Apartamentos cada vez menores e mais caros são o símbolo da valorização imobiliária na cidade, que chegou a 25% no ano passado
No início da década de 90, apartamentos que custavam acima de 1 milhão de reais na cidade eram produtos de construtoras de alto padrão, como a Adolpho Lindenberg, que reuniam o máximo de luxo e área útil que um imóvel em São Paulo poderia comportar. Desde então, a régua do patamar do olimpo imobiliário da capital subiu muito. A inflação e, principalmente, a forte valorização do mercado nos últimos anos estão por trás do fenômeno. Atualmente, endereços de dois ou três dormitórios de edifícios localizados em vários bairros superam essa cotação. Mais recentemente, até quitinetes entraram na mesma faixa de preço. Sim, isso mesmo. Na Avenida Brigadeiro Faria Lima, por exemplo, uma unidade de 35 metros quadrados localizada no 1º andar do F.L 4300, edifício residencial com previsão de entrega para maio, está sendo oferecida por 1,1 milhão de reais.
No mesmo prédio, uma opção “mais em conta” sai por 940 000 reais. “Isso se explica pela localização, pelo projeto diferenciado e pelo fato de que o imóvel já estará todo mobiliado”, afirma Eduardo Lima, proprietário da NPI Negociação Personalizada de Imóveis, que cuida da comercialização desses produtos. Em 2012, Lima vendeu três unidades do local para o publicitário Marco Scabia, com tamanhos diferentes. A de 35 metros saiu por 514 000 reais. “No começo, ele ficou assustado com o valor. Mas, se tivesse deixado o dinheiro render no banco, hoje estaria chorando”, compara o corretor.
As quitinetes milionárias são o novo símbolo da escalada do mercado imobiliário da cidade. Com exceção de uma alta de apenas 7% em meio à crise mundial de 2008, desde 2007 o preço das casas e apartamentos novos sobe por aqui a taxas de dois dígitos. Com isso, uma propriedade comprada por 400 000 reais há sete anos vale hoje mais de 1 milhão de reais. Isso equivale a uma evolução de 172%, quase o triplo do rendimento da poupança.
O corretor Márcio Danti Macieira: imóveis pequenos perto de escritórios podem gerar boa renda de aluguel
Em 2013, quando o setor imobiliário esperava alguma retração devido à freada econômica do país, o negócio continuou em alta. Enquanto o PIB nacional deve fechar o período com um índice de crescimento em torno de 2%, o valor do metro quadrado dos imóveis novos em São Paulo cresceu 20% e o dos usados, 25%, de acordo com dados do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi) e do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci). “A demanda continou em alta graças a fatores como a manutenção do índice de emprego, a liberação da prefeitura para novos empreendimentos depois de um período de estagnação e a facilidade cada vez maior de obtenção de financiamentos”, afirma Claudio Bernardes, presidente do Secovi. Entre 2012 e 2013, o número de lançamentos passou de 28 500 para 33 200 unidades, um crescimento de 16%. No ano anterior, o segmento tinha sofrido uma queda de 25%.
Uma das tendências atuais do mercado é a regra do “quanto menor, mais cobiçado”. A comercialização de apartamentos de um dormitório na metrópole dobrou de 2012 para 2013. São produtos destinados a solteiros, divorciados e pessoas que querem investir a poupança em um imóvel. “Antigamente, os novos casais saíam à procura de espaços maiores na hora da compra, já pensando nos futuros filhos”, diz Mirella Parpinelle, diretora de atendimento da imobiliária Lopes. “Agora, a prioridade é a carreira, sobretudo para as mulheres.”
A designer Joara Mello, de 49 anos, é um exemplo de como as novas configurações familiares vêm transformando o mercado. Após se separar, em 2008, ela resolveu vender seu apartamento de 120 metros quadrados na Vila Nova Conceição e comprar dois com um terço do tamanho na Vila Olímpia. “Pretendo viver em um e alugar o outro”, conta. O prédio onde ela vai morar é da Vitacon, uma das incorporadoras especializadas em unidades “ultracompactas”. Em novembro do ano passado, a empresa lançou um empreendimento com unidades de 18 metros quadrados na Rua Quatá, que ficará pronto em 2016. Todas já foram vendidas, cada uma por 266 000 reais, ou 14 700 reais o metro quadrado.
