sexta-feira, 3 de maio de 2013

O rosto de Maria Corina confirma que o Congresso venezuelano é chefiado por um canalha a serviço da seita do passarinho


Augusto Nunes

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, continua responsabilizando a oposição pela pancadaria que só provocou ferimentos em parlamentares oposicionistas. As imagens acima bastam para transformar Cabello num fortíssimo candidato ao comando do Clube dos Cafajestes Bolivarianos.
A foto à esquerda mostra a deputada Maria Corina Machado que chegou ao Congresso para participar da sessão interrompida pela violência dos devotos de Hugo Chávez. A foto à direita mostra a Maria Corina que chegou ao hospital depois das agressões selvagens. Somadas, mostram que Diosdado Cabello é apenas um canalha a serviço da seita que hoje tem num passarinho seu único deus.

A charge de Amarildo



Cartas de Seattle: No topo do mundo, por Melissa de Andrade



Será que uma só pessoa pode ser responsável por consolidar uma determinada característica em um povo? Será que um grande feito pode ter o mérito de direcionar uma região para um destino?
A região de Seattle já era conhecida pelos esportes ao ar livre, notadamente escaladas, quando Jim Whittaker realizou a façanha que inspira multidões há meio século. Em 1º de maio de 1963, ele se tornou o primeiro norte-americano a chegar ao topo do Everest.
A expedição é sempre lembrada como o marco que firmou Seattle como referência na comunidade de alpinismo de picos altos, já que Jim Whittaker nasceu aqui. A auto-imagem local, sempre ligada a uma vida saudável perto da natureza, ganhava pitadas de aventura e pioneirismo.
Note bem – os primeiros a escalar o Everest com sucesso foram o neozelandês Edmund Hillary e o nepalês Tenzing Norgay, numa expedição liderada pelo britânico John Hunt dez anos antes.
Jim Whittaker se manteve um ícone dos Estados Unidos ao longo dos anos, ficando amigo de gente famosa como os Kennedy e ajudando a desenvolver a empresa de materiais de esportes de aventura R.E.I., de onde se aposentou como CEO.

Jim Whittaker. Foto: Steve Jurvetson @CC

O aniversário de 50 anos da expedição colocou o animado alpinista de 84 anos de volta aos holofotes. Ele está em todo lugar declarando que ainda considera o montanhismo uma atividade transformadora, mesmo lamentando que as montanhas tenham se tornado lugar de esporte que atrai gente demais e objetos caros demais.
O velho alpinista era de uma época que não tinha GPS nem marcas no caminho ao cume nem telefone para ligar pra família, como fez o filho dele quando escalou o Everest pela primeira vez. Alpinista que sobrevivia a um grande feito era tratado como herói, recebido pelo presidente na Casa Branca e parado na rua para dar autógrafos.
Há um pouco de saudosismo e muito de paixão por uma atividade a que dedicou boa parte da vida. Whittaker cansou de subir o Monte Rainier, a montanha-vulcão que dá para ver de Seattle, e que ainda surpreende muito candidato a alpinista que acha que o desafio é fácil.
Famílias inteiras que nunca pensaram em subir a montanha criaram os filhos mencionando Mr. James W. Whittaker como exemplo para sair de casa e explorar a natureza. Whittaker sempre teve a expectativa de que, ao gostar de fazer isso, as novas gerações quisessem cuidar mais e mais dos recursos naturais. Pelo menos entre os ecologicamente corretos de Seattle, parece que a influência deu certo.

Melissa de Andrade é jornalista com mestrado em Negócios Digitais no Reino Unido. Ama teatro, gérberas cor de laranja e seus três gatinhos. Atua como estrategista de Conteúdo e de Mídias Sociais em Seattle, de onde mantém o blog Preview e, às sextas, escreve para o Blog do Noblat.

