segunda-feira, 17 de março de 2014

MINISTRO JOAQUIM BARBOSA FICA HORRORIZADO COM O TÉTRICO PRESÍDIO CENTRAL DE PORTO ALEGRE

segunda-feira, 17 de março de 2014


O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, chegou em Porto Alegre às 16 horas desta segunda-feira para uma visita ao Presídio Central, administrado pelo governo do peremptório petista "grilo falante" Tarso Genro. O ministro deixou o aeroporto por volta das 16h15min e foi escoltado por 15 veículos até a penitenciária. Por causa das condições desumanas, o Brasil foi denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), em janeiro do ano passado, mas as promessas de melhoria não foram cumpridas pelo governador "grilo falante" Tarso Genro. Joaquim Barbosa teve o interesse despertado pela situação do presídio após a leitura dos relatórios repassados por entidades gaúchas que narram as péssimas condições estruturais da cadeia e a superlotação. São 4,3 mil presos amontoados em espaço para 2 mil no máximo. Quem acompanhou Joaquim Barbosa percebeu que o ministro ficou horrorizado com o que viu. A visita faz parte de atividades do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também presidido por Joaquim Barbosa.

CHARGE DO GENILDO

Esta charge do Genildo foi feita originalmente para o

Top 10: varandas integradas


Quando ambientes sociais ganham novo recurso

11/02/2014 | POR CAMILA GAIO

Adaptar a área da varanda ao restante da residência permite não somente um melhor aproveitamento do espaço, mas também é uma excelente opção para criar um lugar de lazer que não fica isolado dos demais ambientes da casa. Os apartamentos brasileiros são mestres em trabalhar este conceito na arquitetura e no décor. A seguir, confira uma lista dos melhores exemplos no assunto que já apareceram no site de Casa Vogue! Inspire-se: quem sabe a sua não será a próxima.
  (Foto: André Klotz)
1. Para transformar o lar 

Eliminar cômodos, modificando o tríplex aos poucos, foi a solução encontrada pelo arquiteto Guto Requena para atender as necessidades do proprietário deste imóvel localizado em São Paulo. Entre os pontos principais da mudança estava a integração da varanda - que fica no pavimento intermediário - com a sala de jantar e a de estar, que ganhou ainda uma cozinha gourmet. O colorido que toma conta do décor também pode ser visto da varanda, que dá acesso ao piso superior através de uma escada externa.
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  (Foto: divulgação)
2. Abençoado por todos os santos 

Uma vista da Baía de Todos os Santos, em Salvador, não poderia mesmo ficar bloqueada por qualquer tipo de divisória. Para valorizar ainda mais a paisagem, os arquitetos Márcia e Regi Amaral optaram por derrubar quase todas as paredes do apartamento de 100 m², que ficou com todos os ambientes concentrados em um único espaço, com exceção do banheiro. A varanda também acompanha o projeto e, além de ter uma cozinha integrada, conta com duas poltronas Linna, design Jader Almeida, e bancos Crocco, de Heloisa Crocco.
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  (Foto: Ricardo Labougle)
3. Amplitude em toda a casa 

Alexandre e Johanna Birman tinham uma exigência bem clara para o apartamento de 600 m², instalado no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo: queriam um lar muito bem-iluminado. Para conseguir a amplitude e a entrada de luz desejada, quase não existem paredes dividindo os ambientes. Da sala de jantar é possível ver a de estar, que por sua vez, é uma extensão doescritório, onde a moradora gosta de passar o dia. A varanda fica logo ali do lado, com a vista para a capital paulistana e um jardim, que foi criado para relaxar e meditar. _____________________________________________________________________
  (Foto: Jomar Bragança)
4. Do campo para a cidade 

Mudar-se de uma reserva ecológica para uma cidade grande, como Belo Horizonte, nem sempre é fácil. Com o intuito de manter certo ar de campo no apartamento novo, o arquiteto contratado para o projeto, David Guerra, resolveu integrar os ambientes, principalmente na área comum, além de se ocupar de uma cuidadosa escolha dos acabamentos. Assim as divisões que separavam a sala de estar, a de jantar, a cozinha e a varanda foram removidas. Para completar, todos os ambientes ganharam o mesmo piso: tábuas largas de peroba-do-campo entram em cena para alcançar uma identidade comum entre os espaços. A varanda ficou integrada a uma cozinha gourmet e a uma área de estar secundária, com sofá e poltronas com estofado de linho.
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  (Foto: Fran Parente)
5. Varanda com ar boêmio 