Para colocar os cômodos de uma casa comum ali, a empresa investiu em apetrechos como uma cama que pode ser embutida na parede, transformando o quarto em sala. Para Alexandre Lafer Frankel, dono da Vitacon, a redução de espaço é o preço a pagar para morar perto do trabalho. “Há muitos pais que preferem ficar uma hora a mais por dia em casa com o filho a ter uma mesa para oito pessoas que será usada poucas vezes por ano”, diz. O corretor Marcio Danti Macieira, de 44 anos, vê nesses pequenos apartamentos um atrativo filão de negócios. Ele costuma comprar imóveis e vende-los depois de valorizados, mas pretende ficar com o de 31 metros quadrados recém-adquirido por 434 000 reais na Vila Olímpia. “É uma região com muitos escritórios e frequentada por pessoas com alto poder aquisitivo, então dá para puxar para cima o valor do aluguel”, explica.
A designer Joara Mello, que trocou um apartamento grande por dois pequenos após se separar: divórcios impulsionam mercado
Interessados em espaços amplos e preços competitivos têm optado cada vez mais por imóveis antigos. De acordo com levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os quatro bairros que mais se valorizaram nos últimos cinco anos estão na região central, área repleta de apartamentos com mais de 150 metros quadrados de área útil. É o caso da Luz e do Bom Retiro, onde o metro quadrado subiu 225% no período. O advogado Marco Aurélio Braga, de 30 anos, morava na Bela Vista e não estava procurando outro lugar até que conheceu por acaso um apartamento com pé-direito de 3,80 metros na Praça da República. Saiu de lá disposto a se mudar para o local. “Hoje, trabalho aqui perto, frequento bares e museus da região e quero deixar de depender do carro”, conta. “O centro ficou mais atrativo por causa do aumento em outras áreas e porque estava com preços muito defasados”, explica Claudio Bernardes, do Secovi.
De fato, o metro quadrado a 5 503 reais na República é menos da metade do valor praticado nos locais mais caros de São Paulo, como os bairros no entorno do Parque do Ibirapuera. Além de mirarem um público com alto poder aquisitivo, eles têm cada vez menos terrenos disponíveis, o que inflaciona ainda mais o preço. “Demoramos três anos para conseguir adquirir uma área em Moema”, afirma Eudoxios Anastassiadis, diretor da incorporadora Alfa Realty, que lançou em abril um empreendimento no local em parceria com a MDL.
O advogado Marco Aurélio Braga em apartamento com pé direito de 3,80 metros no centro: perto de tudo
Justamente por terem ainda uma quantidade considerável de terrenos desocupados, alguns bairros da Zona Sul devem concentrar grande parte dos futuros lançamentos. Estão previstos três megaempreendimentos com apartamentos, escritórios e comércio. São eles o Estação Gabriele, no Campo Belo, o Habitarte, no Brooklin, e o Parque Global, entre o Shopping Cidade Jardim e o Parque Burle Marx. Ao todo, eles terão 1 155 novas unidades residenciais, que serão lançadas até dezembro. “O Brooklin pode ser o novo Itaim”, anima-se o corretor Lincoln Magnus, que comprou oito apartamentos no bairro como investimento.
A região sul da cidade vem se tornando mais atrativa devido à concentração de escritórios na Berrini e a obras como a Linha Ouro do metrô, que ligará o Morumbi ao Jabaquara. Deve ganhar um fôlego maior com o novo Plano Diretor. A proposta em discussão na Câmara dos Vereadores prevê, entre outros pontos, incentivos para empreendimentos perto de estações de metrô e corredores de ônibus e para prédios com poucas vagas de carro na garagem. Foi no Brooklin que a publicitária Nancy Paez, filipina criada nos Estados Unidos, escolheu comprar um apartamento no ano passado. “O bairro é seguro, perto do trabalho e há muitas escolas nas redondezas”, diz ela, que é vice-presidente de atendimento da agência Wunderman. Na busca por um lugar para morar, Nancy se assustou com os preços. “Tudo relacionado a imóvel em São Paulo é caro, tanto o metro quadrado como a instalação dos móveis e a decoração. Tenho vergonha de comprar algumas coisas aqui quando vejo quanto custam”, reclama.
