terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Greve de PM - A banalização da anistia


Enviado por Ricardo Noblat - 
07.02.2012
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18h35m
COMENTÁRIO


Escolha o governador Jaques Wagner que você prefere.
Um deles disse esta manhã:
- Eu tenho certeza que 99% ou até mais [dos policiais militares baianos] não participaram de atos violentos durante a greve [em curso]. Esses podem ficar tranquilos. Não serão punidos.
O outro disse também esta manhã:
- Na democracia, o limite é a lei. E como democrata eu sigo esse princípio.
Dispõe o inciso IV do artigo 142 da Constituição: "Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve".
Quando faz greve, policial militar diz que não é militar - é apenas servidor público. Que o "militar" a que se refere o inciso IV do artigo 142 só tem a ver com o Exército, a Marinha e a Aeronáutica.
Balela!
Se quem veste farda e porta arma não é militar é o quê?
Greve de servidor público é um desconforto para a sociedade. Desconforto tolerável.
Greve de servidor público armado é um perigo para a vida das pessoas e o Estado de Direito.
Foram poucos os casos de morte até aqui atribuídos a PMs baianos em greve.
Para compensar, bombou o número de mortes no Estado em decorrência da greve. Em oito dias foram 108 mortes.
O Jaques Wagner que antecipa a impunidade de 99% ou mais dos PMs em greve está em contradição direta com o Jaques Wagner que proclama: "Na democracia, o limite é a lei".
A lei foi violada por PMs violentos e pacíficos que aderiram à greve - ponto. Se a lei existe para ser cumprida, todos os grevistas estão sujeitos à punição - e não apenas os violentos.
De resto, como negociar reajuste salarial com grevistas armados que ocuparam à força a sede de um dos três poderes - no caso, a Assembléia Legislativa da Bahia? E que ali permanecem acantonados? E que para se protegerem se valem de mulheres e de crianças?
Um governo que assim procede passa a imagem de fraqueza.
Em junho de 2006, quase 500 integrantes do Movimento pela Libertação dos Sem Terra (MLST) invadiram e depedraram a Câmara dos Deputados sob o comando de Bruno Maranhão, secretário nacional de movimentos populares do PT, membro da Executiva Nacional do PT, amigo e anfitrião de Lula sempre que ele visitava Pernambuco.
Uma gorda bancada de deputados pressionou Aldo Rebelo, na época presidente da Câmara, para que ele se limitasse a mandar prender os líderes da invasão.
Aldo mandou prender todos os invasores. Trancafiados em ônibus requisitados pela polícia, 497 deles foram levados para delegacias, penitenciárias e quartéis.
O Ministério Público ofereceu denúncia aceita pela 10a. Vara Federal de Brasília. Ali, um grupo de líderes da invasão está sendo processado por crime político, lesão corporal e dano contra o patrimônio público.
O gesto de Aldo desestimulou qualquer oferta de anistia aos vândalos do MLST.
De lá para cá, a anistia banalizou-se, desmoralizando a lei e incentivando a baderna.
Em janeiro de 2010, Lula concedeu anistia a policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte, Bahia, Roraima, Tocantins, Pernambuco, Mato Grosso, Ceará, Santa Catarina e Distrito Federal "punidos por participar de movimentos reivindicatórios".
Em  outubro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff sancionou lei que anistiou policiais e bombeiros militares punidos por participarem de greves em 13 Estados e no Distrito Federal.
Em breve, a Câmara votará projeto de anistia para os policiais militares maranhenses punidos por entrarem em greve no ano passado.