O refúgio praiano de Fernanda Marques



No litoral do RJ, casa tem peças icônicas de design

02/05/2013 | POR CYNTHIA GARCIA; FOTOS FILIPPO BAMBERGHI

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  (Foto: Filippo Bamberghi)
É neste oásis, num condomínio fechado, em Paraty, que a arquiteta Fernanda Marques vem regenerar suas forças com sua grande família – ela tem trigêmeos, e o marido, Gil Faiwichow, também tem três filhos. A casa, uma espaçosa construção térrea de 450 m², plantada em meio a um terreno de 1.500 m², foi adquirida por ela em fevereiro de 2011. “É uma casa antiga que já havia sofrido algumas reformas quando a comprei. Nunca consegui descobrir quem fez o projeto original”, explica a paulistana. Formada pela FAU-USP, há 20 anos, esta mulher bonita, elegante e cheia de energia vem semeando seu bom gosto em projetos residenciais em vários pontos do país e também nos Estados Unidos, em cidades como Nova York e Miami.

Leia matéria completa em Casa Vogue #333 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)Mas não é só na arquitetura e no décor de residências que Fernanda imprime seu olhar. Seu escritório também assina importantes projetos comerciais – dentre eles, os criados para as grifes Ermenegildo Zegna, John John, Les Lis Blanc e L’Occitane –, sempre de caráter contemporâneo.

O mesmo estilo delineia os interiores de sua casa de praia. Neste projeto minimalista, o branco das paredes externas está assentado sobre o verde do gramado, enquanto as paredes internas, forradas de réguas de madeira a meia altura, repousam sobre um piso de lajotas, ao qual a arquiteta acrescentou seu charme. “As lajotas são as existentes, apenas receberam pintura epóxi preta”, conta. Com pé-direito generoso – fundamental para manter a brisa circulando e o ar quente no alto –, a casa de seis suítes é despretensiosa, mas não sem requinte e arte.
  (Foto: Filippo Bamberghi )

  (Foto: Filippo Bamberghi )

 
  (Foto: Filippo Bamberghi )

  (Foto: Filippo Bamberghi )

  (Foto: Filippo Bamberghi )

  (Foto: Filippo Bamberghi )

  (Foto: Filippo Bamberghi )

  (Foto: Filippo Bamberghi )

  (Foto: Filippo Bamberghi )

  (Foto: Filippo Bamberghi )

CHARGE DO JEREMIAS


Investir em imóveis continua mais vantajoso que as aplicações em renda fixa e poupança



Opção por apostar no mercado imobiliário supera em até 2% ao ano os ganhos desses investimentos tidos como conservadores

Paula Takahashi - Estado de Minas
Publicação: 25/04/2013 14:32 Atualização: 25/04/2013 16:33
 (Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)

A
temporada de juros com taxas historicamente reduzidas a patamares recordes durou apenas seis meses. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa básica de juros da economia, Selic, voltou a subir, retomando o nível registrado em outubro de 2012, de 7,5% ao ano. Ponto para os fundos de renda fixa que investem em aplicações atreladas ao CDI – próximas à taxa Selic –, que vão ficar mais rentáveis. A reviravolta, porém, não deve ter grandes influências sobre o mercado imobiliário, que continua figurando como uma das melhores alternativas para fazer um bom pé de meia.

“Imóveis têm apresentado, historicamente, rentabilidade muito maior do que qualquer aplicação financeira”, observa Ariano Cavalcanti de Paula, conselheiro da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG). Ele pondera que, mesmo com a acomodação pela qual o mercado de compra e venda de imóveis vem passando desde 2012, os apartamentos continuam se valorizando acima da inflação. “O preço médio do apartamento fechou 2011 em R$ 308.832. Já no ano passado, este valor subiu para R$ 379.224, uma variação de 22,8%, o que corresponde a uma taxa bruta ao mês de 1,73%”, calcula Ariano Cavalcanti.

