quarta-feira, 26 de março de 2014

Veja quais são as entidades, profissionais e órgãos públicos que ajudam a Receita no cruzamento das informações e cair na Malha fina

em: FINANÇAS PESSOAIS   |  tags: Educação Financeira   |  fonte: Exame


 : IR: Malha fina   Cuidado com os dedos duros
Dedo apontando homem: Hospitais, bancos e imobiliárias são algumas das instituições que fornecem à Receita dados sobre o contribuinte – Stock.xchng/ Sebastian Fissore
A cada ano que passa, a Receita Federal aprimora sua capacidade de cruzar informações para descobrir erros e inconsistências (malha fina) nas Declarações de Imposto de Renda.
Com o maior acesso do Leão a informações sobre os contribuintes, quem não quiser cair na malha fina deve preencher a declaração com bastante atenção, sem esquecer nenhuma fonte de rendimento e informando os valores com bastante precisão.
Confira a seguir quais empresas, pessoas e entidades ajudam a Receita a cruzar informações e que podem acabar “dedurando” contribuintes desavisados ou os mais “espertinhos”.
Operadoras de cartões de crédito
Toda vez que a fatura do cartão de crédito supera 5 mil reais em um único mês, a operadora do cartão envia à Receita a Declaração de Operações com o Cartão de Crédito (DECRED), que traz o CPF e todos os gastos do contribuinte no cartão.
Ainda que poucos gastos com o cartão precisem ser declarados, as movimentações feitas com o plástico podem mostrar à Receita que o contribuinte está gastando mais dinheiro do que seus rendimentos poderiam suportar.
Se o contribuinte declara receber 3 mil reais por mês, por exemplo, mas gastou mais de 5 mil reais no cartão, o Leão certamente irá desconfiar que essa pessoa tem fontes de renda não declaradas.
Corretoras de valores
Quem negocia ativos de renda variável em bolsa, como ações, pode ser “dedurado” pela própria corretora. Como é o próprio investidor que recolhe o imposto de renda sobre os ganhos, alguns ficam inclinados a não pagar o IR, achando que o Fisco não terá como saber da operação.
Mas, justamente para que a Receita possa rastrear as operações tributáveis realizadas ao longo do ano, a corretora fica responsável por recolher um percentual simbólico de IR na fonte, apelidado de “dedo-duro”. Esse percentual é de apenas 0,005% nas operações comuns e de 1% nas operações day trade. Na hora de vender os papéis e apurar o imposto, o investidor pode inclusive deduzir esse IR já recolhido.
O seu empregador
As empresas são obrigadas a entregar, até o fim de fevereiro, a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF), onde constam todos os pagamentos feitos a pessoas físicas e jurídicas sujeitos à tributação. Assim, se o contribuinte tenta declarar menos rendimentos do que de fato recebe daquele CNPJ, a Receita terá como cruzar as informações e convocá-lo a prestar esclarecimentos.
Mesmo que você seja autônomo, se sua relação com as empresas que foram suas fontes de rendimento ao longo de 2013 está regularizada, elas também vão entregar um informe de rendimentos no início do ano.
Autônomos que mudaram de emprego durante o ano devem ter atenção especial. Ainda que a intenção não seja burlar o Fisco para garantir uma restituição maior, podem ocorrer esquecimentos de uma fonte pagadora. É essencial ter os informes de rendimentos de todas elas.
Imobiliárias, construtoras e cartórios
Tanto os lucros obtidos na venda de imóveis , como a renda proveniente de aluguel podem ser tributados, mas em ambos os casos, é do contribuinte a responsabilidade de recolher o IR, por isso, novamente, alguns acham que é fácil driblar o Fisco nessas situações.
Imobiliárias, construtoras, incorporadoras e administradoras de imóveis que tiverem realizado compra, venda, administração, loteamento, intermediação, locação e sublocação de imóveis durante o ano são obrigadas a entregar a Declaração de Informação sobre Atividades Imobiliárias (DIMOB). Essa declaração acusa todas essas operações, bem como as partes envolvidas.
Cartórios também podem “entregar” os contribuintes por meio da Declaração sobre Operações Imobiliárias (DOI), que repassa à Receita dados contidos em documentos lavrados, anotados, matriculados, registrados e averbados que caracterizam aquisição ou alienação de imóveis, independentemente do valor (veja como declarar a venda e a posse de imóveis).
