações daquela gente sofrida e injustiçada!

Mensaleiros em pânico: Joaquim Barbosa quer encerrar o processo até julho



Débora Zampier (Agência Brasil)
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, espera encerrar em julho todas as pendências da Ação Penal 470, o processo do mensalão, do qual é relator. A expectativa é de que as ordens de prisão sejam expedidas até essa data.
Barbosa concedeu entrevista a jornalistas de veículos internacionais. Algumas das declarações dadas pela o ministro durante o encontro foram confirmadas pela assessoria de imprensa do Supremo.
Barbosa está confiante de que todos os recursos sejam apreciados ainda no primeiro semestre e que o processo seja encerrado definitivamente antes do recesso do meio do ano. Ele ponderou, no entanto, que o julgamento dos embargos pode trazer imprevistos em relação à decisão do ano passado, que condenou 25 dos 37 réus.
Na fase atual, os ministros estão revisando os votos e notas taquigráficas para que o acórdão possa ser publicado. O acórdão traz as principais decisões e considerações dos ministros. Na semana retrasada, Barbosa encaminhou ofício aos colegas informando que já terminou sua parte. Também disse, pela imprensa, que espera a colaboração dos demais integrantes da Corte.
De acordo com o regimento interno do Supremo, o acórdão deve sair 60 dias após a conclusão do julgamento, prazo dificilmente seguido. Só após a publicação do acórdão, as partes envolvidas podem apresentar recursos, no prazo de cinco dias.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O ministro revisor Ricardo Lewandowski prometeu entregar seu voto no dia 1º de abril. Ninguém entendeu se ele falava sério ou estava de gozação.  Dias Toffoli ainda não se manifestou. (C.N)

Os tempos de criança de Ataulfo Alves



O cantor e compositor mineiro Ataulfo Alves de Souza (1909-1969) utilizou grande beleza poética para compôr o nostálgico samba “Meus tempos de criança” (conhecido também como “Meu pequeno Miraí”), gravado por ele próprio, em 1956, pela Sinter, cuja letra traz lembranças de sua infância feliz em Miraí.
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MEUS TEMPOS DE CRIANÇA
Ataulfo Alves
Eu daria tudo que tivesse
Pra voltar aos tempos de criança
Eu não sei pra que que a gente cresce
Se não sai da gente essa lembrança
Aos domingos missa na matriz
Da cidadezinha onde eu nasci
Ai, meu Deus, eu era tão feliz
No meu pequenino Miraí
Que saudade da professorinha
Que me ensinou o beabá
Onde andará Mariazinha
Meu primeiro amor onde andará?
Eu igual a toda meninada
Quanta travessura que eu fazia
Jogo de botões sobre a calçada
Eu era feliz e não sabia

Micro-apartamento vira tendência entre imóveis de São Paulo


Tendência forte do mercado imobiliário, especialmente nas grandes cidades, os chamados micro-apartamentos têm chamado a atenção de moradores e investidores do setor. Segundo levantamento da BBC Brasil, realizado pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), só no ano de 2012 foram lançados 2.818 unidades residenciais com menos de 35m², localizados na cidade de São Paulo.
Os números mostram um aumento superior a 16 vezes, se comparado aos imóveis com poucas dimensões lançados no ano de 2008 (um total de, apenas, 169 unidades). O período, portanto, sofreu uma verdadeira revolução na área da construção, passando de apartamentos de três e dois dormitórios, para imóveis compactos.
Especialmente nas grandes cidades, os chamados micro-apartamentos têm chamado a atenção de moradores e investidores do setor | 
Entre as justificativas para o aumento dessa tendência, podem estar desde mudanças sociais e demográficas, até uma nova postura por parte do público consumidor. Por exemplo, a redução no tamanho das famílias, o aumento no número de solteiros e estudantes vivendo sozinhos e, até mesmo, a expectativa de vida mais elevada da população (resultando em mais idosos morando sozinhos) são fatores relevantes para essa mudança no perfil do mercado imobiliária.
Outro ponto a ser considerado está na escassez de grandes terrenos disponíveis para construção e, também, na valorização das unidades – principalmente as situadas em grandes centros urbanos. A consequência desse cenário é a pouca oferta de imóveis e ainda, de casas e apartamentos à venda com preços mais elevados, devido à crescente demanda em determinadas regiões.
A solução para esse dilema passa a ser investir, justamente, em imóveis com menos de 35m². Vale ressaltar que os chamados micro-apartamentos tendem a investir fortemente em opções diversificadas de infraestrutura e lazer, a fim de proporcionar mais comodidade e conforto para seus moradores.
A tendência ganhou apreciadores não só no Brasil, mas também nas mais diversas partes do mundo, destacando mercados como o do Japão, EUA, Canadá e Grã-Bretanha. Lá, os apartamentos reduzidos já fazem sucesso entre moradores, investidores e, também, entre decoradores, que se aproveitam do segmento para divulgar seus serviços de decoração especializada para espaços pequenos.