O espaço é o ponto alto do apartamento de um jovem morador do bairro Cidade Jardim, em São Paulo. Atendendo ao pedido do proprietário, a Triplex Arquitetura criou um ambiente integrado, onde a área social - que abriga o living, a sala de jantar e o home theater -, está aberta para a varanda, responsável por receber os convidados das festas que tomam conta da casa. É ali também que fica o móvel que reúne adega, bar, geladeira e armário para copos, tudo de uma só vez. A peça, de inox e madeira de demolição, foi pensada para deixar o lugar ainda mais livre para festeiros de plantão.
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  (Foto:  Raphael Briest)
6. Para curtir os dias à beira mar 

Uma das premissas do projeto desta casa de veraneio em Balneário Camboriú era a de transformar a varanda em uma área de apoio para a cozinha e para a sala de jantar. Assim, a dupla do escritório Lupa Arquitetos integrou os três ambientes. A escolha dos materiais priorizou a praticidade, sem que o espaço perdesse sua atmosfera acolhedora. A madeira natural, empregada em quase todos os ambientes, faz a conexão entre eles, bem como o décor em tons claros e livre de detalhes ostensivos.
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  (Foto: Salvatore Busacca)
7. Vista para o verde 

As diversas salas que compunham a área social deste apartamento de 350 m², em São Paulo, deram lugar a um espaço único. A mudança feita pelo arquiteto Luciano Dalla Marta tinha como objetivo ressaltar a altura da residência: o pé-direito duplo. A varanda da morada, agora integrada ao restante dos ambientes, ganhou novas janelas altas e cortinas brancas, permitindo que o Parque do Ibirapuera, que se encontra logo à frente, fosse uma visão constante de dentro do apartamento.
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  (Foto: Mca Estúdio)
8. Esperando pelas visitas 

As arquitetas da Tride Interiores foram as responsáveis por dar vida a este apartamento tríplex de 300 m², em Perdizes, na capital paulista. A varanda com piscina e churrasqueira é integrada a biblioteca, repleta de livros dos proprietários, e ao home theater, e fica ainda na cobertura, área destinada às visitas. A atmosfera contemporânea toma conta de toda a morada. No piso superior o décor tem quadros de Lito Dias, além de uma tela de Paulo von Poser.
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  (Foto: Rogério Maranhão)
9. A varanda de um colecionador de arte 

O apartamento de um solteiro, colecionador de arte contemporânea e objetos de design dos anos 1960 e 1970 não poderia ser diferente. A morada, localizada em Fortaleza, é repleta de telas e móveis assinados. A varanda integrada à sala de estar tem mesa Saarinen, cadeiras Louis Ghost de Philippe Starck, além de sofá e banquetas da Kartell. Um jardimvertical, criado pela Jardim da Cidade, decora ainda mais o espaço, que também conta com o aparador Patio Brasil e a poltrona Shadowy, da Micasa.
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  (Foto: Romulo Fialdini)
10. Contemporânea na medida 

O projeto deste apartamento no bairro Cidade Jardim, em São Paulo, leva a assinatura deSig Bergamin. Os 750 m² da residência possuem um décor contemporâneo, porém com pinceladas de um clássico light - assim era o pedido do casal proprietário, que tem dois filhos pequenos.  A varanda integrada às demais áreas sociais segue a mesma linha. Ela foi decorada com uma mesa com tampo oitavado de madrepérola, da Juliana Benfatti Antiguidades & Excentricidades, e uma poltrona com tecido Oscar de la Renta.

