sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

CHARGE DO PATER - Sem propina...

Esta charge do Pater foi feita originalmente para o

UM GÊNIO CHAMADO WALT DISNEY



Walt Disney nasceu no dia 5 de dezembro de 1901 em Chicago. Passou a maior parte de sua infância numa fazenda em Marceline, no Missouri. Foi um período muito difícil para o menino, devido aos castigos impostos pelo pai, Elias Disney (1859-1941), homem bastante severo. Depois de descobrir que não tinha uma certidão de nascimento, alimentou a ideia de que era filho adotivo. Esse fato iria influenciar algumas de suas atitudes posteriormente.

Walter Elias Disney (Chicago, 5 de dezembro de 1901 — Los Angeles, 15 de dezembro de 1966) foi um produtor cinematográfico, cineasta, diretor, roteirista, dublador, animador, empreendedor, filantropo e co-fundador da The Walt Disney Company, um verdadeiro gênio. Tornou-se conhecido, nas décadas de 1920 e 1930, por seus personagens de desenho animado, como Mickey e Pato Donald. Ele também foi o criador do parque temático sediado nos Estados Unidos chamado Disneylândia, além de ser o fundador da corporação de entretenimento, conhecida como a Walt Disney Company.

O lema de Disney sempre foi "Keep moving forward" (português - "Continue seguindo em frente").

Aos 16 anos, começou a estudar arte, alem de ter participado da Ordem Demolay. Como não havia atingido a maioridade, foi-lhe recusada permissão quando procurou alistar-se no Exército durante a Primeira Guerra Mundial. Conjuntamente com um amigo, decidiu então juntar-se à Cruz Vermelha. Pouco tempo depois, foi enviado para França, onde passou um ano a dirigir ambulâncias da Cruz Vermelha.
De volta aos Estados Unidos, matriculou-se na "Kansas City Arts School".
Em seguida, trabalhou em algumas agências publicitárias. A seguir, entrou para uma companhia cinematográfica, na qual ajudava a fazer os cartazes de propaganda dos filmes.

Com o irmão Roy e o amigo Ub Iwerks, criou a pequena produtora "Laugh-O-Gram", que animava contos de fadas. Esses desenhos animados eram exibidos no cinema local antes dos filmes. Em 1923, mudaram-se para Hollywood, em Los Angeles. Em Hollywood, Walt Disney contratou a distribuidora de filmes M. J. Wrinkler, dizendo que o seu estúdio de animação tinha diversos filmes para vender. Wrinklers não só aceitou a oferta como também aceitou pagar 1500 dólares por cada filme.
Depois de angariar dinheiro, adquirir material, contratar pessoal , Walt começa a fazer planos: Alice, uma série em que uma moça convivia com personagens de cenário animado. Foi durante este tempo de imenso trabalho em que Walt conheceu sua futura esposa, Lillian Bounds Disney. Depois de Alice, veio Oswald, o coelho sortudo, também conhecido em português como Coelho Osvaldo, foi um grande sucesso que levou à reavaliação dos valores dos contratos quanto aos preços dos filmes. Foi para Nova Iorque, onde foi apanhado de surpresa. O patrão para quem Walt desenhou Alice e Oswald, roubou-lhe as personagens, a equipe de desenhistas e as encomendas, porque as mesmas não foram assinadas em seu nome. Walt enviou um telegrama ao irmão dizendo que tudo estava certo e para não se preocupar, pois ele já tinha em mente uma personagem espetacular: Mickey Mouse.

Para superar a fase difícil e contornar os prejuízos, Ub Iwerks criou para Walt Disney, Mickey Mouse, em 1928 para competir com o sucesso do Gato Félix. O camundongo, desenhado a partir de uma série de círculos, provou ser ideal para o desenho animado e se tornaria o personagem de maior sucesso dos estúdios Disney. Nessa época, a produtora passou a ser mais bem organizada: Roy cuidava da parte financeira, Walt produzia e dirigia, e Iwerks desenhava.
Em 1927, já se havia inventado o filme sonoro. Poucos anos depois, inventou-se o filme colorido. Disney e seus assistentes utilizaram as novas técnicas com muita imaginação.
O primeiro desenho foi Plane Crazy, de 1928, no qual o personagem contracenava com sua namorada Minnie Mouse. O primeiro desenho com som foi Steamboat Willie, também de 1928. As primeiras palavras do camundongo foram Hot dogs, hot dogs, numa canção do episódio The Karnival Kid, de 1929. Surgiram, em seguida, mais personagens para contracenar com Mickey: Pato Donald, Pateta e Pluto.
De 1929 a 1939, Disney produziu uma série de desenhos chamada "Silly Symphonies" (Sinfonias Tolas), a primeira colorida. Mickey estrelava esses filmes ao lado dos novos personagens. O desenho "Flowers and Trees", dessa série, recebeu o primeiro Oscar para um desenho animado. Infelizmente, Pot Powers, um dos maiores sócios de Walt, manipulou o valor dos bilhetes para enriquecer. A jovem empresa Disney prosseguiu, um pouco empobrecida, mas Walt tinha uma carta na mão: o primeiro longa-metragem sonoro e em cores.

Walt Disney pretendia fazer um longa-metragem da clássica história Branca de Neve. Houve protestos por parte da equipe, mas o filme foi feito. Após três anos de produção, desenho e músicas, o filme estreou.
Branca de Neve e os Sete Anões gerou fundos necessários para a construção de um novo estúdio e foram criados novos longas-metragens: Pinóquio, Fantasia e Bambi. Infelizmente, os tempos de lucro não duraram muito, devido ao início da Segunda Guerra Mundial em 1939.