A publicitária Nancy Paez, filipina criada nos Estados Unidos: susto com os preços de São Paulo
Em janeiro, a Fipe registrou uma alta de apenas 0,7% no preço dos imóveis na capital, o menor índice desde 2008. “Os valores não devem cair, mas chegaram perto do limite”, acredita Eduardo Zylberstajn, coordenador do levantamento. Segundo os analistas do Secovi, os preços em 2014 vão evoluir ainda um pouco acima da inflação. “Os terrenos não estão ficando mais baratos e as pessoas continuam se casando, se separando e tendo filhos, o que gera demanda”, diz José Roberto Federighi, da corretora Brasil Brokers. Nessa toada, o que soa absurdo hoje, como é o caso das quitinetes milionárias, poderá parecer algo absolutamente normal daqui a alguns anos.
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Fonte: Veja SP
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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Preço de quitinete ultrapassa 1 milhão de reais em São Paulo
As 10 obras de arte mais polêmicas da história
O jornal mexicano “El Universal” listou as dez obras de arte que considera como “as mais polêmicas da história”. Como quaisquer listas, sempre restritivas, a do veículo da terra do poeta Octavio Paz é questionável, mas pelo menos alguns dos quadros são mesmo controvertidos, provocam polêmicas e geram dezenas de livros e documentários, como é o caso das pinturas do italiano Leonardo Da Vinci, talvez o maior gênio da história da arte
A última ceia, de Leonardo da Vinci
Leonardo Da Vinci (1452-1519) talvez seja o maior gênio da história da pintura — era (é), aliás, muito mais do que um pintor. “A última ceia” mostra “o último encontro de Jesus com seus discípulos”. “El Universal” afirma que o quadro se tornou legendário e muitos investigam seus detalhes com o objetivo de revelar algum segredo supostamente oculto pelo talento de Leonardo. Há livros e documentários sobre o assunto. Mas o verdadeiro segredo é a qualidade da pintura do artista italiano ao retratar um tema caro à civilização ocidental.
Mona Lisa, de Leonardo da Vinci
Pergunte a um leigo: qual é a pintura mais famosa de todos os tempos? Leigos e especialistas vão dizer: “Mona Lisa” (ou Monalisa), do italiano Leonardo Da Vinci. Por que é apontada como polêmica e controvertida pelo jornal “El Universal”? Porque permite várias interpretações e há livros e livros discutindo o assunto, do ponto de vista artístico e histórico. O jornal mexicano afirma que “supostamente contém mensagens secretas sobre a vida de Cristo”. A pintura de Leonardo permanece aberta, tantos anos depois de ter sido feita, o que atesta sua vitalidade artística. Uma pintura, como “Guernica”, icônica.
Guernica, de Pablo Picasso
Pintado em 1937, “Guernica”, do espanhol Pablo Picasso, diz respeito ao bombardeido da cidade de Guernica durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). “Sua interpretação é objeto de controvérsia”, nota “El Universal”. Há livros e livros explicando seus detalhes. É um dos quadros mais conhecidos do século 20. Costuma-se dizer que é icônico. E, claro, é a arte como denúncia.
O juízo final, de Michelangelo
O italiano Michelangelo (1475-1564) era um gênio da pintura. E, como gênio, um rebelde, mesmo num tempo de forte dominância da Igreja Católica. A pintura “O juízo final” está na parede do altar da Capela Sistina. Trata-se de uma pintura religiosa? Por certo, sim. Mas há um quê de laico, por exemplo na nudez. “As figuras nuas e com aparência torturada foram motivo de disputa entre o cardeal Carafa e Michelangelo”, diz “El Universal”.
A morte de Marat, de Jacques-Louis David
O quadro “A morte de Marat”, do francês Jacques-Louis David (1748-1825), consagrou-se por retratar a morte (em 1793) de Jean-Paul Marat, líder revolucionário da França. “El Universal” diz que “foi uma obra polêmica durante a Revolução Francesa”, a revolução que, como Saturno, devorou seus próprios filhos, no dizer do dramaturgo alemão Georg Büchner. O quadro foi pintado em 1793, em cima da hora. Jacques-Louis foi amigo do jacobino Robespierre e de Napoleão Bonaparte.
