terça-feira, 22 de abril de 2014

OBRA-PRIMA DO DIA (PINTURA) Oskar Kokoschka: A força do expressionismo

Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa - 
22.4.2014
 | 12h00m

Oskar Kokoschka (1886-1980) pintor expressionista austríaco, morreu levando consigo a mágoa de ter concluído que viver para sua arte, acreditando que ela seria o caminho da revelação, fora em vão. Esquecido e incompreendido, vítima das novas escolas que se sucediam em grande velocidade após a II Guerra Mundial, o velho mestre sentiu-se como uma nota de pé de página na História das Artes do Século XX.
Kokoschka, que 'sonhava' suas telas em três dimensões, não podia saber mas aos poucos sua influência seria reconhecida. Chamado de enfant terrible da Viena de Klimt e Freud, os críticos o descrevem como a figura que inspirou toda uma geração de artistas.


O pintor, que sempre acreditou em presságios, levava muito a sério o grande incêndio que destruiu sua aldeia natal, Pörchlarn, na hora em que sua mãe entrava em trabalho de parto. Isso o convenceu que estava destinado a buscar o olhar iluminado que lhe permitiria ver "a aura que os homens projetam no espaço".
Muito criticado no início da carreira por seu estilo radical e pela forte expressividade que colocava em suas telas, justo numa época em que a claridade, a harmonia e a mensagem eram o que importava, apesar da declaração de Klimt de que Kokoschka era o maior talento da nova geração, em Viena ele não foi bem aceito nos meios artísticos.
Em 1910, Kokoschka emigrou para Berlim, cidade que era mais aberta às novidades que sua amada Viena. Lá, graças ao mecenas Albert Loos, ele conseguiu viver e pintar. Loos foi seu embaixador junto à intelectualidade berlinense. Mas os clientes não compreendiam bem os retratos quando prontos: o pintor sustentava que seus retratos permitiriam ao retratado ver como seriam sua vida e seu aspecto com o passar do tempo, o que nem sempre agradava ao modelo.


Kokoscha foi um pintor de muito talento, mas como ser humano era pouco 'talentoso': era teimoso e intolerante, assim como o tempo em que vivia era cruel e duro. O austríaco foi classificado pelos nazistas como um daqueles pintores degenerados que o regime de Hitler abominava. Mais uma vez, Oskar Kokoschka teve que abandonar sua vida e recomeçar outra vida em outro país.
Conseguiu sair do continente e foi para a Inglaterra. Em 1946 recebeu a cidadania inglesa. Deixou uma obra imensa, hoje em dia espalhada por diversos museus pelo mundo. E morreu com o coração partido: o grande amor de sua vida, Alma Mahler, não o queria mais. Seu quadro mais famoso, A Noiva do Vento, retrata o amor que vivieu com essa bela e instigante mulher, viúva do compositor Gustav Mahler e mais tarde mulher do arquiteto da Bauhaus, Walter Gropius. Alma abandonou Kokoschka por não suportar a intensidade da paixão que ele nutria por ela.


Kokoschka ainda trocaria de pouso uma última vez. Foi para a Suiça numa das suas inúteis tentativas de recomeçar outra vida e assim esquecer sua adorada Alma. Faleceu em Montreux, aos 93 anos.

Autoretrato (1917), óleo sobre tela, 79 x 63 cm
Von der Heydt-Museum, Wuppertal, Alemanha
Adolf Loos (1919), óleo sobre tela, 74 x 91 cm. 
Galeria de Arte Moderna, Museus do Estado, Berlim

A Noiva do Vento (1913/1914), óleo sobre tela, 181 x 220cm 
Kuntsmuseum Basel, Suiça

Cartas de Berlim: O negócio do futebol, por Albert Steinberger


Cresci ouvindo que o Brasil era o país do futebol. Ultimamente, eu, que sempre fui apaixonado pelo esporte, tenho visto na Alemanha um sentimento muito parecido com o nosso. A grande diferença é que aqui existe um ambiente propício para esta paixão crescer. Na última semana, quase oito anos depois do mundial daqui, visitei três dos estádios que sediaram jogos da Copa do Mundo de 2006.
Cada um deles está ligado à equipes com níveis de futebol bem diferentes. O Allianz Arena em Munique pertence ao atual campeão do mundo de clubes Bayern. O HDI-Arena em Hannover é gerido pelo Hannover 96, um clube de meio de tabela da Bundesliga e que neste ano luta contra o rebaixamento. Por fim, fui a Leipzig visitar a Red Bull Arena que é a casa do RB Leipzig, um time criado pela empresa de energéticos e que neste momento está na terceira divisão do futebol alemão.
Apesar de nos gramados estarem, em alguns casos, estrelas do futebol mundial e em outros ilustres desconhecidos, as arquibancadas estavam sempre cheias. No jogo da terceira divisão estavam presentes mais de 39 mil torcedores.


