quarta-feira, 3 de junho de 2015

Milhares de iranianos e iraquianos são enviados à Síria para proteger Damasco

Milhares de combatentes iraquianos e iranianos chegaram recentemente à Síria com o objetivo principal de defender Damasco e seus subúrbios, de acordo com uma fonte das forças de segurança sírias, enquanto os jihadistas afirmaram que a capital seria o seu próximo alvo.
"Nestas últimas semanas, cerca de 7.000 combatentes iranianos e iraquianos chegaram à Síria e o seu objetivo principal é a defesa da capital", afirmou à AFP um membro dos serviços de segurança em Damasco, que pediu anonimato. "O maior contingente é iraquiano".
"A meta é chegar a 10.000 homens para apoiar o exército sírio e as milícias pró-governo, começando por Damasco, e mais adiante para retomar Jisr al-Shugur, pois é perto da costa do Mediterrâneo e da região de Hama, no centro do país", acrescentou a mesma fonte.
O exército sírio perdeu em 25 de abril Jisr al-Shughur, no noroeste do país, frente ao exército da reconquista, uma coalizão integrada por rebeldes islâmicos e da Frente Al-Nosra, ramo sírio da Al-Qaeda.
Após uma série de reveses contra os jihadistas e rebeldes, as autoridades sírias pediram apoio a seus aliados russos e iranianos, indicou à AFP uma fonte próxima do regime sírio.
Uma chamada que ocorre num momento em que os rebeldes parecem acentuar a sua ofensiva.
Militares sírios afirmam que após um recente acordo entre a Arábia Saudita, Catar e Turquia - inimigos irreconciliáveis ​​do regime de Bashar al-Assad, que apoiam os rebeldes - agora atacam dezenas de milhares de posições do exército governamental.
Na quinta-feira, o chefe da Al-Nosra, Abu Mohammad al-Jolani indicou que a missão da sua organização "na Síria é derrubar o regime, seus símbolos e seus aliados".

Com retirada de informações sobre transgênicos no rótulo, Brasil entra na contramão do resto do mundo

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A rede Slow Food, movimento internacional anti-fast-food, divulgou um manifesto contra o chamado PL Heinze, que desobriga as empresas de alimentos de informarem ou destacarem no rótulo a presença de ingredientes transgênicos. O projeto de lei 4.148/2008, do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS), foi aprovado no fim de abril pela Câmara e ainda será apreciado no Senado. 
Pela legislação vigente, alimentos com ingredientes modificados geneticamente são obrigados a registrar em sua embalagem a espécie doadora e apresentar um alerta: o triângulo amarelo com a letra T dentro.
Segundo o movimento, trata-se de uma “sinalização clara, que informa quem compra e consome esses itens”. “Essa rotulagem é necessária como medida de precaução com relação a alimentos cujos riscos para o consumo humano ainda são desconhecidos. Sem ela, fica mais difícil o consumidor ter certeza sobre o que está contido em boa parte dos produtos alimentícios disponíveis no mercado.”
“O Slow Food Internacional e o Slow Food Brasil defendem a rotulagem compulsória de qualquer tipo de produto que contenha organismos geneticamente modificados em sua composição, bem como carne e laticínios de animais que tenham sido alimentados com ração elaborada com transgênicos, dando assim a livre escolha do consumidor”, diz a nota.
De acordo com o documento, “alimentos modificados tornam-se resistentes a certos tipos de agrotóxicos e pesticidas utilizados nas lavouras, químicos que matariam uma planta ‘comum’, e cujos vestígios permanecem no alimento e são ingeridos pelo consumidor final”.
Além disso, prossegue a nota, muitas vezes os genes inseridos em espécies vegetais podem ter origem animal, o que pode tornar seu consumo indesejado para certas pessoas, por valores éticos ou questões religiosas. “Retirar a informação da rotulagem não beneficia o consumidor em nenhuma instância. Não estamos apenas retrocedendo com essa alteração na lei, como ficamos na contramão do resto do mundo”.
A Slow Food questiona: “A legislação está sendo alterada visando o melhor interesse de quem?”
Atualmente, o Brasil é o segundo maior produtor de alimentos transgênicos no mundo. Mais da metade do território nacional destinado à agricultura utiliza esse tipo de tecnologia, e cerca de 90% do milho e da soja produzidos no país são transgênicos.
Fundado por Carlo Petrini, na Itália, em 1986, o Slow Food é um movimento internacional sem fins lucrativos presente em mais de 150 países. Nasceu como um protesto contra o fast-food e a fast-life e hoje defende a biodiversidade alimentar, a difusão da educação do gosto e a aproximação entre agricultores e consumidores por meio de iniciativas como a Arca do Gosto, o Terra Madre Day, o Disco Xepa e a Aliança dos Cozinheiros. Conheça:http://www.slowfoodbrasil.com/campanhas/ogms-transgenicos