Com a entrada dos Estados Unidos na guerra, Disney foi convidado pelas Forças Armadas para produzir desenhos animados de treinamento para os soldados. Em seguida, começou a fazer filmes de propaganda militar, nos quais utilizava principalmente seus personagens mais conhecidos.
Algum tempo depois, ajudou a criar a "Aliança do Cinema para a Preservação dos Ideais Estadunidenses", com o objetivo de combater o comunismo no meio artístico. Walt Disney prestou voluntariamente diversos depoimentos na "Comissão das Atividades Antiamericanas".
Devido às suas atividades contra o comunismo, em 1949 o governo soviético proibiu a exibição de filmes dos estúdios Disney no país.

Depois da guerra, Walt Disney estava com sua empresa arruinada. Walt tinha duas opções: ou fazia um filme ou vendia a empresa. Decidiu, assim, fazer o filme Cinderela. O filme foi um sucesso e gerou riqueza para que a empresa continuasse.
Mas Walt Disney não trabalhou apenas com desenhos animados. Seu primeiro longa-metragem com atores foi A Ilha do Tesouro (1950). O primeiro sobre a natureza foi O Drama do Deserto (1953). Em 1954, fez 20.000 léguas submarinas, baseado na obra do escritor francês Júlio Verne.
Dez anos depois, produziu Mary Poppins, uma mistura de desenho animado com personagens humanos. O filme concorreu ao Oscar em 14 categorias, levando cinco prêmios, incluindo o de melhor atriz, para Julie Andrews e o de melhor canção, por Chim Chim Cher-ee. Disney produziu também diversos filmes para televisão, sendo ele próprio o apresentador do seu programa.

Disney obteve um de seus maiores êxitos em 1955 ao inaugurar a Disneylândia, um super parque de diversões situado em Anaheim, na Califórnia. O parque foi construído graças a uma parceria com a rede de televisão ABC.
Existe ainda um outro parque semelhante, chamado Walt Disney World, perto de Orlando, na Flórida, que foi inaugurado em 1971, após a morte de Disney. Quase todos os brinquedos, desfiles e espetáculos desses dois parques baseiam-se nos personagens dos filmes de Disney.
O cineasta, porém, não viveu para ver as atrações da Disneyworld, como o Epcot, o Magic Kingdom, os estúdios MGM (atual "Hollywood Studios") e o Disney Animal Kingdom, além dos parques aquáticos. Walt Disney faleceu no dia 15 de dezembro de 1966, aos 65 anos, em Los Angeles, na Califórnia, vítima de câncer de pulmão.

Encontra-se sepultado no Forest Lawn Memorial Park (Glendale), Glendale, Los Angeles, nos Estados Unidos.

Empresas oferecem apólices que incluem serviços de encanador até a manutenção de eletrodomésticos: o seguro residencial é melhor do que Marido de aluguel?



Assistência Seguro residencial
A troca de um chuveiro elétrico sai, em média, por R$ 80. Para resolver problemas como troca de tomadas ou interruptores, a maioria dos profissionais que trabalha como prestadores de serviços de manutenção, os chamados “maridos de aluguel”, cobram entre R$ 50 e R$ 100, fora o material necessário para a troca. O que pouca gente sabe é que há apólices de seguro residencial que oferecem esses serviços (coberturas adicionais) por valores que, se comparadas aos gastos pontuais com a manutenção, podem sair mais em conta.
O corretor João Carlos Moreira, franquiado da Seguralta em Curitiba, ressalta que “se a pessoa souber fazer e montar um seguro residencial de acordo com o seu perfil, o custo pode ser menor que os gastos com a contratação deste tipo de serviço de manutenção residencial terceirizada.” De acordo com as informações da Seguralta, rede de corretoras de seguros, uma apólice de seguro residencial custa a partir de R$ 450, com cobertura básica que assegura o imóvel contra danos causados por explosões e incêndios. Este seguro poderá ter os serviços de hidráulica, elétrica e manutenção de eletromésticos da linha branca.
Moreira, no entanto, alerta que é importante que, antes de assinar o contrato, a pessoa leia as condições gerais de uso dos serviços ofertados pela apólice. Ele reitera que as empresas arcam com os custos da mão de obra, mas não das peças necessários à troca ou conserto. Além disso, cada empresa estipula um teto de uso dos serviço, que oscila entre duas a três vezes por ano, dependendo da seguradora. Outro alerta é quanto a necessidade do trabalho. “Se for por falta de manutenção do proprietário do imóvel, geralmente, a seguradora não cobre o custo”, ressalta.
Uma dica para quem pretende contratar um seguro residencial é cotar os valores com as mais de 20 empresas que oferecem essa modalidade do produto. Os valores podem oscilar de acordo com as necessidade de cada contratante, do endereço e também do período. Moreira explica que estas oscilações refletem, por exemplo, as condições de maior ou menor segurança na área onde está localizado o imóvel.
Seguro residencial vale mais a pena que marido de aluguel
De modo geral, as apólices podem cobrir vendaval, roubo, danos elétricos, incêndio e até queda de raio. “Mas é importante ver a cobertura da apólice, se ela cobre danos por roubo (importância financeira), vendaval, incêndio o outra sinistralidade de ordem natural (queda de raios, por exemplo)”, ressalta. Um exemplo sobre a necessidade da montagem de um produto para cada caso é o daquele que reside em uma casa de esquina. Além das coberturas comuns, é importante que contemple os custos em um caso de acidente com carro, ou seja, uma batida de carros que possa causar danos ao imóvel.
Os serviços de reparos estão disponíveis 24 horas. Algumas seguradoras são parceiras de clinicas veterinárias. Estas oferecem descontos aos segurados no atendimento de pets. Em outros casos, as próprias oficinas das seguradoras oferecem check-up de automóveis gratuitamente. Varia de uma seguradora para outra, portanto, é necessário verificar antes de assinar a apólice nas condições gerais.
Fonte: BemParaná – Ana Ehlert
Veja mais:
Para quem vai financiar um imóvel ou já financiou um, saiba que é obrigatória a contratação de um seguro habitacional. Além do seguro, as seguradoras oferecem assistências acessórias.
as seguradoras oferecem vantagens acessórias como Assistência 24 horas. Os serviços oferecidos variam de seguradora para seguradora. Nelas você pode encontrar serviços oferecidos por profissionais como: chaveiro, encanador, eletricista, vidraceiro entre outros.
Além de serviços, as seguradoras podem oferecer convênios com lojas e serviços para obtenção de desconto.