ESTÁDIO DE BRASILIA, o mais caro do mundo



Anhangüera
Estádio de Brasília para a Copa de 2014 estoura todos os orçamentos. Segundo notícia na coluna de Ricardo Setti, da revista Veja, que mostra a maquete (ilustração) de como ficará o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.estadio-nacional-brasilia-
“Nossa mania de grandeza realmente não tem limites — para o bem, ou para o mal. Na maior parte das vezes, para o mal. Vejam vocês, amigas e amigos do blog, o seguinte: o Estádio deverá ser o mais caro do MUNDO. Não estou falando do melhor. Do mais caro. Pesquisem vocês o preço de alguns dos estádios mais modernos e espetaculares que existem. Nenhum deles bate o elefante (branco) brasiliense, que depois da Copa de 2014 ninguém sabe para que vai servir, já que a modéstia do futebol do Distrito Federal não é suficiente para preencher, no máximo, 10% de sua capacidade de 70 mil expectadores — e isso no que se poderia chamar de grandes clássicos locais. Pesquisem, vamos lá: o Soccer City, em Johannesburgo, na África do Sul. O espetacular novo estádio de Wembley, em Londres. O incrível Allianz Arena, em Munique, na Alemanha. E por aí vai. É tudo fichinha perante nosso monumento.As informações levantadas são es-tar-re-ce-do-ras” Leia mais: Estádio de Brasília para a Copa de 2014 estoura todos os orçamentos e se torna o mais caro do MUNDO.

ABRAÃO, O AUTÊNTICO.



Charge de Roque Sponholz e Nota de Giulio Sanmartini
Mais uma vez publiquei um artigo antes da charge do Sponholz e mais uma vez cai do cavalo. Tivesse esperado, a publicação de ontem  Oh Lula! Vá procurar sua turma…, para ser texto da magnífica charge de Sponholz, minha queixa teria mais forças. Todavia como nunca é tarde para publicar coisa boas aًí vai o trabalho do mago dos pinceis.roque al

Curiosidade do mes de Março/2013



Magu
Este ano de 2013, março terá 5 sextas-feiras, 5 sábados e 5 domingos. Este fato acontece somente a cada 823 anos e é chamado o do saco de dinheiro. Quem mandar a página de março do calendário para amigos, em 4 dias receberá dinheiro, segundo a fórmula chinesa do Feng Shui (lê-se Fong Chuei). Em todo caso, como quase todos os leitores do blog são meus amigos, estou fazendo a minha parte e espero que o din din que venha seja alto (risos espalhafatosos).cinco
Este é um mês bastante particular, senão vejamos: O mês de março, no calendário romano, era dedicado ao deus da guerra, Marte. Todavia tornou-se famoso porque, nos seus idos (dia 15), no ano de 44 a.C, foi assassinado o general e imperador romano Júlio César.
O fato criou uma expressão em voga até hoje, como uma advertência dita por um advinho cego, Spurinna, ao imperador: “César, tem cuidado com os idos de Março!”, que constitui um aviso a todos aos líderes atuais da fragilidade e efemeridade do poder, bem como da sua própria existência. César havia terminado com a oligarquia senatorial que dominava o império, com isso criado ódios.  Os rumores de conspiração já percorriam Roma há várias semanas, e no entanto César mantém-se surdo a Marco Antonio e a Calpurnia, sua mulher, que o aconselham repetidamente a se fazer acompanhar dum grupo de guarda costas: ”Não temos nada a temer a não ser o próprio medo”, respondia ele. Na conspiração entram mais de 30 senadores, que são liderados por quatro homens, alguns deles dos mais antigos apoiadores de César: Decimus Junius Brutus Albinus e Gaius Trebonius, estes generais das campanhas das Gálias; Gaius Cassius Longinus, senador rebelde que foi perdoado, e Marcus Junius Brutus, amigo e, segundo alguns rumores, filho de César. César viria a cair sobre as punhaladas dos assassinos, na cúria do Senado Romano, onde são pronunciadas as famosas palavras: Até tu, Brutus, meu filho! Num último ato de coragem, dignidade e orgulho, César cobre-se com a toga antes de morrer, privando os assassinos da imagem do seu corpo sem vida. No entanto, o triunfo dos conspiradores é de breve duração: em pouco tempo rebenta a guerra civil e o mundo romano divide-se em dois: dum lado está o ocidente, o povo e os veteranos de César, sedentos por vingança, comandados por Marco Antonio e Octávio, filho adotivo de César; do outro lado está o Oriente, a velha nobreza romana, e os veteranos de Pompeu, que já havia morrido, todos comandados por Marcus Brutus e Cassius. Em menos de dois anos as forças dos conspiradores estariam destruídas, e todos os seus líderes mortos, muitos deles com o próprio punhal que tinham utilizado para matar César. Os romanos gostavam de vingança poética.

