quarta-feira, 9 de abril de 2014

Marcos Valério prepara livro bomba, e Lula tenta tirar o PT de escândalo desviando foco para Vargas



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Contando com a ajuda de um colega reeducando de prisão que é bom de redação, o publicitário Marcos Valério escreve um livro com título provisório de “O Injustiçado”. O operador do Mensalão ameaça revelar detalhes muito além do esquema que o levou junto com outros xx para a cadeia. Na visão estratégica de Valério, o dinheiro arrecadado com a obra será para pagar as multas da condenação e seus caríssimos advogados.

O livro-bomba de Valério pode ser publicado perto da eleição ou depois dela. O prazo de validade do PT começa a se esgotar. Enquanto for poder, o Partido se segura. Se perder o poder, as broncas vão explodir, principalmente nas ações judiciais das Operações Porto Seguro, Lava Jato e nos processos envolvendo a Petrobras. Uma versão tupiniquim dos “Cadernos do Cárcere”, que nada tem a ver com a obra de Antônio Gramsci, ideólogo italiano tão idolatrado pelos petistas, pode representar um tiro mortal nos mafiosos esquemas petralhas.

O clima de explosão e implosão do PT forçou ontem o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva a recorrer aos blogs aliados da esgotosfera petista para fingir que saiu do silêncio tático sobre os escândalos que atingem figuras da cúpula de seu partido e a Petrobras que o PT aparelhou, desde o começo de 2003. Só faltando jurar que não é candidato a Presidente, e repetindo que Dilma é sua candidata, Lula deu mais um show teatral e, como de costume, tirou o dele da reta. Jogou toda culpa sobre uma parte dos erros que estouram na mídia sobre os ombros do deputado federal André Vargas.

O Chefão do PT exige que Vargas dê explicações convincentes à opinião pública para que o PT não saia desgastado do episódio que o relaciona ao doleiro Alberto Youssef, em negócios milionários, com evidências de propinas relatadas por ligações telefônicas interceptadas, com o ministério da Saúde, na época em que o hoje pré-candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, comandava a pasta. Vargas, que tirou 60 dias de licença na Câmara, onde era vice-presidente, foi promovido por Lula a mero “bode expiatório”, como se agisse por conta própria, e não para o PT onde tinha fama de ser um dos mais poderosos cardeais.

Explica o resto


Na entrevista exclusiva para os blogueiros aliados, no Instituto Lula, o Presidentro concentrou o foco do escândalo apenas em André Vargas:

“Espero que ele consiga convencer e provar que não tem nada além de uma viagem de avião, porque no final quem paga o pato é o PT. Acho que ele (Vargas) tem que explicar. Não tem sentido. Ele é vice presidente de uma instituição importante”.

Os blogueiros amigos nada aprofundaram sobre os escândalos na Operação Lava Jato, que investiga, por suspeita de lavagem de R$ 10 bilhões ilegais, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras na gestão Lula, Paulo Roberto Costa.

Drible do Boi

Sobre a Petrobras, prestes a ser alvo de uma CPI, Lula apenas deu um recadinho ao partido, como se nada tivesse a ver com o assunto:

“O PT tem que ir pra cima e espero que tenha aprendido a lição do que significou a CPI do Mensalão. Ela começou investigando uma empresa que estava sendo comandada pelo PMDB e acabou no PT”.

A memória de Lula falhou. A empresa que originou o Mensalão foi os Correios. Em seu governo, ali era reduto do PTB – e não do PMDB, que continua fiel aliado até a traição programada para as proximidades da derrota na eleição de outubro. Foram as broncas naquela estatal que levaram Roberto Jefferson a romper com José Dirceu e denunciar todo o esquema mafioso publicamente. Lula se salvou milagrosamente do Mensalão.

Candidata dele

Lula vai negar até a morte que tivesse alguma intenção de substituir Dilma Rousseff como candidata – conforme desejo de muitos petistas.