Você conhece as assistências acessórias do seguro habitacional?

O indivíduo e o coletivo


Posted: 05 Feb 2015 05:00 AM PST


“Os homens são diferentes em suas virtudes, se possuírem alguma, mas são semelhantes em seus vícios.”
(Ayn Rand)
                

A luta do homem historicamente sempre foi para produzir e criar com liberdade. A esse caminho sempre se opôs o coletivo, o comunismo, o parasitismo e o socialismo. Essa luta se fez sentir em vários países e momentos históricos. Há países que na sua construção priorizaram o valor individual, outros priorizaram o coletivo. Os Estados Unidos da América é exemplo de país que sempre defendeu o princípio da liberdade individual e, pois, a sociedade livre, da qual a economia de mercado constitui o escudo e a base de suporte. Diferente da União Soviética e Cuba que são exemplos da valorização do coletivo, ou seja, do comunismo.

                Os países coletivistas justificam sua preferência pela necessidade de coerção total, por ser o melhor caminho para atingir a liberdade. Segundo esses libertários as avessas, as pessoas fazem estardalhaço demais a respeito da liberdade, que segundo eles é uma palavra vaga e superabusada. Os comunistas, que acham que todas as pessoas são idiotas, afirmam que a felicidade só se alcança em uma sociedade regulada que tivesse um padrão definido e uma forma unificada. Ninguém teria que fazer nada, exceto trabalhar para o bem comum. Essa política e filosofia são as que os comunistas mal intencionados veem impondo ao Brasil e usam para esse fim o dinheiro gerado da criação de quem produz individualmente. Essa política está criando parasitas que dependem dos outros, pois nada produzem. Não se trata de outra coisa senão uma armadilha para pegar os incautos. O certo não é criar nada, mas é dar. Como alguma coisa pode ser dada antes de ser criada? A criação, portanto, precede a distribuição, e não o contrário. Essa estupidez só cabe na cabeça de desajustados. Na realidade toda essa tolice é para justificar o inchaço do Estado que nada produz. Trata-se de uma maneira de usar o dinheiro público para outros fins inconfessáveis. O Estado, para poder manipular o dinheiro e o eleitor sustenta os parasitas com o trabalho gerado pelo individuo criador. Essa é a mágica.

                O Brasil foi construído com uma preocupação de tirar proveito do governo, de aliviar o sofrimento dos outros para disfarçar do seu ato imoral, de não criar nada importante, de não enaltecer o indivíduo, esquecendo que o sofrimento é uma doença, ou seja, é uma filosofia perversa que precisa que os outros sofram para que existam virtuosos. É da alma comunista, socialista e coletivista convencer as pessoas que o altruísmo é o único princípio moral mais importante que a liberdade, o único caminho para a liberdade, isto porque, eles justificam que a liberdade é um conceito obsoleto. Para eles o futuro de uma coletividade depende da coerção e é burrice falar em escolha pessoal. Portanto, não existe uma pessoa, existe apenas uma entidade coletiva. Os comunistas controlam as massas sabendo que são volúveis e sem cérebros, por isso fácil ser lideradas. Os comunistas, os coletivistas se especializaram em conduzir as massas ignaras. Para os comunistas só o coletivismo se presta para atender as necessidades das pessoas, as vantagens pessoais devem ser eliminadas para não atrapalhar o processo escravocrata. A construção da América do Norte é a prova maior que o individualismo é o melhor caminho, e, por isso se transformou em um país de maiores conquistas, de maior prosperidade e de maior liberdade, tudo baseado no direito do homem de buscar a felicidade, a sua própria felicidade, não a de qualquer outra pessoa.


                O Brasil, em razão de um passado político vergonhoso, herdou coisas muito ruins. Uma delas foi ter se tornado o reinado do coletivismo e o reinado do parasita que vive à custa dos outros. Esse comportamento levou os homens a um nível de indecência intelectual nunca igualado em nenhum outro momento histórico do país, e está causando horror e espanto numa escala social sem precedentes. Essa herança política envenenou e está envenenando grande parte das mentes e engoliu a maior parte do Brasil. O indivíduo liberto do coletivismo não reconhece nenhuma obrigação para com os outros homens, com uma única exceção: respeitar a sua liberdade e não participar de nenhuma maneira em uma sociedade escravocrata. Criador e parasita se enfrentam desde os primórdios da história. Na invenção da roda pelo criador, pelo inventor, o parasita reagiu e inventou o altruísmo. A reação do criador foi perseverar e seguir adiante com a sua energia carregando toda a humanidade com ele. A tarefa do parasita foi contribuir com obstáculos. O ‘bem comum’ do coletivo, da classe, do Estado foi justificado para substituir todas as tiranias estabelecidas sobre os homens. Entretanto, os maiores horrores da história foram cometidos em nome de motivos altruísticos, do ‘bem comum’. Onde está a culpa: na hipocrisia dos altruístas ou na natureza do seu princípio? Os piores carrascos foram os mais sinceros porque acreditavam na sociedade perfeita era alcançada através da guilhotina e do pelotão de fuzilamento. Ninguém questionou o seu direito de matar porque matavam por motivações altruístas. A ideia de que o homem deve ser sacrificado para benefício de outros estava estabelecida. Os atores mudaram, mas o curso da tragédia permanece o mesmo. Humanitários que começam declarando seu amor pela humanidade acabam produzindo banhos de sangue. Assim foi e assim será enquanto se acreditar que uma ação é boa se for altruísta. Essa crença dá ao altruísta permissão para agir e forçar suas vítimas a sofrerem caladas. Os líderes dos movimentos coletivistas não pedem nada para si mesmos, mas a realidade mostra os resultados dessa enganação.