Ainda que em menor ritmo, 2013 deve manter o bom desempenho dos últimos anos. “Para o final deste ano, estimo que o valor médio do apartamento chegue a R$ 436 mil ,segundo a pesquisa que fazemos com base no Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Isso significa um avanço de 15%, com taxa efetiva mensal de 1,17%”, avalia. Segundo destaca, esta continua sendo a grande vantagem da compra de imóveis para locação: ganhar tanto na valorização do empreendimento como no pagamento do aluguel.
"Para o final deste ano, estimo que o valor médio do apartamento chegue a R$ 436 mil, segundo pesquisa que fazemos" - Ariano Cavalcanti de Paula, conselheiro da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG)
No caso de unidades residenciais, o ideal para os investidores que optarem por essa alternativa de investimento é procurar empreendimentos de até R$ 500 mil, faixa de preço que registra as melhores taxas de rentabilidade. “Imóveis de luxo têm uma performance mais baixa de locação por conta da demanda reduzida”, alerta Ariano. As versões até R$ 500 mil podem garantir retorno de 0,4% a 0,5% ao mês apenas se considerada a cobrança do aluguel. Para contratos comerciais, esse percentual pode ser ainda mais interessante, principalmente em se tratando de lojas. “No caso de uma unidade muito boa, pode ser de até 0,7% ao mês, já que lojas são mais raras e possuem um apelo comercial maior.

QUASE R$ 9 MIL A MAIS 

Em simulação realizada com exclusividade para o Estado de Minas (veja quadro na página 2), Ariano considerou um investimento de R$ 400 mil em três situações: renda fixa, poupança e imóvel. Se levadas em conta as duas frentes de rendimento proporcionadas pelo imóvel (valorização e aluguel) , é possível ganhar R$ 8,6 mil a mais todos os anos, tirando o montante da poupança e comprando um empreendimento, percentual 2% superior.

Se o recurso for retirado de um fundo de renda fixa como os CDBs, os fundos DI e o tesouro direto, os ganhos podem ser R$ 7,3 mil superiores. “É preciso observar que foi considerada a valorização do imóvel à semelhança da inflação. Mas, como esses empreendimentos vêm mostrando ganhos acima do índice, esta diferença pode cobrir, inclusive, os períodos de vacância”, lembra Ariano.

INVISTA SEM COMPRAR 
Fundos imobiliários tiveram expressivos ganhos em 2012, mas este ano os rendimentos ainda são tímidos. É preciso atenção aos que oferecem maior rentabilidade e dividendos


Para investir em imóveis, não é preciso comprar um. Cada vez mais populares, os fundos imobiliários são a melhor opção para quem quer se aproveitar da onda de valorização sem ter que limpar a poupança ou fazer um financiamento a perder de vista. Para ter um pedacinho de um empreendimento imobiliário, basta comprar cotas em fundos do setor, assim como já é feito com ações. Muitas dessas cotas são, inclusive, comercializadas na Bolsa de Valores de São Paulo e garantem a liquidez que um apartamento ou sala comercial não tem. Diante das vantagens, a opção vem caindo no gosto dos brasileiros.

Em março do ano passado, 37.691 pessoas tinham investimentos em fundos imobiliários, contra os atuais 102.691. O aumento é de 172,5% em apenas um ano. A rentabilidade justifica a corrida. O índice IFix da Bovespa – que mede a performance de uma carteira composta por cotas de fundos imobiliários – valorizou 56,6% entre o início de 2011 e março deste ano, segundo levantamento da consultoria de investimentos Fundo Imobiliário. No mesmo período, o IBovespa caiu 23,3%.

No ano, a performance do índice é tímida (0,38%), e só não perde para a Bovespa, que já acumula queda de 7,55%, mas o sócio da corretora V10 Investimentos Lucas Roque justifica o atual cenário. “O IFix mede o preço médio da cota do fundo imobiliário e isso não representa o rendimento que será distribuído mensalmente”, explica, uma vez que o IFix não inclui os dividendos.
Sócio da corretora V10 Investimentos, Lucas Roque indica fundos imobiliários com rendimentos mensais entre 0,65% e 0,75%, isentos de Imposto de Renda (IR)  (Jackson Romanelli/EM/D.A Press - 27/07/2011)
Sócio da corretora V10 Investimentos, Lucas Roque indica fundos imobiliários com rendimentos mensais entre 0,65% e 0,75%, isentos de Imposto de Renda (IR)
“Posso falar por experiência que hoje encontramos muitos fundos imobiliários com rendimentos mensais entre 0,65% e 0,75% ao mês, valores isentos de Imposto de Renda (IR). Fazendo uma conta rápida, isso representa uma remuneração de 2,1% no trimestre, já livre de imposto”, calcula o especialista. Se considerado esse último percentual, os fundos ganham de qualquer aplicação financeira.