Antes mesmo da primeira perguntinha amestrada dos blogueiros amigos, Lula fez questão de advertir que não aceita o movimento “Volta, Lula”:

“Quero dizer que não sou candidato, mas não tenho como ir em cartório registrar. Mas quero dizer que minha candidata é a Dilma. Se vocês puderem contribuir para acabar com essa boataria, ajudarão a democracia desse pais. Dilma tem condições políticas e técnicas para fazer esse Brasil avançar. Ela é disparadamente a melhor pessoa para ganhar essa eleição e fazer esse país continuar andando. Eu já me dou por realizado”.

Jogo de Cena


Continua sem explicação

Luiz Inácio Lula da Silva continua devendo explicações claras sobre sua decisão de comprar a refinaria Pasadena – em negócio a preço superfaturado.

Sim, a decisão foi dele – e não apenas do Conselho de Administração e da diretoria da empresa.

O Presidente da República representa e corporifica, em última instância, o acionista máximo da estatal de economia mista, o governo da União.

Além de titular do Palácio do Planalto, Lula era o padrinho de dois cargos na Petrobras: José Sérgio Gabrielli, presidente da companhia, e da “gerentona” Dilma Rousseff, sua ministra das Minas e Energia e da Casa Civil que foi “Presidente” do Conselho de Administração da petroleira.

Bom negócio ponto PT


Petrobrasgate

O repórter Gilberto Nascimento, do Brasil Econômico, informa que o investidor Romano Allegro, sócio minoritário da Petrobras, prestou um depoimento espontâneo, na semana passada, em São Paulo, ao procurador regional da República Osório Barbosa.

Allegro denunciou a falta de transparência e conflito de interesses no conselho de administração da Petrobras, citando três exemplos:

Jorge Gerdau, além de conselheiro, é proprietário de uma fornecedora da Petrobras.

O executivo Fábio Barbosa era conselheiro da Petrobras e representante da empresa nos Estados Unidos, quando era presidente do Banco Santander.

Lavando o jato

A Odebrecht - sócia da Petrobras na Braskem e empreiteira de suas obras – tinha o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa, preso pela operação Lava a Jato da PF, como conselheiro da BR Distribuidora e da Braskem.

Mesma situação do diretor Nestor Cerveró, ambos ligados à compra superfaturada da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Romano denunciou ao Ministério Público Federal que a gestão da BR Distribuidora é uma caixa-preta desde a decisão de fechar seu capital, tomada no final do governo FHC e referendada no começo da gestão Lula.

Rebelião do Gerdau

Ontem, em Porto Alegre, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter deixou bestificados os participantes da 27.ª edição do Fórum da Liberdade - evento organizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), entidade de jovens empresários de tendências liberais -, com seu comentário revolucionário:

“Uma placa que vi e achei interessante diz que a Central do Brasil há 30 anos é igual. Tem de ter rebelião, gente. Quem tem esposa e uma filha e tem de enfiar dentro daquele trem não dá para aceitar.”

Jorge Gerdau é conselheiro da presidente Dilma desde a campanha eleitoral de 2010, presidindo a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, cujo objetivo é aperfeiçoar a condução da máquina pública, eliminando gargalos e tornando mais eficiente o atendimento ao cidadão.

Bronca com o Financial Times

Dilma e seu ministro Mantega estão PTs da vida com o post dominical do blog “Beyoundbrics” do prestigiado jornalão britânico Financial Times.

Tudo porque o FT alegou que o Banco Central fincou mais pregos no caixão da estratégia econômica, com a pesquisa feita com 100 economistas do mercado, apontando tendências de crescimento para baixo e inflação em alta.

Ainda bem que os jornalistas britânicos podem falar a verdade sobre o Brasil...

Perdeu, Mengão

O Flamengo perdeu para o Sport, no tapetão do Superior Tribunal de Justiça, o título de campeão brasileiro de 1987.

A CBF fica impedida de declarar ambos os clubes como campeões nacionais daquele ano, como fizera em 2011.

Assim, o Mengão perde para o São Paulo a disputa pelo direito de ficar com a Taça das Bolinhas - troféu entregue ao primeiro clube que venceu o Brasileiro três vezes seguidas ou cinco vezes alternadamente.

Fica, Andrézinho


Injustiça para lamentar


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.


A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 9 de Abril de 2014.

