segunda-feira, 18 de junho de 2012

Casa adaptada para idosos: veja dicas de segurança e conforto


Um dos maiores perigos que cercam os idosos são as quedas. As causas mais comuns de acidentes em casa são os obstáculos que se encontram pelo caminho

A população vive cada vez mais. A média atual de vida dos brasileiros, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 73 anos. Por isso, para garantir o conforto e segurança daqueles que por tanto tempo cuidaram de nós, as adaptações em casa são necessárias. 

Um dos maiores perigos que cercam os idosos são as quedas. As causas mais comuns de acidentes em casa são os obstáculos que se encontram pelo caminho. Pode ser um tapete, um piso molhado, um móvel que deixa pouco espaço para passagem ou até um degrau. Obanheiro é o lugar com maior incidência de acidentes graves, primeiro porque muitos idosos querem preservar a privacidade e chaveiam a porta, e segundo porque o local costuma ficar com frequência úmido e escorregadio.

Adaptações para o banheiro
No chão do banheiro (o maior causador de quedas) há duas opções: piso antiderrapante e tapete de borracha que gruda no chão. As barras de apoio, fixadas nas paredes, também são importante e podem evitar os tombos quando faltar equilíbrio. No chuveiro, algumas vezes pode ser necessária uma cadeira de plástico para a pessoa tomar banho sentada. As barras são encontradas em lojas de materiais de construção e lojas de produtos ortopédicos






















Ainda no banheiro, é interessante que o vaso sanitário seja elevado e barras de apoio sejam instaladas nas laterais. Assentos removíveis, que elevam a privada (encontrados em lojas de produtos ortopédicos), são uma boa opção para quem não quer trocar o vaso. Ao invés de box de vidro, prefira um material não cortante, como cortinas de plástico.


 
Escadas
uma sinalização de cor contrastante na ponta do degrau ajuda os idosos que não enxergam bem. O corrimão deve ser firme e ficar dos dois lados, começando antes da escada e terminando um pouco depois. É importante que a altura entre os degraus não varie e que eles não sejam muito altos.

Corredor
Os corredores também merecem atenção, principalmente os que ficam entre o quarto e o banheiro. O caminho deve estar livre e ser bem iluminado para evitar tropeços. O ideal é sempre deixar uma luz acesa ou usar os sensores de presença. Tapetes nos corredor são um perigo para pessoas de idade.

Quarto 
A cama não deve ser muito alta nem muito baixa, os pés devem apoiar totalmente no chão quando o idoso estiver sentado. Para ajudar a calçar os sapatos, uma poltrona do lado da cama é o ideal. O bidê deve ser 10cm mais alto do que a cama, além disso ele deve ficar ao alcance das mãos sem ser necessário levantar, ter pontas arredondadas e ser fixado no chão - caso seja necessário se apoiar. Com um interruptor do lado da cama é possível controlar a luz mesmo deitado.

Sala
De novo, os tapetes são os vilões, evite-os mesmo na sala. Um sofá confortável, com almofadas (para acomodar as costas) e apoio para os pés é ideal para assistir televisão. Os controles remotos devem ter um lugarzinho reservado ao alcance de quem está sentado. A estante com a TV também deve ser fixada no chão. Além disso evite enfeites que possam quebrar e machucar alguém.

Na sala de jantar, a mesa deve ter o tamanho de acordo com a altura do idoso e pontas arredondadas. Evite tabuões soltos ou de vidro. As cadeiras sem braço facilitam a acessibilidade. Na hora das refeições deixe tudo ao alcance do idoso, mas se possível, não fiquei lhe alcançando tudo, para que ele não se sinta envergonhado.
Cozinha
De novo as barras de apoio são grandes aliadas. Os armários não devem ser muito altos e os objetos mais utilizados devem estar ao alcance. Aqui, o chão antiderrapante também é uma boa ideia.

