quarta-feira, 8 de julho de 2015

A Era de Negociatas Temerárias tem de acabar


Posted: 08 Jul 2015 05:19 AM PDT

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Qualquer pessoa com um mínimo de senso da realidade - coisa que os membros da seita nazicomunopetralha não têm - sabia que os erros cometidos na condição da política econômica, no primeiro mandato de Dilma Rousseff (2010-2014), causariam a crise econômica, política e moral de proporções inigualáveis que estamos sofrendo agora. Por isso, Dilma posa de esquizofrênica quando prega, feito louca, que "não vai cair", quando, psicologicamente, tem a convicção de que já desabou para baixo daquele volume morto proclamado pelo seu "amigo" $talinácio.

O mais patético da desconcertante e corrupta conjuntura brasileira é o movimento de apego ao poder promovido pela cúpula do PMDB - um partido que faz questão de ser sempre governista, até mesmo nas raras ocasiões em que finge ser oposição. Todos que convivem e observam o teatro de operações da politicagem em Brasília lamentam o constrangimento com a escancarada manobra promovida pelo vice-Presidente, Michel Temer, para se credenciar a ocupar o lugar de Dilma, caso ele seja impedida ou renuncie (coisa que dificilmente fará).

A Presidenta Mandioca é pateticamente cozinhada em fogo pretensamente lento, mas sob pressão altíssima e temperatura infernal, até que se complete a metade do mandato e Temer tenha condições legais de assumir a Presidência. O pior é que tem ingênuos cometendo a temeridade de achar que uma eventual governo Temer possa ser melhor que o da Dilma - como se ambos não representassem a mesma coisa: fantoches de uma estrutura feita para manter o Brasil sob regime de subdesenvolvimento, enquanto alguns poucos se locupletam através do controle estatal sobre a maioria dos grandes negócios.

Torcer ou especular sobre qual será a data da queda da Dilma é chover no molhado, pois ela, tecnicamente, já se derrubou e, mesmo que finja se levantar ou alguém ocupe o lugar dela para fazer encenação idêntica, o Brasil continuará o mesmo. Se a Elite Moral não acordar e definir que projeto deseja para o Brasil (tal qual fizeram aqueles colonos ingleses quando fundaram os Estados Unidos da América do Norte, em 4 de julho de 1776), ou o País vai continuar patinando na tragicomédia de sempre.

A Era de Negociatas Temerárias (sem trocadilho infame) tem de acabar. A Elite Moral não tem saída: ou define o rumo para o Brasil ou será transformada, fatalmente, em zelite da periferia.

Golpe claro

Do advogado Antônio Ribas Paiva, um resumo do grande golpe armado pela estrutura corrupta do poder no Brasil para assaltar o bolso da população:

"O Governo aumentou drasticamente os preços dos serviços públicos para arrecadar mais, os bancos pagaram a mídia para falar em inflação , aí os economistas do governo ( banco central) aumentaram os juros , alegadamente , para reduzir a suposta inflação, provocada pelo governo, nós pagamos os aumentos, para o governo pagar mais R$120 bilhões por ano para os bancos, em forma de juros".

O mesmo Ribas Paiva dá uma receita simples para um remédio imediato, para uma cura duradoura:

"Precisamos adequar o nosso sistema político eleitoral para a escolha do melhor entre iguais para governar o Brasil".

Esperança cética

Do publicitário Enio Mainardi, no facebook, sobre o "despertar" (tardio) do Aécio Neves - que a petelândia adora chamar de Aécio Never, apelido que pega em quem nunca age politicamente na hora certa:

"Acabou a fase Rivotril do Aécio. De novo eu vejo acordado o homem de atitude e coragem capaz de chicotear com força esse governo do PT, que ameaça e mente na sororoca da morte próxima. Voltou meu candidato, em que votei na esperança de mudar este país. A Oposição precisa tanto de sua palavra e inteligência, Aécio. Palmas! (...Mas minha esperança, é cética)".

Mantra


Dilma Collored


Será que ela acredita?






© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 8 de Julho de 2015.

Os fantasmas de Renan

quarta-feira, 8 de julho de 2015


A Justiça Federal de Brasília tornou Renan Calheiros réu em processo civil no qual é acusado de ter recebido propina da Mendes Junior entre 2005 e 2007, informa o Estadão. O MPF acusa Renan de ter tido despesas de um “relacionamento extraconjugal” pagas pela empreiteira na primeira vez que foi presidente do Senado. Os procuradores também argumentam que ele enriqueceu ilicitamente, forjou documentos para comprovar despesas pessoais e teve uma evolução patrimonial incompatível com o cargo que ocupa. Como a ação é civil, não precisa ser julgada pelo STF.

MEGA ROUBALHEIRA DO PETROLÃO: SOBREPREÇO DE R$ 648 MILHÕES EM APENAS UM CONTRATO. PARTE DO VALOR SURRUPIADO DE ABREU E LIMA VIROU PROPINA.