Para entender melhor, é preciso pensar no fundo imobiliário em duas etapas. A primeira é a cota que pode ser comparada ao valor da ação. Essa é a movimentação financeira medida pelo índice IFix da Bovespa. O valor pode cair ou subir de acordo com as negociações de compra e venda. A segunda etapa é de pagamento dos dividendos. Em geral, os gestores dos fundos imobiliários preferem aplicar em empreendimentos comerciais geradores de receita frequente, como edifícios comerciais, hospitais, shopping centers e centros de distribuição e logística. “Podem também comprar títulos imobiliários como os Certificado de Recebíveis Imobiliário (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs)”, lembra Lucas.

É do aluguel, compra e venda e valorização dos imóveis que provêm os ganhos do fundo que serão distribuídos aos cotistas. A rentabilidade, na maioria das vezes mensal, não é medida pelo índice, mas é a principal responsável por garantir retorno aos investidores.

CAUTELA 

Apesar da euforia, os fundos imobiliários também requerem cautela. O diretor de Gestão de Recursos da Ativa Corretora Arnaldo Curvello reconhece que o cenário este ano deve ser diferente do de 2012. “Ao contrário do que aconteceu no ano passado, quando praticamente todos os fundos subiram por conta da redução da taxa de juros, isso não deve voltar a acontecer”, observa. Por isso, é fundamental conhecer o produto que se está comprando. “As pessoas devem acompanhar o andamento do fundo. Saber taxa de vacância e outros detalhes que são fundamentais para garantir uma boa rentabilidade. Agora não vai ser mais tão trivial, já que nem tudo vai subir de preço”, alerta.

SIMULAÇÃO

Imagine R$ 400 mil para investir em 24 meses

» Cenário 1
Aplicação na nova poupança (atrelada à taxa Selic)

• Rendimento líquido no mês: 0,42%• Inflação média ao mês (projeção): 0,46%
• Resultado: perda de 0,04% ao mês descontada a inflação

Conclusão
O patrimônio líquido total será de R$ 443.102,50 ao final de 24 meses


» Cenário 2
Investimento em renda fixa a uma taxa de 100% do CDI

• Rendimento bruto no mês: 0,60%
• Rendimento líquido no mês (descontados 15% de Imposto de Renda – no caso de aplicações com mais de 24 meses – e taxa de administração de 1% ao ano): 0,44%
• Inflação média ao mês (projeção): 0,46%
• Resultado: perda de 0,02% ao mês descontada a inflação

Conclusão
Ao final de 24 meses, são R$ 444.452 líquidos

» Cenário 3
Compra de imóvel de um ou dois quartos

Renda do aluguel
• Valor estimado do aluguel: R$ 2 mil
• Rendimento bruto no mês: 0,50%
• Rendimento líquido no mês (descontados os encargos, imposto de renda na faixa máxima de 27,5% e taxa de administração de 10%): 0,33%
• Inflação média ao mês (projeção): 0,46%• Resultado: perda de 0,13% ao mês descontada a inflação

Patrimônio
A valorização do imóvel respeita, ao menos, a inflação

Conclusão
Em 24 meses serão: 12 aluguéis de R$ 1.305 (valor líquido de IR e taxa de administração) e outros 12 (reajustados pelo IGP-M) de aproximadamente R$ 1.380, mais o valor do imóvel corrigido, conservadoramente, pela inflação. Neste caso, com projeção de 5,75% no ano, os R$ 400 mil iniciais somariam R$ 451.770 em dois anos, já descontados os 15% de imposto sobre ganho de capital na venda do imóvel. 

» RENTABILIDADE EM JOGO

- Renda fixa

Fundos atrelados ao CDI somente são competitivos se aplicados por mais de 24 meses. Caso contrário, os impostos aumentam, podendo chegar a 22,5%, se o valor for aplicado por menos de seis meses

- Imóveis

Historicamente, a valorização de imóveis é superior a inflação. Mesmo diante do cenário de acomodação do mercado, a expectativa é de que a valorização, este ano, alcance 15%. No ano passado, a média foi de 18%.

