quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Vândalos – O Retorno

http://mirandasa.com.br/vandalos-o-retorno/

 Miranda Sá (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
A memória ginasiana já vai longe e não me lembro mais se foi Catão – O Antigo – ou o famoso Cícero das “Catilinárias”… Um dos dois criou o princípio adotado pelo Direito Romano: “Fora das nossas fronteiras, todos são bárbaros”.

Entre os considerados bárbaros, havia uma tribo germânica no nordeste da atual Alemanha que imigrou para o Sul no século V, e até hoje é falada, os Vândalos. Grupo numeroso e aguerrido imigrou para a Península Ibérica, onde recebeu terras dadas pelos romanos. Daí foi para a África do Norte e invadiu e dominou Cartago.

Eram ferozes com os inimigos e por onde passavam não deixavam pedra sobre pedra e, ingratos, terminaram penetrando no Império Romano, civilizado, já “cristão”, e lá ganharam fama pela violência ilimitada, torturando, estuprando, saqueando, matando, e destruindo tudo.

Eles reapareceram por aqui. São “gente que não gosta de gente”, como satirizou o chargista Angeli apontando “matador de gays”, “incendiário de mendigos”, “estuprador de mulheres”, “espancador de negros” e “perseguidor de nordestinos”…

Essas hordas malignas se infiltraram entre os manifestantes das famosas passeatas de junho; contando com o apoio político de partidos, certo interesse do PT-governo e o sensacionalismo de alguns órgãos da imprensa, e terminaram se impondo em todas as manifestações que se seguiram.

As populações perplexas assistiram, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, o fechamento de vias públicas, depredação de prédios governamentais, agências bancárias e revendedoras de carros. Devastaram peças de utilidade pública, placas, sinais de trânsito, caixas de correio e lixeiras. Profanaram estátuas e monumentos pátrios.

Dê-lhes o nome que se dê porque as contumazes ações do vandalismo atual são atribuídas a grupos com várias denominações.

Veiculadas pela televisão, cenas indescritíveis abalaram e constrangeram a sociedade, mostrando mascarados vestidos de negro, ou de cinza, discrepando do todo manifestante com atos de violência condenáveis.

Os manifestantes pacíficos, que procuram democraticamente ocupar as ruas e as praças com críticas e protestos, clamaram para a opinião pública, alertaram as autoridades governamentais e tentaram influenciar a mídia. Não tiveram eco.

Com o bárbaro assassinato do cinegrafista da TV-Bandeirantes, Santiago Andrade, a opinião pública, autoridades dos governos e os meios de comunicação despertaram da inércia. Tratava-se de um profissional de imprensa que recebeu imediato e incontestável protesto das entidades representativas da categoria.

Realmente. As cenas filmadas por amadores, colegas da mídia e até de uma tevê russa mostrando a brutalidade, são chocantes. Atirou-se um rojão para matar. Talvez o alvo não fosse Santiago, mas um policial ou outra pessoa qualquer. Uma obra de vândalos.

Agora assistimos o chororô da presidente Dilma, do governador Cabral, e dos políticos em geral. Sabe como é, politizar para aparecer, mostrar-se como não são.

Ocorre que o tiro saiu pela culatra. Doravante fica insustentável culpar apenas a polícia pela repressão. Apareceu a “força oculta”, mercenários travestidos de militância partidária que se sentiam protegidos pela impunidade ideológica sustentada por inocentes úteis, intelectuais, advogados e juízes

Com relação à população, porém, a comoção é geral. Uma indignação ampla e irrestrita, sem ilusões sobre o vandalismo. A voz rouca das ruas exige uma punição exemplar para os bandidos anti-povo.

Para dar satisfação ao clamor social contra a barbárie, dois bodes expiatórios apareceram. Um falso tatuador, Fábio Raposo, com duas passagens pela polícia, farsante e industriado pela organização; o outro, um vago retrato falado de indivíduo descrito por ele, diferente do que foi filmado pelas costas.

Na verdade, não são apenas os dois; nem o fantasioso sujeito amedrontado que se apresentou, nem o parceiro virtual. A culpa é de uma falange fascista, sustentada financeiramente por alguém. É isto que se precisa investigar e punir. O retorno dos Vândalos e quem os instiga e sustenta.


