sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

As Origens dos Layouts das Plantas nos Imóveis de Hoje.


Por que as plantas são como são? Quem foi que dividiu nossas casas em área social, íntima e de serviço? Dedicados ao estudo da habitação contemporânea, os pesquisadores do Núcleo de Estudos de Habitares Interativos Nomads.usp), da Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo em São Carlos, afirmam que essa divisão é a mesma usada nas casas dos nobres e da alta burguesia do século 17.
“A família nuclear com pai, mãe e filhos já era menos da metade em 2005″, afirma o arquiteto Fábio Queiroz, do Nomads. A Síntese dos Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que, entre 1995 e 2005, na Região Sudeste, o porcentual de famílias com essa formação caiu de 56,6% para 48,5%. “Tivemos ainda uma revolução nas relações familiares e nos costumes, enquanto as plantas continuam obedecendo ao modelo consolidado na Belle Époque (fim do século 19 até a 1ª Guerra Mundial)”, conta.

Esse modelo segue os padrões de comportamento da época: de negação da rua, em que a família e as mulheres viviam isoladas do convívio com estranhos e os empregados deveriam cumprir suas tarefas sem incomodar. “A origem da copa vem desse costume. Em francês, se chama ‘office’ e era o cômodo de ligação entre a área da família e a de serviços, chamada de área de rejeição”, explica Queiróz. Apenas a dona da casa se dirigia ao local, para dar ordens ao empregado mais graduado, e jamais entrava na área de rejeição ? a dos trabalhadores.

A posição da copa entre a área de serviço e a sala de estar se mantém até os nossos dias. “Hoje, já não é mais comum separar a sala de jantar da de estar, mas o desenho continua o mesmo. A cozinha ou está nos fundos do apartamento ou em um corredor e sempre termina na área de serviço. Só que hoje, cozinhar não é mais uma atividade cotidiana”, diz.

Com a entrada da mulher no mercado de trabalho, o almoço cotidiano acontece cada vez mais na rua e se deixa para cozinhar nos finais de semana, como uma forma de convívio com a família e amigos. “A moda gourmet surge dessa mudança, assim como as cozinhas integradas e as varandas gourmets. Mas essa é uma solução mercadológica, pois a sua localização na planta não muda”, diz.

A cozinha integrada, ou de Frankfurt, é resultado de uma revisão da cozinha ocorrida na Europa com o movimento moderno. “É compacta, prática e fica no centro da casa. Inclui quem está cozinhando, que pode controlar o movimento da casa.”

Marketing - Sobre as varandas gourmets, Queiróz afirma: “Ter um espaço aberto e amplo, equipado para receber os amigos, é um dos mais caros desejos da grande maioria dos compradores. Nos apartamentos-modelo, essas varandas são decoradas para seduzir o cliente, mas dificilmente irão cumprir esse papel”, garante o pesquisador.

Segundo Queiróz, a decoração em geral usa materiais de acabamento e equipamentos de altíssimo padrão em unidades voltadas para um público, no máximo, de classe média, que não terá condições de montá-la daquela maneira. “Além disso, em São Paulo há o problema da fuligem e do barulho e também da vista, que na maioria das vezes não é agradável”, afirma. O resultado é que o comprador acaba fechando a varanda, o que além de ilegal pode criar problemas de ventilação, reduzindo a qualidade da moradia. “E aquele desejo permanece um sonho.”

O arquiteto diz que a varanda é uma jogada de marketing porque a verdadeira razão da sua existência nos projetos modernos é uma questão de mercado. “O código de obras de São Paulo não considera a metragem da varanda como área útil para os cálculos de aproveitamento do terreno. Assim, se ela tem 25 m², a cada dez unidades ganham-se 250 metros quadrados de área possível”, explica. Em prédios com apartamentos de 50 metros quadrados, isso significa quatro unidades a mais.

É preciso ressaltar que o fechamento desse espaço é ilegal e pode gerar multas e uma ordem de abri-la novamente, caso o imóvel seja alvo de vistoria dos técnicos da Prefeitura. “Só que raramente isso acontece e muitos corretores usam essa possibilidade, de aumentar os espaços fechando a varanda, como argumento de venda”, conta.

Encontrar um desenho que atenda às necessidades atuais da família e se enquadre nas condições do mercado, com restrições de custo e de espaço, é o maior desafio da arquitetura, na opinião de Fábio Queiróz, pesquisador do Nomads.usp.

Mudança - “A estrutura oitocentista não funciona numa área tão pequena. O quarto hoje tem que abrigar TV, computador, mesa de estudo, além da cama e isso é inviável em seis metros quadrados, que é a metragem média dos projetos”, afirma.