Fonte: Ariano Cavalcanti de Paula, Conselheiro da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) e presidente da Rede Netimóveis

Tecnologia usada nos registros de imóveis europeus poderá ser implantada no Brasil, diz CNJ



 


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio de seu Secretário-Geral Adjunto, Marcelo Martins Berthe e do Juiz Auxiliar da Presidência, Antônio Carlos Alves Braga Júnior, visitam os cartórios da Espanha e Portugal, para conhecerem o sistema digital de registro de imóveis utilizado nestes países e avaliar sua implantação no Brasil.

A iniciativa tem como objetivo subsidiar as ações do grupo de trabalho do CNJ, que busca a modernização, através de sistema informatizado, dos registros de imóveis da região da Amazônia Legal. Também participam da visita o Presidente do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (IRIB) e 4º Oficial de Registro de Imóveis de Belo Horizonte, Francisco José Rezende dos Santos e o Presidente da Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo (ARISP) e 1º Oficial de Registros de Imóveis de São Paulo, Flauzilino Araújo dos Santos.

De acordo com Antônio Carlos Alves Braga Júnior, o modelo registral brasileiro é baseado em plantas e textos descritivos com as características e localização da propriedade, sem módulo gráfico digital. Para ele, a visita possibilitará ao grupo conhecer detalhes do funcionamento, instalação e utilização das ferramentas digitais, buscando avaliar como elas podem ser adaptadas à realidade brasileira e, especificamente, na região da Amazônia Legal. Para Marcelo Berthe, “o projeto envolve várias ações, entre elas a digitalização dos cartórios de registros de imóveis da Amazônia Legal.” Em Madri, o grupo analisou o sistema de registro baseado na tecnologia do georreferenciamento. Em seguida, irão para Lisboa, conhecer os Registros de Imóveis com sistema totalmente informatizado.

O Grupo de Trabalho foi instituído pela Portaria CNJ nº 19/2010 e busca a modernização destes cartórios. Além da informatização, o projeto busca, entre outras medidas, a capacitação de servidores e a restauração dos acervos.

A informação foi divulgada pela Agência CNJ de Notícias

TJSP estabelece jurisprudência em questões imobiliárias



Com o intuito de dar vazão aos seus quase 19 milhões de processos, o Tribunal deJustiça de São Paulo (TJSP), desde meados de 2010, aprovou a edição de súmulas que passam a constituir a jurisprudência predominante no Estado. Dentre as súmulas editadas até o momento, algumas tratam de questões imobiliárias que envolvem rescisão de contrato de compra, devolução de quantias pagas, entre outros casos freqüentes.

“Com tais medidas, o TJSP acompanha a tendência que há tempos permeia os tribunais superiores, facilitando a compreensão de temas polêmicos e repetitivos que paulatinamente são levados ao Poder Judiciário”, analisa João Paulo Rossi Paschoal, assessor jurídico do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Confira abaixo o que o TJSP estabelece como jurisprudência em relação ao direito imobiliário:

1. O compromissário comprador de imóvel, mesmo inadimplente, pode pedir a rescisão do contrato e reaver as quantias pagas, admitida a compensação com gastos próprios de administração e propaganda feitos pelo compromissário vendedor, assim como com o valor que se arbitrar pelo tempo de ocupação do bem.

2. A devolução das quantias pagas em contrato de compromisso de compra e venda de imóvel deve ser feita de uma só vez, não se sujeitando à forma de parcelamento prevista para a aquisição.

3. Reconhecido que o compromissário comprador tem direito à devolução das parcelas pagas por conta do preço, as partes deverão ser repostas ao estado anterior, independentemente de reconvenção.

4. É cabível liminar em ação de imissão de posse, mesmo em se tratando de imóvel objeto de arrematação com base no decreto-lei n. 70/66.

5. Na ação de imissão de posse de imóvel arrematado pelo credor hipotecário e novamente alienado (art. 1.228 do código Civil), não cabe, por ser matéria estranha ao autor, a discussão sobre a execução extrajudicial e a relação contratual antes existente entre o primitivo adquirente e o credor hipotecário.

7. Nos contratos de locação, responde o fiador pelas suas obrigações mesmo após a prorrogação do contrato por prazo indeterminado se não se exonerou na forma da lei.

