terça-feira, 16 de outubro de 2012

LULA E SEU BANDO QUEREM CALAR A IMPRENSA



Giulio Sanmartini
Os petista de todas as categorias, a começar pelo chefe máximo Luiz Inácio Lula da Silva, cospem descardamente no prato onde comeram por décadas, ao acusar a imprensa de persegui-los e de  ser parcial.
Lula, quando lhe interessa, torna-se um homem de memória fraca, a imprensa que o fez derrotado em 1989, o fez vitorioso em 2002. Mino Carta em uma entrevista disse sem medir palavras, que fora ele o grande eleitor de Lula.
Agora o ex-presidente toda a vez que pode faz acres ataques à mídia. Chega a chamá-la de mentirosa pois inventa fatos, certamente ele queira que os meios de comunicação seguissem seu delírio, à cerca  da inexistência do mensalão.
Sobre as relações PT x Jornalismo, o ex presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), fez algumas observações interessantes, nesse dia 15/10, em seu discurso na 68ª Assembléia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol).
Começou dizendo que  o presidente do Equador, Rafael Correa,  declarou recentemente que “na América Latina a única ditadura que existe é a dos meios de comunicação”.
“Trata-se de uma pessoa que não respeita a liberdade de imprensa e de expressão”, avaliou o ex-presidente brasileiro sobre Correa e acrescentou: “Não quero entrar em detalhes, mas não é diferente do que se faz no Brasil. Dizem com menos violência, mas dizem que quem atrapalha o governo é a imprensa”.
Finaliza afirmando, que a intenção dos governistas e ter o monopólio da informação.
Reforça a afirmação de FHC, uma nota que está circulando que vai assinada pelos presidentes dos partidos coligados, que apóiam o governo. Veja abaixo na íntegra
 À SOCIEDADE BRASILEIRA
O PT, PSB, PMDB, PCdoB, PDT e PRB, representados pelos seus presidentes nacionais, repudiam de forma veemente a ação de dirigentes do PSDB, DEM e PPS que, em nota, tentaram comprometer a honra e a dignidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Valendo-se de fantasiosa matéria veiculada pela Revista Veja, pretendem transformar em verdade o amontoado de invencionices colecionado a partir de fontes sem identificação.
As forças conservadoras revelam-se dispostas a qualquer aventura. Não hesitam em recorrer a práticas golpistas, à calúnia e à difamação, à denúncia sem prova.
O gesto é fruto do desespero diante das derrotas seguidamente infligidas a eles pelo eleitorado brasileiro. Impotentes, tentam fazer política à margem do processo eleitoral, base e fundamento da democracia representativa, que não hesitam em golpear sempre que seus interesses são contrariados.
Assim foi em 1954, quando inventaram um “mar de lama” para afastar Getúlio Vargas. Assim foi em 1964, quando derrubaram Jango para levar o País a 21 anos de ditadura. O que querem agora é barrar e reverter o processo de mudanças iniciado por Lula, que colocou o Brasil na rota do desenvolvimento com distribuição de renda, incorporando à cidadania milhões de brasileiros marginalizados, e buscou inserção soberana na cena global, após anos de submissão a interesses externos.
Os partidos da oposição tentam apenas confundir a opinião pública. Quando pressionam a mais alta Corte do País, o STF, estão preocupados em fazer da ação penal 470 um julgamento político, para golpear a democracia e reverter as conquistas que marcaram a gestão do presidente Lula .
A mesquinharia será, mais uma vez, rejeitada pelo povo.
Rui Falcão, PT
Eduardo Campos, PSB
Valdir Raupp, PMDB
Renato Rabelo, PCdoB
Carlos Lupi, PDT
Marcos Pereira, PRB.
Brasília, 20 de setembro de 2012.
Frâncico Carlos de Assis

DONA DILMA, A CANHESTRA.