Médicos, planos de saúde e hospitais
Despesas com saúde estão entre os principais motivos de retenção de contribuintes na malha fina. Sem limites para a dedução, alguns caem na tentação de declarar mais do que de fato foi pago, informam gastos sem comprovantes, não declaram reembolsos ou incluem despesas de pessoas que não são suas dependentes.
Essas e outras inconsistências são flagradas porque a Receita cruza as informações dos contribuintes com dados da Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED), entregue por profissionais de saúde, hospitais, laboratórios, serviços radiológicos ou de próteses, clínicas, estabelecimentos geriátricos classificados como hospitais e entidades de ensino voltadas à instrução de portadores de deficiência.
Na DMED constam: nome e CPF do pagador; nome e CPF do beneficiário do serviço (quando houver) e os valores recebidos. No caso dos planos de saúde, são informados os dados do titular e de seus dependentes, os valores de contribuição referentes a cada um e eventuais reembolsos.
Profissionais de saúde só são obrigados a entregar a DMED se forem registrados como pessoa jurídica. Nesse caso, eles emitem recibo e são responsáveis por receber pagamentos e remunerar empregados com quem mantêm vínculo empregatício. Podem ser médicos, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e dentistas.
Bancos
No caso das instituições financeiras, o documento enviado à Receita para “dedurar” os contribuintes é a Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira (DIMOF). Ela é entregue toda vez que uma pessoa física sozinha movimenta mais de 5 mil reais em um semestre.
A DIMOF traz informações sobre depósitos à vista e a prazo, pagamentos em moeda ou cheques, resgates e emissões de ordens de crédito. Assim, movimentações altas demais e incompatíveis com o patrimônio e os rendimentos declarados, podem levar o contribuinte à malha fina.
Por outro lado, vale ressaltar que esse controle dos bancos também pode ser benéfico ao contribuinte que queira comprovar pagamentos efetuados cujos comprovantes não sejam aceitos pelo Leão.
Estados, municípios e outros órgãos públicos
A Receita também conta com a ajuda de outros órgãos públicos, nas esferas municipal, estadual e federal, para desvendar possíveis omissões.
O Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que é pago à Prefeitura quando se compra um imóvel, por exemplo, pode mostrar ao Leão detalhes sobre esse tipo de transação.
Da mesma forma, o recolhimento do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD), devido ao Governo do Estado quando se transmite herança ou se faz uma doação, acusa esses tipos de transmissão patrimonial. Ainda que as doações sejam isentas de IR é importante declará-las para justificar o aumento ou a diminuição do patrimônio das partes envolvidas.
Os Detrans, a Capitania dos Portos e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), também permitem que o Fisco se informe sobre a compra e venda de carros, motos, embarcações e aviões particulares. Portanto, ao comprar qualquer tipo de veículo, não só é preciso declará-lo como ter condições financeiras de pagar por ele.
O Fisco não reconhece que tem acesso aos gastos dos contribuintes por meio de programas como a Nota Fiscal Paulista ou a Nota Fiscal Eletrônica. Mas alguns especialistas em imposto de renda dizem que é possível sim recorrer a esses programas para cruzar informações.
Outros contribuintes
A Receita também cruza as informações das declarações de diferentes contribuintes. Por exemplo, um casal que declara separadamente não pode informar a posse integral do mesmo imóvel. O bem só pode aparecer nas duas declarações se for comum aos dois e repartido entre eles.
Outro erro comum é o casal declarar um mesmo filho como dependente. Ao fazer isso, eles poderão declarar duas vezes um mesmo rendimento e as mesmas despesas dedutíveis, o que certamente os levará à malha fina.
Qualquer pagamento ou doação que seja declarado por uma parte e não pela outra pode causar problemas a ambos. É o caso de pensões judiciais, doações de bens ou dinheiro de um parente para outro e o pagamento de aluguéis.

