sábado, 14 de janeiro de 2017

A SAÚVA..

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017


Pois,
Desde 1988 perdemos...
- A maior biblioteca brasileira está morrendo...
- O maior zoológico do Brasil já morreu...
- O MAIOR ESTÁDIO DE FUTEBOL DO MUNDO ACABOU...
- Não passa um dia sem que haja um turista assaltado ou morto na subida do Corcovado...
- Ninguém pode entra numa comunidade sem levar um tiro de fuzil...
- Invadem domicílios e assassinam seus moradores no meio de suas vilas...
- Homens matam mulheres por amor alegando supostas traições,e saem das delegacias com altivez sem repúdio...
- Mãe matam filhos...
- Filhos matam pais...
- Estrupam velhas e crianças...
- O samba morreu para o funk...
- Em vez de autores temos MC(merda de cerimônias)...
- Alunos agridem professores...
- Fazem passeatas par destruir patrimônios públicos e privados...
- Invadem fazendas, matam o gado e destroem plantações...
- Índios cobram pedágios...
- Políticos associam-se a facções criminosas...
- O mosquito voltou a ser flagelo de pois de 60 anos...
- Há imbecis que revivem a mentira de FHC quebrou o Brasil...
- Na terra de Bilac, "meu pau te ama" virou poesia...
- Chacina de presos por presos, torna-se viral e vira direitos humanos...
- 60000 mil assassinatos, 60 mil mortes no trânsito, 100000 mortos no sistema único de saúde, direito dos manos...
- Confederações, federações, e sindicatos se locupletando com o dinheiro de trabalhadores...
- Políticos de 11000 reais por minuto trabalhado, e trabalhadores de pouco mais de 900 reais por mês...
 Brasília é uma terra de SAÚVAS, ou O BRASIL ACABA COM ELAS, ou elas acabam com o Brasil...
Em vez de três poderes temos quatro...
EXECUTIVO
LEGISLATIVO
JUDICIÁRIO
E PRESIDIÁRIO...
Aqui políticos construindo Brasília...

Resultado justo..
FUI..


Empresas investigadas por suspeitas na Caixa receberam R$ 4,3 bilhões durante o governo Dilma - O Estado de São Paulo


Alexa Salomão e Josette Goulart - O Estado de São Paulo

Valor soma financiamentos liberados às quatro maiores empresas entre 2011 e 2013, período em que Geddel foi vice-presidente do banco estatal


