quarta-feira, 6 de agosto de 2014

PF investiga Tuma Júnior ou suas denúncias de que o ministério da Justiça sob Tarso era uma "fábrica de dossiês falsos" ?

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CLIQUE AQUI para examinar tudo que Tuma Júnior
escreveu sobre Tarso Genro no seu livro.

Em entrevista à revista VEJA, Tuma Jr. foi claro sobre as pressões que recebeu quando era Secretário Nacional de Justiça:

“Durante todo o tempo em que estive na Secretaria Nacional de Justiça (sob o comando de Thomas Bastos e Tarso Genro), recebi ordens para produzir e esquentar dossiês contra uma lista inteira de adversários do governo. 0 PT do Lula age assim. Persegue seus inimigos da maneira mais sórdida. Mas sempre me recusei. (…) Havia uma fábrica de dossiês no governo. Sempre refutei essa prática e mandei apurar a origem de todos os dossiês fajutos que chegaram até mim. Por causa disso, virei vítima dessa mesma máquina de difamação. Assassinaram minha reputação. Mas eu sempre digo: não se vira uma página em branco na vida. Meu bem mais valioso é a minha honra.”

. O que não se sabe é se Tuma Júnior, preso hoje em SP e solto de imediato, é nvestigado ou testemunha.

PSOL, PSTU E PT COMANDAM SINDICATOS LIGADOS AOS BLACK BLOCS

terça-feira, 5 de agosto de 2014


Após ser presa no RS, Sininho embarcou para o Rio na tarde de sábado

Um levantamento realizado pelo site de VEJA nos registros partidários do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que 61 dirigentes filiados a PSOL, PSTU e PT comandam sindicatos responsáveis pelo financiamento de manifestações que tiveram participação de black blocs no Rio de Janeiro. A ajuda financeira dessas organizações sindicais foi relatada por testemunhas e investigados na Operação Firewall da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Os sindicatos foram associados pela polícia a 23 black blocs, que respondem na Justiça por associação criminosa. São eles: o Sindicato dos Petroleiros do estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-RJ) e o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sindsprev-RJ). Todos negam ter patrocinado atos criminosos e afirmam que a polícia tenta criminalizar o movimento sindical. 

Dirigentes por partido

PSOL34
PT14
PSTU13
PCdoB7
PDT3
PRP1
PSC1
DEM1
Dos quarenta dirigentes do Sindsprev, pelo menos dezoito são filiados ao PSOL, o que inclui os três sindicalistas no comando da secretaria de finanças. E recursos do sindicato já foram utilizados em campanhas do partido, de acordo com gravações de conversas telefônicas flagradas da deputada estadual Janira Rocha (PSOL), ex-diretora do Sindsprev. Janira, aliás, nunca pareceu se preocupar com sua ligação com os vândalos mascarados. Há duas semanas, ela ajudou a advogada Eloisa Samy, uma das ativistas com mandado de prisão preventiva expedido por organizar atos violentos, a fugir de cerco policial no Consulado do Uruguai no Rio de Janeiro. Outros cinco dirigentes do Sindsprev são do PCdoB. No Sindipetro, cinco diretores são filiados ao PT e outros cinco ao PSTU – entre eles Claiton Coffy, secretário do diretório regional do PSTU no Rio de Janeiro. Já o Sepe, que representa professores, possui dezesseis diretores filiados ao PSOL, outros nove ao PT, e sete ao PSTU. Desde a morte do cinegrafista Santiago Andrade, a polícia investiga se partidos contribuíram com dinheiro para estimular quebra-quebra em manifestações. A suspeita foi mencionada em depoimento de Caio Silva de Souza, preso por lançar o rojão que matou o cinegrafista. A hipótese voltou à tona com a Operação Firewall, porque os investigadores reuniram evidências de ajuda financeira fornecida por sindicatos a manifestantes violentos.  O diretor de finanças do Sindipetro-RJ, Francisco Soriano de Souza Nunes (sem partido), diz que o sindicato, que tem cerca de 5.500 filiados e arrecadação superior a 11 milhões de reais em 2013, precisa contribuir para reivindicações populares legítimas por um "compromisso moral". "Se eu fizer campanha entre filiados e pedir mais recursos para apoiar o avanço social do Brasil, conseguirei. É um compromisso moral que nós temos", afirmou Nunes. Mas Nunes não sabe explicar como evitar que a contribuição do sindicato acabe ajudando manifestantes interessados em promover a destruição do patrimônio público e privado. A Polícia Civil do Rio de Janeiro sustenta que 23 acusados na Operação Firewall participavam de maneira violenta de protestos e planejavam crimes na data da partida final da Copa do Mundo, em 13 de julho – alguns deles foram presos na véspera. No inquérito da operação policial, a testemunha Rosângela de Brito Ferreira relatou à polícia que obteve dinheiro no Sindipetro "para compra de quentinhas, passagens e material para confecção de cartazes". Ela disse que os recursos eram entregues diretamente para Elisa Quadros, a Sininho, considerada pela polícia uma das líderes dos baderneiros. A polícia suspeita que Elisa e o ex-namorado Luiz Carlos Rendeiro Júnior, o Game Over, eram responsáveis pela contabilidade dos manifestantes. De acordo com Rosângela, durante invasão da Câmara Municipal do Rio de Janeiro no ano passado, foram compradas 300 quentinhas para o almoço e 300 para o jantar. Ela disse ainda que Jair Seixas Rodrigues, o "Baiano", era ligado ao Sindipetro e recrutava pessoas para manifestações em troca de pagamento. "Baiano" foi investigado pela polícia e, em depoimento, afirmou que pediu e recebeu quentinhas do Sindipetro-RJ para manifestantes. De acordo com as investigações, ele recebeu dinheiro do sindicato para arregimentar manifestantes e transportar black blocs no violento protesto contra o leilão do campo de Libra, maior reserva de petróleo da camada pré-sal do País. Já se sabe também que houve ajuda no fornecimento de refeições pelo Sepe, sindicato com mais de 30.000 filiados, para os manifestantes, de acordo com conversa telefônica de Sininho, gravada com autorização judicial. Em 9 de junho deste ano, ela menciona que fez contato com sindicatos como Sindipetro e Sepe para obter cem "quentinhas" para índios da "Aldeia Maracanã". Outro investigado marcava reuniões no Sindsprev.  Christiane Gerardo Neves, uma das integrantes da diretoria de finanças do Sindsprev, defende o fornecimento de refeições para manifestações. Ela acusa a polícia de ser responsável por atos violentos em manifestações e chama de "peça tragicômica" o processo originado pela Operação Firewall. "Só vejo baderna com participação dos policiais. Esse processo é uma peça tragicômica de extremo mau gosto", afirmou. O sindicato tem mais de 24.000 filiados e arrecada cerca de 1 milhão de reais por mês, de acordo com Christiane.

