segunda-feira, 20 de julho de 2015

Poesia da noite - SAUDADES - FLORBELA ESPANCA


Saudades! Sim.. talvez.. e por que não?…

Se o sonho foi tão alto e forte
Que pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?… Ah, como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão.
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar
Mais decididamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca, in “Livro de Sóror Saudade”
FONTE - http://mirandasa.com.br/?p=59501

VEJA O QUE DIZ A COLUNA DE RICARDO COSTA, HOJE, NO JORNAL EXPRESSO, DE PORTUGAL

segunda-feira, 20 de julho de 2015


A operação Lava Jato já salpica Portugal
À hora a que ler este Expresso Curto já abriram os bancos na Grécia, ao fim de três semanas de portas fechadas. Ainda há controlo de capitais, limites de levantamentos semanais de €420, novas taxas de IVA em muitos serviços e, acima de tudo, muita confusão política em Atenas – como novos ministros - e Europa fora, com enorme tensão pública entre Angela Merkel e o seu poderoso ministro das Finanças, com os dois a já não terem problemas em assumir publicamente as suas divergências. Disto tudo há de haver muita notícia dia fora. Vamos então aos salpicos transatlânticos dessa mega operação judicial que dá pelo eficiente nome de Lava Jato. A operação está nas mãos de uma equipa de Curitiba, cidade bem distante dos centros políticos do Brasil, e corre implacavelmente há muitos meses, liderada por uma equipa de procuradores que podia fazer parte dum filme de Michael Mann sobre Chicago. A investigação no Brasil partiu da Petrobras, de onde foram desviados milhares de milhões de dólares, e seguiram em dois sentidos: empreiteiros e políticos. Como sabemos estas duas coisas andam muitas vezes de mão dada e é, assim, que poucas semanas depois de terem levado à prisão os patrões das maiores construtoras do Brasil, a investigação aperta o cerco a Lula, ex-Presidente da República e senhor todo-poderoso do “seu” PT, que já pediu formalmente para que o inquérito seja suspenso. Foi exatamente o cerco a Lula que salpicou Portugal. O ex-Presidente brasileiro foi muitas vezes pago pela Odebrecht – a maior construtora do Brasil – para fazer conferências mundo fora. Numa delas - nos 25 anos da construtora em Portugal – fez a apresentação pública do livro de José Sócrates. Noutra visita encontrou-se com Pedro Passos Coelho para tentar interceder pela Odebrecht na privatização da EGF, a Empresa Geral de Fomento. Neste momento ainda é muito difícil perceber o que isto pode dizer até porque já todos sabíamos quem tinha pago a vinda de Lula quando apresentou o livro de Sócrates e que a Odebrecht perdeu a corrida à privatização da EGF para a portuguesíssima Mota Engil. Mas o melhor é estarmos atentos porque os procuradores de Curitiba não têm vontade de parar.