                Parasitas e coletivismo lembra um desastre histórico paraense recente, o do esforço de jovens empresários paraenses, que no início de 1968 tiveram a iniciativa e coragem para criar um polo industrial em Belém, esforço destruído por parasitas burocratas de órgão de desenvolvimento governamental, ou seja, o Estado coletivista destruindo a criação de indivíduos. A maior perda não foi do empresário, mas da sua criação, do Pará que ficou privado de desenvolvimento, e, por causa, sofre até hoje de doenças sociais, com destaque para a pobreza. Nasceu nesse momento o Centro das Indústrias do Pará – CIP, em 1966, com objetivo de defender os legítimos interesses dos industriais, uma vez que eles não podiam contar com o apoio da Federação das Indústrias do Pará – FIEPA, em razão de exigências legais, como da existência de sindicatos. O CIP, portanto, não dependia de sindicatos e muito menos de recursos públicos, fator limitativo da FIEPA para lutar em favor das indústrias. O CIP lutou contra a tentativa de extinção dos incentivos fiscais; contra um sistema de crédito ineficiente e imperfeito; contra a pobreza. Produziu corajosamente Memoriais contendo reivindicações dos novos industriais entregues pessoalmente aos Presidentes Castelo Branco e Costa e Silva. Idealizou e realizou com o apoio do Governador Alacid Nunes, duas Missões Econômicas ao Sul e Sudeste, para arrecadar recursos dos inventivos fiscais ao BASA e SUDAN. Em razão da excelência de seu trabalho, o CIP teve o reconhecimento do governo brasileiro através do Coronel Jarbas Passarinho, então Ministro do Trabalho, premiando com a Medalha de Honra do Mérito do Trabalho, o CIP, através de seu presidente Armando Soares. Mais uma vez, se prova, que o Pará teve o seu desenvolvimento prejudicado pela ação estúpida do coletivismo e de mentes doentes e tacanhas. 

Armando Soares – economista


Soares é articulista de LIBERTATUM

O Zero e o Infinito - by Miranda Sá

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

Sinto-me obrigado a dizer que o título deste artigo foi tirado da tradução francesa do livro do jornalista húngaro Arthur Koestler, “Le Zéro et l’Infini”, que a edição portuguesa da Livraria Tavares Marins adotou. Koestler, não sei por que, é pouco conhecido no Brasil apesar de uma preciosa antologia. Este, publicado em 1947, tirei (e herdei) da estante do meu pai.
Para os curiosos, a designação original é “Darknness at Noon”. Um dos melhores trabalhos sobre a repressão stalinista, um pouco romanceado para facilitar os pouco afeitos aos crimes cometidos por Stálin e sua gangue liquidando a velha guarda bolchevista nos “julgamentos de Moscou”.
O livro é esgotado; quem o encontrar num sebo, compre-o, leia-o, e se espante com as revelações nele contidas, “uma radiografia em que se vê com impressionante nitidez o câncer que se prepara para devorar a humanidade”, como escreveu Domingos Mascarenhas, responsável pela tradução e o seu prefácio.
Arthur Koestler precedeu à nova visão histórica da “política da memória” a novidade criada pelo festejado historiador alemão Andreas Huss, a partir da lembrança do Holocausto e aplicada também nos estudos sobre os Julgamentos de Moscou, as ditaduras asiáticas e sul-americanas.
Com relação ao Brasil, vejo o Zero e o Infinito como uma equação da continuidade expondo a escalada das deformações do Governo Federal ocupado por um partido ideologicamente deteriorado e dominado por malfeitores.
Partimos do zero, que é o número das realizações do PT-governo para implantar uma política de afirmação democrática com Justiça e desenvolvimento econômico. Sem fazer piada, nesse item o lulo-petismo é um “zero à esquerda”, incapaz de refletir nosso emblema de ordem e progresso.
Se eles acrescentaram algo de bom foi em proveito da hierarquia petista e dos chegados à intimidade do pelegão Lula da Silva e do seu fantoche, Dilma Rousseff. Servindo-os, o BNDES é uma caixa preta blindadíssima para esconder créditos e empréstimos, principalmente no Exterior, de onde é mais fácil chegar-se aos paraísos fiscais. Tudo em segredo.
Entre os males praticados, não fizeram pior por falta de oportunidade e não por falta de vontade. É do programa do PT e dos seus satélites ameaças concretas às liberdades de expressão e de imprensa, e a preparação de um golpe totalitário com o decreto-lei 8243, de inspiração fascista. Assim, a morbidez lulo-petista quer implantar a censura e instituir uma falsa representação popular através de organizações de massas do lulo-petismo.
No caldeirão diabólico da gestão petista, cozinhou-se o venenoso decreto que driblou a Lei de Responsabilidade Fiscal, a manobra desonesta que anistiou Dilma da violação da Lei. Esse esgotamento de respeito republicano, de ética e honradez pode passar despercebido pela turba ignorante, mas é visto e gravado no concerto das nações, fazendo remexer no túmulo o Barão do Rio Branco.
Infelizmente a decadência cultural e profissional do Itamaraty dirigido por um comissário stalinista, contribui para isto. O mundo hoje nos vê muito diferentes do tempo em que nossa diplomacia se impunha pela honradez e o saber. O patriotismo do Barão e o brilho intelectual de Ruy Barbosa foram deletados quando Yigal Palmor, porta-voz da chancelaria israelense, disse publicamente que “O Brasil é um anão diplomático”, envergonhando-nos.
O pior é que o nanismo diplomático brasileiro é um fato. E a culpa se deve à política externa obediente ao Foro de São Paulo, traçada (imaginem!) pelo analfabeto Lula da Silva coadjuvado pelo extremista Marco Aurélio “Top-Top” Garcia, “diplomata” sem prestar o concurso Rio Branco.
Um pouco atrasado, acabei de ler “Aposta em Teerã”, do ex-chanceler Luiz Felipe Lampreia, analisando o fracasso do Itamarati ao superestimar a projeção do Brasil: Entrou  numa briga de cachorro grande metendo-se de enxerido num acordo para a entrega de urânio enriquecido do Irã à margem dos EUA e da Rússia. Sofreu a humilhação ao ver que tudo já estava resolvido por Obama e Medvedev...
O Infinito na Era Lulo-Petista é a estupidez. Os diplomatas de carreira cochicham nos corredores que a política exterior do PT-governo é “megalonanica”. E nós, brasileiros desonrados, não podemos suportar isto. Já não podemos adiar a exigência da saída de Dilma pela renúncia ou pelo impeachment. O gigante pela própria natureza não pode continuar deitado!