Giulio Sanmartini
Dilma, pelo seu passado, tem a obrigação de estender de assaltos, seqüestros e atentados terroristas, mas de peculato mostra que não entende um “cazzo”.
Ela era ministra das Minas e Energia, desde o primeiro dia do governo Lula, quando o condestável do presidente, José Dirceu, pelo envolvimento no mensalão,  foi obrigado a demitir-se da Casa Civil, sendo substituída por ele. Aproximando-se  de Lula, como uma diligente auxiliar em fazer o que o chefe não queria ou não sabia fazer, foi-lhe transferido intacto o forte poder que teve Dirceu.
Dilma assumiu a Casa Civil em 21/6/2005 dessa data até 2009 ela além de negar que tenha havido crime no mesalão, foi também um grande defensora de José Dirceu,  que há poucos dias foi condenado por sua participação no escândalo. Vejamos algumas afirmações da atual presidente:
“Não há nenhuma prova que saiu da CPI que confirme o mensalão. O que há é a confissão de que houve empréstimos e esses empréstimos foram feitos para pagar dívidas de campanha. Nós repudiamos acusações sem provas” (em 24/12/2005)
“O que eu posso falar eu falo, e falo com convicção, é que não houve prova. Até onde nos enxergamos, nós não constatamos a existência de mensalão”. (Entrevista à Folha em 27/2/2006).
“O governo espera que se faça justiça, sem paixões”. Falando sobre a abertura da ação penal do mensalão no Supremo em 23/8/2007.
 “Não tenho conhecimento de que Dirceu tenha beneficiado instituições financeiras. Acho o ministro José Dirceu um injustiçado. Tenho por ele um grande respeito”. Em depoimento prestado à Justiça Federal, como testemunha de defesa no processo do mensalão em 20/10/2009.
Essas declarações de tão canhestras que são, fazem da “dona presidenta” cúmplice no maior roubo na história da República, ou, na melhor da hipótese, conivente.
Mas a coisa não para aí,ao ter que deixar o ministério para ser candidata à sucessão de seu chefe, forçou a barra para que sua cadeira fosse ocupada pela companheira e amiga do peito Erenice Guerra. Esta teve uma passagem meteórica; assumiu a 31 de março de 2010, mas em setembro do mesmo ano foi obrigada a deixá-lo, por denuncia de corrupção.
Uma denuncia feita pela revista Veja em 11 de setembrode 2010, mostrava que o filho de Erenice, Israel Guerra, com a ajuda da mãe fazia tráfico de influência.
Quando no dia 27 de setembro no debate eleitoral, promovido pela Tv Record para os candidatos à presidência da República, coube a Plínio Arruda Sampaio (PSOL) fazer perguntas a Dilma, como se pode ver na foto e no vídeoPLÍNIO pergunta à DILMA – Debate Rede Record 26-09
a candidata do PT apresentou-se toda sorridente como se tivesse posto uma dentadura nova, mas no momento que Plínio falou de Erenice Guerra, voltou ao seu normal,  com cara de cachorro querendo brigar e afirmou o seguinte: “Caso eu seja eleita  e se o atual governo não ter concluído a apuração do caso da Casa Civil, eu te asseguro que eu irei investigá-lo até o fim”. Mas tudo ficou como estava e caiu no olvido.
Agora surge mais uma trapalhada de Dona Dilma, dessa vez envolvendo o companheiro também ex-guerrilheiro José Genoíno. Tendo sido ele condenado por corrupção  no julgamento do mesalão, perdeu toda a condição de continuar aspone no ministério da Defesa, cargo que recebeu como prêmio de consolação por ter sido derrotado nas urnas.
Ele pediu demissão no cargo e esta foi publicada no Diário Oficial, todavia deve ter vindo uma ordem do “capo tutti i capi” Don Lula, pois atabalhoadamente a presidenta, recusou-se a assinar a demissão, pelo fato da  demissão já ter sido publicada a atitude de Dilma é um gesto de respeito ao corrupto da quadrilha do mensalão.
Cabe uma pergunta: Oh! Dona Dilma, pode um condenado ocupar cargo no governo?

Desembargador Siro Darlan defende que obra da Delta no TJ-RJ seja alvo da CPMI do Cachoeira