A perversa política dos juros

http://blogrubensmenin.com.br/a-perversa-politica-dos-juros

O Brasil sempre gastou mais do que arrecadou, seguindo um hábito herdado dos portugueses. De fato, desde que aqui se instalou o Real Tesouro com a vinda de D. João VI e sua corte, em 1808, estamos correndo atrás do prejuízo. Ou seja, fazendo e acumulando dívidas. Quando nos constituímos em país independente, já o fizemos contraindo uma absurda dívida de três milhões de esterlinos com a Inglaterra, para o questionável propósito de indenizar Portugal pelas despesas com a guerra da Independência (travada contra nós!) e pelo patrimônio da Coroa e dos nobres portugueses expropriados com a emancipação. E, desde então, não mudamos de hábito, fazendo novas dívidas (maiores) para quitar as antigas e esbanjar mais um pouco. Por isso, a nossa dívida nacional vem crescendo contínua e absurdamente.
O pior de tudo, é que gastamos perdulariamente. Simplesmente torramos o dinheiro arrecadado ou aquele obtido com a formação de novas dívidas, em despesas desnecessárias e improdutivas, nesse empreguismo público desvairado que já perdura por dois séculos ou na distribuição de benesses populistas, de duvidoso proveito e, quase sempre, com finalidade política, além da parcela enviada diretamente ao ralo pela falta de eficiência geral do Estado e pela imortal corrupção. Muito pouco da dívida contraída ou dos recursos arrecadados em todo esse tempo foi aplicado em investimentos necessários e produtivos, que poderiam justificar uma política de alavancagem consciente (dinheiro queproduz dinheiro). Com a situação fiscal desequilibrada, somos obrigados a pagar juros maiores por novos empréstimos, além de ficar muito mais caro rolar a dívida já contraída.
É muito difícil estimar o quanto já pagamos de juros nos últimos 200 anos. Mas, certamente, a quantia acumulada já passou de muitos trilhões de reais e pode ter alcançado, mesmo, a estratosférica cifra dos quatrilhões de reais (em dinheiro atualizado). Com essa quantia desperdiçada poderíamos contar, hoje, com uma moderna e eficaz infraestrutura (portos, aeroportos, ferrovias, rodovias, metrôs, armazéns e silos, hidrelétricas e outros itens de belíssima qualidade, sem falar nas redes de saúde, de educação e nos serviços de comunicação). Em resumo, poderíamos ter nos transformado em um país rico. Que pena! Que desperdício! Que crime!
Mas, o que dá pena mesmo é observarmos que insistimos nos mesmos hábitos e na mesma política. O desequilíbrio fiscal e cambial produz inflação e amedronta o espírito daqueles que ainda têm nítida na memória a aflição dos dias, não muito distantes, em que o dinheiro na nossa carteira desvalorizava-se mais de 2% enquanto dormíamos uma única noite de sono. Mas, para espantar esse fantasma, não combatemos a verdadeira causa (o desperdício e a gastança), impedindo o Banco Central – guardião legal da moeda e do seu valor – de adotar outra medida que não seja a elevação dos juros básicos (taxa SELIC).
O fato é que esse remédio amargo vai matar o doente, pelas proporções exageradas com que vem sendo aplicado. Na última reunião do COPOM – Comitê de Política Monetária, a taxa SELIC foi aumentada para 10,75% ao ano, voltando ao absurdo valor do final de 2010 e transformando o Brasil no país que pratica os juros mais elevados do Planeta. Com a decisão desta semana, voltamos à estaca zero, aumentando o descrédito do empresariado, que havia acreditado na possibilidade de o país passar a ter uma taxa civilizada de juros (a SELIC havia caído até 7,5% ao ano por firme empenho governamental) no meio do mandato da atual administração. Com algum retardo, esse efeito perverso atingirá o cidadão comum, reduzindo-lhe a capacidade de consumo e impondo-lhe custos crescentes na liquidação de suas próprias dívidas e empréstimos. É fácil prever a seqüência desse estrago: aumento da inadimplência, redução do nível de emprego e diminuição dos salários e das rendas.
Não podemos assistir passivamente a continuidade dessa política iníqua e imprudente. A sociedade brasileira precisa se mobilizar em favor de um país mais justo e sóbrio, cobrando as mudanças devidas. O que não é desejável nem ajuizado é continuarmos a pagar os juros mais elevados do mundo, sem nenhum tipo de retorno útil para a sociedade.