Foto:  Cintia Barenho/Flickr

fonte - https://br.noticias.yahoo.com/blogs/matheus-pichonelli/com-retirada-de-informacoes-sobre-transgenicos-no-165508374.html

Risco de CPI força BNDES a liberar, só parcialmente, dados sobre US$ 1,9 bi em contratos externos de obras



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Pelo menos parcialmente, o desgoverno Dilma Rousseff se viu obrigado a se curvar às pressões políticas vindas das ruas, das redes sociais e do parlamento, ao tornar públicos, na internet, informações ainda muito parciais e incompletas sobre US$ 1,9 bilhão em contratos de exportação de serviços de engenharia a países firmados pelo BNDES entre 2007 e 2015.

Mesmo assim, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social não fica livre de fornecer informações que forem solicitadas pelo Ministério Público Federal - se a instituição quiser cumprir seu papel fiscalizados. A "transparência pela metade" ainda censura dados essenciais para identificar indícios de operações ilegais ou corruptas. Parece a transparência levyana - invisível por conveniência...

Por alegado sigilo bancário, não foram divulgados pelo BNDES dados sobre a estratégia de negócios, a situação financeira da empresa, existência de alavancagem maior ou menor, a estrutura de endividamento e a análise do balanço - o que origina o rating ou nota de crédito. Pelo mesmo motivo, não foram fornecidas as condições legais e cadastrais das pessoas físicas, os contenciosos com a Receita e a Justiça e outras informações que dizem respeito à estratégia comercial de negócios. No governo em que sempre se alega que ninguém sabe de nada quando acontece algo errado, o BNDES avançou muito...

Na verdade, o medo concreto de uma CPI do BNDES falou mais alto. Tanto que o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, prometeu liberar, nas próximas semanas, dados sobre 1.753 contratos, no valor de R$ 320 bilhões, em operações domésticas. Sobre os contratos externos, foram liberadas informações detalhadas: valores contratados, países, taxas, prazos e garantias dos financiamentos de exportação para obras no exterior. Os dados envolvem nove países. Seis da América do Sul e Central: Argentina, Equador, Costa Rica, República Dominicana e Cuba. E mais três da África: Angola, Gana e Moçambique.

Luciano Coutinho prometeu que, no caso das operações internacionais, até então eram publicadas informações consolidadas por exportador e país de destino, com as datas de contratação. Brevemente, serão conhecidos os exportadores - com CNPJ - além dos demais dados imanentes ao projeto, sempre respeitando o sigilo bancário das empresas.

O poderosíssimo Luciano Coutinho comemorou, marketeiramente: "O BNDES está dando um grande passo em matéria de transparência, com a decisão de desclassificar determinadas informações. A instituição se tornou a instituição financeira mais transparente entre os bancos de desenvolvimento e bancos oficiais de exportação do mundo inteiro".

A mídia amestrada pela grana do BNDES bateu palminha para a "transparência pela metade" - ou abaixo disto. Acesse o BNDES Transparente para ver como é bonitinho o trabalho que vai ser completado, em breve na base da legítima pressão popular ou do oportunismo parlamentar. Abre a caixa preta, BNDES! Confira: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/BNDES_Transparente/

Bicicleta cara


Especialistas no assunto "bike" garantem que a magrela pilotada pela esbelta Dilma Rousseff não custa menos que R$ 45 mil reais.

A Presidente tem salário e renda, se economizar, para comprar um bem de luxo na corrida diária pela boa forma e perda de peso em sua "Dieta Ravenna", na qual já perdeu 15 kg.