8. É penhorável o único imóvel do fiador em contrato locatício, nos termos do art. 3º, VII, da Lei 8.009, de 29.03.1990, mesmo após o advento da Emenda Constitucional nº 26, de 14.02.2000.

12. A ação de cobrança pode ser direcionada contra todos ou qualquer dos condôminos individualmente, no caso de unidade autônoma pertencente a mais de uma pessoa.

13. Na ação de cobrança de rateio de despesas condominiais, consideram-se incluídas na condenação as parcelas vencidas e não pagas no curso do processo até a satisfação da obrigação. (Art. 290, do C.P.C.).

15. É cabível medida liminar em ação possessória decorrente de contrato verbal de comodato, desde que precedida de notificação e audiência de justificação de posse para verificação dos requisitos estabelecidos no art. 927 do Código de Processo Civil.

 21.  Na chamada denúncia vazia, a retomada é deferida pela só conveniência do locador, sendo dispensável audiência de instrução e julgamento.

22. Em casos de notificação premonitória desacompanhada de procuração, consideram-se ratificados os poderes para a prática do ato com a juntada do competente instrumento de mandado ao ensejo da propositura da ação.

23. A notificação premonitória não perde a eficácia pelo fato de a ação de despejo não ser proposta no prazo do art. 806 do Código de Processo Civil.

24. A locação verbal presume-se por tempo indeterminado.

25. O usufrutuário não se equipara ao adquirente para o fim de aplicação do art. 8º, da Lei nº 8.245/91.

Fonte: R7 

“PRESIDENTA” DILMA, PRECISAMOS DE MAIS 36 MINISTÉRIOS.



Adauto Medeiros (1)
Quando a URSS torou na emenda, e, portanto não pegava mais nem solda, ela tinha 76 Ministérios. Vejam bem. Ora, se os problemas de um país fossem resolvidos com número alarmante de Ministérios jamais a URSS teria quebrado. Agora vindo para a nossa seara, podemos dizer que no caos administrativo brasileiro atual, tendo um Executivo com 40 Ministérios torna-se simplesmente impossível administrá-lo. Só na cabeça de petistas. Mas na cabeça de petistas tudo pode ser resolvido.
Reunião Ministerial Puro Surrealismo
Reunião Ministerial
Puro Surrealismo
Ora, todos nós sabemos que o presidente Juscelino Kubitschek foi o presidente que mudou para melhor o Brasil. Viabilizou a industrialização com destaque para a indústria automobilística e vejam só, no governo dele, tinha apenas 13 Ministérios.
A questão que se fala ou podemos perguntar no caso brasileiro atual é: como formar uma base aliada com a quantidade (e qualidade!) de partidos que temos hoje? É impossível. Logo como conseqüência, tome Ministérios para manter a base aliada.
Mas vou citar outro exemplo aqui no Brasil. Quando Wellington Dias assumiu o governo do Estado do Piauí, o governo tinha 100 mil funcionários públicos e 12 mil cargos de confiança. Pois bem, o governador teve a coragem de deixar o governo com 70 mil funcionários, portanto, uma redução de 30 mil funcionários. Ele diminuiu também os cargos de confiança para 3.500 e o governo passou a funcionar muito melhor.
Outro dado comparativo que podemos citar é em relação a maior economia do mundo, isto é, que o governo norte-americano com todo o seu poderio tem apenas 2.000 funções gratificadas, portanto, quase a metade da do governo do Piauí com a diminuição efetuada por Wellington Dias. Mas, até por uma questão de justiça devemos entender a pujança econômica do Piauí em relação aos Estados Unidos e assim claro justificar as nossas aberrações administrativas.
Querem outro exemplo das nossas aberrações? A hidrelétrica de Belo Monte demorou a sair motivada por uma briga entre Ministérios, especialmente os Ministérios de Minas e Energia e o do Meio Ambiente. Poe isso? Ora, com a criação de novos Ministérios fica ainda mais difícil para o administrador público colocar em andamento qualquer programa de governo. Gente demais atrapalha e especialmente aqueles que não querem fazer nada. Mas vamos aumentar os Ministérios, presidenta. Porque ai fica garantido a base aliada. Por outro lado, coitado de nós cidadãos que não fazemos parte da base aliada.
(1) Engenheiro civil e empresário. adautomedeiros@bol.com.br