A Mandioca - MIRANDA SÁ


MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

A mandioca é um arbusto da família das euforbiáceas (manihot utilíssima), cujas raízes são tubérculos grossos, alguns enormes, ricos em amido e considerável uso na alimentação. Dela também se tira uma espécie de vinagre, o tucupi, muito usado no Norte do Brasil; e uma aguardente indígena de forte teor alcoólico chamada tiquira, Canjinjin ou Cataia.
Do seu tipo venenoso se faz a farinha-de-mesa e goma para tapioca. Diz-se autóctone das Américas, onde já existia há 5.000 anos. Expandiu-se pelo mundo levada por navegadores e colonizadores portugueses e já era encontrada largamente na Ásia e na África no início do século 17.
Mesmo sem ter estudado Botânica sei que são várias espécies encontradas no Brasil, e pela vivência conheço muitos nomes dados à mandioca, como aipim, aipi, macaxeira, maniva, manivieira, pão-de-pobre, pão-da-tarde e uaipi. No completo Dicionário de Gíria de J.B. Serra e Gurgel encontramos o verbete ‘mandioca’: Subs. Fem. O pênis.
Como no largo e variado emprego na cozinha, a palavra mandioca é freqüentemente usada na linguagem popular, referindo-se ao órgão reprodutor masculino no palavreado chulo. Vem de longe na História, em que o pênis aparece cultuado como o deus Priapo, provedor da fertilidade dos campos agrícolas e dos jardins.
Esta divindade foi da Ásia Menor para a Grécia, onde se tornou filho de Afrodite e Zeus na mitologia. A lenda contava que ainda feto, Priapo teve a forma humana substituída no ventre da deusa por um fálus que passou a ser adorado como o deus do sexo.
Chegou a Roma como filho de Baco, e tornou-se o deus da libido ocupando uma posição de destaque nas festividades orgíacas, saturnais e bacanais, nada diferentes das que ocorriam na Ásia e na África, concentrações de praticantes desse culto. Nas Américas dos incas, maias e astecas também foram encontradas representações de falos, em desenhos, estatuetas e jóias.
No Brasil, os cultos africanos primitivos dedicavam as noites de lua nova ao orixá Okô, regente da agricultura e da colheita. Okô ainda é venerado nos candomblés da Bahia e é encontrado à venda como adorno, amuleto e talismã, e como estatueta humana de ferro com um enorme falo.
A mandioca, para a presidente Dilma, sacerdotisa do besteirol, “é uma das maiores conquistas deste País”, afirmou no discurso de lançamento dos Jogos Mundiais Indígenas, e nos deixou perplexo… Não sei onde ela foi buscar isto, criando uma vertente além nas civilizações do arroz, do trigo e do milho…
Claude Lévi Strauss, vanguardeiro da corrente estruturalista da Antropologia, jamais ensinaria isto, embora tenha abordado nos seus estudos, investigações e reflexões filosóficas da alimentação como base da cultura dos povos.
Lévi Strauss foi do mel às cinzas, da canja de arara ao cozido de tatu e da farinha de milho à farinha de mandioca. Escreveu “O Cru e o Cozido”, um trabalho sobre a alimentação indígena e, evidentemente abordou a mandioca; e jamais afirmou que o tubérculo seria “uma conquista” de quem quer que fosse…
Esta asneira presidencial, pronunciada na presença de indígenas de vários países, envergonha os brasileiros letrados. E foi pior; Dilma falou com o sorriso alvar dos presunçosos manuseando uma bola artesanal de folha de palmeira que ganhou de presente dos representantes neozelandeses.
Sobre a bola, não negou sua ignorância: “esta bola é o símbolo da nossa evolução porque nós nos transformamos em homo sapiens ou mulheres sapiens”… Contribuiu dessa maneira para a separação de gêneros na Antropologia, motivo de chacota nos círculos científicos no mundo inteiro.
A tal “mulher sapiens” prostra-se diante do altar da mandioca invocada pela Presidente; não sei se a introdução dessa ritualística levará os lulo-petistas à adoração da Euforbiácea como raiz ou como pênis. Por uma proposta democrática, deixo-lhes à vontade para escolher o jeito desta reverência…

Lula oficialmente investigado em Portugal

segunda-feira, 20 de julho de 2015


O jornal português Diário de Notícias acaba de publicar que, a pedido da Lava Jato, a Procuradoria-Geral da República de Portugal vai investigar as lambanças de Lula naquele país. Leiam trecho da notícia: "A Procuradoria-Geral da República (PGR) esclareceu hoje ter recebido um pedido de cooperação judiciária internacional das autoridades brasileiras que investigam o processo 'Lava Jato', que segundo a imprensa brasileira envolve o ex-presidente Lula da Silva e a construtora Odebrecht. 'Confirma-se a recepção de pedido de cooperação judiciária internacional, através de carta rogatória. O teor do pedido formulado pelas autoridades brasileiras é de natureza reservada. O Ministério Público português não deixará de investigar todos os factos com relevância criminal que cheguem ao seu conhecimento', referiu a PGR à agência Lusa a propósito do pedido de auxílio das autoridades brasileiras que investigam um dos maiores casos de corrupção e tráfico de influências no Brasil".