No período em que o ex-ministro Geddel Vieira Lima ocupou o cargo de vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, área responsável por financiamentos empresariais, foram liberados ao menos R$ 4,3 bilhões às principais empresas investigadas por suspeita de pagamento de propina na Operação Cui Bono?, deflagrada nesta sexta-feira, 13, pela Polícia Federal. Geddel ficou no posto de 2011 a 2013.
Operação Cui Bono?
.
Os valores estão registrados publicamente em diferentes documentos, como demonstrações contábeis e atas de reuniões de diretoria, das quatro maiores empresas investigadas pela PF: JBS e sua holding J&F, Bertin e Marfrig. Elas fazem parte do que o mercado chama de “campeões nacionais”, grupo beneficiado, nos governos do PT, com financiamento de bancos públicos para fazer fusões e aquisições e se tornarem líderes em seus setores.
Os procuradores entendem que havia um esquema organizado de crime na Caixa que atingia duas áreas: a de pessoas jurídicas, sob o comando de Geddel, e a do FI-FGTS, fundo com recursos do trabalhador que é gerido pela Caixa.
Quando Geddel estava na Caixa, o frigorífico JBS recebeu um financiamento de R$ 1,8 bilhão. Já sua holding, a J&F, recebeu R$ 500 milhões por meio de uma emissão de debêntures que foi totalmente adquirida pela Caixa. Na época, o mercado questionou os juros, considerados favoráveis à empresa.
A área de infraestrutura do grupo Bertin contou ao menos com R$ 1,6 bilhão, liberado para as obras do Rodoanel de São Paulo. O Bertin já foi a maior exportadora de carnes do País e vendeu essa área para a JBS, numa operação que gerou controvérsia por causa de outro financiamento de banco público.
Marfrig, outra do setor de carnes, fez ao menos dois empréstimos na Caixa no período investigado, um de R$ 300 milhões e outro de R$ 50 milhões. A Marfrig também fez negócios com a JBS: vendeu para a rival a Seara e a irlandesa Moy Park.
O valor recebido por essas empresas, via Caixa, chegaria a quase R$ 6 bilhões se levado em conta também os empréstimos do FI-FGTS. Esquemas com o fundo foram descritos na delação do ex-vice presidente da Caixa Fábio Cleto e deflagraram a Operação Sépsis, em julho do ano passado. Um dos presos na Sépsis foi Lúcio Bolonha Funaro. Ele foi considerado peça chave no esquema do FI-FGTS e ressurgiu ontem, agora no esquema com financiamentos junto a instituição, ao lado do deputado cassado Eduardo Cunha e do próprio Geddel.
Foto: Dida Sampaio/Estadão
Geddel
O ex-ministro Geddel Vieira Lima
Na época, recaíram suspeitas sobre empréstimos à Eldorado Celulose, controlada pela J&F, e a BR Vias, da família Constantino, dona Gol. BR Vias e Oeste Sul Empreendimentos imobiliários, também dos Constantino, voltaram a ser investigadas.
Defesa.  Apesar de serem apontadas pelo Ministério Público Federal como suspeitas de envolvimento num esquema de pagamento de propinas para obter financiamentos na Caixa, as empresas citadas na Operação Cui Bono? ainda aguardam notificação oficial. Por meio de notas, elas informaram que não foram alvo da operação de diligência policial realizada ontem. Também afirmaram que os empréstimos firmados com a Caixa foram lícitos.
A JBS declarou que “pauta suas relações na ética e profissionalismo e tem convicção da regularidade das suas práticas. A companhia ressalta ainda que sempre atuou de forma transparente e todas as suas atividades são realizadas dentro da legalidade”. 
A J&F, holding que controla a JBS, fez a mesma ressalva, destacando que: “Todas as relações da J&F e de suas empresas com a Caixa foram feitas de maneira profissional, legal e transparente, a exemplo das práticas que adota com outros bancos públicos e instituições privadas. A companhia tem o máximo interesse no esclarecimento dos fatos que, por vezes, indevidamente colocam em dúvida a lisura de seus negócios”.
Empresas da família Constantino, proprietária da companhia aérea Gol, também foram citadas. Sã elas: Oeste Sul, do setor imobiliário, BR Vias, de concessões de rodovias e Comporte Participações, do setor de transportes. A Oeste Sul informou que não recebeu notificação oficial, mas está à disposição para qualquer esclarecimento. Já a BR Vias reafirmou que segue colaborando com as autoridades para o total esclarecimento dos fatos. A empresa já tinha sido envolvida na Operação Sépsis. A assessoria de imprensa da Comporte disse que o MPF “se confundiu”.
Financiamentos. O Marfrig declarou que seus financiamentos foram lícitos. “A Caixa ou seus fundos não são acionistas relevantes da companhia e esclarece que as operações com tal instituição sempre foram feitas em condições de mercado, com custos equivalentes aos dos bancos privados, com garantias reais e sem qualquer privilégio. Todas as operações contratadas durante o período apurado nas investigações foram liquidadas no prazo e condições, não restando em relação a estas débitos em aberto.”

O MPF cita as empresas Digibrás e Inepar, em recuperação judicial. Os procuradores dizem, no entanto, não terem encontrado dados que mostrem que os financiamentos foram concedidos. Os casos foram citados para demonstrar a relação entre o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o operador financeiro Lúcio Funaro.

TEM JEITO NÃO - by Rapphael Curvo

Raphael-Curvo
Rapphael Curvo

Quando você vê descendo do mesmo avião, depois de uma longa viagem para Portugal, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral -TSE, Ministro Gilmar Mendes e o presidente da República do Brasil, Michel Temer, é de ficar pensando onde estão os valores do respeito, da decência e outros que formam o conjunto do que se chamaria de atitude ética. Afinal, um é o julgador e o outro é o demandado, o que será julgado. Esta situação divulgada pela mídia com fotos do desembarque no aeroporto de Lisboa para o enterro do líder português Mario Soares, mostra a miscelânea que está a vida política, judiciária e administrativa do nosso País. A mensagem que a foto e o fato passam aos brasileiros não tem outro caminho de análise que não o de que há compadrescos no alto escalão da vida da Nação. Estes acontecimentos é que levam ao desgaste da vida pública brasileira e a perda de credibilidade de todos os poderes do Brasil. Como não acreditar em conversas de pé de ouvido nas longas horas de viagem?