A fuga de Gilberto Carvalho - Caso Celso Daniel


Enviado por Ricardo Noblat - 
7.2.2012
 | 16h08m

POLÍTICA


Blog do Augusto Nunes 
O ministro Gilberto Carvalho não lhe concederá entrevista”, capitula o secretário-geral da Presidência da República na primeira das três frases do email (endereçado “Ao Senhor Augusto Nunes“) que ditou ao “assessor de comunicação” Sérgio Alli. “Ele já prestou todos os esclarecimentos pertinentes em relação ao assassinato do ex-prefeito Celso Daniel”, mente na segunda.
“As gravações, cujos trechos foram divulgados pelo senhor fora de contexto e como se fossem novidades, foram apresentadas à CPI dos Bingos e os questionamentos sobre elas foram todos devidamente respondidos”, repete a mentira na última frase o poltrão vocacional que recorre a estafetas até para informar que bateu em retirada.
Esclareceu coisa nenhuma, ouviria se ousasse recitar tais espertezas diante de um jornalista independente. Desde a descoberta das repulsivas gravações feitas pela polícia em janeiro e fevereiro de 2002, parcialmente destruídas por ordem de um juiz que vendia sentenças e favores, Gilberto Carvalho faz o que pode para escapulir do fantasma que o assombra há dez anos.
Foi o que fez na sessão da CPI dos Bingos realizada em 15 de setembro de 2005 ─ e fechada à imprensa por solicitação do depoente. Já no palavrório de abertura, o ex-secretário de Governo da prefeitura de Santo André disse que não responderia a perguntas que envolvessem os diálogos telefônicos reunidos nas fitas que comprovam a trama forjada para assassinar também a verdade.
O senador Álvaro Dias, do PSDB paranaense, quis saber se o então secretário particular de Lula pelo menos admitia que era o dono de uma das vozes capturadas pela escuta. “Eu não falarei nada”, esquivou-se o chefe do bando que, quando nem fora marcada a missa de 30° dia, esqueceu o companheiro massacrado para impedir o avanço das investigações.
Nesta segunda-feira, ao recusar o convite para tratar do assassinato do prefeito de Santo André numa entrevista ao site de VEJA, Gilberto confirmou o que sabem milhões de brasileiros decentes: ele guarda distância do caso não por ter pouco a dizer, mas porque há muito a ocultar.
“Todos os questionamentos foram respondidos”, reincide no email o ex-seminarista sem chances no Juízo Final. Está convidado a informar em quais entrevistas, depoimentos, declarações avulsas ou conversas de botequim em que esclareceu as dúvidas expostas nos 11 tópicos seguintes:
1. Por que o grupo formado por dirigentes do PT, amigos e assessores de Celso Daniel, além da viúva, resolveu interferir tão acintosamente e com tanta afoiteza no rumo das investigações, mantendo sob estreita vigilância o comportamento de testemunhas e suspeitos?
2. Por que Gilberto Carvalho e seus parceiros descartaram a hipótese do crime político quando as investigações mal haviam começado?
3. Por que dirigentes e militantes do PT demonstraram tanto interesse por um crime que, segundo eles próprios, não teve motivações políticas nem quaisquer ligações com o partido?
4. Numa conversa com Sérgio Gomes da Silva, o “Sombra”, Gilberto Carvalho se esforça para acalmar o suspeito de ser o mandante do crime. “Marcamos às três horas na casa do Zé Dirceu”, diz Carvalho. “Vamos conversar um pouco sobre nossa tática da semana, né? Porque nós temos que ir para a contra-ofensiva”. Sombra parece mais tranquilo ao saber da operação de socorro. “Vou falar com meus advogados amanhã, nossa ideia é colocar essa investigação sob suspeição”. Gilberto Carvalho aprova a manobra: “Acho que é um bom caminho”. O intrigante diálogo exige esclarecimentos. Qual foi a “tática da semana”? Depoimentos à polícia não devem ser apenas verdadeiros? Por que os interlocutores resolveram “colocar a investigação sob suspeita”? O objetivo de um inquérito não é apurar a verdade?
5. Por que convidar para a reunião o presidente nacional do PT, José Dirceu? O que tem a ver um dirigente partidário com a apuração de um crime comum?
6. Numa conversa com Klinger Luiz de Oliveira, Sombra faz uma exigência: “Fala com o Gilberto aí! Tem que armar alguma coisa, meu chapa!”. Também esse diálogo merece ser esclarecido. O que foi (ou deveria ter sido) armado? Em quais trunfos se amparava o possível mandante do crime para fazer tais exigências? Se era inocente, a que atribuir o evidente descontrole emocional?
7. Em outra conversa, Luiz Eduardo Greenhalgh manifesta a Gilberto Carvalho sua preocupação com o que um dos irmãos de Celso Daniel vai dizer à polícia. “Está chegando a hora do João Francisco ir depor”, avisa Greenhalgh. “Antes do depoimento preciso falar com você para ele não destilar ressentimentos lá”. Gilberto Carvalho se alarma: “Pelo amor de Deus, isso vai ser fundamental. Tem que preparar bem isso aí, cara, porque esse cara vai… “. O que viria depois das reticências? O que poderia dizer João Francisco? O que havia de “fundamental” a silenciar? Caso o depoente mentisse, não cumpriria exclusivamente à polícia restabelecer a verdade?
8. Por que Gilberto Carvalho se dispôs a contratar um criminalista para cuidar da defesa de Sombra, como informa Klinger Luiz de Oliveira numa conversa com o principal suspeito? Por que, na mesma conversa, Klinger diz que “o Dirceu está louco pra vir até aqui conversar com a gente”?
9. Por que Gilberto Carvalho e seus parceiros endossaram de imediato a versão de Sombra? Se o absolveram liminarmente, como explicam o estranho comportamento de Sombra na noite do sequestro? Por que assumiu a direção do carro blindado? Por que afirmou que houve um defeito mecânico que, como comprovaram os peritos, não existiu? Por que destravou as portas do veículo? Por que os participantes das conversas grampeadas, alheios às evidências em contrário, acreditaram desde o começo que os problemas mecânicos foram reais?
10. Por que Sombra não buscou socorro assim que os bandidos se afastaram? Por que os sequestradores pouparam a única testemunha que poderia reconhecê-los? Por que não levaram dinheiro ou objetos valiosos? Por que não pediram resgate?
11. Os defensores da tese do crime comum afirmam que os bandidos não sabiam quem era o sequestrado e que, ao identificá-lo, acharam melhor matá-lo e livrar-se do corpo. Como acreditar que uma quadrilha de bandidos experientes ignore o alvo do crime? Se isso tivesse ocorrido, saber quem era o sequestrado não serviria apenas para elevar o preço de resgate? Se quiseram apenas livrar-se do sequestrado, porque torturaram Celso Daniel antes da morte? O que procuravam? O que desejavam saber?
As interrogações contidas nesses 11 tópicos consumiriam a primeira metade da entrevista. A segunda parte fica para o próximo post. As perguntas restantes conduzem à solução do caso. A conspiração do silêncio não conseguiu matar a verdade. 