A persistência da memória, de Salvador Dalí
A pintura do espanhol Salvador Dalí (1904-1989) permanece “ativa” em dezenas de obras pelo mundo afora, porém nem sempre os artistas reconhecem (ou podem reconhecer) a “angústia da influência”. O quadro “A persistência da memória” tem “diversos significados e, portanto, existem várias maneiras de abordá-lo”. Trata-se, segundo “El Universal”, da “obra mais polêmica do artista mais controverso do mundo da arte”.
Saturno devorando um filho, de Francisco de Goya
“Saturno devorando um filho”, do pintor espanhol Francisco de Goya (1746-1828), é um dos mais famosos quadros da história da arte. A pintura mostra, com toda a crueza possível, “Chronos ou Saturno devorando um de seus filhos” com Rea. Trata-se de um recém-nascido. O deus mitológico temia que um de seus filhos o destronasse. “El Universal” avalia a obra como “intensa e controversa”. Na era do politicamente correto, se Goya não fosse Goya, o quadro poderia até ser “pichado”.
O jardim das delícias, de Hieronymus Bosch
“O jardim das delícias”, do pintor e gravador holandês Hieronymus Bosch (1450-1516), teria influenciado o surrealismo. “El Universal” assinala que a “pintura contém uma grande quantidade de símbolos sobre os quais são oferecidas várias interpretações. É considerada uma das obras mais misteriosas e fascinantes da história da arte”.
A origem do mundo, de Gustave Coubert
“A origem do mundo”, do francês Gustave Coubert (1819-1877), permanece como um dos quadros mais polêmicos e chocantes da história da arte. “El Universal” diz que se trata de obra “atrevida” e de uma crueza rara ao expor o sexo feminino. O quadro foi pintado a pedido do diplomata turco otomano Khalil-Bey, que colecionava imagens eróticas. Pintado em 1866, chegou a ser adquirido pelo psicanalista francês Jacques Lacan. A família doou-o ao Estado francês. O quadro, de um realismo surpreendente, ainda choca o moralismo.
Madame X, de John Singer Sargent
John Singer Sargent, nascido na Itália (1856-1925) e filho de pais norte-americanos, consagrou-se como pintor de retratos, paisagens e aquarelas. “‘Madame X’ é um retrato de Virgine Avegno Amélie Gautreau, uma adúltera francesa do século 19”, relata “El Universal”. Ao pintá-la, John Singer Sargent provocou polêmica na Europa. A obra está no Museu Metropolitano de Arte de Manhattan.
Segmento imobiliário deve aquecer a economia em 2014, segundo instituto
Quase oito milhões de pessoas devem realizar o sonho da casa própria nos próximos dois anos, o que representa um universo de oito famílias para cada grupo de dez. O levantamento é baseado em pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular, que aponta um cenário positivo para o setor imobiliário em 2014.
Construtoras e incorporadoras pretendem desovar seus estoques e ampliar a média de lançamentos ainda no primeiro semestre desse ano. Para os financiamentos de imóveis serão disponibilizados R$ 172,8 bilhões em recursos provenientes da caderneta de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
“O crédito imobiliário no Brasil ainda é muito farto, o volume de capital é enorme em decorrência da injeção dos recursos da poupança e do FGTS no financiamento do setor. Além do capital privado, que sempre busca a segurança imobiliária como investimento”, ressalta o especialista em Direito Notarial e Registral, Marcus Felipe dos Santos. “O controle inflacionário proporciona o campo perfeito para a continuidade deste desenvolvimento”, destaca.
Segundo Marcus, o mercado imobiliário e de construção civil está em pleno processo de crescimento. “Em determinadas regiões do país e para determinados tipo de empreendimento, pode-se observar certos nichos de saturação de mercado. Como, por exemplo, para empreendimentos de alto padrão com quatro quartos, em cidades como São Paulo e Belo Horizonte. Porém, de modo geral, o déficit habitacional no Brasil ainda é muito grande”, observa.
Ele aponta, ainda, que regiões como o Nordeste, Centro-Oeste e Norte estão vivendo hoje uma explosão em termos de crescimento econômico, o que reflete diretamente no mercado imobiliário. “O crescimento da renda das famílias brasileiras proporciona um maior poder de compra e, neste contexto, o principal desejo de consumo ainda é a casa própria”, afirma.