O mesmo ocorre com o banheiro, hoje confinado em 1,5 metro quadrado, insuficiente até mesmo para a sua função básica. “E as pessoas gostam de se trocar e se arrumar no banheiro, que para isso deve guardar uma série de equipamentos e materiais.”

Queiróz propõe a criação de espaços com vários usos, o que pode ser facilitado com a adoção de modernos sistemas de automação. “É possível criar um projeto que proponha o uso de painéis móveis, por exemplo, e testar a posição da cozinha. O problema é que o mercado tem resistência, pois teme ter dificuldades na venda”, diz.

Segundo o arquiteto, essas experiências são mais comuns no exterior (algumas delas ilustram essa página), inclusive para habitações populares. “No Brasil, temos apenas experiências de flexibilização de plantas, que não muda muita coisa, pois o espaço é pequeno. Não dá para fugir do padrão em 70, 50 metros quadrados”, diz. A casa dos sonhos ainda permanece um sonho.

A residência brasileira guarda o índio e o europeu - Uma habitação tem um programa de necessidades, de onde surge uma lista de cômodos, hoje com no mínimo 20 itens.”É essa lista que define a planta”, ensina o arquiteto Carlos Lemos, professor da pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e conselheiro do Museu da Casa Brasileira.

Na casa do índio, as primeiras no Brasil, existem dezenas de superposições de funções em um mesmo espaço. “Esse programa foi a base da casa dos bandeirantes, que eram mamelucos”, conta. Acrescida de elementos da planta europeia, determinada por regras da Igreja Católica e do Código Civil europeu. “Por exemplo, os breves papais impediam que se exercesse qualquer procedimento católico no âmbito familiar. Os oratórios e capelas deveriam ser separados e com acesso independente”, explica. Além disso, usos e costumes de origem árabe segregavam a mulher, determinando a separação do quarto de hóspedes, para hospedagem dos viajantes, hábito comum. Por isso, surgiu o alpendre central, com a capela à direita e o quarto de hóspedes à esquerda. “A alcova é resultado da moral cristã”, diz o professor.

A grosso modo, esse tipo de moradia persistiu no Brasil rural até o Império. No século 19, com a entrada do dinheiro vindo da venda de borracha, cana-de-açúcar e sobretudo do café, houve uma modernização desse programa.

Divisão - “Veio a moda do morar à francesa, introduzido por Ramos de Azevedo, que obedecia ao programa com três zonas de funções definidas: repouso, social e de serviços, que tem como coração a cozinha.”

A planta deveria satisfazer esse programa e prever uma circulação em que se pudesse ir de uma zona a outra sem passar na terceira. Para facilitar, surgiu o vestíbulo (ou hall), um cômodo de passagem com saída para as três zonas. “Esse esquema durou até a chegada da arquitetura moderna, que não gosta muito disso. Então até certo ponto, voltou a satisfazer o programa antigo, de áreas superpostas”, conta.

A existência de plantas à moda francesa, hoje, segundo o professor, é determinada pelo comodismo. “Primeiro tinha os escravos e, depois, as empregadas domésticas, que faziam as tarefas chatas.”

No que diz respeito aos hábitos, hoje tudo ficou diferente. “A família não se reúne, nem nas refeições. Os filhos ficam confinados nos quartos, onde cada um tem o seu inferninho particular”, diz Lemos. Para evitar conflitos, tem-se de separar o ambiente de cada um, gerando uma dispersão na família.
O professor diz que há tolerância à superposição de funções, diferente entre as classes sociais. “As casas autoconstruídas pelas famílias de operários sobrepõe estar e serviço, enquanto a classe média alta, aceita a sobreposição do ambiente de repouso com o social.”

Fonte: Revista ZAP Imóveis e site O Gestor Imobiliário

Top 10: Anúncios Imobiliários Politicamente Incorretos


Por Denis W. Levati


O discurso politicamente incorreto é uma forma de expressão que procura externalizar os preconceitos sociais sem receios de nenhuma ordem. De maneira geral, são simples preconceitos cotidianos contra aquilo que convencionamos chamar de minorias. Atualmente é combatido e passível inclusive de punição legal caso  alguém se sinta ofendido. Mas nem sempre foi assim e a exemplo da indústria automobilística, tabagista dentre outras, o mercado imobiliário também se valeu deste tipo recurso. Selecionamos alguns exemplos.