À mão armada


07 de fevereiro de 2012 | 3h 06

FONTE: ESTADÃO
DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo
O governador da Bahia, Jaques Wagner, não é o primeiro nem será o último a enfrentar uma das piores situações a que pode ser submetida uma população: rebeliões de agentes responsáveis pela segurança do público.
Já aconteceu em Minas Gerais, no Ceará, em São Paulo, ameaça acontecer no Rio de Janeiro. Sem entrar no mérito dos antecedentes até por ausência de dados precisos sobre as circunstâncias de cada um deles, Wagner, contudo, depara-se com a peculiaridade de pertencer a um partido que há dez anos, quando oposição, apoiou o que com propriedade agora chama de "levante", na mesma Bahia hoje governada por ele.
Sejam greves ou movimentos de protesto, não podem ser vistos como fenômenos naturais da democracia por uma diferença essencial em relação a tantos outros. Trata-se de manifestantes armados no exercício da obstrução do direito fundamental de ir e vir (com vida) do cidadão que espera deles proteção. Por obrigação funcional.
Já o Estado, detentor do monopólio do uso legal da força, tem o dever de garantir o cumprimento da lei e a manutenção da ordem.
Posição conservadora, de direita? Era o que dizia o PT quando longe das obrigações governamentais e o que ainda alega quando o problema não lhe atinge diretamente os calos.
Violência não tem ideologia, bem como agressões à legalidade são uma afronta ao Estado de Direito de qualquer ângulo ou sob quaisquer justificativas.
Reivindicações todos têm. Mas nem todos detêm o poder de recorrer ao terror como fizeram policiais baianos ao invadir ônibus, obrigar os passageiros a descer e tumultuar a cidade de Salvador na semana passada.
Movimentos grevistas aceitáveis não levam pânico à sociedade. De uma só vez não paralisam as aulas, não fecham o comércio, não provocam o cancelamento de shows, não afugentam turistas e, sobretudo, não provocam um aumento de 130% nos crimes de homicídio no período de seis dias.
Não ocupam uma assembleia legislativa, fazendo crianças e familiares de escudo, nem dão abrigo a gente com prisão decretada pela Justiça. Foragidos, pois.
O governador Jaques Wagner não tem se notabilizado pela eficiência da política de segurança pública. Os índices de criminalidade na Bahia cresceram na sua gestão.
Pode-se também criticá-lo por ter sido surpreendido com a magnitude do movimento e, além do mais, enquanto estava ausente em Cuba, vestido a caráter, em guayabera, trocando amabilidades com o regime Castro e já de agenda marcada para, na volta, visitar barracões de escolas de samba no Rio de Janeiro.
Mas não dá para lhe tirar a razão quando se recusa de antemão a anistiar os revoltosos e quando se refere como "bandidos" aos que, armados, disseminam o desvario tentando sobrepor suas vontades ao bem-estar da população.
O uso político-eleitoral do episódio é outro aspecto dos mais lamentáveis e inaceitáveis. Ah, o PT faz isso? Sempre que está ao seu alcance. Na greve baiana de 2001, Lula chegou a acusar o então governador César Borges (DEM) de incentivar o levante para jogar os policiais contra a população.
Não há mérito nessa lógica, também muito usada pelo PT, de que o erro quando coletivo adquire feição de acerto. O "todo mundo faz" é primo-irmão da falta de argumento, do desapreço ao discernimento, do menosprezo pela obediência à lei como fator de soberania democrática. Quem pega carona no discurso fácil de atacar o adversário apenas pelo fato de ser adversário, não raro diz besteira.
"Acusar" o governador de recorrer ao Exército para intimidar, se não reprimir, a materialização da transgressão inscreve-se entre uma das mais robustas.
Saber administrar o melhor desfecho, dentro dos parâmetros da lei, é da responsabilidade do governador. Critique-se se o fizer ao molde do abuso de poder.
Mas sem perder de vista de que lado está a legalidade: do governo eleito para, entre outras obrigações, impedir que a baderna se instaure e que grupos se apropriem de funções exclusivas do Estado; e da Justiça, cujas decisões quando não cumpridas configuram, aí sim, a barbárie.