Vivemos um momento grave e que a descrença em nossos governantes é gigantesca e grotesca. Há um descrédito na estrutura política do Brasil, Executivo e Legislativo, e já há algum tempo ele se propagou pelo judiciário. Não há mais como continuar nesse atoleiro da imoralidade em que estamos. Isso tem causa bem visível. O que aconteceu e ainda acontece no Brasil, é que o cargo de Presidente perdeu o interesse para as pessoas bem preparadas e formadas, como Juscelino Kubitschek, por exemplo. O cargo perdeu a honorabilidade e se tornou disputa de classes e pessoas despreparadas, advindas dos porões ideológicos e da politicagem, campo infértil, para as pessoas íntegras. Temos que retornar a liturgia do cargo de presidente, a qualificação na política e expurgar essas hienas, salvo raras exceções, do Congresso Nacional. Só assim poderemos pensar em um País melhor e com desenvolvimento e, para isso, é preciso que o povo se manifeste, expresse sua indignação. Os conscientes tem a obrigação de assumir a responsabilidade dessa mudança e partir para a retomada da decência na vida política brasileira, não podem ficar acovardados e insensíveis a tudo que está acontecendo.

Todos falam contra o Temer, o querem fora, assim como foi com o Partido dos Trabalhadores, mas todos, ou grande parte da população, estão letárgicos. É preciso voltar as ruas e contestar. O povo diz que a bandidagem está solta, que não há segurança, mas ninguém parte para o protesto contra a situação de exagerado aumento da criminalidade. É contrassenso falar que a vida está difícil quando aceitam passivamente o desemprego. O Presidente Temer é o foco de tudo isso, gerado pela permissividade e pelas negociatas a que se submete para aprovar medidas midiáticas que estão fadadas ao insucesso por não terem sido lançadas com suporte administrativo e de pessoal qualificado para implementá-las. A ideia é boa, só faltou combinar com os russos. Esse “diz que vai mas não vai” no crescimento brasileiro é que está sangrando o País. É um desestimulador de primeira classe.

A origem dessa descrença tem como nascente a percepção de que não há atitudes coletivas, despojadas do individualismo, como prometia o presidente em maio de 2016. Sem esse individualismo, poderíamos avançar com vigor para sair do estado catatônico em que nos encontramos e que tem como resultado os massacres dos empregos, dos assaltos, da corrupção, do desânimo em toda cadeia produtiva, exceto, ainda, o agronegócio. Temer perdeu a configuração que se esperava dele, desmantelou-se, é fraco e temeroso, veste-se da capa do Lulla. O Poder o absorveu e está no controle de sua personalidade, a visão do seu governo é curta e tem como meta outubro de 2018, depois será outro dia e até lá todos os brasileiros pagarão por isso. É o resultado que o Brasil paga pela estratégia do Sr. Fernando Henrique Cardoso em 2002, ao facilitar a eleição do PT, pensando em fazer do Brasil um novo São Paulo, quiçá com ele em 2006. Repito, Lulla não mete medo, está decadente pela imoralidade e pelas contas com o judiciário, já merece uma camisa de força há muito tempo, está em delírio e não será, como quase a totalidade dos políticos brasileiros, empecilho a uma eleição geral ainda em 2017, mas para isso o povo tem que ir às ruas, porque do contrário, tem jeito não.


Poema da Madrugada - Olavo Bilac - A Velhice


A velhice
O neto:
Vovó, por que não tem dentes?
Por que anda rezando só.
E treme, como os doentes
Quando têm febre, vovó?
Por que é branco o seu cabelo?
Por que se apóia a um bordão?
Vovó, porque, como o gelo,
É tão fria a sua mão?
Por que é tão triste o seu rosto?
Tão trêmula a sua voz?
Vovó, qual é seu desgosto?
Por que não ri como nós?

A Avó:
Meu neto, que és meu encanto,
Tu acabas de nascer...
E eu, tenho vivido tanto
Que estou farta de viver!
Os anos, que vão passando,
Vão nos matando sem dó:
Só tu consegues, falando,
Dar-me alegria, tu só!
O teu sorriso, criança,
Cai sobre os martírios meus,
Como um clarão de esperança,
Como uma benção de Deus!

In: Poesias Infantis