Muito boa - SOZINHA NO AVIÃO


Old Man


imagesEsta história é real, contada por um controlador de vôo, de uma mulher voando em um avião de dois lugares; só ela e o piloto. Ele tem um ataque cardíaco, e morre.
Ela, desesperada, começa a gritar por socorro, no rádio:
– Meu Deus! Help! Socorro! Meu piloto teve um ataque cardíaco e morreu. Eu não sei como pilotar. Ajude-me! Por favor, alguém me ajude!
Ela ouve uma voz no rádio dizendo pausadamente:
– Aqui é o Controle de Tráfego Aéreo, e eu lhe escuto bem – alto e claro. Tenha calma. Eu vou falar com você através deste rádio e lhe trazer de volta ao chão. Eu tenho muita experiência com este tipo de problema. Basta ter muita calma. Já enfrentei vários. Respire fundo. Tudo vai ficar bem! Agora, olha no reloginho aí na sua frente e me dê a sua altura e sua posição.
Ela diz:
– Eu tenho um metro e setenta e dois, e estou sentada no banco da frente.
– OK, loirinha – diz a voz no rádio – agora, repita bem devagar comigo: “Pai nosso…


https://prosaepolitica.wordpress.com/2015/02/06/sozinha-no-aviao/

O CHAVISMO DESTRUIU A VENEZUELA

Por Percival Puggina.

Percival Puggina
Percival Puggina

Artigo publicado em 03.02.2015

Quantas vezes, nos últimos anos, debati com ardorosos defensores de Hugo Chávez, sua ideologia e seus métodos! Sempre e sempre, meus interlocutores elogiavam o regime, exaltavam seu caráter democrático e popular, bem como o elevado sentido humanista e social das políticas e dos alinhamentos políticos do chavismo.

 Qualquer pessoa que tenha alguns neurônios conscientes de sua autonomia, isto é, que sejam usados para o livre pensar, podia antever aonde aquilo iria levar. A exemplo de todos os maus empresários, maus gestores e maus políticos, Chávez fez o mesmo que a dupla Lula&Dilma e o mesmo que Eike Batista: gastou a rodo. É a miséria do dinheiro fácil, proporcionado às mãos cheias, seja pelo petróleo, seja pela arrecadação tributária, seja pelos financiamentos privilegiados. Até que o dinheiro escasseia ou acaba.

 Com petróleo a US$ 110 o barril, Chávez foi um fanfarrão. Distribuiu dinheiro aos pobres. Armou-se até os dentes para um delirante conflito com os EUA. Adotou Cuba. Das próprias palavras alimentou sua vaidade. Saciado, arrotava poder. A história mostra muitos exemplos de tipos assim. Cada totalitarismo teve o seu Stalin, o seu Hitler, o seu Mussolini, o seu Fidel. Não foi diferente com o socialismo bolivariano, que outra coisa não é que o velho comunismo constrangido do próprio nome. Simón Bolívar, o libertador venezuelano – tão abusado pelo chavismo! – tinha algumas virtudes e muitos defeitos, mas ser comunista não era um deles.

Com a mão direita, o chavismo atendia urgências sociais segundo práticas paternalistas (como ocorre aqui, e isso não é sinônimo de enfrentar a pobreza). Com a esquerda, ia destruindo a economia. Estatizou tudo que lhe interessava. Tabelou preços. Desestimulou os investimentos privados. Botou o exército nos supermercados. O totalitarismo chegou aos poucos, com os ataques à liberdade de imprensa, com a prisão de opositores e com as tropas na rua para reprimir manifestações populares.

Os resultados valem por um curso de Economia e Ciência Política. Desabastecimento, agitação social, inflação a 63% (a mais alta do planeta). No mês de dezembro passado, apenas 24% dos venezuelanos aprovavam o governo.

A pior notícia para nós, brasileiros, é a de que a Venezuela chavista, tão louvada por meus interlocutores, como referi acima, tem, também, uma taxa de homicídios crescente, duas vezes maior do que a nossa. Dá para piorar, Brasil. O petróleo (alô Petrobras!) vale a metade do que já valeu. E nossos governantes são, em tudo e por tudo, admiradores do que acabei de descrever.