Harmonia planejada com feng shui I



Tons aconchegantes e a mistura de materiais marcam projeto de apartamento

Ambientes integrados para ampliar a comodidade na hora de receber parentes e amigos, com decoração leve e contemporânea guiada pelos preceitos de uma filosofia oriental milenar. Assim se apresenta este apartamento de 125 metros quadrados, localizado no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, depois da execução do projeto assinado pela designer de interiores Gabriella Valentim e pela arquiteta Elisa Sebben, do escritório Studio Mais Arquitetura.
feng shui
Tudo começou com o mapa magnético da casa, que incluiu os proprietários com seus dois filhos jovens, realizado pela arquiteta Ruth Sebben Massuco, conforme a técnica do feng shui denominada estrelas voadoras. Baseadas no trabalho, Gabriella e Elisa exploram tons aconchegantes e a mistura de materiais para criarem suas propostas, aliando conforto com vibrações energéticas favoráveis à prosperidade.
– Como o dono é de origem japonesa, uma exigência foi trabalhar com o feng shui na arquitetura e na ambientação para harmonizar as energias. Isso determinou o uso de cores, materiais e a disposição dos móveis. Outro pedido foi integrar a cozinha com a área social para aproximar o gourmet dos convidados – diz Elisa.
feng shui
Cozinha
Na cozinha de 19,5 metros quadrados, o destaque é a representação do elemento metal no aço escovado dos eletrodomésticos e para a vibração do elemento fogo no vermelho das pastilhas de vidro da parede. Pedido do proprietário, a adega climatizada, disposta ao lado da geladeira, comporta até 120 garrafas. Em melamina alumínio, o painel da TV repete a largura da mesa na copa.
Para remeter ao elemento terra, cuja energia oportuna atrai boa saúde e fortuna, as paredes do living de 40 metros quadrados foram pintadas de tom café-com-leite, combinando com o areia do porcelanato no piso. Aplicado até a altura de 1,1m, papel de parede com palha natural valoriza a divisória do jantar, que recebeu espelho para rebater a entrada de fluidos negativos.
feng shui
Marrom aquece os espaços
Representante do elemento metal, no qual a boa vibração traz produtividade e promoção, o branco surge no forro de gesso de linhas retas, na camurça das banquetas do estar e na laca branca dos rodapés e do painel da TV. Encarrega-se de quebrar a neutralidade e aquecer visualmente os espaços o tom marrom. A cor surge no laminado padrão fresno-escuro da bancada e dos painéis do estar, no sofá e na base em madeira escura da mesa de jantar. Posicionada perto da janela – onde futuramente será colocada uma fonte para movimentar a energia da água, da fortuna e da sabedoria –, a palmeira ráfis reforça o elemento madeira, que ativa a criatividade e o romance, enquanto o tom vermelho, presente no quadro, alude ao fogo, benéfico para êxito, sucesso e promoção.
feng shui
Para integrar a cozinha com o living, a antiga porta foi retirada, ampliando a circulação. Unificado pelo branco do mobiliário, o espaço ganhou copa com TV para intensificar a convivência familiar.
ZERO HORA  -  CASA&CIA

Veja dicas para aplicar feng shui na sua mesa de trabalho



Especialista explica o posicionamento adequado dos objetos e diz que rendimento pode mudar em 24 horas

Seu serviço não está rendendo? Você não se sente bem no ambiente de trabalho? Isso pode mudar com o a aplicação de feng shui na sua mesa de trabalho. A técnica milenar chinesa se propõe a harmonizar ambientes a partir da disposição dos objetos. Com ele, é possível deixar o escritório mais equilibrado, melhorando a qualidade do que você produz.