Certamente, a bicicleta dela, importada, ficou ainda mais cara depois do recente aumento do tributo sobre importação imposto pelo Joaquim Levy...

Dilma tem mesmo de pedalar, para ver se a popularidade aumenta, pelo menos entre os bicicretinos de plantão...

Apanha, Dilma...


O imperdoável "aliado" Renan Calheiros aproveitou a deixa praticar seu esporte predileto nos últimos tempos: bater na Dilma Rousseff, principalmente quando ela sai da dieta política e não fecha a boca para falar bobagem:

"O papel do Legislativo é fiscalizar o Executivo, e vice-versa. O fundamental é a transparência, é abrir a caixa preta, é dar a resposta que a sociedade está cobrando. É uma resposta do Legislativo ao desalinho das estatais, de todas, inclusive da Petrobras. Os poderes são complementares. Não há absolutamente interferência".

Renan Cabeleira criticou a reclamação de Dilma contra o anteprojeto de Lei de Responsabilidade das Estatais, na qual a Presidanta ponderou que a nomeação de dirigentes é do Executivo, e não do Legislativo.

Moral da História: Dilma, sempre que sair ou não de bicicleta, tenha a certeza de que tomará uma facada do Renan, do Eduardo, e de tantos outros aliados...

Detonados

A força-tarefa da Operação Lava Jato denunciou o dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, e o executivo da Odebrecht, Márcio Faria, como líderes da organização criminosa denunciada à Justiça Federal, que entre 2004 e 2014 teria desviado mais de R$ 6 bilhões da Petrobras, por meio do pagamentos de propinas, que variavam de 1% a 3% dos contratos da estatal, a agentes públicos e políticos.

O chamado "Clube" envolve administradores das empreiteiras Odebrecht, UTC, Camargo Corrêa, Techint, Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, Promon, MPE, Skanska, Queiroz Galvão, Iesa, Engevix, Setal, Setal Óleo e Gás, GDK e Galvão Engenharia.

Todos são acusados de terem se voltado para a "prática de crimes de cartel e licitatórios contra a Petrobras, de corrupção de seus agentes e de lavagem dos ativos havidos com a prática desses crimes”.

Tudo detalhado

Os procuradores descrevem as operações falcatruosas:

“O núcleo formando pelas empreiteiras, aproveitando-se da garantia de altos lucros pela eliminação da concorrência, subverteu fundamentos da República Federativa do Brasil, como a livre concorrência e o pluralismo político”:

“As empreiteiras reuniram-se em conluio para inicialmente fraudar a concorrência dos certames da Petrobras; posteriormente tal prática se tornou sofisticada, ocorrendo reuniões com representantes das empresas cartelizadas para a divisão de obras mediante regras previamente estabelecidas”.

Implodidos

No memorial, penúltima fase do processo antes do juiz federal Sérgio Moro dar sua sentença, os procurados descrevem o esquema desbaratado pela Lava Jato:

“Apurou-se um gigantesco esquema criminoso voltado para a prática de crimes contra a empresa Petrobras, o qual ocorria através de um núcleo econômico formado pelas grandes construtoras do País, que constituíram um verdadeiro cartel”.

Segundo a força-tarefa do MPF, “houve o pagamento de propina a pessoas que detinham altos cargos na referida estatal, além de agentes políticos, a fim de preservar o alto lucro das empresas formadoras do cartel e a divisão das obras na forma escolhida pelos executivos das empreiteiras. Frustrava-se, assim, a competição dos certames e garantia-se a hegemonia das empresas cartelizadas”.

Gente inocente

Bacana é a insistência da sempre blindada Odebrecht, maior transnacional brasileira depois da Petrobras e da Vale, em negar envolvimento em qualquer negociata.

A mais recente nota oficial da empresa segue aquele "Padrão PT" de inocência e falta de sabedoria sobre qualquer coisa errada:

“A Odebrecht nunca participou de cartel, nem de oferecimento ou pagamento de propina em contratos com qualquer cliente público ou privado. Para o entendimento geral, é importante ressaltar que sempre foram públicas as desavenças entre a Camargo Corrêa e a Odebrecht na disputa de importantes contratos, o que não surpreende que o presidente da Camargo, sentindo-se obrigado a prestar declarações em troca de sua liberdade, o faça motivado por um sentimento de vingança concorrencial”.