Zero Hora, 01/02/2015

CHARGE DO SPON - Um partido acima de qualquer suspeita


A hipocrisia na alfândega

Quando se viaja, todos acham que é para a terra de Papai Noel. Pedem uma “lembrancinha”

WALCYR CARRASCO
13/01/2015 07h00


Em época de férias, salta aos olhos a hipocrisia das normas que regem a entrada e saída do país. Quero frisar: nada contra os agentes alfandegários, que exercem seu ofício. Soube, por ouvir falar, que há uma nova leva de agentes extremamente ética. Na última vez que voltei do exterior, constatei a seriedade do pessoal da alfândega no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O problema é que a lei existente transforma tudo isso numa piada.

Só se pode fazer compras, lá fora, no valor máximo de US$ 500. A quem querem enganar? Mesmo os turistas mais modestos, de excursões, gastam mais. Alguém de menos posses economiza para viajar. Sabe que gastará mais de US$ 500 em compras. Na volta, é uma palhaçada. As pessoas cortam as etiquetas novas, para provarem que é de uso pessoal. Uma amiga rica, muito rica, chega ao cúmulo de riscar as solas dos sapatos com pregos para mostrar que é “usado”. Não estou falando de contrabandistas, e sim de gente que viaja, faz compras lá fora, mas para quem a cota de US$ 500 é risível. No exterior as grandes grifes custam muito mais barato, cerca de 50% daqui. Em liquidações botam 60% em cima disso. Quem não quer aproveitar? Alguns perfumes e duas camisetas já ultrapassam a cota, porém.

O pior é que, quando se viaja, todos os parentes, vizinhos e amigos acham que é para a Lapônia, na fábrica de Papai Noel. Pois pedem uma “lembrancinha”, um perfume, fazem encomendas. Querem que a gente volte cheio de presentes, como se fosse Natal. Pessoalmente, não aceito pedidos. Nem trago muitos presentes. Vou para conhecer os lugares. Encomendas, nem pensar. Uma vez perdi dois dias à procura de um tênis que depois não serviu. Horror: quem pede encomenda não costuma reembolsar. A cota de US$ 500 é útil pra dar desculpa:

– Não vai dar para trazer porque ultrapassa a cota...

Mas todo mundo sabe que é mentira de pão-duro. Na minha opinião, raramente alguém fica abaixo dela. Há casos. Tenho um amigo, vice-presidente de uma grande empresa, que viaja muito, sempre só com a malinha de mão. Juro. Lá cabem escovas de dentes, cremes variados, perfumes, e toda a roupa, segundo ele diz. Imagino o estado das cuecas numa viagem de 15 dias.

Outra falsidade: a proibição de laticínios e produtos de origem animal. Deve haver algum motivo técnico. Mas  queijos franceses e salames espanhóis são vendidos no país, em mercadões e supermercados de luxo. Então por que eu não posso trazer? Há quem traga bebidas muito além da cota, também. A alfândega se modernizou, tem máquinas de raios X. Mas vai enquadrar todo mundo por duas garrafas de vinho a mais ou quatro camisetas, dois pares de meias e um jeans? (Aí já foram os 500.) Tanta rigidez pararia o aeroporto. Pior, nem mesmo o agente mais ético e dedicado daria conta de tanto trabalho.

Outra falsidade: só se pode sair do país com o equivalente a R$ 10 mil em moeda estrangeira. Claro, as pessoas têm cartão de crédito e fazem a festa. Mas já aconteceu comigo: meu cartão foi cortado no exterior. Quase tive de fugir do hotel sem pagar. Uma senhora que vá com os  netinhos para a Disney pode confiar só no cartão? E se um deles ficar doente, num país estranho? Não precisa ter uma reserva? E tem: mesmo as velhinhas levam uns dólares a mais, sem declarar. Também não se pode entrar com eles. Há muitos anos fui para Las Vegas. Não sou jogador, mas, digamos, tive um bom desempenho nos caça-níqueis. Fiquei no Caesar Park, que é um cassino-shopping. Comia caviar todos os dias, me enchi de roupas. E voltei com mais do que saí. Era crime? Eu nem sabia na época. Ninguém viu, eu só estava feliz e, se soubesse, teria declarado alegremente. Aviso: se foi, já está prescrito. Faz mais de 20 anos!

Sei que neste ano a alfândega se tornará mais rígida, inclusive escolhendo os revistados a partir de reconhecimento facial, classe de voo escolhida etc. Estou tranquilo, nunca comprei nada que não fosse para mim mesmo ou presentes originais para os mais próximos. (Originalidade é um jeito de comprar baratinho e ninguém perceber.) Tão tranquilo que me atrevo a escrever tudo isto, porque, a partir de agora, posso ser o eleito de todas as alfândegas. Está na hora de rever, e bem revistos, os valores que os turistas podem gastar lá fora. Ou continuaremos sempre com uma situação hipócrita: senhoras e senhores de classe média fazendo contrabando – e os agentes alfandegários sem condição de pegar quem realmente interessa.