CHARGE DO DUKE

CHARGE DO SPONHOLZ

“POBREMA”



Magu
A nossa senhora dona “presidenta”, que já está em plena campanha para “reeleição”, não tem problemas para contar todas as mentiras do mundo. Agora, resolver problemas, ela e seu partidão não sabem. Ela sabe bem falar em discursos que o país avança, cada ano tem melhores colheitas, etc. Mas nunca conta para o povão o que acontece depois da safra. O vídeo que vão ver, que passou no Globo Rural no mês da Abril, relata o que acontece todo ano. E nada de resolver. Estamos falando apenas de estocagem de alimento. Muitas vezes, o governo compra a produção, e depois deixa os grãos estragarem, pela incompetência em botar o alimento no mercado. Por falar nisso, e o “Fome Zero, hein? Alguém tem ouvido falar nele nos últimos anos? Será que existe um sinônimo melhor para o PT do que incompetência? Pelo menos, na palavra já está contido o verbete: IncomPeTência…pobrema

CASUÍSMO E HORROR: ATÉ QUANDO?



Laurence Bittencourt, jornalista
Acompanhando esse crime horrendo, bárbaro da morte da dentista Cynthia Magaly  em São Bernardo do Campo e do (é inevitável associar uma coisa a outra) casuísmo patrocinado pelo governo federal para ter mais de 60% no chamado horário eleitoral gratuito no rádio e TV nas próximas eleições, me lembrei da música de Jorge Benjor: “moro num país tropical, abençoado por Deus”. Será mesmo?
Cynthia Magaly
Cynthia Magaly
E o pior dessa tragédia e crime bárbaro é que foi praticado por um “menor”. Uma mulher jovem, cujo trabalho como dentista era ser o sustentáculo da familia, sendo morta barbaramente. Vendo o pai da dentista em entrevista ficamos com aquela sensação horrenda de impunidade no ar, em um país em que todo o tipo de atrocidade é cometido contra o cidadão, e esse cidadão não tem a quem recorrer, não tem a quem apelar? Somos o país da atrocidade, da insegurança e da impunidade.
Claro, um país em que o partido que se arvorava como o guardião da ética, que enfrentava e combatia de cabeça erguida todo o tipo de espécie de casuísmo politico, esse mesmo partido agora no poder, tenta impor (na minha avaliação) o maior casuísmo da história recente e moderna, deixando patente que a nossa tradição e herança cultural não muda, herança absolutamente autoritária e antidemocrática, cujo único propósito é se beneficiar no poder. É vergonhoso. Esse partido quer impor esse casuísmo e ninguém no partido se envergonha ou protesta. Ao contrário.
Óbvio também que a medida casuística patrocinada pelo governo Dilma, com a intenção de alijar seus possíveis adversários nas eleições do próximo ano, demonstra claramente o medo e a insegurança desse mesmo partido.
Mostra medo e insegurança e desejo de controle e ânsia de poder pelo poder. Tão brasil. Não há solução para esse país. É da nossa herança, da nossa genética, entranhada, em que o poder é algo particular, e quem democracia não tem nenhuma importância, a importância é manter-se e perpetuar-se no poder. Não importam os meios. Tão Brasil.
É a nossa herança antidemocrática. Não há regras. O que há é a burla das regras ao bel prazer de quem está no poder. As repetições negativas, casuísticas são as constantes nesse país. Repetições do arbítrio, do mando autoritário, do uso do poder a favor de quem está nele.
Essa burla da lei por quem deveria dar o exemplo é o foco da contaminação geral em outros extratos da sociedade. Não há o exemplo. Há o mesmo. E imaginar que esse partido foi para as ruas protestar contra a ditadura, contra os casuísmos, pedindo democracia, clamando por ética. É o fim.
Quem pode acreditar mais? Quem? Seria o caso de dizer que está tudo contaminado? Dai o choro e o lamento do pai de Cynthia, a dentista, demonstrando que não há a quem apelar. A pergunta que se pode fazer é: até quando? Até quando?