Fifa cortando na carne


Por pressão inglesa e norte-americana, Joseph Blatter, que ontem anunciou seu próprio corte programado da Fifa, durante comilança em uma churrascaria durante a Copa de 2014 no Brasil.

Agora, segundo o New York Times, Blatter já é alvo de investigações do FBI nas apurações de falcatruas na Fifa...

Fuga para a Vitória


Candidato da Nação Rubro-Negra

O craque Arthur Antunes Coimbra aceitaria ser candidato à Presidência da Fifa, conforme comunicou no Facebook:

"Por que não? Minha vida sempre foi dentro do futebol. Uma paixão que exerci com seriedade e respeito no Brasil e em outros países. Jantando com Sandra pensei nisso. Minha mulher e meus filhos me apoiaram. Fui Ministro dos Esportes, tenho experiência com meu clube e no apoio ao Kashima, ao Japão. Penso no futebol acima da política. Não tenho apoio ainda, mas se é aberto eu posso me candidatar à Fifa. Ainda é uma idéia... Quem sabe?".

Já que a gente não consegue ter o Zico na presidência do Flamengo, porque a oligarquia do clube absurdamente o rejeita, tomara que tenha melhor sorte no desafio da Fifa...


Palpite infeliz


Haja Bolsa Família


No Facebook, ficamos sabendo que a indiana Sarah, com o barrigão acima, na mesa de cirurgia, deu a luz a 11 crianças...


Novo livro do Lobão

João Luiz Woerdenbag Filho, o poderoso cantor Lobão, acaba de produzir mais um livro.

Vai ter o poético título: "Em busca do rigor e da misericórdia".

Lançamento previsto para novembro, segundo o autor, junto com novo disco do roqueiro...

Cadeados do amor

Do jornalista João Baptista de Abreu, no Facebook, sobre uma polêmica decisão de segurança tomada na França:

"Essa história da Ponte do Amor em Paris dá margem a muitas interpretações. A Prefeitura decidiu retirar as correntes e cadeados colocados lá por casais de namorados que fazem juras de amor eterno, devido ao peso de 45 toneladas que estaria abalando as estruturas da ponte de pedestres, construída no século XIX, O caso nos leva a deduzir que qualquer amor eterno pode causar danos, principalmente os acorrentados. Das duas, uma: ou o amor eterno representa uma ameaça ou os engenheiros franceses são uns incompetentes".

Sexo pra quê?


Cientistas da Flórida (é flórida!?) descobriram que fêmeas de peixe-serra estavam se reproduzindo sozinhas, sem necessidade de acasalamento com um macho.

A revista Current Biology informa que a descoberta foi feita durante uma pesquisa de rotina que tinha como intenção verificar se a população de peixe-serra, que está em extinção, estava se reproduzindo com parentes devido à escassez da espécie.

Os peixes-serra são os primeiros a procriarem desta forma em habitat natural.

Em cantos da Cornualha...




© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 3 de Junho de 2015.

PRIMO DE LOBISTA DO GOVERNADOR FERNANDO PIMENTEL QUE TEM SALÁRIO DE R$ 1,4 MIL, MOVIMENTOU R$ 1,4 BILHÃO.

Investigadores da Operação Acrônimo já encontraram durante as buscas e apreensões da semana passada em Belo Horizonte e Brasília, inclusive na casa da primeira-dama de Minas,  elementos que ligam empresas de Bené, o lobista do governador Fernando Pimentel, a campanhas eleitorais de 2014 e a autoridades com o chamado foro privilegiado, pelo qual um político com mandato só pode ser processado e julgado por determinados tribunais. Na reportagem a seguir da Folha de S. Paulo de hoje, syurge a revelação de que o primo do empresário dos ramos de gráficas e publicidade Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, Pedro Augusto Medeiros, 38, apresentou em suas contas bancárias uma movimentação incompatível com sua renda declarada, segundo documentos da Operação Acrônimo, desencadeada pela Polícia Federal na última sexta-feira.