Eric Clapton - Baloise Session - Basel, Switzerland (11-14-13)

BLOGUEIROS, PREPAREM-SE – por Magu

Rasputin é o do meio...
Rasputin é o do meio…
Se a Nossa Senhora Dona “Presidenta” se reeleger, o que não parece difícil, dado a quantidade de tolos que querem mudanças mas, com Dilma, conforme pesquisa recente, a liberdade vai para a pica. Vejam a entrevista do Rasputin brasileiro, que pretende dar um choque como aquele que (Benjamim) Franklin tomou quando empinou o papagaio com a chave pendurada na linha. O “nosso” Franklin é aquele postema que declarou, na tv, que se recebesse ordens de executar o embaixador americano Elbrick, sequestrado pelo grupo terrorista dele, não teria dúvidas nem arrependimento de fazê-lo. Como ele é um dos queridinhos da nossa senhora dona “presidenta”, que militou nessas hostes e também diz que não se arrepende, em todo caso, já estamos preparados para sair do ar, pois vivemos nesta plutocracia petralha tupiniquim.
O ex-ministro talvez seja aquele cumpanhero que viajou toda a América do Sul junto com o Tchê. Teve um excelente professor.
Dilma só deve ficar ligada e ter na lembrança o que o Rasputin russo aprontou com a família real.
Vejam a matéria em Diário do Estado, do Paraná
Posto também o link da FSP, de 2008, que repisou o seqüestro.

MPOSTOS 2015, por Anhangüera


imagesDe uma coluna do Rodrigo Constantino de Dezembro. O texto ficou perdido nos meus emails e só o achei ontem. Mas é um daqueles que não se deve perder.
Se o PT ganhar, preparem-se: vem aumento de imposto em 2015
Uma rápida história: o Brasil ganhou na loteria, que se chama China, e ainda recebeu os fortes ventos a favor com o custo de capital negativo em termos reais nos países desenvolvidos. O governo do PT gastou por conta, endividou-se, fez os bancos públicos emprestarem como se não houvesse amanhã. Sempre usando a desculpa esfarrapada de medida anticíclica, que só tinha uma direção.
O dia do acerto de contas chegou. A economia foi caminhando para a estagflação, sem crescimento e com elevada inflação. Qualquer governo responsável cortaria gastos públicos e tentaria aprovar reformas estruturais. Não o PT. De olho somente nas eleições, o governo sentou o pau na máquina, tentando estimular a demanda. Sacrificou, com isso, o último pilar da herança positiva da era FHC: a responsabilidade fiscal.
Chegamos ao presente. Diante do quadro preocupante, há basicamente duas coisas que o governo pode fazer: finalmente reduzir gastos públicos e vender ativos; ou aumentar os impostos. A terceira alternativa, a de realizar as reformas estruturais, previdenciária, trabalhista e tributária, podem esquecer, pois é sonho de uma noite de verão.
Pergunto: alguém realmente acredita que o PT vai cortar gastos públicos? O discurso de fechar a torneira não se sustenta nem por uma semana! Logo depois o governo já está apelando para novos malabarismos contábeis, injetando mais capital no BNDES, negando a realidade e ridicularizando os “pessimistas” (realistas).
Sobra, portanto, um único caminho, que é aumentar impostos. A prefeitura de São Paulo já foi um balão de ensaio, com o prefeito Fernando Haddad aumentando o IPTU. O próximo passo deverá ser o aumento da alíquota de Imposto de Renda, podendo chegar a 35% para a categoria de maior renda.
O discurso do PT será o velho da esquerda: os ricos terão de pagar um pouco mais para ajudar o país. Falso, claro. Em primeiro lugar, não são os “ricos”, pois no Brasil classe média é vista como “rica” e favelados como “classe média”.
Em segundo lugar, os impostos maiores, supostamente sobre os mais ricos, sempre acabam recaindo sobre a classe média, já escalpelada pela fome insaciável do governo, que nada entrega em troca. A classe média precisa trabalhar para bancar as esmolas estatais para pobres (Bolsa Família) e ricos (BNDES). É espremida entre ambas pela mão visível do governo, e ainda tem que conviver com o ódio da “intelectual” Marilena Chauí, ícone da esquerda.
Outras possibilidades que o PT, sem dúvida, deve estar estudando são aumentar o imposto sobre herança (efeito concreto nulo ou negativo, mas simbólico para a esquerda invejosa) ou criar imposto sobre dividendos (dupla taxação, que afetaria todos aqueles que recebem na Pessoa Jurídica por lucro presumido).
Podem estar certos de uma coisa: votar no PT em 2014 é escolher aumento de impostos para 2015. Impostos estes que já chegam a quase 40%* de tudo que é produzido pelo setor privado. É isso que queremos para o Brasil? Ou será que está na hora de escolher um caminho com menos gastos públicos e mais liberdade para os indivíduos? Você decide.
O negrito é meu.
*Será mesmo “quase 40%” ?  Outro dia dividi o total de impostos arrecadados (impostômetro) pelo valor do PIB e concluí, simploriamente, que os impostos ultrapassam 70%.  É que pela banana que se come tem um imposto na produção, outro no transporte, outro na distribuição e mais um no novo transporte e ainda o imposto que paga o dono da vendinha. Confiram, por favor. E dizer que quando Portugal cobrava 20% se chamava a esse imposto “o quinto dos infernos”…  Fica mais barato devolver a Terra de Santa Cruz aos portugueses, né não? (Anhangüera)