Violência Urbana e Qualidade de Vida

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Como espécie, o homem desenvolveu a capacidade de avaliar intuitivamente o ambiente à sua volta, mesmo quando não consegue compreendê-lo racionalmente ou explicá-lo com uma cadeia lógica de relações causais. Essa habilidade tem contribuído muito para a sobrevivência e o progresso da espécie. No Brasil, especialmente nas grandes cidades, as pessoas e as famílias têm se atormentado, de forma cada vez mais intensa, com um vago, mas angustiante, sentimento de insegurança e ameaça. Ou seja, de que estão, todos, mergulhados em um ambiente cada vez mais hostil e perigoso.
É bem verdade que boa parte desse sentimento ou consciência vem da avalanche de atos criminosos noticiados diariamente pela imprensa, incluindo a violência praticada pelo crime organizado, a vandalização do patrimônio público e privado a qualquer pretexto (ou por pretexto nenhum), o extermínio de bandos numerosos durante confrontos entre facções rivais e outras formas chocantes de assassinatos, seqüestros, esquartejamentos e homicídios entre membros de uma mesma família.
No entanto, o efeito desse noticiário passa a ser complementado pela própria vivência das pessoas nesse ambiente de violência, mostrando a cada um que não se trata, no caso atual, de uma ameaça distante ou de uma velada teorização estatística. A violência é real e já afeta, diretamente, um numeroso contingente de brasileiros. Poucas são as pessoas ou famílias que ainda não estiveram diretamente envolvidas em episódios de violência (assaltos, roubos, ameaças, seqüestros, estupros, latrocínios, etc.) ou que não tiveram parentes, amigos próximos ou conhecidos, vítimas de um crime dessa espécie. Quantas mães já vivem conscientes da real possibilidade de que seus filhos venham a perder precocemente a vida por conta desse ambiente violento e cruel?
Somos um país eminentemente urbano. Mas, cerca de um terço da nossa população vive nos bairros de periferia, nos assentamentos irregulares ou nas favelas de grandes e médias cidades, onde a exposição à violência é mais acentuada. Esses locais concentram, pelo menos, a metade das mortes provocadas por causas violentas no território nacional. Nas duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, 21% de todas as mortes resultam de causas violentas, onde o Estado é mais criticado pela ineficiência dos serviços de segurança pública e, até mesmo, pela incapacidade de retomar, do crime organizado, o domínio territorial.
De acordo com um estudo de 2008, encomendado pelo governo suíço e divulgado em Genebra, o Brasil respondia por 10% de todos os homicídios praticados no mundo. E, de lá pra cá, a situação ainda piorou mais. Alcançamos índices de mortalidade por causas violentas equivalentes aos de países ou regiões que vivem ou viveram, recentemente, conflagrações bélicas, guerras civis ou revoluções sangrentas, como o Iraque, por exemplo.
Essa absurda situação em que nos metemos – e que precisa ser enfrentada eficientemente e com rapidez – já trouxe um enorme prejuízo à qualidade de vida dos brasileiros e de suas famílias. A vida das pessoas está simplesmente mudando (para pior) por causa da violência incontida pelo Estado. Hábitos simples como o de crianças brincando, se divertindo e se socializando em praças e parques já foram eliminados ou reduzidos depois de terem se transformado em pesadelo de pais e mães. As famílias estão amedrontadas e, cada vez mais, permanecem trancadas em suas casas. Isso, quando não se ressentem de terem perdido algum bem patrimonial importante ou de terem contribuído, como vítimas, para engrossar as estatísticas de estupros, assaltos, assassinatos e outras formas de violência urbana. Essa situação precisa e pode ser mudada, se quisermos sair das cavernas e nos transformarmos em uma nação civilizada.