Internauta herdou um imóvel com seus três irmãos, mas não há um consenso sobre a venda imóvel com herdeiros; como proceder neste caso?

em: MEU IMÓVEL   |  tags: Herança/Inventário   |  fonte: Exame


 : Venda imóvel com herdeiros
Fachada de casas geminadas: quando há vários herdeiros, um pode comprar a parte do outro no imóvel – Stock.xchng
Dúvida do internauta: Minha mãe faleceu e era viúva. Ela deixou como herança um imóvel que está em inventário. Tenho três irmãos e não há acordo sobre a venda imóvel com herdeiros. Como é o procedimento para a venda do meu direito hereditário nesse caso?
Rodrigo da Cunha Pereira*:
Se não houver acordo ao final do inventário, o apartamento ficará em condomínio entre todos os filhos, ou seja, cada irmão terá direito a 25% deste bem, já que são quatro herdeiros.
Como você deseja vender a sua parte no apartamento, se não tiver a anuência (permissão) dos demais irmãos, você poderá requerer judicialmente a extinção desse condomínio, e, inexistindo interesse dos outros herdeiros em exercer o direito de preferência na aquisição da sua participação no imóvel, o juiz determinará uma avaliação judicial do bem, colocando-o posteriormente em leilão para a venda a terceiros, se nenhum dos herdeiros quiser efetivamente comprar a parte do outro.
Este tipo de ação é muito demorada, e além de tudo, os valores atribuídos judicialmente à propriedade são sempre inferiores ao valor de mercado.
Minha sugestão é que insistam em um acordo para a venda do imóvel (se não quiserem permanecer em condomínio) sob pena de ficarem anos e anos litigando na justiça.
*Rodrigo da Cunha Pereira é advogado, mestre e doutor em direito civil e presidente do Instituto Brasileiro do Direito da Família (IBDFAM).

Fonte: Exame – Priscila Yazbek

Como declarar IR imóvel comprado em conjunto?


em: NOTÍCIAS

Internauta comprou um imóvel com a ajuda de sua mãe e questiona como informar a transação na sua declaração de IR imóvel comprado em conjunto

 : Como declarar IR imóvel comprado em conjunto?
Casal observa desenho de casa no gramado: Se o imóvel está no nome de uma pessoa só, a contribuição da outra pessoa é considerada uma doação – Getty Images
Dúvida do internauta: Comprei um imóvel em conjunto com a minha mãe. Ela contribuiu com a maior parte do valor e o imóvel está em meu nome. Gostaria de saber como declarar a compra no imposto de renda.
Resposta de Rodrigo Paixão*:
Aparentemente o imóvel foi adquirido em seu nome e não em conjunto com sua mãe, sendo o referido imóvel ou parte dele pago com uma doação.
Dessa forma, o imóvel deverá ser informado na sua declaração e a doação de sua mãe deve ser registrada como fonte de recursos para quitação do imóvel na ficha rendimentos isentos.
Vale destacar que, ainda que isentas de imposto de renda, as doações poderão ser objeto de outros impostos como o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), cujas alíquotas variam de estado para estado (entenda como funciona o ITCMD).
No entanto, quando um imóvel é adquirido em conjunto devem ser registradas todas as partes compradoras, respeitando a divisão do capital em frações ideais do imóvel.
Caso o imóvel tenha sido efetivamente adquirido em conjunto, portanto, cada um dos compradores deverá declarar sua “fração” do imóvel adquirido em sua respectiva declaração, informando o nome e o CPF das outras partes envolvidas na compra, mas registrando na sua declaração apenas o valor correspondente à sua parte do imóvel.
*Rodrigo Paixão é coordenador de Imposto de Renda de Pessoa Física na H&R Block Brasil. A H&R Block é líder mundial no preparo de declaração de Imposto de Renda, com atuação nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Índia e Brasil.

Fonte: Exame – Priscila Yazbek

Comprometimento de renda

em: ARTIGOS   |  tags: Cadastro , Comprando Meu Imóvel , Educação Financeira , Renda   |  fonte: Click Habitação

Comprometimento de renda é um fator crucial na decisão da tomada de qualquer crédito, em especial no financiamento imobiliário