FATURAMENTO CAI 5,7% EM JUNHO E INDÚSTRIA COMEÇA A DEMITIR, É O GOVERNO DA PETISTA DILMA

quarta-feira, 6 de agosto de 2014


O faturamento real da indústria caiu 5,7% e as horas trabalhadas na produção tiveram queda de 3% em junho na comparação com maio, na série livre de influências sazonais. "Os resultados de junho apontam a quarta queda consecutiva da atividade industrial, com intensificação do movimento de baixa", informam os Indicadores Industriais, divulgados nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa, o nível de utilização da capacidade instalada recuou 0,5 ponto percentual em junho frente a maio, e ficou em 80,1%, na série de dados dessazonalizados. No mesmo período e na mesma base de comparação, o emprego diminuiu 0,5% e a massa salarial real teve queda de 0,8%. Foi o quarto mês consecutivo de retração no emprego e nos salários, confirmando que a baixa atividade começa a ter impacto sobre o mercado de trabalho. "Dentre as explicações para o agravamento do quadro estão as interrupções de jornada e a queda nas vendas, ambas devido à Copa do Mundo", analisa a CNI. No primeiro semestre do ano, o faturamento real caiu 1% e as horas trabalhadas na produção tiveram queda de 2,2%, frente a igual período do ano passado. Na mesma base de comparação, o emprego acumula alta de 0,9% e a massa real de salários, de 3,8%. O faturamento e as horas trabalhadas na produção são os principais indicadores da atividade. A retração no primeiro semestre confirma que a situação da indústria continua preocupante.

HUMOR - CHARGE DO SERGIO PAULO

Esta charge do Sergio Paulo foi feita originalmente para o

Cínicos, por Elton Simões


O cinismo nasceu idealista, otimista mesmo. Na Grécia Antiga, o cinismo começou como corrente filosófica que pregava que o propósito da vida era viver na virtude, de acordo com a natureza. Seus praticantes eram chamados de cínicos.
Os cínicos gregos, sendo idealistas e radicais, consideravam a virtude como a única condição necessária para a felicidade. Viam a virtude como ferramenta única requerida para alcançar a felicidade. Negligenciavam tudo que não promovesse a perfeição da virtude.
Para ser cínico daquela época, palavras não bastavam. Abraçar o modo de vida cínico era exigência fundamental e consistente com a busca da virtude. Para eles a virtude residia, sobretudo, em conduta moral irrepreensível. Conquistas materiais e aparência exterior eram supérfluas, e, por supérfluas, não eram parte da virtude.
Não se sabe exatamente a razão, se é que existiu uma só. Talvez fosse um mecanismo de defesa contra as inevitáveis frustrações. Talvez porque a distancia entre seus ideais e a realidade lhes fosse tão desfavorável. O fato é que os cínicos se tornaram críticos ácidos e implacáveis do comportamento da sociedade em que estavam inseridos.
De critica em critica, ou de frustração em frustração, o cinismo foi cedendo em expectativa e crescendo em amargura. Virou aquilo que conhecemos e reconhecemos hoje. Reduziu-se apenas a atitudes de desdém negativo ou cansado, manifestada na desconfiança geral quanto à integridade ou motivos professos dos seres humanos. Transformação dramática para uma corrente filosófica que em sua origem destacava a busca obsessiva da virtude e da perfeição moral.
Talvez estejamos, nestes dias, em um dilema moral semelhante. Diante da aparente falta de mudança; em face da evidente degradação ética; confrontados com a inutilidade aparente da coerência; e afrontados cotidianamente por insulto à inteligência e ao bom senso, cresce a descrença. Floresce a frustração. Vem a desilusão.
E assim, em cada passo; em cada desilusão; em cada frustração, a esperança morre um pouco em lenta agonia. Como lodo, o desdém negativo e cansado brotando nas paredes do coração de cada um. Até o ponto em que, finalmente, emerge uma nação de cínicos.

Diógenes, o Cínico 

Elton Simões mora no Canadá. Formado em Direito (PUC); Administração de Empresas (FGV); MBA (INSEAD), com Mestrado em Resolução de Conflitos (University of Victoria). E-mail: esimoes@uvic.ca

CHARGE DO AMARILDO

Esta charge do Amarildo foi feita originalmente para o