Trabalha como autônomo? Tire 11 dúvidas sobre como contribuir para o INSS
01/04/2014 - por Belisa Rotondi
 

Trabalha-como-autônomo-Tire-11-dúvidas-sobre-como-contribuir-para-o-INSSPara ter direito ao dinheiro da aposentadoria pela Previdência Social, os trabalhadores devem contribuir mensalmente para o INSS.
No caso do funcionário de carteira assinada, esta é uma responsabilidade da empresa. Já o trabalhador autônomo deve contribuir para o INSS por conta própria. Esse processo costuma trazer muitas dúvidas no começo, mas você não precisa ficar preocupado!
Confira agora as respostas para 11 dúvidas comuns dos autônomos sobre a contribuição para o INSS:
1. Quem pode pagar o INSS como trabalhador autônomo?
Todos que trabalham por conta própria. Neste caso, você precisa se inscrever comoContribuinte Individual.
2. O Microempreendedor Individual também pode contribuir como autônomo?
Sim, mas o MEI tem uma categoria própria com regras de contribuição diferentes. Se este for o seu caso, entre no Portal do Empreendedor para entender quais as condições da categoria.
3. Com qual idade eu posso começar a contribuir?
A partir dos 16 anos. “Existem casos, como a condição de contribuinte facultativo, em que o trabalhador pode pagar a previdência a partir dos 14 anos”, informa a contadora Andréa e especialista em direito previdenciário, Andréa Claudini.
4. Quais os benefícios que eu posso escolher?
O contribuinte individual tem direito às aposentadorias por idade ou por tempo de contribuição. Esses dois tipos de aposentadoria possuem também a cobertura no caso de invalidez. Ainda há outros benefícios, como salário-maternidade para mulheres, auxílio-doença e pensão para os familiares e dependentes.
5. Qual deve ser o valor da contribuição mensal?
O valor da contribuição para o INSS depende da sua renda mensal. Por exemplo, só é possível contribuir quando você ganha mais do que R$ 724. Nesse caso, a contribuição será ou 11% ou 20% desse valor. Quem tem a renda entre R$ 724 e R$ 4.390,24 segue esta regra de contribuição. Mas quem tem renda maior do que R$ 4.390,24 começa a contribuir um valor que não depende da renda – ou seja, sempre será ou 11% ou 20% de R$ 4.390,24. Depende também do tipo de aposentadoria que você quer ter.
Quem deposita mensalmente 20% da renda, consegue se aposentar tanto por tempo de contribuição quanto por idade. “E existe a opção de contribuir com 11% da renda, mas nesse caso o trabalhador se aposenta apenas por idade”, diz o contador Luiz Paulo Rainato, da Módulo Organização Contábil.
6. Qual é o valor mínimo que posso receber de aposentadoria? E o máximo?
O valor mínimo é R$ 724, e o máximo é de R$ 4.390,24.
7. Quero começar a contribuir. Como fazer a inscrição?
Se você nunca contribuiu, entre no site oficial da Previdência Social para fazer a inscrição ou peça o cadastro pelo telefone 135. “Mas quem já trabalhou em carteira assinada pode continuar a contribuir normalmente”, explica Andréa Claudini. Neste caso, não é preciso fazer um cadastro, mas apenas informar seu número do PIS ou Pasep. Clique aqui para ter mais informações sobre como começar a contribuir como autônomo.

Você precisa ter a
 Guia da Previdência Social (GPS) com os seus dados. “O contribuinte pode preencher a guia online pelo site da Previdência”, aponta o contador Luiz Paulo. Se preferir, compre a guia em papelarias e faça o preenchimento manualmente. Em seguida, leve a guia preenchida em bancos ou lotéricas e pague o valor. É importante saber que o pagamento da parcela de um mês tem validade até o mês seguinte. “O pagamento do mês de outubro, por exemplo, deve ser pago até o dia 15 de novembro”, explica Claudini.
8. Como começar a pagar?
9. O que acontece se eu atrasar o pagamento de uma parcela?
Nesse caso você terá que pagar juros e multa.
10. Como posso calcular quanto devo pagar a mais na parcela atrasada?
site da Receita Federal tem uma área que ajuda a fazer esse cálculo. Para ter acesso, informe seu NIT (Número de Identificação do Trabalhador, que pode ser o número de inscrição no INSS), PIS ou Pasep. Se preferir, você também pode ir até uma agência da Previdência Social e pedir que façam o cálculo para você.
11. Posso contribuir agora pelo tempo em que fiquei sem pagar o INSS?
Sim, contanto que você consiga comprovar que trabalhou naquela época. Se este for o seu caso, comece a reunir papeis que ajudem nessa comprovação, como declarações do Imposto de Renda, qualquer recibo de prestação de serviço que tenha data, e certidões de casamento/nascimento/batismo em que seu nome e profissão apareçam como testemunha. Quando estiver com estes documentos, vá a uma agência da Previdência Social e tente recuperar as parcelas que não pagou.