Fonte: Julia Wiltgen e Priscila Yazbek

Projeto Luminotécnico: A importância da Luz Artificial

 fonte: Click Habitação


RESIDENCIA 300x200 : Projeto Luminotécnico: A importância da Luz Artificial
Dentro do design de interiores, a iluminação ocupa um lugar extremamente importante. O bom uso da luz pode ser o ponto alto de qualquer ambiente. Porém, o mau uso desta, pode resultar num efeito que destrói qualquer boa ideia.
A utilização de fontes de luz deve ser projetada, antes de tudo, para resultar em uma visibilidade adequada, tanto na totalidade do ambiente quanto em setores independentes. Além disso, devemos procurar uma adaptação correta da luz com o ambiente, levando em consideração fatores como as cores, texturas, superfícies, mobiliário, etc. A base de toda iluminação é a luz.
SUITE ADOLESCENTE 300x199 : Projeto Luminotécnico: A importância da Luz Artificial
A natureza nos fornece um foco de luz muito importante que é o sol, porém somente ele não é suficiente, haja vista que nossa vida se desenvolve também no período noturno, período este que não podemos contar com a luz solar, necessitando assim de sistemas de luz artificiais.
SUITE MASTER 300x199 : Projeto Luminotécnico: A importância da Luz Artificial
Quando iniciamos um projeto de design de interiores é preciso pensar nas fontes de luz naturais e artificiais simultaneamente. A luz natural será protagonista durante o dia, à noite esse cargo passa para fontes de luz artificiais. A iluminação destas duas fases distintas deve ser projetada para que a iluminação esteja sempre de acordo com as necessidades do ambiente.

Maristela Di Oliveira
Arquiteta Urbanista, pós-graduada em Design de Interiores
marisdiol.arquiteta.designer@gmail.com
Cléber Cruzz
Designer de Interiores
www.clebercruzz.com
clebercruzz@gmail.com
A arquiteta/designer de interiores Maristela Di Oliveira/Cléber Cruzz
Realizam em seus projetos nos seguimentos residenciais, comerciais,corporativos e institucionais, o equilíbrio X função, proporcionando a forma dando contexto harmônico em seu ambientes.


Soluções térmicas e acústicas nos lares


  fonte: Lugar Certo

Criar ambientes sem interferências externas dos ruídos e temperaturas extremas (soluções térmicas e acústicas), proporciona criar espaços intimistas e confortáveis

20140325105034990464u : Soluções térmicas e acústicas nos lares
As soluções tornam os espaços mais aconchegantes e confortáveis, já que criam ambientes mais tranquilos e reservados
Um dos motivos pela busca por soluções térmicas e acústicas dentro de casa são as recorrentes queixas de barulho nas grandes metrópoles brasileiras, assim como temperaturas muito elevadas ou baixas. Com o uso de tecnologias adequadas é possível minimizar e até suspender esse tipo de efeito dentro do ambiente. Equipamentos instalados e posicionados de forma integrada proporcionam maior tranquilidade e conforto.
Para garantir a eficácia em soluções térmicas e acústicas é importante não apenas o material, mas uma instalação adequada e acompanhamento do desempenho. Algumas empresas especializadas no segmento produzem, instalam e monitoram o funcionamento de portas e janelas com tecnologia de isolamento térmico e acústico.
As alternativas tornam os espaços mais aconchegantes e confortáveis, já que criam ambientes mais tranquilos e reservados. “As soluções permitem criar ambientes com total isolamento sonoro de até 36 dB e de 10° a 15° em redução térmica, proporcionando um ambiente confortável”, explica Michael Lochner, gerente de marketing de uma empresa.

O uso estruturado de materiais como o PVC em esquadrias, aumenta a proteção térmica e acústica das portas, janelas, persianas e forros. Outra alternativa para quem ainda está no período de construção são sistemas construtivos, que permitem criar ambientes com isolamento feito já na parte estrutural.