As meninas entram em cena - Fernando Gabeira


Você poderia chamá-las de petroputas ou prostipetro, mas não seria preciso. As meninas aparecem em quase todo grande escândalo em Brasília. Não são especializadas. Finalmente, deram as caras no escândalo do Petrolão. Documentos da PF indicam que houve gastos com garotas de programa, mencionadas em rubricas como Jô 132 e 3 Monik nas planilhas de Alberto Youssef, um dos grandes nomes do caso.
Lembro-me de que uma das grandes cafetinas de Brasília uma vez me perguntou no aeroporto o que pensava das garotas de programa nesses escândalos. Disse que não as incriminava. Os políticos e empresários gostam de Rolex, compram sapatos Labutin para suas mulheres. Não se podem culpar as marcas, muito menos os vendedores que não costumam perguntar sobre a origem do dinheiro.
Mas a presença das meninas dá um tom global ao escândalo. O ex-dirigente do FMI Dominique Strauss-Kahn foi preso em Nova York por assédio. Mas na França, onde a prostituição é criminalizada, teve de responder a processo. O mesmo se passa com Silvio Berlusconi, com suas famosas bunga-bungas. Também foi processado.
Num contexto de prostituição legalizada, as coisas seriam mais fáceis. Aos documentos da Lava-Jato seriam incorporados recibos de prestação de serviços. Papai e mamãe, blow jobs e o caríssimo beijo na boca seriam especificados.
A Lava-Jato já tem inúmeros componentes cinematográficos. Mas a entrada das meninas nas festas dos poderosos assaltantes da Petrobras era uma espécie de elo que faltava. Gurus, políticos e empresários costumam revelar nesses episódios o desejo de uma satisfação sexual ilimitada. É uma espécie de calcanhar de Aquiles.
Leio que as garotas de programa já apareceram em revistas e talvez por isso cobrem mais caro. São contratadas como os ricos compram quadros, não pelas formas, mas pela fama do pintor.
Outro dia, um grupo de São Paulo me convidou para contribuir com o roteiro de um filme sobre Brasília. Respondi com uma ideia tão maluca que nunca mais voltaram ao assunto.
Era uma nave de outra galáxia que se aproximava de Brasília com a missão de ocupar alguns prédios habitados por duas tribos de cabelos pintados: os Acaju e os Graúna. Na medida em que eles se aproximavam, acompanhavam pela tela da nave o comportamento da sociedade que ainda não conheciam em detalhes.
Agora vejo que caberia nesse argumento cinematográfico uma garota de programa infiltrada que mandaria mensagens constantes para o big data; crescimento dos implantes de pênis, baixa da tesão nos dias em que o Banco Central anuncia a taxa de juros.
Sempre me interessei pela economia libidinal de Brasília. No passado, escrevi sobre as prostitutas que faziam um cordão em torno do setor de hotéis. Cheguei a propor uma cartilha para os prefeitos do interior distinguirem uma travesti de uma garota de programa.
Um equívoco. Creio hoje que para todos é melhor uma dose de ambiguidade. Uma travesti que conheço, talentosa técnica administrativa, me contou que ao descobrirem o que se trata, alguns políticos fingem que não viram.
Talvez no futuro vejamos um livro do tipo “Memórias de uma cafetina em Brasília”. Espero também que não tenha nomes. Apenas elementos que nos ajudem a descortinar o universo libidinal do poder. Se não servir para a história, no sentido mais amplo, servirá para os roteiristas que buscam histórias de gente de carne e osso.
As meninas custaram a aparecer no Petrolão. Parecia um escândalo baseado em fortunas, compra de apartamentos, obras de arte. Elas apelam não só para um sentido universal, o sexo, mas também para o fugaz reencontro com o doce pássaro da juventude.
Com a entrada da Polícia Federal na casa de Fernando Collor, constatei que, além de seu carro oficial, ele tem três carros de luxo na garagem que devem valer juntos R$ 6 milhões. São apenas três de sua coleção de 14.
Qual o sentido disso, exceto garantir a Collor que ele tem carros de luxo na garagem, que é o bambambã?
Com a grana da corrupção, compram um sopro de juventude, transando com as meninas: com a coleção carros compra-se uma infância de brinquedos de luxo.
A nave se aproxima horrorizada.

Juventude ameaçada - Carlos Alberto Di Franco


O crescimento dos casos de aids, o aumento da violência e a escalada das drogas ameaçam a juventude. A deterioração econômica e a falta de perspectiva de trabalho exacerba o clima de desesperança. A percepção da falência do Estado em áreas essenciais (educação, saúde, segurança, transporte) causa muita frustração. Para muitos jovens, infelizmente, os anos da adolescência serão os mais perigosos da vida deles.

Desemprego, gravidez precoce, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, aids e drogas compõem a trágica equação que ameaça destruir o sonho juvenil e escancarar as portas para uma explosão de violência. Além disso, a moçada não foi preparada para a adversidade. E a delinquência é, frequentemente, a manifestação visível da depressão.

A situação é reflexo de uma cachoeira de equívocos e de uma montanha de omissões. O novo perfil da delinquência é o resultado acabado da crise da família, da educação permissiva e do bombardeio de setores do mundo do entretenimento que se empenham em apagar qualquer vestígio de valores. Tudo isso, obviamente, agravado e exacerbado pela falência das políticas públicas e a ausência de expectativas.

Os pais da geração transgressora têm parte da culpa. Choram os desvios que cresceram no terreno fertilizado pela omissão. O delito não é apenas reflexo da falta da autoridade familiar. É, muitas vezes, um grito de revolta e carência. A pobreza material agride o corpo, mas a falta de amor castiga a alma. Os adolescentes necessitam de pais morais, e não de pais materiais.

Se a crescente falange de adolescentes criminosos deixa algo claro, é o fato de que cada vez mais pais não conhecem os próprios filhos. Não é difícil imaginar em que ambiente afetivo se desenvolvem os integrantes das gangues juvenis. As análises dos especialistas em políticas públicas esgrimem inúmeros argumentos politicamente corretos. Fala-se de tudo. Menos da crise da família. Mas o nó está aí. Se não tivermos a firmeza de desatá-lo, assistiremos, acovardados, a uma espiral de violência sem precedentes. É uma questão de tempo. Infelizmente.