Estado de São Paulo, 29 de setembro de 1935
Reclames do Estadão
Os anúncios imobiliário dos anos 1930 se propunham a educar os compradores de imóveis quanto ao que seria melhor para investir em imóveis. A empresa que negociava os terrenos no Jardim Europa achava que ser vizinho da "Officina" do Barulho não era boa ideia.
“Jardim Europa, o bairro cujo futuro já está aqui. Evite a desvalorização. Ao escolher um terreno para edificação da casa própria, vários fatores devem ser ponderados cuidadosamente. A escolha menos acertada poderá vir a ser a causa de uma desvalorização inesperada do prédio que lhe custou muito dinheiro”.



Estadão - 11 de novembro de 1928
Reclame do Estadao

O Jardim Europa é resultado da retificação do Rio Pinheiros, surgiu ali uma área de 900 mil metros quadrados que pode ser ocupada e loteada. Destinado a aristocracia industrial e comercial o anúncio acima destaca um item que faria arrepiar os cabelos dos defensores do politicamente correto de hoje: "Bairro de Elite".

Estado de São Paulo, 07 de novembro de 1932
O valorizado Pacaembu demorou duas décadas para ser totalmente comercializado. Ao longo deste período a Companhia City alardeava os benefícios e as benfeitorias do bairro. Na publicação acima cita que "Automóveis de todas as marcas percorrem as bellas alamedas de todos os Bairros Modelos e principalmente as modernas avenidas do Pacaembú." Convenhamos que tudo que o paulistano não quer ver hoje são automóveis.

Estadão, 7 de janeiro de 1970
Reclames do Estadão
O anúncio politicamente incorreto da Predial Novo Mundo oferecia apartamentos de luxo nos Jardins e estampava uma frase que ressalta a desigualdade social que fazia do fato de comprar um apartamento, uma gesto aristocrático no Brasil: “Moram bem é privilégio de quem pode”. 

Folha de São Paulo 18 de abril de 1982
Assim como o charuto do anúncio anterior, o relógio de bolso aqui do Edifício Tivoli  são representações de riqueza. Hoje qualquer símbolos desses teria dificuldades em transmitir esta ideia. Agora quem foi que desse que Jarbas é sinônimo de mordomo ou de motorista? Nossa solidariedade aos Jarbas de todo Brasil.

Novembro de 1990 - Folha de São Paulo
Esteriótipo não é coisa que seja vista com bons olhos em nossa época. Programas de TV de sucesso como 'Os Trapalhões' e 'Escolinha do Professor Raimundo' teriam problemas com suas piadas. Um dos esteriótipos comuns é o do judeu negociador. Foi esta figura que a agência Reply escolheu para vender o empreendimento da Sergus: "Essa ser um bom negócio".

Setembro de 1979 - Folha de São Paulo

Celebridades vendendo apartamentos é algo comum desde os anos 1970. Até ai nenhum problema, mas escrever que "Se você não comprar, outro compra" poderia soar hoje como falta de educação e finesse. Concorda Gracinha?

Setembro de 1993

Casos de corrupção como o do ex-deputado João Alves que para explicar sua fortuna pessoal disse que havia ganhado dezenas de vezes na loteria são (infelizmente) comuns no Brasil até hoje. O que não ficou comum (felizmente) é fazer piada com corrupção para vender imóvel.


Publicado dia 25 de abril de 1995 
(Folha de S. Paulo).

Anunciar em classificados é uma das melhores opções para quem quer vender seu imóvel. Ter uma letra ilegível pode ser um problema. Neste anúncio do Classifolha o digitador escreveu o que veio à cabeça.
"Vila Madalena em frente a praça. O resto não dá para ler p#**@ nenhuma…”



Folha de São Paulo, 24 de outubro de 1993
Propagandas com criança são sempre um sucesso. Para vender o Residencial Porto Seguro a agência fez uma escolha de gosto muito duvidoso: para evidenciar o playground  como diferencial do projeto, uma foto de uma criança com uma tarja preta no pipi acompanhado da frase: "filhinho: mostra pra eles o tamanho do seu play ground" ilustrou o anúncio publicado na Folha em 1993. Alguma chance de algo parecido ser publicado hoje em dia?

Primos de Bezerra receberam 1 milhão de reais por terreno


Pagamento foi feito por companhia ligada ao ministério da Integração Nacional e comandada até essa semana por irmão do ministro

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra (Antonio Cruz/ABr)
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), ligada ao Ministério da Integração Nacional, pagou 1 milhão de reais pela desapropriação de terras que pertenciam a primos do ministro Fernando Bezerra Coelho, informa reportagem publicada na edição desta sexta-feira do jornal O Estado de S.Paulo
Os três pagamentos pela compra dos terrenos no interior da Bahia foram feitos em abril de 2011, quando o presidente interino da Codevasf era Clementino de Souza Coelho, irmão do ministro. Coelho foi exonerado do cargo nessa semana, após a denúncia de nepotismo ter vindo à tona.
 