RENASCIMENTO CULTURAL


Percival Puggina
             Eu sei, o conceito de cultura é mais abrangente que bolsa de mulher. Dentro dele há de tudo e quase tudo que não há, também cabe. Então tratemos de nos entender: 1º) por falta de outra palavra, "cultura" designa, aqui, o bem colhido por quem busca prazer e elevação do espírito no conhecimento e na Arte; e 2º) quando me refiro às vertentes do conhecimento estou falando, principalmente, de Filosofia, Política, Direito, História e Religião.

As vertentes da Arte são muitas e proporcionam lazer e prazer. Embora os indivíduos recolham da cultura expressivos benefícios pessoais, mesmo quando individualmente construída ela é socialmente proveitosa. Tanto os que a produzem quanto os que a buscam são essenciais ao progresso das civilizações. Agora, leitor, dê uma olhada em seu entorno. Será impossível não perceber o quanto isso que escrevi vai na contramão do que se vê disponibilizado como se fosse bem cultural ao consumo da população. Felizmente, suponho que por uma questão de pudor, para que não se confunda uma coisa com a outra, música virou som. E, com exceções, sumiram os dois. Ficou o barulho. Pode a música, a boa música, sumir? Pode. A boa música pode. E os livros? Sumirão também? Intuo que vem aí uma geração para a qual livros – em papel ou virtuais - serão objetos de um tempo remoto, coisas da casa do vovô e da vovó. Ainda são vendidos, é verdade, mas não se pode dizer que por muito tempo, nem que parte significativa das vendas atuais expresse muito gosto pela Literatura (exceto se ampliarmos o conceito para abrigar obras de auto-ajuda, vampirismo, histórias sobre animais domésticos e assemelhadas). Filosofia? Dá uma canseira danada. História? Consulte o governo. Ou ele escolhe os livros ou nomeia uma comissão para contar, tim-tim por tim-tim, toda a verdade. De Política não se quer ouvir falar. Na comunicação de massa pela tevê, o que há 20 anos era visto como baixaria e causa de escândalo hoje se afigura como clássico, recatado e requintado. Resumindo, o padrão cultural do brasileiro despenca num escorregador recoberto pela mais sebosa vulgaridade. Não vou me aprofundar nisso para não ficar deprimido.

            Certas correntes antropológicas promovem verdadeiro terrapleno cultural. Não existe cultura melhor nem pior, superior ou inferior. Tudo é cultura e tudo é apreciável como símbolo de ideias e comportamentos coletivos. No entanto, a civilização continuará produzindo seres humanos que, em ambiente adequado, valorizarão o bem e o belo, o saber e a verdade. Com a sociedade se massificando cada vez mais e mantidas as hegemonias que se instalam no mundo da Educação e da Política, a elite cultural brasileira definhará em importância. Os espaços de decisão serão tomados por aqueles que estabelecerem mais proveitosa interlocução com a massa crescentemente ignara, presa fácil na malha da mediocridade a seu alcance, da mentira bem contada e da promessa sedutora.

            Precisaríamos muito de um renascimento cultural. Mas como produzi-lo? Onde quer que olhe, não vejo sinais disso. Quase tudo que leio expressa grosseiro menosprezo pela virtude, pelas coisas do espírito e pela elevação da mente humana aos níveis de competência que lhe foram disponibilizados pelo Criador. Sei, sei, só escrevo estas coisas horrorosas, escandalosas, porque sou um conservador, palavra que a novilíngua marxista conseguiu transformar em xingamento. É categoria que, no Brasil, se desdenha. E, neste caso, diferentemente do conhecido aforismo, quem desdenha não quer comparar. Eu escrevi com-pa-rar.