Luciano Pádua 
Após o relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontar diversas irregularidades na obra do prédio do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), realizada pela Delta Construções, o desembargador Siro Darlan, do mesmo tribunal, defendeu que o caso seja apreciado pela CPMI do Cachoeira, no Congresso Nacional.
O senador Pedro Taques (PDT-MT), membro da CPMI, concorda com a investigação e, a partir destas novas informações sobre as irregularidades na obra do TJ-RJ, reafirma a necessidade de a Comissão ser prorrogada para além do dia 4 de novembro. Hoje, um novo cronograma de trabalho da CPMI será decidido em reunião de líderes e deve ser votado na quarta-feira, na reunião administrativa da Comissão. Para que seja adiado o prazo final, são necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores. Ele defende que o governador do Rio, Sérgio Cabral, seja ouvido.
Conforme o Jornal do Brasil noticiou, o relatório da corregedoria do CNJ, de 6 de setembro, aponta possível favorecimento à Delta, escolhida em uma licitação dirigida. Constatou ainda aumento de despesas durante a construção da lâmina central do prédio do Tribunal, sem que houvesse mudança que justificasse estes reajustes. Fala também de sonegação de impostos. O relatório começou a ser feito em uma vistoria realizada em março passado, um mês antes de instalada a CPMI no Congresso.
  Cabral tem muito a explicar
“Fico triste (com o relatório). Acho que o CNJ já está tomando as providências que devem ser tomadas, cabe a ele apurar os responsáveis”, disse Darlan. “Acho pertinente (os responsáveis pelas irregularidades) serem chamados a falar na CPI do Cachoeira, porque o assunto diz respeito à mesma cadeia criminosa. Não só o CNJ está apurando, como interessa a toda a nação a transparência”.
Na inspeção do CNJ também são discutidas a suspensão de uma licitação feita anteriormente, na qual a empresa Paulitec Construções Ltda. foi vencedora, e a isenção, irregular, do pagamento do PIS e Cofins. Os técnicos questionam ainda cinco aditivos que elevaram o preço em quase 25%.
“Um capítulo especial do Relatório fala sobre o furacão Delta que construiu a Lâmina Central que “por razões ainda não bem explicadas” sucedeu a empresa ganhadora da licitação e apresentou um projeto inicial ao custo de R$ 141,4 milhões, “sem que houvesse acréscimo de obra”, recebeu “aditivos em percentual superior a 23%”, concluindo a obra em R$ 174.8 milhões”, diz trecho do artigo.-
Darlan revelou que, em abril, solicitou ao Conselho de Magistratura informações sobre as obras da Delta no TJ-RJ, mas só através da publicação do relatório do CNJ, em 6 de setembro, veio a saber dos detalhes da obra que tinha cobrado do próprio tribunal onde julga.
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CONVOCAR CABRAL
Para o senador Taques, “além de outros, esse motivo do TJ-RJ é um grande motivo para que a CPI seja prorrogada. Deve haver, com certeza, mais uma relação obscura da Delta com o dinheiro público no caso do TJ-RJ”, disse.
Taques lembrou que ainda há 506 requerimentos que precisam ser apreciados pela comissão envolvendo quebras de sigilo de supostas empresas fantasmas ligadas à Delta e convocações de depoentes. Segundo o senador, o relatório do CNJ demonstra que há relações da Delta no estado do Rio de Janeiro, e por isso o governador Sérgio Cabral, e todos os envolvidos nas operações da Delta no Rio, também deveriam depor sobre na Comissão.
“Entendo que a CPI tenha que ser prorrogada. Vou votar pela prorrogação. Eu defendi que o governador Sérgio Cabral fosse depor na CPMI”, afirmou.
(Matéria transcrita do JB Online, enviada por Paulo Peres)

OBRA-PRIMA DO DIA - ARQUITETURA Semana do Santuário Histórico de Machu Picchu (2)



Em 1911, o arqueólogo Hiram Bingham III, professor-assistente na Universidade de Yale, numa expedição à procura de Vilcabamba, última capital inca antes da derrota definitiva para os espanhóis, em 1572, conheceu essa fantástica cidadela.


Estava coberta por densa vegetação, mas foi possível ver que as construções eram feitas com as pedras cortadas com precisão e encaixadas sem necessidade de argamassa, o que era típico dos incas.
Tudo indica que o local não fora visitado pelo conquistador espanhol, pois estava intacto. Quando se diz que Bingham descobriu Machu Picchu, o que se quer dizer é descobrir para o mundo, pois lá viviam duas famílias de camponeses peruanos há algumas gerações.

À esquerda foto tirada em 1911, de um dos ajudantes de Bingham, no subsolo do Templo do Sol, do qual ainda falaremos.
Após longas pesquisas, somente uma única referência a Machu Picchu foi encontrada em documentos espanhóis, justamente a palavra Picchu em um texto datado de 1568, dando a compreender que era palavra para designar o imperador inca.
Acredita-se que a cidadela foi erguida por Pachacuti Inca Yupanqui (1438/1470), o nono soberano dos Incas, em meados do século XV. Um construtor de impérios, Pacachuti deu início a uma série de conquistas que veriam seu império ocupar uma vasta extensão da América do Sul, desde o Equador até o Chile.
Localizada a leste da Cordilheira dos Andes, nas margens da floresta amazônica, Machu Picchu fica na província de Urubamba, a 100 kilômetros de Cusco, a Capital Histórica do Peru, como é por direito conhecida. Já falamos em sua linda praça, mas devemos uma semana a Cusco.
As ruínas estão no canyon formado pelo rio Urubamba (foto abaixo), que contorna as duas montanhas que estão a 2438 m de altitude. Uma das montanhas é Huayna Picchu, que em qechua, linguagem dos incas, quer dizer montanha jovem. É essa montanha, que domina a cidadela, que se tornou representativa do local, pois a cidadela está a seu pés. 