Decoração ou design de interiores



Posted: 28 Feb 2013 08:06 AM PST
Muitas pessoas perguntam se existe alguma diferença entre decoração e design de interiores ou qual das duas palavras é a mais correta de se usar.
Eu acredito que o design de interiores é a palavra que define de forma mais ampla o que nós profissionais de interiores fazemos. Não que a palavra decoração esteja errada, mas o design é um trabalho que envolve mais etapas. Quando pensamos em decorar, temos ideia de adorno, como decoração de festa ou casamento. São as flores, vasos, enfeites, quadros, etc.
Em um projeto de interiores, seja residencial ou comercial, temos outras fases que precedem a decoração. Vou dar exemplo das etapas de um projeto de design de interiores residencial, com plantas e fotos.
A primeira coisa a ser feita é entender com clareza o que o cliente quer. Muitas vezes temos que ajudá-lo a descobrir seus gostos. Nessa hora, amostras e referências fotográficas ajudam o processo.
Feito isso, rascunhamos as primeiras ideias básicas no papel. Após alguns estudos, formatamos a planta de layout. O layout contempla a definição dos espaços, posição dos mobiliários e a sua proporção. Nele podemos entender as distancias e como será o fluxo das pessoas pelos ambientes. A planta é a mais importante, pois baseado nela é que serão estudados todos os demais fatores do projeto.

O layout é apresentado ao cliente, que pode fazer todas as considerações ajustando a sua necessidade. Depois de aprovado, partimos para a parte da execução.
É preciso fazer um estudo de alvenaria para verificarmos as paredes que serão removidas ou adicionadas, lembrando que é alterado somente o que não for estrutural. Muitas vezes pode ser algo mais simples, como a abertura de um vão de porta ou integração de um quarto à sala, ou seja, a famosa opção ampliada.
Depois estudamos os pontos de elétrica, telefonia e lógica. Sua posição, altura, quantidade. Se existe uma interação com automação. Nessa hora, podemos projetar um interruptor ao lado da cama para ficar mais fácil desligar a luz na hora de dormir.
Para uma iluminação mais impactante, precisamos embuti-la em um forro de gesso. A planta de forro mostra a altura do rebaixo e os detalhes de molduras, sancas ou qualquer outro detalhe.
O piso também recebe a nossa atenção. A paginação de pedras, como mármore e porcelanatos, e a posição das réguas do piso de madeira também são estudadas.
Na sequência, temos toda a parte de marcenaria, como armários, painéis, gabinetes, portas, estantes, cabeceiras e tudo o que for ‘customizavel’ em madeira. Lembrando que cada um desses itens é executado por empresas especializadas. No caso da reforma, o trabalho deve ser feito por uma construtora; nas marcenarias, por marceneiros ou nas lojas de móveis planejados; e no caso da iluminação e automação, por lojas e empresas do setor.
Passada toda a fase de reforma e do trabalho de marcenaria, é o momento da parte mais decorativa do processo: a compra de mobiliário, escolha de tapetes, cortinas e papeis de parede. Mas antes de começar essa etapa definimos o esquema de cores que será usado no projeto.
É um estudo de tecido, amostras de matérias que definem as gamas de cores que serão utilizadas. Dessa forma fica mais fácil comprar os itens para conversarem entre si.
Saímos, então, a campo, junto com o cliente, para escolher os itens de mobiliário. Esses devem respeitar duas coisas, a proporção da planta de layout e o estilo do projeto. Uma dica que costumo dar às pessoas é para ir à loja para escolher o móvel, principalmente se for uma peça importante, como o sofá do Home Theater. Cada pessoa tem uma ergonomia diferente, é importante fazer um “test drive” antes de comprar. Uma peça como uma mesa até pode ser comprada via catálogo ou internet, mas quando se trata de conforto, eu prefiro definir ao vivo e em cores.
Feito tudo isso,chega a hora mais importante, a produção. Com tapetes, cortinas, papéis de parede e móveis já colocados em seus respectivos lugares é o momento de colocar os adornos. São obras de arte, vasos, almofadas, mantas, garrafas, abajures, esculturas, livros, flores e tudo o mais que for objeto decorativo.
  
Como dá para perceber, existe muito trabalho antes de decorar. O termo decoração não é errado e ainda é muito usado. Acredito que Design de Interiores seja mais adequado pelo tipo de planejamento e pelas muitas etapas que exige para se conseguir um espaço bonito, prático, funcional e aconchegante.

 


 É importante salientar que num trabalho de interiores nada é aleatório. Tudo tem um motivo de ser, por isso planejar é fundamental.
 Marília Veiga atua há mais de 30 anos como designer de interiores. Possui um amplo portfólio de projetos residenciais e comerciais. Conheça mais sobre seu trabalho nowww.mariliaveiga.com.br