Comprometimento de Renda : Comprometimento de renda
Porém, nem sempre podemos efetivar o ideal, pois é muito importante a avaliar a questão da capacidade de pagamento. Neste quesito, o mercado imobiliário trabalha com a margem de até 30% da renda familiar.
O ideal é sempre que o comprometimento de renda seja em torno de 20%, ou o menor possível.
Um levantamento do Banco Central mostra que sem incluir financiamento de imóveis, o endividamento médio das famílias brasileiras vem caindo aos poucos. Hoje está perto dos 30%. Mas quando a compra da casa própria entra no cálculo, o endividamento sobe e chega aos 45% da renda familiar.
Endividamento com casa própria é o que os especialistas em finanças chamam de dívida boa, positiva, porque, na verdade, a pessoa está formando patrimônio, mas eles alertam que o comprometimento da renda da família ou da pessoa com dívidas não deve ultrapassar os 30%, porque senão o sujeito começa a ter problemas para pagar o que deve.
Assim, as dívidas de crédito de consumo devem ser evitadas ou diminuídas, enquadrando-as no limite tolerável.
Uma alternativa inteligente para se compatibilizar a capacidade de pagamento do encargo mensal no financiamento habitacional no SFH é o uso do FGTS para pagamento de parte da prestação.
Você pode utilizar até 80% do valor do encargo total com FGTS e, também pode usar com até 3 prestações em atraso.
VEJA MAIS:

Uso do FGTS para pagamento de parte da prestação

Capacidade de pagamento e Comprometimento de renda do pretendente ao crédito

Por regras estipuladas pelo Conselho Monetário Nacional – CMN os agentes financeiros (bancos) devem analisar a capacidade de pagamento do comprador, conforme:
O Encargo mensal é composto da prestação (amortização e juros) e acessórios (taxa e seguros)
  • A avaliação da suficiência da renda para pagamento do encargo mensal do financiamento deve ser efetuada com base em documentos que demonstrem as despesas e os rendimentos mensais declarados pelo pretendente ao crédito, considerando período de tempo que permita a verificação de despesas e rendimentos não recorrentes ou extraordinários, conforme as políticas de gerenciamento de risco de crédito da instituição concedente;
  • A avaliação da capacidade de pagamento deve levar em consideração o comprometimento da renda com outras obrigações financeiras previamente assumidas pelo pretendente ao crédito, bem como as despesas necessárias a suprir o seu mínimo existencial; e
  • O comprometimento de renda deve ser apurado com base no maior encargo mensal admitido contratualmente, na hipótese da existência de cláusula contratual que preveja a amortização negativa do saldo devedor em qualquer prestação ao longo do contrato ou a alteração da taxa de juros durante o prazo contratual, ainda que o exercício da cláusula seja prerrogativa do pretendente ao crédito.
As avaliações mencionadas acima devem levar em consideração as informações existentes na própria instituição concedente do crédito, no Sistema de Informações de Crédito (SCR), em sistemas de registro e em bancos de dados com informações de adimplemento.
As informações utilizadas para realizar a avaliação do risco de crédito, inclusive todas as informações relativas à avaliação do imóvel, devem estar documentadas e permanecer à disposição do Banco Central do Brasil durante a vigência do financiamento.

Análise dos Bancos

Algumas informações evidenciam que para os Bancos dentre os fatores mais preocupantes na definição da concessão do crédito destacam-se: comprometimento de renda e a quota de financiamento (relação entre o valor do imóvel e o valor do financiamento).

Não há uma regra do CMN que limite do prazo do financiamento ou comprometimento de renda – os bancos que estabelecem cada qual tem seu critério de avaliação de risco e de capacidade de pagamento. O prazo, contudo, costuma ser de até 30 a 35 anos e comprometimento, de até 30% da renda.
Hoje em dia não se usa mais somente a relação encargo (prestação)/renda para definir o comprometimento de renda aceitável.
Apuração de rendimentos : Comprometimento de renda
Tipo de Renda X documentos exigidos
Utiliza-se o conceito de capacidade de pagamento, onde além dos fatores de renda comprovada e renda não comprovada (informal), aproveita-se as informações do histórico de comportamento interno e externo do cliente (Ex. média de aplicações ou de utilização de crédito rotativo, registro de cheques sem fundos, inadimplências, etc.), além da situação cadastral, das condições do crédito pleiteado, da capacidade financeira e do cenário macroeconômico.
Gilberto Ribeiro de Melo
Especialista – Crédito Imobiliário
Fonte:

 Reportagem Jornal Nacional

O ESTADO DA SAÚDE, por Rapphael Curvo


O título acima pode ser lido de várias formas. Seja lá que forma for dada a leitura, a saúde no Brasil é um caso de calamidade pública. Pelo aspecto educacional é uma lástima o que estão fazendo com o curso de medicina ao promoverem aberturas de faculdades como se fossem verdadeiros supermercados do ensino médico. Não cabe a classe médica como um todo, ser responsabilizada pelos desmanches que existem na saúde brasileira, desde as faculdades até as instituições hospitalares. É o desleixo da autoridade pública ante os fatos, que remetem a situações críticas ao atendimento da população.
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Em Mato Grosso a situação não é diferente do que ocorre no resto do Brasil. Não bastassem as empreiteiras que entregam péssimas construções de obras públicas, o estado se vê na mesma toada em relação aos hospitais. Constroem verdadeiros palacetes hospitalares para encher os olhos dos eleitores e cooptar seu voto nas eleições. É um dos estados que menos investiu em saúde. A grande jogada do poder público está em transferir a administração e ganhos a empresas privadas de administração hospitalar. Qual o ganho com isso? Quem sabe é retirar de sua órbita direta de responsabilidade o andamento da gestão hospitalar e das demais relativas ao atendimento de qualidade que clama a população, principalmente aos que ficam pelos corredores em macas improvisadas, aliás, permanentes.
Pelo que tenho de informação, em conversas com médicos que influenciaram na minha iniciativa de falar mais especificamente sobre a saúde em Mato Grosso, até porque tenho dezenas de parentes e amigos médicos, a situação de hospitais como o Metropolitano de Várzea Grande, um enorme investimento público que foi terceirizado para o Instituto Pernambucano de Assistência Social – IPAS, não anda bem das pernas e uma grave crise está com pavio acesso para explodir a qualquer momento, provavelmente segunda feira, 17/03/14. A referida Instituição IPAS está em atraso com os pagamentos dos médicos anestesistas a quase um semestre, melhor, cinco meses. Neste sábado foi feita promessa de quitação de parte desses pagamentos, mas já se tem notícia de que não terá dinheiro para tal. A greve dos médicos anestesistas está latente. Muitas operações poderão ser desmarcadas e quem sofre com isso é a população pobre e extremamente necessitada desse apoio médico.
Em conversa com o Dr. Antonio Augusto Curvo, o Guto, meu estimado primo e amigo, não é o procedimento dos médicos anestesistas algo sem fundamento ou mesmo de “beicinhos” como disse certo ministro aos empresários. Como trabalhadores, iguais a todos na relação trabalhista, estes médicos estão sem receber desde novembro quando então foi pago apenas 50% do valor a receber dos plantões. De lá para cá nada mais foi acrescentado à conta bancária dos médicos.
As alegações do IPAS de não cumprir com o pagamento dos médicos anestesistas, continua Dr. Curvo, está calcada na razão de falta de repasse do Governo do Estado de Mato Grosso para a administradora. Mas não fica somente nisso a reclamação e brado da Coopanest – Cooperativa dos Anestesiologistas de Mato Grosso. Além da falta de pagamento dos médicos, problemas estruturais aumentam em grande velocidade com a parte física do Hospital Metropolitano. Já são duas salas de procedimento médico operatório que estão interditadas por falta de manutenção o que reduz os atendimentos cirúrgicos e prejudica, de forma direta, a população. Há informação, inclusive, da falta sistemática de medicamentos e materiais, em Várzea Grande.
Nessa briga de cão e gato entre a IPAS e o Estado, divulgada pela mídia, ficam os médicos, o Hospital e a principal interessada: a população. O Governo disse que já repassou os recursos e exige do Instituto, o IPAS, a devolução de dinheiro mal utilizado, denunciando a má administração, inclusive sobre remédios de alto custo. Agora vá entender, o governo está repassando da Fibra, outra terceirizada, para o IPAS as unidades de Colíder e Alta Floresta.
O que justificou a entrada dessas OSS- Organização Sociais de Saúde, na operacionalização da saúde pública em Mato Grosso? Falta de competência do governo, a mais provável, ou interesses outros? O que garante que essas unidades públicas não serão sucateadas e entregues em péssimo estado de conservação como o que já está ocorrendo no Metropolitano, com infiltrações e fechamento de salas de procedimentos cirúrgicos o que significa menos atendimento operatório a população carente. Em verdade, é crítico o estado da saúde.   
Jornalista e Adv. Rapphael Curvo
raphaelcurvo@hotmail.com
Adv. Ellen Maia Dezan Curvo
OAB/SP 275669
ellendezan@hotmail.com