As terras pertenciam a primos de primeiro grau do ministro. Nilo Augusto Moraes Coelho e Silvio Roberto de Moraes Coelho receberam, cada um, 233.619,16 de reais. A empresa Imobiliária de Terrenos Rurais e Urbanos Ltda. (Itrul), que pertence a outros primos do ministro, foi remunerada, com 506.174,86 reais.
 
Os pagamentos pela desapropriação dos terrenos ocorreram três meses depois de Clementino de Souza Coelho assumir a presidência do órgão interinamente, em janeiro do ano passado. A companhia é subordinada ao Ministério da Integração Nacional, pasta assumida por Fernando Bezerra também em janeiro, após indicação do governador Eduardo Campos (PSB-PE).
 
De acordo com a Codevasf, os terrenos serão usados para a implementação de um programa de agricultura irrigável no Baixio de Irecê, no Vale do Médio São Francisco. O projeto prevê a irrigação de uma área de 59.375 hectares. Além dos familiares do ministro, há outros beneficiários da desapropriação.
 
Nilo Bezerra afirmou que sua família adquiriu parte das terras há mais de trinta anos e que falta receber uma parte do pagamento pela desapropriação. Ele argumentou ainda que a decisão do pagamento pelo terreno foi judicial. "Quem mandou pagar não foi o Clementino. Foi um juiz federal de Feira de Santana.”
 
O outro primo, Rafael de Souza Coelho, representante da Itrul, disse que a desapropriação prejudicou a família, que teve de questionar os valores na Justiça. Ele afirmou ainda não ter proximidade com o ministro nem com o ex-presidente interino da Codevasf

FONTE: Revista Veja

5 coisas para fazer pela carreira ainda em janeiro


De atualizar seu currículo até se inscrever em um MBA, veja quais são as tarefas que você não pode deixar para depois do carnaval

Talita Abrantes, de 

Página de calendário
São Paulo – Já se foram duas semanas desde que 2012 deu seus primeiros suspiros, mas todas aquelas resoluções lindas do dia 31 de dezembro continuam presas ao papel? Então, é hora de arregaçar as mangas e aproveitar o marasmo de janeiro para dar corpo a cada uma delas.
Agora, se você não sabe por onde começar, EXAME.com listou um guia rápido de ações que você deve fazer por sua carreira antes do carnaval. Afinal, num ano cheio de suspense em torno dos mercados globais, não vale deixar para revitalizar a própria trajetória profissional só depois da quarta-feira de cinzas. 

1. Atualize seu currículoPor melhor que esteja sua situação no atual emprego, não vale deixar seu currículo empoeirado em algum canto do seu e-mail. Nunca se sabe quais oportunidades podem aparecer nos dias que se seguem.

Por isso, aproveite os próximos dias para dar uma cara nova a esta importante ferramenta de carreira. A ideia não é mudar o design do documento ou transformar seu currículo em infográfico (embora essa seja uma boa pedida para algumas profissões). Mas, sim, colocar no papel um bom resumo do que foi seu 2011.

Se continuou no mesmo emprego, atualize seus principais resultados no campo descrição. Se mudou, altere essa informação. Fez um curso? Melhorou sua fluência em algum idioma? Inclua tudo isso no seu currículo. Com objetividade, clareza e todos os outros atributos de um bom currículo.

2. Coloque seu networking em ordem
Tenha como meta levar networking mais a sério em 2012. Comece dando mais atenção para os cartões de visita que recebe rotineiramente. Tire um tempo nos próximos dias para organizar seus contatos.

Dica: sempre que receber um novo cartão de visita, anote a data e o contexto em que conheceu a essa pessoa. Para facilitar a retomada de contatos, faça uma anotação sobre alguma peculiaridade do encontro.
3. Dê um jeito no LinkedIn
Em 2011, o LinkedIn virou parada obrigatória para todo o profissional. Mas não basta ter um perfil na rede. É preciso participar.

Primeiro, muita atenção às palavras que você insere no perfil. Para aparecer bem nas ferramentas de busca, invista em técnicas de SEO, como uso de palavras chave e envolva-se em grupos.
Coloque na sua agenda também a participação ativa nos grupos de discussão, o hábito de responder às perguntas postadas no site ou outras ações que torne você relevante na rede.