IMOBILIÁRIA USA DRONES E 3D PARA ATRAIR NOVOS CLIENTES

http://parlareimoveis.wordpress.com/2014/03/28/imobiliaria-usa-drones-e-3d-para-atrair-novos-clientes/

Escolher uma casa nova é sempre uma chateação. Lugares muito caros, muito pequenos e muito feios parecem ser a maioria e, ao visitá-los, você sempre se sente enganado por fotos mal tiradas propositalmente para os anúncios de internet. Uma imobiliária decidiu mudar tudo isso e além de trazer fotos com qualidade impressionante, eles usam recursos 3D e nada menos que drones (veículos aéreos não tripulados e controlados remotamente) para dar a seus clientes uma noção melhor do terreno que vão comprar.
Drone - Blog do Parlare
Charles-Henry Salenentrou é o empreendedor por trás da ideia de trazer a tecnologia para os negócios. A CS Negócios Real Estate deixa o comprador ver detalhes da nova casa confortavelmente e só depois de fazer uma seleção cautelosa visitar os imóveis. Veja entrevista com Salenentrou que conta mais sobre as tecnologias que inovou um negócio comum.
Há quanto tempo a empresa já usa os drones para mostrar os empreendimentos?
Cinco meses.
Vocês sentiram que houve um aumento das vendas por causa dos usos dos drones?
O cliente não compra um imóvel pelo uso do drone, mas também por outros detalhes que trazemos. Por exemplo, entrando no Imovelweb às vezes podemos ver o mesmo imóvel anunciado por várias imobiliárias, mas o acesso a nosso anúncio vai vencer pela qualidade das fotos aéreas incomparáveis. Sem esquecer dos clientes comentando com os amigos gerando mais clientes sem precisar investir em divulgação.
Como funciona o uso dos drones?
Usamos uma GoPro (câmera) que fica na parte inferior do drone filmando e tirando fotografias ao mesmo tempo. Nós mesmos pilotamos o drone, que é um tipo de helicóptero, circulando e filmando várias perspectivas do imóvel e do terreno. O uso do drone é uma ferramenta inovadora que abre perspetivas novas.
Em que casos específicos os drones serão usados?
Utilizamos especialmente para áreas, terrenos, casas com jardim. Às vezes prédios. Dependendo do espaço de segurança para poder filmar sem risco e também locais onde não tem muita emissão de ondas que podem afetar o bom funcionamento do aparelho. (o Drone usa um sistema Nasa M com sistema GPS para voltar e pousar sozinho). Em caso de problema de sinal e pouco sinal de GPS o Drone emite uma luz avisando. Neste caso não levantamos voo.
O custo dos drones será repassado para os clientes?
O custo para um cliente tirar fotos aéreas por encomenda em outros lugares é de R$ 3 mil a R$ 5 mil. Custo alto. A gente faz este serviço gratuitamente por enquanto. Futuramente vamos usar este serviço exclusivamente em alguns casos além de outros serviços como as fotos em 3D, vídeos, plantonista etc. Hoje em dia conseguir um serviço exclusivo é muito difícil. A exclusividade ajuda a imobiliária a focar seus esforços e investimentos aumentando as chances de fechar a casa que trabalhar em concorrência com 10 imobiliárias.
O custo de investimento é alto, o custo de uso é quase zero, simplesmente alimentar as baterias. Com o fechamento do negócio o custo de investimento é rapidamente diluído.
Os drones são da CS?
Sim, o drone é nosso.
E o uso do 3D, vai se aplicar para quais casos?
Usamos o 3D já faz um ano e meio, dois anos. Especialmente no alto padrão mas também em padrões menores. Em espaços grandes a perspectiva e sensação é impressionante. Para os espaços menores tipo banheiro, dormitórios pequenos usamos a GoPro que aumenta a visão destes espaços. Este serviço não é exclusivo. Os imóveis descartados pelo uso do 3D vão gerar uma economia de tempo e dinheiro pelo deslocamento. O cliente não vai ter surpresas vendo o imóvel. Vai ser igual ao que ele viu no nosso escritório.
Quais são os próximos passos da empresa em matéria de tecnologia?
A CS Negocios Real Estate está sempre em busca de novas tecnologias. Estamos com um projeto com uso do Google Glass. A ideia é o cliente andar na rua vendo no óculos as descrições dos imóveis, valor fotos, contato do corretor, preço do metro quadrado médio. Hoje em dia usamos o QR code em nossas placas com link para nosso site para o cliente poder acessar a ficha do imóvel e fotos internas. O custo deste projeto é alto e por enquanto é apenas um projeto.
Publicado originalmente por  Olivia Florência em Startupi