CHOVER NO MOLHADO - Percival Puggina



            Sei que choverei no molhado. Mas penso que em matéria de segurança pública precisamos de muita chuva no molhado. Só uma verdadeira avalanche, causada por sucessivas e repetidas manifestações, poderá frear a expansão da criminalidade a cujo crescente poder, leis e demandas estamos todos sujeitos. É exasperador ler que o provável assassino de um empresário está condenado a penas que se concluem em 2039, mas já flanava no semiaberto, liberado para trabalhar durante o dia. É intolerável saber que esse não foi um episódio ocasional, mas evento rotineiro, parte da agenda cotidiana de ocupações e reclamações, para magistrados, promotores e delegados. É profundamente frustrante, aos pagadores de impostos, saber que autoridades remuneradas com o fruto do nosso trabalho se declaram obrigadas a soltar indivíduos sabidamente perigosos "porque a lei assim determina". E mesmo essa justa frustração fica diminuta perante o sentimento que nos domina quando lemos que há, entre os magistrados, quem faça isso de bom grado, por motivos ideológicos.

            Ao fim e ao cabo, ainda que não o confessem, como aquele parlamentar, lixam-se quase todos. A criminalidade campeia solta, como repetidas vezes tenho afirmado, porque existe muito bandido agindo com inteira liberdade, rindo da lei e auferindo ganhos crescentes em atividades de quase nenhum risco. Parte significativa dos incontáveis crimes contra o patrimônio e a vida dos cidadãos é praticada por indivíduos que já se defrontaram com a polícia e com a justiça. E não deu nada, ou quase nada. Quem agiu para que gozassem de liberdade, a gosto ou contragosto, tem, sim, uma parcela pessoal de responsabilidade perante as vítimas. Que elas pesem nas respectivas consciências! De modo especial, têm responsabilidade direta os magistrados que usam os instrumentos legais com que contam para soltar, quando poderiam usar outros para manter presos indivíduos cuja periculosidade não pode proporcionar margem à dúvidas em quem ponha os olhos sobre seus prontuários. Têm responsabilidade os governos, que abandonam o sistema aos próprios azares, que entregam as penitenciárias ao crime organizado e deixam as corporações policiais à míngua por indigência de recursos humanos e materiais. Têm responsabilidade os legisladores, desatentos ao clamor da sociedade que pede por urgente revisão da legislação penal. E, muito especialmente, por revisão das execuções penais, via franqueada às facilidades e indulgências do semiaberto, das prisões domiciliares, das tornozeleiras aplicadas em quem, para o bem da população, tinha que estar com os dois pés do outro lado das grades. Sobre progressão de regime, a lei diz que o magistrado é quem decide. É um disparate que a superlotação dos presídios sirva como causa para as inauditas complacências. A superlotação deveria ser causa, isto sim, da construção de novas e mais dignas unidades de internação.

            Da população, por fim, não se cobre responsabilidades. Já nos basta recebermos das autoridades policiais orientações sobre como agir sob a lei do bandido. É bom que nos orientem. Mas essa confissão de impotência, de rendição, é mais uma evidência do grau de desamparo a que foi levada a sociedade brasileira, por motivos ideológicos e políticos. A realidade nacional derruba os chavões sobre pobreza e criminalidade. O desemprego cai, a renda aumenta e a criminalidade expande suas hordas.

            A segurança pública, a segurança da comunidade, é primeiríssimo fator de agregação social e primeiríssimo papel do Estado. Todo governante inapto, todo legislador insensível, toda autoridade leniente em qualquer dos poderes, deveria pendurar as chuteiras, pegar o chapéu e bater em retirada. Não ocorrendo isso, deveria, pelo voto dos leitores, ou por ato das respectivas instituições, ser afastado para tarefas onde resulte menos danoso ao interesse público.