Zero Hora, 17/06/2012

OBRA-PRIMA DO DIA - OURIVESARIA Objetos de Arte - Porta-joias (1532/1533)


Enviado por Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa - 
18.6.2012
 | 12h00m

Esse porta-jóias inteiramente recoberto de placas de madrepérola e cuja estrutura é em prata dourada e esmaltada, ornada com ágatas e granadas, é criação do mais importante ourives de François 1er, rei de França: Pierre Mangot.
Foi talvez feito para um dos membros da família real e constitui um marco essencial na evolução da ourivesaria francesa, tanto pelas poucas peças do século XVI que chegaram até nós, quanto pela diversidade de técnicas e materiais utilizados em sua confecção.
O uso da madrepérola era moda então, como se pode ver pelas Contas Reais. Tiras de madeira nobre, da chamada polpa da madeira, recebiam placas de nácar nas oficinas dos ourives em Surat ou Gujarat, no noroeste da Índia, e eram importadas pelos ourives europeus, para serem montadas em estruturas de metal precioso. Os ateliês indianos fabricavam mesas, caixas, castiçais e também cofres como esse, recobertos de madrepérola.
Outros cofres feitos na Índia e recobertos com esse material nobre podem ser vistos no Museu Histórico de Viena, assim como cálices, bacias e jarras. Um cofre de prata muito parecido com esse do Louvre está no museu diocesano de Mântova, a cidade dos Gonzaga, na Itália: é atribuído a Mangot.
Com exceção das placas em madrepérola, tudo mais foi feito por Mangot. A inspiração estilística do cofre do Louvre é típica da época de Francisco Iº. Não podemos nos esquecer da paixão desse rei pelas artes italianas: foi ele quem deu abrigo e cuidou de Leonardo até sua morte. Os motivos são todos emprestados da arquitetura italiana.
Referências à escultura italiana são visíveis especialmente nas medalhas que ornam o cofre, nas pequenas colunas laterais e nos anjos que ficam nos quatro cantos do cofre.
Como a ourivesaria francesa da Renascença praticamente desapareceu, graças aos saques e à violência praticados nos séculos XVII e XVIII, esse porta-jóias é um testemunho precioso dessa arte que lida exclusivamente com a beleza.
Altura 29 cm; largura 29 cm; profundidade: 26 cm.

Acervo Museu do Louvre

Parece que Obama realmente não gosta de Bibi


13.junho.2012 22:53:03

Marcelo Guterman

Publicado pelo site Pletz@le


Que o atual governo dos EUA não gosta do atual governo de Israel, e vice-versa, não é segredo para ninguém. Basta lembrar que, após o primeiro encontro entre o presidente Barack Obama e o premiê Binyamin Netanyahu, o israelense confidenciou a amigos que não ficou particularmente impressionado pelo intelecto do colega americano. Depois, ficou furioso com a insistência de Washington de exigir o congelamento dos assentamentos israelenses na Cisjordânia, dizendo que “Jerusalém não é um assentamento, é nossa capital”. No ano passado, Bibi e a secretária de Estado Hillary Clinton trocaram um violento telefonema, no qual o premiê se queixou do plano americano de endossar um Estado palestino nas “fronteiras anteriores a 1967”.
Mas os sinais de distanciamento parecem mais evidentes, apesar das tradicionais juras de amor e dos panos quentes. Primeiro, Obama já está terminando seu primeiro mandato e, embora já tenha ido a vários países do Oriente Médio e cortejado o mundo árabe e islâmico, ainda não visitou Israel. Agora, os EUA lançaram o Fórum Global de Contraterrorismo, um espaço para que países atingidos por terrorismo possam discutir estratégias conjuntas de combate, e não convidaram Israel – um dos países que mais sofreram com o terror árabe e que só conseguiram interromper a espiral de violência graças a uma combinação de inteligência, reforço de vigilância e a construção de uma barreira para dificultar a entrada de terroristas.
A desculpa da Casa Branca é que os EUA já mantêm contato com Israel a respeito do tema e que outros países que são alvo do terror também não foram convidados. Mas o que se sabe é que a Turquia, que integra o Fórum, não quis a presença de Israel, e a exigência foi atendida pelos EUA.