Duas empresas controladas por Bené, ligado ao PT, receberam R$ 525 milhões de órgãos do governo federal entre 2005 e 2015. A PF investiga suspeitas de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Apesar de declarar renda de R$ 1,4 mil, Medeiros apresentou "movimentações incompatíveis" de R$ 1,35 milhão, segundo relatório da PF. Em apenas três meses de 2007, Medeiros movimentou R$ 100 mil. Em 2010, depositou R$ 200 mil de uma única vez em sua própria conta e mais R$ 340 mil para uma agência de turismo. No ano seguinte, depositou R$ 395 mil para uma conta em seu nome no Rio de Janeiro.

As movimentações foram informadas à PF pelo Coaf (órgão de inteligência vinculado ao Ministério da Fazenda), anexado ao inquérito da Operação Acrônimo, deflagrada na última sexta-feira (29), que levou à prisão de Bené e Medeiros e mais três pessoas.

Medeiros foi um dos passageiros do avião turboélice King Air que transportava R$ 113 mil em outubro do ano passado e foi abordado pela PF no aeroporto de Brasília vindo de Belo Horizonte (MG).

Ao prestar depoimento na PF no mesmo dia, Medeiros afirmou que, do total do dinheiro apreendido, R$ 80 mil lhe pertenciam, em 700 notas de R$ 100,00 e 500 cédulas de R$ 20,00. Dos passageiros, foi o que assumiu a posse da maior parte do dinheiro.

Embora tenha se apresentado como "corretor de imóveis" no depoimento que prestou à PF, Medeiros, segundo a polícia, "trabalha como segurança" de Bené e seria uma espécie de "faz-tudo".

Para a PF, "não é razoável considerar" que Pedro fosse o proprietário da maior parte do dinheiro apreendido no avião. "Ainda mais desarrazoada é a comparação entre a renda lícita do investigado Pedro com os valores referidos no Relatório de Inteligência Financeira disponibilizado pelo Coaf", escreveu o delegado Guilherme Torres, em representação enviada à 10ª Vara Federal do DF.

A PF apontou, no documento, que Pedro é, "na verdade, mais que mero despachante ou office-boy daqueles, não só realizando entrega de documentos, transportando familiares, mas especialmente encobrindo/ocultando os reais operadores e proprietários dos valores movimentados nas transações bancárias".

Quando Pedro foi detido com o dinheiro no aeroporto, a PF teve acesso ao seu telefone celular, que foi apreendido e periciado. Em março de 2014, Pedro reclamou ao publicitário Victor Nicolato, por mensagem, que se recusava a voltar a um determinando banco, não identificado, para fazer operações financeiras. Nicolato, segundo a PF, é sócio de Bené.

"Não me pede para ir naquele banco mais, não. O lugar é perigoso. [...] 40 minutos lá e vendo a rotatividade de gente estranha. Não dá para confiar!", disse Medeiros a Nicolato, em uma das mensagens.

O Coaf também informou à PF as movimentações de Bené. Ele movimentou R$ 9 milhões em duas contas pessoais no banco Itaú entre 2007 e 2011. No ano seguinte, Bené fez onze "transações fracionadas" no valor total de R$ 72,5 mil. Segundo o Coaf, a prática "configura artifício para burlar da identificação da origem, do destino, dos responsáveis ou dos responsáveis finais".

O advogado de Bené, Celso Lemos, disse à Folha que ainda não terminou a análise do inquérito e, por isso, não poderia dar explicações pontuais sobre a investigação. Ele afirmou, porém, que o relatório do Coaf "deve ser confrontado com um laudo pericial contábil". "Qualquer fluxo financeiro pode ser ilegal ou não, só um laudo vai dar a resposta", disse o advogado.

O defensor de Pedro Medeiros não foi localizado.

fonte - http://polibiobraga.blogspot.com.br/2015/06/primo-de-lobista-do-governador-fernando.html

JORNALISTA LUÍS MILMAN PROTOCOLA QUEIXA-CRIME CONTRA CRIME DE RACISMO POR PARTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA.