 

De alguns ângulos dizem que é possível perceber a forma de um rosto humano no topo de Huayna, a olhar para o céu, sendo que o pico da montanha seria o nariz...
No entanto, é sobre o topo de Machu Picchu, cujo significado é montanha velha, que a cidadela foi erguida. E assim ficou conhecida no mundo inteiro. Hoje Patrimônio da Humanidade, Machu Picchu é um dos mais procurados centros de turismo. Ainda bem que há leis severas a protegê-la...


Como fiquei muito tempo sentada nesse abrigo (foto acima) para "beber" a paisagem com os olhos, gosto de acreditar que Bingham fez o mesmo e, provavelmente, chorando de emoção. Eu confesso que chorei de emoção e também de dor: os mosquitos "incas" têm dentes serrilhados, só pode ser, tal a devastação que fizeram em minhas pernas, apesar de toda a indumentária e remédios para afastar os monstrinhos. Ainda voltarei ao assunto, para falar dos turistas alemães e ingleses, uns abnegados.
Abaixo, cópia do livro-depoimento de Hiram Bingham:
 

... a continuar...

Dilma vai criar cota para negro no serviço público



Respeito devido - Osias Wurman



O mundo civilizado encontra-se, atualmente, numa encruzilhada onde uma via flui na direção do respeito aos dogmas religiosos, e na outra transitam os valores mais intocáveis do direito à liberdade de expressão.
É muito difícil traçar a linha divisória entre estes dois valores pétreos da humanidade: religião e liberdade.
Os últimos acontecimentos relacionados ao desrespeito religioso nos trouxeram turbulência, pânico e frustração.
O desqualificado filme sobre o profeta Maomé, bem como o banimento da liberdade da prática da circuncisão, são exemplos recentes.
No caso do filme, não podemos aceitar que se produza uma obra em desrespeito a uma religião que hoje agrega mais de 1,4 bilhão de seguidores.
Também não podemos endossar as demonstrações violentas contra o filme, irracionais, como o assassinato de um diplomata americano na Líbia, que foram orquestradas e estimuladas por uma minoria de radicais.
A provocação merece o total repúdio de todos que prezam os valores religiosos sagrados dos povos, bem como as demonstrações de fanatismo suicida.
A liberdade de cada um termina onde começa a do próximo.
No caso da película, os produtores ultrapassaram o direito de criticar, escalando o indesejável terreno da blasfêmia e da heresia.
Na polêmica provocada pela prática da circuncisão, atualmente uma rotina religiosa guardada pelos judeus e pelos islâmicos, mais parece uma provocação do que um zelo com a saúde pública.
É trágica a coincidência de ter sido na Alemanha, num tribunal provincial de Colônia, a origem da legislação proibitiva e criminalizadora do ato.
A circuncisão é evento sistemático e milenar, praticado pelos judeus no oitavo dia do nascimento dos seus filhos homens, há mais de 3800 anos ininterruptamente, e pelos islâmicos com a idade de 13 anos.
Muitos homens são circuncidados, independente da crença religiosa, por motivos médicos ou profiláticos.
De acordo com pesquisa do Johns Hopkins Medicine, atualmente, cerca de 55% dos 2 milhões de bebês do sexo masculino que nascem nos EUA são circuncidados, independente da religião dos pais. Este mesmo estudo relata que a circuncisão tem claros benefícios médicos que incluem uma diminuição significativa em doenças sexualmente transmitidas como: HIV, HPV, herpes e câncer peniano.  Por que, então, violar o direito à prática religiosa milenar judaico-islâmica?
O mundo caminha, lamentavelmente, por estreitas vielas da tolerância e do diálogo religioso, com frágil respeito às liberdades democráticas individuais.
Não é desejável, se queremos manter abertas estas já diminutas vias, que sejam promovidos atentados aos dogmas de qualquer religião.

Osias Wurman é cônsul honorário de Israel no Rio de Janeiro.