Elucubrações sobre A Guerra do Brasil



by fernaslm
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Vejo Leilane Neubarth entrevistando o governador Pezão, do Rio de Janeiro, na Globo News. O tema é bala perdida. Mais de 30 atingidos só no mês de janeiro.
De vez em quando alguma coisa faz o Brasil lembrar da maior guerra do mundo ... que é precisamente a sua. Outro dia assisti, na mesma Globo News, um chororô de uma das apresentadoras da tarde encima dos "orfãos do Ebola". Mostrava-se indignada com o pouco que o mundo tem feito por eles, apesar da ONU ter alguns programas em curso para isso e de gente como os Gates, da Microsoft, ter investido alguns milhões para conter a praga.
Fui ao Google. O ebola, desde que começou, contaminou uns 15 ou 16 mil e matou cinco mil e poucos. Dez vez menos do que o Brasil mata a tiro por ano.
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E o Estado Islâmico, que horroriza o mundo?
Fui ao Google de novo. Em outubro passado a ONU fez um levantamento "completo" e publicou um relatório que o mundo inteiro, a imprensa brasileira inclusive, chamou de "aterrorizante". Nos 10 meses até aquele momento, o EI tinha matado entre 9 e 10 mil pessoas. Cinco, quase seis vezes menos do que o Brasil mata a tiro por ano...
Socorro, ONU! Socorro, Bill Gates! Nós somos cinco, seis Estados Islâmicos, com tiro de fuzil calibre 308 na cabeça de bebê, "micro ondas" e o diabo!!!
O nosso é um país muito doente. Talvez o mais doente do mundo porque nós somos como os bêbados, como os drogados: não admitimos; quase não percebemos que estamos doentes.
E volto pra Leilane Neubarth. Ela e Pezão vão emendando as frases um do outro:
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"Não adianta só polícia.; tem de criar um ambiente favorável à paz. Tem de ter um esforço nos tres niveis de governo, municipal, estadual e federal. Escolas, comunidades, tudo tem de ser mobilizado. Escola em tempo integral. Trancar todo mundo o dia inteiro na escola. Fechar as fronteiras do Brasil ao armamento pesado. Mudar o Estatuto do Menor que mata e não paga e mata de novo"...
Todos esperam tudo do governo. O próprio governo espera tudo do governo...
E rola a mentira. Metade mentira, metade perplexidade.
E quem é que quer ficar o dia inteiro nas escolas que temos? Quem ainda engole as escolas que temos é quem já não vai mesmo pegar no fuzil. Não é exatamente quem tem; é quem, apesar de tudo, ainda insiste em ser família.
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E a família? A instituição família? O que é que restou da família? Quem é que está destruindo a família? O quê é que está destruindo a família? O que é que não "tanto faz" nesse Brasil que sobrou? O que é que não é "tudo bem"; "normal"?
Ninguém põe a mão na própria consciência, a começar pelas TVs. Fechar as fronteiras às armas é impossível. Tem 40 vezes mais fuzil por habitante na Suíça e nada. Ou até nos Estados Unidos com aqueles louquinhos super "hype". O que nós precisamos é fazer mais gente achar que não vale a pena viver do fuzil. Não é só punir quem usa o fuzil que resolve a coisa. É principalmente punir quem faz tanta gente no Brasil achar que nesta merda só mesmo vivendo do fuzil. Quem prova todos os dias ao Brasil que aqui só se vence pela força. Ou arrumando uma têta no governo. É tratar de fabricar as provas de que aqui se vence pelo esforço. De que quem "faz" paga, desde lá de cima. A começar por quem "faz" com o dinheiro público, com o dinheiro dos miseráveis, inclusive pra dispensar a família até de ser família.
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O que nós precisamos é tratar de criar e vender um outro horizonte ético; um outro ideal de ser que não seja a assimilação do canalha e a louvação da canalhice de todas as novelas que o brasileiro traga desde que nasce onde não ha ninguém que não traia a tudo e a todos; onde não ha ninguém que não seja canalha mas nem por isso pode ou deve ser apontado como tal. O que nós precisamos é descontaminar nossas escolas da estruturação "científica" da canalhice empurrada covardemente, dolosamente, goela abaixo de crianças virgens por "professores" consciente e deliberadamente acanalhados.
Não vai parar...
Nossa doença é sistêmica. Pega-nos de cabo a rabo. Requer um tratamento sistêmico. Uma reforma das linguagens e das sensibilidades. E nessa ordem. Uma reforma; um realinhamento semântico do Oiapoque ao Chuí. As sensibilidades não se reformarão, nem antes, nem independentemente da linguagem. É preciso tomar a linguagem como um remédio. É o primeiro e o mais importante dos remédios. Se já nos esquecemos como é; se não conseguimos mais sentí-lo natural e espontaneamente, é preciso teatralizar o escândalo e o choque; produzi-los artificialmente e encena-los diante do que é escadaloso e chocante até que se restabeleça num novo encadeamento de causas e efeitos.
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Recusar; policiar-se para recusar adotar, no jornalismo e na vida, a linguagem e a lógica dos bandidos apenas porque são os bandidos que ganham sempre, apenas porque são eles que se tornaram a norma É preciso voltar a ser Quixote, obrigar-se a voltar a ser Quixote. Fazer disso uma disciplina até que voltemos a tomar como normal a normalidade.
Senão, não nos iludamos: a maior guerra do mundo não vai parar nos 56 mil mortos por ano.a
fonte - http://vespeiro.com/2015/02/05/elucubracoes-sobre-a-guerra-do-brasil/

O que são capacitores e eles podem mesmo carregar nossos celulares em segundos?

Acabou a bateria do seu celular. De novo. Quem nunca sonhou com um futuro no qual celulares carregam instantaneamente e permanecem assim para todo o sempre? Com os capacitores — ou ultracapacitores — ficando cada vez melhores em armazenar energia, muito em breve eles podem vir a substituir baterias e realizar pelo menos metade desse sonho.
Tanto as baterias como os  capacitores são dispositivos que armazenam energia, o que faz com que a diferença entre eles fique meio confusa. Mas, basicamente, é o seguinte: baterias armazenam energia por reação química, enquanto capacitores a armazenam por campo magnético.
Saber a diferença entre os processos é determinante para compreender por que capacitores funcionam onde baterias falham. Então vamos entender como energia é armazenada em um campo magnético.

O que é exatamente um capacitor?

Simplificando, um capacitor é formado por duas chapas de metal (condutores) separadas por um isolante (cerâmica, metal ou plástico) no meio. Elétrons se acumulam em uma das placas, fazendo com que um lado fiquei com a carga negativa e o outro com a positiva. Quando os elétrons fluem de um lado paro o outro, um capacitor funciona.
Já as baterias de íons de lítio dependem de uma reação química para produzir energia que depois é transformada num circuito elétrico. Capacitores não precisam desse passo extra, por isso eles podem descarregar e carregar com muito mais rapidez. Outra vantagem de pular a reação química é que capacitores não acabam inutilizados depois de algumas centenas de carregamentos, como a bateria do seu laptop e celular.
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O problema do capacitor — um grande problema, inclusive — é que ele só consegue armazenar uma pequena fração de energia enquanto uma bateria do mesmo tamanho pode armazenar muito mais. E é aqui que os ultracapacitores entram.