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Percival Puggina (69) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, membro do grupo Pensar+. 

Uma nação se rendendo a um gangster e sua quadrilha



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Geraldo Almendra

Lula, sua apadrinhada “presidenta” Dilma, e todos os seus cúmplices deviam ser presos imediatamente para salvar o Brasil de sua destruição social e econômica.

Na história da Civilização Ocidental dificilmente será registrado o caso de um país como o Brasil que foi totalmente dominado por um gângster e suas quadrilhas através de uma Corruptocracia que subjugou de forma ampla, geral, e quase irrestrita, as relações públicas e privadas a uma sofisticadíssima teia de corrupção e suborno em todas as instâncias do poder público, tendo o apodrecimento de valores dos Poderes da República como o cerne de um projeto de poder para inserir nosso país em um projeto maior, a comunização da América Latina.

Impressionante é o fato que esse domínio não tem sido obtido através de uma luta armada, como é comum nas passagens radicais de poder que ocorrem na história de muitos países em que projetos de democracia sucumbem durante décadas a ditaduras genocidas comunistas ou socialistas.

O pano de fundo para essa destruição social, econômica e moral do Brasil foi a Fraude da Abertura Democrática que, através de desgovernos civis corruptos, subornadores e traidores do país, abriu espaços ilimitados para que a mais sórdidas parcelas de nossa sociedade, seja pública ou privada, se unissem para fechar fileiras com uma esquerda destituída de qualquer valor moral ou  ético, cujo único objetivo tem sido transformar ao longo de mais de três décadas o poder público em um Covil de Bandidos e o país em um Paraíso de Patifes.

O amplo domínio do Legislativo e do Judiciário pelo Executivo fascista escancara aquilo que alguém já sabiamente chamou a atenção da sociedade: o DNA da prática fundamentalista do ilícito está incrustada no “sangue” de nossa sociedade que foi empurrada para uma falência educacional e cultural que serviu e ainda serve de base para o domínio do nosso país pela corrupção e pelo suborno.

Essa gente implantou no país uma corruptocracia fundamentada no desmoronamento moral do poder público especialmente do Poder Judiciário em todas as suas instâncias e pela hedionda traição de uma Academia que tem feito das Universidades Públicas, prioritariamente, o esteio de uma doutrinação socialista e comunista, que vem soterrando todos os princípios do crescimento social pelo mérito.

Os sucessivos estelionatos eleitorais aceitos pela sociedade tem sido o passe livre para que bandidos vestidos de políticos fiquem milionários à custa do trabalho da sociedade que produz.

Não e mais a educação, a cultura e a competência de relações fundamentadas na livre iniciativa que transformam o país, mais sim a capacidade da sociedade aceitar o corporativismo que protege os cúmplices da Fraude da Abertura Democrática e a relativização da justiça como sórdidos  fundamentos de uma nova sociedade.

O Brasil já está dominado por elites e burguesias que exploram mais de 80 % da população para o sustento de um projeto de poder hediondo que tem feito milhares de vítimas de mortes violentas todos os anos pela falência do Estado como provedor de saúde, segurança, saneamento e estrutura econômica adequados.

Muitas guerras civis já registradas fizeram menos vítimas do que as mais de 200 mil mortes violentas que ocorreram somente em 2013.

O único poder que poderia ter evitado a Fraude da Abertura Democrática e todas as suas consequências genocidas que estão sendo testemunhadas por um sociedade omissa, covarde e escrava de um Covil de Bandidos, seriam as FFAA.

Essa foi e continua sendo a maior surpresa: uma parcela de comandantes militares que aceitam a comunização do país e o desmoronamento moral de nossa sociedade resultando na transformação do país em um Paraíso de Patifes.

Esse será o legado que deixaremos para os nossos filhos e suas famílias. Que Deus nos perdoe por esse crime contra nossos descendentes, crime de omissão e covardia em defender os seus futuros em que se tornarão lacaios de um Covil de Bandidos.


Geraldo Almendra é Economista.