Segundo a consultora Lucímara Strada, é possível transformar seu ambiente de trabalho em lugar melhor por meio da análise dos Cinco Animais Celestiais. Cada animal está associado a um dos cinco elementos e aos pontos cardeais: tartaruga ao norte, dragão a leste, tigre a oeste, fênix ao sul e serpente ao centro. Os objetos sobre a mesa do escritório, conforme suas funções, representarão esses pontos. O segredo da aplicação da técnica está na reorgnização de itens comuns como porta-lápis ou cartões de visita como se eles fossem a tartaruga, o dragão, o tigre e a serpente tendo como ponto de referência a sua cadeira.

A serpente deve ficar ao centro. Como esse animal representa o homem, olhando para frente, em estado de alerta constante, ele é o ponto central do reposicionamento dos objetos. Você, portanto, é a serpente.
Posicionado o ofício, partimos para o dragão. Como o ponto de referência é visto de frente, o dragão, que fica no leste, deve ser posicionado à sua esquerda. Dentro desta perspectiva do feng shui, o animal simboliza a reflexão e a tomada de decisões. De grande porte, o dragão é, em uma paisagem, representado por uma montanha ou um edifício mais alto. Na sua mesa, portanto, a ideia é aplicar essa regra de posicionamento a objetos mais altos. Portanto, porta-lápis, vasos com plantas e luminárias de chão devem ficar junto à mão esquerda.
O tigre fica à sua direita evoca a força física, a violência, a agressividade e o empreendedorismo. Para dar conta dessa agilidade toda, recomenda-se evitar coisas altas deste lado.

melhore seu ambiente de trabalho com o feng shui

Fluxos: o que você recebe e o que você executa
Como no feng shui, a regra é o movimento, vale a pena repensar seus objetos com a ajuda dos Cinco Animais adequando também a disposição de objetos à rotina de tarefas.
Tudo que envolva recebimento e reflexão fica do lado esquerdo e tudo que envolva execução do lado direito. Coloque livros de estudo, por exemplo, a sua esquerda. Já cadernos e blocos de anotações ficam a sua direita. Associe coisas para consolidar ao lado esquerdo e coisas para expandir, ao direito. Por essa lógica, fotos da família devem ser colocadas à sua esquerda e seus cartões de visita e materiais de divulgação, à sua direita.

À sua frente está a fênix, que representa nossa capacidade de visão para coletar informações sensoriais acerca de nosso ambiente e dos fatos que ocorrem nele. Por isso, a especialista acredita que pessoas com empregos que necessitem de criatividade não devem se sentar de frente para a parede. O ideal é que a frente da mesa esteja voltada para um local aberto, como uma janela.
Quem tem trabalhos que envolvam concentração, rotina e formatação pode se sentar de frente para uma parede.
Proteção
A tartaruga está às suas costas e representa estabilidade e segurança. Tente deixar suas costas "protegidas" no trabalho. Procure um apoio alto nas costas, como uma poltrona de encosto alto ou uma parede ou divisória. Outra dica: coloque um vasinho com um cactos perto da tela do seu computador. A planta ajuda a minimizar as radiações eletromagnéticas.

Se você acha que a pessoa sentada a seu lado no trabalho está prejudicando seu desempenho ou colocando olho gordo em você, coloque uma drusa de quartzo rosa ou uma turmanila negra entre vocês. Com capacidade de absorção elas ajudam a limpar o ambiente das energias ruins.
melhore seu ambiente de trabalho com o feng shuis




















Lucímara Strada pede que se tenha cuidado ao colocar sobre a mesa objetos com movimento, como fontes d'água e relógios pêndulos. É preciso fazer um estudo mais aprofundado do ambiente antes de posicionar estes objetos. 

Última dica
Nunca deixe a mesa de trabalho bagunçada. A organização ajuda a expandir e clarear as ideias. Use pastas e porta-arquivos, por exemplo, para organizar seu material. Ainda de acordo com Lucímara, seguindo essas técnicas, você poderá sentir as mudanças em sua vida em 24 horas.