Síndrome de Gabriela – Você sofre dela corretor?


“Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim… Gabriela… sempre Gabriela” o trecho da música cantada por Gal Costa explica o real significado da Síndrome de Gabriela, que ao contrário do que muitos pensam, ainda atinge grande parte do mercado, e não só do mercado imobiliário. A síndrome nada mais é que o medo de mudar, o medo do novo, a inflexibilidade. É uma das atitudes mais perigosas no ambiente de trabalho, porque graças a ela, o profissional não progride e, consequentemente, não permite que a empresa evolua. Infelizmente, com essa postura, muitos profissionais em potencial não conseguem crescer e se tornam um problema para a empresa ou organização.
Após pesquisar, conhecer e sentir as dores e problemas do mercado imobiliário é possível enxergar diversos portadores da síndrome de Gabriela. E como reconhecer? É simples, o portador da síndrome sempre fala algo como: “Sempre funcionou assim, por que mudar?” ou “Sei que assim dá certo, mas prefiro fazer do meu jeito” ou então “Eu sinto muito, mas sou assim”. Hoje é preciso entender que nesse mercado a verdade é outra: ou você muda ou mudam você.
O mundo está em constante mudança, o que se pensa hoje, é diferente do que se pensava ontem, portanto adaptar-se é uma necessidade. E mais do que isso, inovar é fundamental. E inovar não significa seguir fórmulas de sucesso, ler um livro e achar que já sabe tudo sobre determinado assunto, inovar é criar a história e fazer dela algo diferente. Copiar os outros é simples, criar uma atitude inovadora, demanda muito mais energia, mas certamente, recompensa muito mais.
Quando trabalhava com RH, escutava muitas pessoas falarem que algumas ideias eram loucas, impossíveis e talvez estranhas. Bom, algumas delas já vi serem implementadas, inovando e inclusive, aprimorando. A experimentação leva aos modelos melhores. Cada vez mais, vejo jovens chegando ao mercado e se destacando.
Um exemplo disso foi a premiação da BrasilBrokers Bahia – onde 90% parecia ter menos de 35 anos. Esses ‘novos corretores’ já são da era digital, e necessitam cada vez mais de tecnologia, inovação e modificações nas estruturas. Para quem acha que os atuais irão aceitar as condições de trabalho como antigamente, preparem-se para se surpreender.
Existe uma pequena onda de mudanças acontecendo, gente querendo sair da rotina, das mesmices, fazer diferente, um pouco ainda sem saber por onde começar, mas certamente em alguns anos, o mercado imobiliário passará por uma revolução. E quando isso acontecer as “Gabrielas” ficarão apenas lembrando os velhos tempos.

CHARGES DO DIA


É O BRASIL DO PT…
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Mercado de imóveis passa por nova mudança


fonte: Estadão

A valorização dos imóveis nas principais regiões metropolitanas do País nos últimos anos acendeu o alerta do mercado de imóveis quanto a especulações nos preços