No entanto, ele tem uma ressalva. “Creio que, pelos indicadores econômicos, a tendência do mercado imobiliário é se manter em crescimento, porém, a medida que a demanda for sendo suprida, a tendência é, não uma retração no mercado, mas um crescimento menos voraz”, avalia.
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Post originalmente publicado em Paraiba Total.
Fotos mostram brasileiros como "sardinhas" em ônibus e metrô
Dois corpos podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo? Algumas das imagens a seguir, retiradas do Tumblr “Cansei de Ser Sardinha”, parecem dizer que sim
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
"#Aquinaocabe nem ar!", desabafa usuária em foto postada no site "Cansei de ser sardinha"
São Paulo – O aumento das tarifas do transporte público, estopim das manifestações que começaram no ano passado e se espalharam por todo o país, ainda continua levando pessoas às ruas, principalmente na cidade do Rio de Janeiro. Nesta semana, foi divulgado que andar de metrô, trem e barca ficará mais caro em 2014, ao contrário do que havia sido prometido pelo governo.
Neste contexto geral de insatisfação com as dificuldades para se deslocar em qualquer grande cidade do Brasil, um grupo encontrou uma forma diferente, e bem humorada, de protestar contra a (baixa) qualidade do serviço que é oferecido àpopulação.
O site Catraca Livre criou a campanha e o Tumblr“Cansei de Ser Sardinha”, que reúne fotos, enviados pelos próprios usuário de todo o país, com flagrantes da superlotação nos meios de transporte.
Mesmo com menos de um mês de existência, já há uma grande adesão das pessoas à campanha. Principalmente pelo Twitter, com o uso da hashtag #CanseiDeSerSardinha.
Os campeões de postagenss ainda são São Paulo e Rio de Janeiro, mas cidades como Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Recife (PE), Cuiabá (MT), Santos (SP) eCuritiba (PR) também já deram suas contribuições.
Veja a seguir a realidade de quem usa todos os dias o transporte público do Brasil:
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Rio de Janeiro: "Até quando?", questiona passageiro na Linha 2 do Metrô
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
São Paulo: releitura - mais que apropriada - da obra "o Grito", do pintor Edvard Munch. Homenagem foi feita por Kamila, de 21 anos, na Estação Sé
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Já nesse caso, é pouco provável que a mão no vidro faça qualquer referência à famosa cena de amor de Rose e Jack no filme "Titanic". Foto de Tamiris Gomes
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Rio de Janeiro: "Haaaaaaa Central do Brasil!!!", desabafa passageiro(a)
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Curitiba:"A cidade tida como modelo de transporte coletivo. Pois bem, esta é
a estação-tubo PUC às 22h30 de uma quarta-feira", relata Marcos
a estação-tubo PUC às 22h30 de uma quarta-feira", relata Marcos
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
São Paulo:"E meu professor dizia que dois corpos não ocupam o mesmo espaço...
Ahãn", ironiza o consultor Nicolas Mori
Ahãn", ironiza o consultor Nicolas Mori
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Fortaleza: Rubens Correia registrou a lotação no Terminal de Parangaba
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Recife: lançamento de loja da Apple? Não. Essa é a fila da Estação Cosme
e Damião, do Metrorec
e Damião, do Metrorec
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
São Paulo: "Às vezes parece que um corrimão é o 'cordão umbilical' ligando a vida de sete pessoas que…bem, mal se conhecem", filosofa passageiro do metrô
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
O aperto é registrado em todos os ângulos
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
São Paulo: vale até "selfie" para demonstrar a indignação. O autorretrato foi feito
pela jornalista Carolina
pela jornalista Carolina
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
São Paulo: não está fácil para ninguém na Estação Morumbi, da CPTM. "Como vocês
podem ver, eu nem consegui chegar perto da porta" relata Ana Moura
podem ver, eu nem consegui chegar perto da porta" relata Ana Moura
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
Belo Horizonte: a situação na Estação Santa Tereza, do metrô, também não é das
melhores
melhores
Reprodução/canseidesersardinha.tumblr.com
São Paulo: alguns dão sorte, como esta pessoa aqui. "Não, não é um sonho, é só o
metrô à meia noite de um domingo".
metrô à meia noite de um domingo".
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