4. Inscreva-se
Se a intenção é dar um upgrade na carreira, você não pode deixar 2012 passar sem frequentar, ao menos, uma sala de aula. Vale fazer um curso de línguas no exterior, um MBA ou voltar à faculdade.

Se a ideia é fazer um MBA no exterior, por exemplo, vale começar ainda este mês a estudar para a prova do GMAT e seguir alguns passos básicos para encarar o minucioso processo de seleção nas melhores escolas fora do país.

Agora, se a sua intenção é aproveitar as próximas férias para fazer um curso no exterior, escolha um destino coerente com as demandas da sua área de atuação.

5Planeje 
Se você ainda não tem muita ideia do que quer para sua vida profissional em 2012, tire os próximos dias para fazer um mergulho para dentro de si mesmo. EXAME.com preparou, por exemplo, um guia de testes para avaliar sua carreira em 2011 e um guia para planejá-la em cinco dias.

Conheça a história da doméstica que investe em imóveis


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A empregada doméstica Fátima Eugênio Montesso, 50 anos, é uma lição viva de economia. Ela possui três imóveis e aluga duas residências, ainda incompletas. Os bens foram adquiridos com o marido, um pedreiro aposentado por invalidez, e os dois filhos, também pedreiros. Com carteira assinada há mais de 4 anos, ela espera a liberação do FGTS para conseguir terminar duas casas que estão alugadas, no Jardim São Clemente, em Maringá.

"Peguei empréstimo para construir, e meu marido também. Agora, se conseguir liberar o fundo de garantia, consigo terminar pelo menos o forro e o reboco de uma das casas", explicou.

Fátima sempre investiu em imóveis, mas uma separação conjugal, há quase 1 década, reduziu o patrimônio. Há 8 anos, com o novo companheiro, começou a construir a vida do zero. Comprou os dois lotes no Jardim São Clemente, há 7 anos, no lançamento feito pela loteadora, por R$ 21 mil e R$ 35 mil. Atualmente, com as edificações, os imóveis estão avaliados em R$ 120 mil.

"Estou morando em Sarandi e meu plano é construir um andar superior ao meu para alugar também", comentou. Lavando roupa, passando, cozinhando ou varrendo a casa onde trabalha, Fátima não perde as contas. "Com mais 5 anos de batalha, espero poder viver só da renda de aluguel dos meus imóveis."

Sempre com uma caderneta e um celular na mão, Fátima não dá ponto sem nó. Ela reduziu o aluguel de um dos inquilinos de R$ 500 para R$ 400 mensais, em troca de um adiantamento de 9 meses. "Com isso, consegui terminar o telhado", explicou. Ela já terminou de pagar o financiamento de um dos terrenos e não se perde com os juros. "As pessoas olham para as taxas e não percebem que, se for bem investido, você pode reverter e conseguir o dobro do que pagou."

As obras nos três imóveis da família continuam, com a ajuda dos dois filhos de Fátima, que são pedreiros. "Isso facilita, embora eles tenham que trabalhar em outras obras, que estão pagando muito bem", diz Fátima.

De Vinícius Carvalho e Agência Estado

Especialista dá dicas de como se comunicar corretamente e obter um diferencial competitivo.


Comunicar-se bem é habilidade indispensável e um diferencial competitivo para o corretor de imóveis que deseja obter sucesso no relacionamento com o cliente. Estar preparado para atingir os objetivos durante a comunicação é o desejo de muitos e privilégio de poucos. O consultor e especialista em desenvolvimento de pessoas, André Vinícius da Silva, postou em seu blog dez dicas para os corretores de imóveis se comunicarem com excelência no mercado imobiliário.





1) Faça contato visual. Olhe nos olhos de seu interlocutor;

2) Inclua todos na comunicação. Não deixe de dar atenção a quem quer que seja;

3) Identifique e utilize os canais preferenciais: auditivo, cinestésico, visual ou digital;

4) Seja simples em seu vocabulário. Simplifique a comunicação;

5) Utilize o princípio de Pareto: 20% do tempo você fala e 80% do tempo, você escuta.

6) Fale na mesma velocidade do seu cliente;

7) Utilize recursos que facilitem a comunicação;

8) Fale apenas do que você sabe. Se você não sabe, contente-se em ouvir;

9) Acene com a cabeça para que o cliente saiba que você está ouvindo atentamente;

10) Faça com que o interlocutor, sinta-se importante. Deixe que ele fale dos assuntos que mais interessam, dele mesmo ou do que é motivo de orgulho para ele.

FONTE: Marketing Imobiliário