Financiamento ou consórcio 2 : Mercado de imóveis passa por nova mudança
No entanto, um estudo do Núcleo de Real Estate da Poli-USP mostra que a alta também foi puxada pela forte escalada nos custos dos empreendimentos. Descontada a inflação do setor, a aceleração de preços teve um pico em 2011, para então fechar 2013 no mesmo ritmo de valorização de 2005.
Elaborado pelo professor João da Rocha Lima Jr., a pesquisa aponta que o mercado imobiliário viveu duas fases de alta. A primeira, que durou do segundo semestre de 2007 até o primeiro de 2011, tinha um caráter mais especulativo, porque os preços subiam acima da evolução dos custos. De lá para cá, o movimento desacelerou, mais condizente com o encarecimento dos custos, sobretudo dos terrenos.
O estudo usou os dados do Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados (IVG-R), do Banco Central, que mede o valor de avaliação dos imóveis dados como garantia de empréstimos em 11 regiões metropolitanas. Rocha elaborou uma matriz própria de custos para descontar do IVG-R.
Segundo ele, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), utilizado como a inflação “padrão” do mercado imobiliário, não reflete com precisão os gastos do setor porque exclui alguns itens fundamentais da equação das construtoras. “Temos o índice do preço do apartamento, o custo do tijolo, mas não o índice do terreno, que custa perto de 30% do orçamento final”, diz.
O professor ressalta que o IVG-R, por ser nacional, pode não captar as peculiaridades de cada região. “Em 2011, havia uma evidência de que em alguns bairros da cidade, como Vila Mariana e Perdizes, os preços estavam entre 16% e 18% acima do preço justo. A situação, porém, já se reverteu, e hoje estamos no mesmo ritmo de 2005″, afirma.
Segundo ele, esse raciocínio desmentiria a tese de que o País vive uma bolha imobiliária. “É mais uma onda do que uma grande bolha especulativa. Teve um pouco de especulação? Teve. Mas isso não configura uma bolha perversa como a americana”, diz.

Cenário – Mercado de Imóveis

Em 2013, o mercado imobiliário superou as expectativas na cidade de São Paulo. Foram lançadas 33,2 mil unidades e vendidas 33,3 mil, segundo dados do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). “Estaremos satisfeitos se conseguirmos em 2014 os mesmos resultados de lançamentos e de vendas do ano passado”, afirma Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.
Para ele, carnaval em março, Copa do Mundo em junho e julho e até mesmo as eleições tornam 2014 um ano atípico. Diante desse cenário, a expectativa é de estabilidade nas vendas. De acordo com o sindicato, foram vendidos 981 imóveis novos em fevereiro – 49% a menos do que no mesmo mês em 2013. As vendas somaram R$ 485,4 milhões – queda de 48,7% sobre o valor movimentado na mesma comparação.
“Mesmo assim, não há nada que nos diga que o mercado, do ponto de vista da demanda, piorou em relação ao ano passado. Da mesma forma que a taxa de juros subiu, o desemprego caiu”, diz Petrucci. “Para o nosso setor, o crescimento real da renda continua, o que nos permite manter a projeção de estabilidade.”
Se os preços elevados forçaram um boom nas vendas de unidades com apenas um dormitório – uma vez que os compradores abriram mão de metragem em detrimento de localização -, o panorama vem aos poucos sendo revertido. “Temos visto uma retomada na busca por apartamentos de dois dormitórios”, afirma Petrucci.
Segundo estudo da Lopes Inteligência de Mercado feito a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, dos 3.644 apartamentos lançados no primeiro trimestre de 2014, 43% eram de dois dormitórios. “Daqui para frente vamos ver inclusive uma retomada de unidades com três e quatro dormitórios, porém mais enxutos”, afirma Mirella Parpinelle, diretora de atendimento da Lopes.
Já os preços, para Mirella, vêm crescendo no mesmo ritmo dos custos do setor. “Os terrenos estão em constante alta. Exceto regiões de muita demanda, como Itaim Bibi e Vila Madalena, o preço não tem muita margem de lucro a não ser a própria correção”, afirma.
Para Petrucci, do Secovi, tudo vai depender da localização dos lançamentos. “Quanto mais produtos em regiões mais caras da cidade, mais o preço poderá estar descolado da inflação”, afirma.
O cenário para 2015, no entanto, ainda é incerto em São Paulo. “Tudo vai depender do novo Plano Diretor”, afirma Mirella. “A nossa matéria-prima, que é o terreno, deve subir por causa das outorgas. “As informações são do jornal
Fonte: O Estado de S. Paulo