quarta-feira, 3 de junho de 2015


O jornalista e filósofo Luis Milman (doutorado em Israel), está denunciando um fato inacreditável, o ressurgimento do nazismo explícito no Rio Grande do Sul, mais específicamente em Santa Maria, cidade que gerou a República de Santa Maria, agrupamento de degenerados que promoveu a desmoralização e o aviltamento da Universidade de Santa Maria. O fato de agora é extremamente grave, porque coloca a Universidade de Santa Maria revivendo o nazismo, colocando estrelas amarelas no peito de israelenses em contato com a instituição, em conluio com organizações terroristas islâmicas. A primeira reação à decisão da Universidade Federal de Santa Maria de listar alunos e professores de Israel com a finalidade de persegui-los no campus, aconteceu ontem mesmo em Porto Alegre, porque o professor da Ufrgs, também jornalista, Luís Milmann, protocolou uma notícia crime junto ao Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul, à Polícia Federal de Santa Maria, ao Reitor da Universidade Federal de Santa Maria, ao ministro da Educação, ao ministro das Relações Exteriores, e à presidente da República, para providências, além de comunicado para a Embaixada de Israel no Brasil, presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul e Movimento de Justiça e Direitos Humanos, para ciência, acompanhamento e manifestação sobre o caso, sem precedentes e gravíssimo. Na nota a seguir, vão todas as informações sobre o caso, inclusive prova do ato nazistóide da Universidade Federal de Santa Maria, uma instituição degradada já desde a famigerada Operação Rodin, que mostrou o baixíssimo caráter de muitos de seus membros. Leia o texto da notícia-crime apresentada pelo jornalista e filósofo Luis Milman: "Excelentíssima Procuradora-chefe da República no Rio Grande do Sul - Dra. Fabíola Dorr Caloy - URGENTE -NOTÍCIA DE CRIME - Crimes de preconceito, discriminação e racismo institucional são raríssimos, para não dizer inexistentes no Brasil. Isto pelo repúdio que provocam, suas implicações penais e consequências sociais nefastas. Pelo menos é o que se pensava até o último dia 15 de maio, quando o pró-reitor de Pós-graduação da Universidade Federal da Santa Maria (UFSM), professor doutor José Fernando Schlosser, aqui do nosso Estado, decidiu fazer circular, pelos corredores da instituição, um memorando solicitando a todos os chefes de programas de pós-graduação uma relação de alunos e professores israelenses que participam destes cursos, para finalidade de boicote. O memorando foi enviado, segundo o pró-reitor da UFSM, para atender solicitação do Diretório Central de Estudantes, da ASEDUFS, da ASSUFSM e de um tal de Comitê Santamariense de Solidariedade ao povo Palestino. Para não deixar qualquer dúvida sobre sua natureza e intenção discriminatória, na parte inferior do documento, um selo com dizeres em inglês conclama, em letras garrafais: Liberdade para a Palestina. Boicote a Israel. Nem nos tempos do apartheid da África do Sul, essa prática seria concebível em solo nacional, contra pessoas originárias daquele país. Quanto mais agora, em flagrante e vergonhosa afronta à lei brasileira. O pró-reitor de pós-graduação da UFSM cometeu, juntamente com todos os responsáveis penais pelas organizações listadas no memorando, em nome de uma instituição federal de ensino, crime gravíssimo, imprescritível, inafiançável e insuscetível de graça, previsto na Constituição Federal e na Lei 7.716, de 1989, que, em seu artigo 20, dispõe: “Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. A lei prevê uma pena de dois a cinco anos, mais multa, para quem cometeu o crime por meios de comunicação social ou publicações de qualquer natureza. Este é o caso do pró-reitor, que se utilizou de um documento público federal para atiçar a comunidade acadêmica de Santa Maria contra estudantes e professores de origem israelense. O que agrava ainda mais a situação é que ele praticou o preconceito em nome de um ente público federal, diretamente ligado ao Ministério da Educação, cometendo o crime gravíssimo em nome do Estado brasileiro. Como o caso não tem precedentes, o reitor da Universidade Federal de Santa Maria e o ministro da Educação devem manifestar-se imediatamente sobre o assunto. Não apenas para anunciar as providências administrativas inadiáveis que tomarão com respeito ao pró-reitor José Fernando Schlosser, que está promovendo, a céu aberto, uma caça às bruxas contra israelenses na UFSM, como ainda para explicar como uma entidade estranha à universidade - o tal Comitê Santamariense de apoio ao povo palestino- pode ser albergado oficialmente por uma universidade federal. Anexo, cópia do memorando. Em sendo assim, requeiro as providências previstas em lei. Luis Milman - Porto Alegre".