Tá, mas o que é um ultracapacitor?

Pelo nome já dá para saber que ele é muito melhor, mas a maneira como ele funciona é um pouco mais complicada: as chapas de metal do ultracapacitor são revestidas com uma espécie de carbono esponjoso — nanotubos de carbono ou grafeno são ideais porque são bem finos. Tudo é imerso em eletrólito, um líquido com um monte de íons em sua composição.
Quando o ultracapacitor é carregado, os íons positivos são atraídos para o elétrodo negativo e vice-versa. Lembre que as cargas de um capacitor são separadas por uma camada isolante. Em um ultracapacitor, a distância entre as cargas é cerca de dez mil vezes menor. Como o tamanho do campo magnético é inversamente relacionado à distância entre cada carga, o ultracapacitor tem muito mais capacidade de armazenamento. E a porosidade do carbono significa uma área de superfície muito maior para os íons se agarrarem.
Cientistas esperam criar ultracapacitores com densidade de energia comparável às baterias–mas ainda não estamos lá.

A tartaruga e a lebre

Os pontos fortes e fracos de ambos os dispositivos são muito bem explicadas por Santiago Miret, da Berkeley Energy and Resources Collaborative, que os compara à fábula da tartaruga e a lebre.
A bateria representa a tartaruga, pois é uma forma lenta, mas estável para grandes demandas de energia, e o supercapacitor representa a lebre, uma forma rápida de carga e descarga e ideal para demandas pequenas.
Então qual máquina é um bom exemplo para usar capacitores como forma de energia? Os ônibus! Eles são projetados para parar após percorrer alguns metros (o que é bem frustrante quando se fica atrás de um deles). Mas ônibus abastecidos por ultracapacitores podem carregar rapidamente a cada parada, eliminando a necessidade de cabos de energia e baterias pesadas.
Além disso, os ultracapacitores podem ser carregados com freadas, da mesma forma que a bateria do Prius é. A Sinautec criou ônibus híbridos que fazem exatamente isso.
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Um ônibus híbrido que usa capacitores. Imagem: Maxwell
Capacitores podem ter um papel importante no futuro da energia reutilizável. Energia solar e eólica tendem a gerar energia em pequenas explosões que nem sempre correspondem ao momento que as pessoas usam mais eletricidade (geralmente durante as tardes, especialmente no verão). Em alguns casos, elas geram tanta eletricidade fora da necessidade que os fornecedores precisam pagar consumidores para receber esse extra — aí  o preço da energia se torna negativo. E mesmo assim é preciso manter energias à gás e carvão em funcionamento caso as renováveis não consigam suprir a demanda. A solução para estes problemas é, teoricamente, óbvia: armazenamento. E é aí que os capacitores entram.
Existem algumas ideias loucas de capacitores por aí. São dispositivos tão diferentes das baterias que eles meio que destroem as ideias convencionais que temos sobre armazenamento de energia. Por exemplo, capacitores são volumosos, lembra? Bem, ano passado cientistas criaram um capacitor super forte que um dia poderia ser usado em paredes, transformando uma casa inteira em um armazém de energia.
Mas isso nos leva de volta aos nossos celulares e pequenos aparelhos tecnológicos, aos quais os ultracapacitores acabam não sendo muito aplicáveis. Telefones com ultracapacitores poderiam carregar em questão de segundos, mas a bateria ainda duraria apenas um dia, o que é um limitação irritante.
Mas existe um lugar que o ultracapacitor tem potencial para quebrar barreiras: o carro elétrico.

Baterias e capacitores podem funcionar juntos?

A Tesla, uma companhia de carros elétricos está construindo uma fábrica de baterias gigantesca no meio do deserto, fazendo uma aposta enorme nas tecnologias de bateria que tornariam possível uma frota de carros elétricos. Mas Elon Musk, CEO da Tesla reconhece o poder transformacional dos capacitores — quando a tecnologia chegar.
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Em 2013, pesquisadores da Coréia do Sul criaram supercapacitores de grafeno com uma densidade de energia quase comparável as bateria de íons de lítio. A noticia foi recebia com louvores, mas ainda tem um porém: ninguém descobriu como fazer grafeno em massa de forma barata. Baterias de íons de lítio podem ser pesadas e imperfeitas, mas ainda são o mais prático para os carros elétricos que temos no momento.
Mas a solução pode não ser necessariamente baterias ou capacitores, mas, sim uma junção dos dois. A tartaruga e a lebre possuem pontos fortes distintos que complementam um ao outro. Aceleração consome muita energia, então se carros elétricos pudessem acelerar usando capacitores, que também descarregam rapidamente, a bateria poderia ser menor e mais leve, dessa forma aumentando o alcance do carro. O carro de corrida híbrido da Toyota, o TS040, usa uma estratégia parecida: um supercapacitor que acrescenta 480 cavalos ao motor.
Ultracapacitores que ultrapassem o poder atual das baterias podem um dia fornecer energia para nossos carros — e talvez até nossos celulares, seja lá como eles vão ser no futuro distante. A tecnologia do ultracapacitor ainda é nova e, em um futuro a curto prazo, baterias e capacitores têm papeis a cumprir, e não como rivais, mas complementadores.
Imagem de destaque: Um capacitor de chapas paralelas. Neste caso, a camada isolante no meio das chapas é o ar. Crédito:Wikimedia Commons/Hannes Grobe