É preciso ir às causas profundas da delinquência. Ou encaramos tudo isso com coragem ou seremos tragados por uma onda de violência jamais vista. O resultado final da pedagogia da concessão, da desestruturação familiar e da crise da autoridade está apresentando consequências dramáticas. Chegou para todos a hora de falar claro. É preciso pôr o dedo na chaga e identificar a relação que existe entre o medo de punir e os seus efeitos antissociais.

ARTIGO, RICARDO NOBLAT, O GLOBO - TRÊS GRANDES ESPERTALHÕES


Ilustração do blog do Noblat. -

Há mais coisas a aproximarem Lula, Fernando Collor e Eduardo Cunha do que possa supor a vã imaginação.

Primeira: são amorais. Não existe o certo e o errado para eles, existe o que lhes convém.

Segunda: amam o poder acima de tudo, da família, dos amigos, dos parceiros.

Terceira, e paremos por aqui: no momento, reclamam da Justiça como se fossem perseguidos por ela. Quem não os conheça que os compre!

Na última sexta-feira, Lula entrou com reclamação no Conselho Nacional do Ministério Público pedindo a suspensão de inquérito aberto contra ele pelo Ministério Público Federal. Conseguiu que o inquérito corra em segredo.

Lula é suspeito de tráfico de influência para favorecer aqui e lá fora a construtora Odebrecht, o maior cliente do BNDES, banco movido a dinheiro público.

A Odebrecht é também o maior cliente de Lula desde que ele deixou a presidência da República e se tornou lobista e palestrante de quem lhe pague, por vez, R$ 300 mil para falar bem de si mesmo e dos seus governos. Do governo de Dilma, não, porque ele está no “volume morto”.

Lula continua um cara de pau. Disse outro dia: "Se tem um brasileiro indignado sou eu. Indignado com a corrupção."

Ainda na presidência, Lula não se constrangia em pedir favores às construtoras, hoje enroladas com a roubalheira na Petrobras. Desde favores pequenos do tipo o empréstimo de um helicóptero para transportar parte da comitiva dele, a favores milionários que o beneficiariam diretamente.

Foi assim que se tornou devedor de Léo Pinheiro, presidente da OAS, preso em novembro último.

Pinheiro não cobrou um tostão para terminar a construção de um apartamento tríplex de Lula no Guarujá (SP). Nem mesmo para reformar inteiramente o cinematográfico sítio que Lula e a família frequentam em Atibaia (SP).

Amigos de Lula o defendem com a desculpa de que ele procede como ex-presidentes dos Estados Unidos que ganham a vida na condição de lobistas e palestrantes.

É fato que ganham. Com algumas diferenças. A menor: ex-presidentes americanos não escondem o lobby que fazem. Lula, sim.

A maior diferença: ex-presidentes americanos não podem ser candidato a mais nada. Lula pode. Que tal devolvermos ao poder um ex-lobista de empreiteiras que enriqueceu a serviço delas? Já pensaram? Não seria algo promíscuo? Ou deveras arriscado?

Perguntem a Collor o que ele acharia. Não perguntem. Seria perda de tempo. De adversário visceral de Lula, a quem derrotou na eleição de 1989, Collor passou a seu aliado ganhando em troca duas diretorias da BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras.

Deu-se bem. Muito bem. Somente em dois contratos ali, embolsou R$ 23 milhões. Mais do que o valor de toda a sua fortuna declarada à Justiça.

Do alto da mais cara frota particular de carros importados de que se tem notícia no país, Collor miou em discurso no Senado: “Fui humilhado. O Poder Legislativo foi humilhado”.

Queixava-se depois que seus endereços em Brasília haviam sido revistados por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). O falso caçador de marajás acabou caçado como o mais descarado e ambicioso deles.

Para competir com Collor e Lula em matéria de desfaçatez, somente Eduardo Cunha. Acusado de ter recebido 5 milhões de dólares de propina, Cunha rompeu com o governo que nada teve a ver com isso.

E bateu no Procurador Geral da República por lhe faltar coragem para bater no STF, que o investiga. Ameaça usar o cargo de presidente da Câmara para azucrinar Dilma. Com medo, blefa.

É outro, como Collor, cujo destino é rolar ladeira abaixo. (Ainda não estou certo do destino de Lula).

Cunha é um político provinciano, que só chegou onde está porque ruiu a qualidade de nossos representantes no Congresso.

Serviu a interessados em derrubar o governo enquanto extraía vantagens do mesmo governo.


Em breve, quando virar réu em processo no STF, não servirá para mais nada.