Os investigadores da Operação Lava Jato estimam que houve sobrepreço de 16% em apenas um dos contratos para as obras da Refinaria Abreu e Lima (PE), ocasionando à Petrobras o acréscimo de R$ 648 milhões ao seu valor. Suspeita-se que parte desse valor foi pago em propinas para deputados, senadores e partidos políticos.
Com base em documents, os investigadores acham que preço da corrupção nesse contrato da Abreu e Lima superou em mais de cinco vezes o que foi admitido pelo primeiro delator da Lava Jato, o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa (Abastecimento). Ele contou que a propina correspondia a 3% do valor de cada contrato.
O laudo da Lava Jato, revelado pelo Jornal Nacional desta terça-feira (7), foi feito a partir do exame de contratos de montagem, construção, fornecimento de suprimentos e aditivos das unidades de coqueamento retardado da Abreu e Lima. Foram liberados a mais R$ 648 milhões, considerando os preços pagos pelo consórcio a fornecedores e os valores que revendia à Petrobrás.
Em alguns casos, o lucro do consórcio atingiu 1.600%.
A reportagem mostra que na documentação recolhida na sede da empreiteira Camargo Corrêa durante a Operação Juízo Final – fase da Lava Jato que derrubou o cartel de empreiteiras no esquema de propinas na Petrobrás – identificou depósitos que somaram R$ 26 milhões para 30 empresas sob suspeita de lavagem de dinheiro. A Camargo diz que não procede a informação de sobrepreço e destacou que está prestando esclarecimentos às autoridades.
Entre essas empresas estão a consultoria Costa Global, controlada por Paulo Roberto Costa, que captou R$ 2,8 milhões da construtora, entre outubro de 2012 e dezembro de 2013.
A JD Assessoria e Consultoria, do ex-ministro-chefe da Casa Civil (Governo Lula), José Dirceu, recebeu R$ 844 mil da Camargo Corrêa, entre maio de 2010 e fevereiro de 2012. A defesa diz que a empresa foi contratada pela Camargo Corrêa para atuar em Portugal e que a própria empreiteira reconhece este dado. A defesa do ex-ministro sustenta que o contrato e notas fiscais foram entregues à Justiça Federal no Paraná em janeiro. Do site Diário do Poder

CHARGE DO SPON: A maldição de Garanhuns

Governo já admite derrota no TCU e mobiliza aliados contra processo de impeachment

quarta-feira, 8 de julho de 2015



Ao avaliar que deve ser condenado no julgamento das contas do governo de 2014 pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em breve, o governo federal iniciou uma estratégia para tentar sensibilizar aliados a não apoiar eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso, decorrente da condenação. Numa proposta acertada com o Palácio do Planalto na segunda-feira, a operação do governo na Câmara e no Senado quer angariar apoios a uma eventual decisão desfavorável à petista. A primeira iniciativa dos aliados ocorreu na terça-feira, com a aprovação de um requerimento para a formação de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado com a presença do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e do advogado-geral da União, o ministro Luís Inácio Adams, para explicar um dos principais pontos questionados pelo TCU nas contas de Dilma, as chamadas "pedaladas fiscais" - prática do Tesouro Nacional de atrasar de forma proposital o repasse de dinheiro para bancos públicos e também privados. A intenção com a audiência, que deve ser realizada na terça ou na quinta-feira da próxima semana, é que os dois ministros reforcem a defesa do governo e rebatam questionamentos acerca das supostas irregularidades nas contas de Dilma. A movimentação tem por objetivo garantir apoios da desestruturada base aliada em um eventual julgamento do processo de impeachment e, ao mesmo tempo, dar argumentos técnicos para os aliados defenderem o governo. Também como parte da operação em defesa do governo, Barbosa e Adams vão conversar com as bancadas dos partidos da base aliada nos próximos dias. Na terça-feira, ambos apresentaram à bancada do PT na Câmara dados que mostram que o TCU avaliou como regulares, em anos anteriores, práticas semelhantes às "pedaladas fiscais". "Trazemos ao Congresso que esses apontamentos foram entendidos no passado como regulares. Essa realidade existiu em 2000, 2001, 2002 e assim por diante e foram situações consideradas regulares pelo tribunal", disse Adams. "Toda a atuação fiscal segue a lei vigente em anos anteriores e neste ano também", acrescentou Barbosa, ao deixar o encontro. O advogado-geral disse que era "oportuno" conversar com os parlamentares, já que o parecer do TCU será encaminhado ao Congresso Nacional. Ele negou que o tribunal esteja agindo politicamente e acrescentou que a decisão do órgão levará em conta a defesa da União. Na articulação na CAE, o presidente da comissão e líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), aceitou votar o requerimento do líder do PDT na Casa, Acyr Gurgacz (RO), de convidar Adams, Barbosa e o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, para o encontro. O pedido de Gurgacz foi votado como item fora da pauta. A praxe do colegiado é apresentar o requerimento em uma reunião e votar apenas na semana seguinte. "É uma excelente oportunidade para dar publicidade e esclarecer de vez essa história. Não dá para ficar uma situação dúbia, onde comecem a pairar dúvidas sobre as decisões do governo", destacou Delcídio. "O governo está muito seguro, muito consciente das suas justificativas e importante também, o governo vai mostrar que muitas das coisas que estão sendo colocadas, elas foram feitas em outros governos também e ninguém disse nada", completou. Em blindagem ao Planalto, Delcídio também anunciou que vai convidar para a audiência na comissão somente o procurador do Ministério Público no TCU Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor do TCU Antônio Carlos D'Avila, a pedido do senador tucano Tasso Jereissati (CE). Contudo, disse, ao final da reunião de ontem, que não pretende chamar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que também teve um requerimento de convite aprovado na semana passada a pedido do senador.