O futebol alemão é mundialmente conhecido exatamente por isso, ser o campeonato com a melhor média de público do mundo. Para se ter uma ideia, a segunda divisão da Alemanha atrai mais torcedores do que o nosso Brasileirão.
Nestas visitas vi modelos de negócio muito sólidos. Cada clube sabe a torcida que tem, o tamanho da cidade em que está e o potencial de crescimento. Em 2003, o estádio do Hannover foi reformado pensando-se exatamente nisso. A Copa do Mundo lá sempre foi vista como algo passageiro, digamos assim, um meio, mas nunca um fim por si só.
Assim, o Hannover 96 conseguem manter uma média impressionante de mais de 45 mil torcedores por jogo. Dentro disso, estão previsto desde lugares para quem quer ficar em pé até camarotes para empresários.
No Bayern de Munique, que tem as maiores empresas alemãs como patrocinadoras, grandes negócios são fechados nos camarotes, durante os jogos. Nem por isso, o preço dos estádios é inacessível. Pelo contrário, os ingressos mais caros possibilitam financeiramente ingressos a preços populares.
Já no Brasil, no ano passado, eu tive vergonha de ver o time para o qual torço, Flamengo, subir extorsivamente o preço dos ingressos da final da Copa do Brasil. Isto é feito por diversos clubes do Brasil, uma lei de mercado focada no lucro do curto prazo que deixa o torcedor sem opções e acaba o afastando dos estádios.
O modelo alemão parece colocar o torcedor no centro de tudo, como consumidor mesmo. Trata-se de um negócio, em que se oferece um ambiente seguro e a preços acessíveis para homens ou mulheres das mais diferentes idades e rendas se divertirem. E olha que dentro de campo a equipe nem precisa ser lá estas coisas.

Albert Steinberger é repórter freelancer, ciclista e curioso. Formado em Jornalismo pela UnB, fez um mestrado em Jornalismo de Televisão na Golsmiths College, University of London. Atualmente, mora em Berlim de onde trabalha como repórter multimídia para jornais, sites e TVs. Escreve qui todas as terças-feiras.

Individualismo e coletivismo - ARMANDO DOARES


Posted: 22 Apr 2014 07:53 AM PDT
"Não sou político; sou principalmente um individualista. Creio na liberdade; nisso se resume a minha política..."
(Charles Chaplin)
            Liberdade e escravidão estão inseridas na questão do individualismo e do coletivismo. O comunismo para fugir do seu fracasso e da sua especialidade como sistema criminoso e escravagista está se escondendo no coletivismo, disfarce idiota. 

Por Armando Soares


O individualismo desenvolveu o Ocidente e transformou os Estados Unidos da América, apenas doze anos mais velho que o Brasil, na maior potência econômica mundial, enquanto o coletivismo adotado pela União Soviética serviu para escravizar milhões de pessoas, manchou de sangue metade da humanidade e fracassou como sistema econômico. Mesmo sabendo dessas verdades muitos brasileiros insistem em defender o comunismo e o socialismo. No coletivismo se escondem os covardes incapazes de enfrentar a vida com seu próprio esforço e competência. 

Olavo de Carvalho ensina que o individualismo sugere, de um lado, o egoísmo, a indiferença ao próximo, à concentração de cada um na busca de seus interesses exclusivos; de outro lado, sugere o dever de respeitar a integridade e a liberdade de cada indivíduo, o que automaticamente proíbe que o usemos como mero instrumento e coloca, portanto limites à consecução de nossos propósitos egoístas. 

O coletivismo evoca, de um lado, a solidariedade, o sacrifício que cada um faz de si pelo bem de todos; de outro lado, evoca também o esmagamento dos indivíduos reais e concretos em nome de benefícios coletivos abstratos e hipotéticos. 

O coletivismo, como política da solidariedade geral, só se realiza mediante a dissolução das vontades individuais numa hierarquia de comando que culmina na pessoa do guia iluminado, do Líder, do Imperador, do Führer, do Pai dos Povos. Stálin assassino de seus amigos mais íntimos, Hitler maníaco perseguidor, Mao deflorador de centenas de meninas camponesas, mostram que o poder político acumulado nas mãos desses coletivistas covardes serve para impor seus caprichos individuais a massas de súditos que perderam a individualidade, o livre arbítrio.

            Livre arbítrio destrói a filosofia e doutrina comunista e socialista, ou seja, a capacidade de tomarmos decisões por conta própria vai de encontro à filosofia do “cão”, do comunismo sanguinolento, que tira a liberdade e escraviza. Deus na sua sabedoria não controla a vida das pessoas, deixa que elas próprias o façam. Essa verdade não vale para o comunista e o socialista que não acredita em Deus, alguns até fingem em acreditar para poder enganar os incautos, beijam até mesmo a mão do Papa para tirar proveito eleitoreiro. 

A sociedade, ou melhor, o povo brasileiro na sua maioria, por conta da sua índole age conforme o seu livre arbítrio, só deixando de fazê-lo quando se une com a turba para tirar alguma vantagem ou conseguir aumento de salário, para invadir áreas urbanas e agrícolas. Não fosse altamente prejudicial ao Brasil gostaria de ver o povo brasileiro conviver com um regime comunista do tipo cubano, chinês ou russo, certamente o Brasil pegaria fogo e logo artistas, cantores, burocratas, e outros profissionais deixariam cair sua máscara de comunistas fingidos, pois não quereriam ver seus ganhos distribuídos pelo povo e sua boca tapada com o esparadrapo da censura da ditadura do proletariado. Ser comunista ou socialista no Brasil é modismo próprio dos irresponsáveis, dos hipócritas, dos mal amados e dos fracassados.
            O individualismo, ao contrário do coletivismo, é o que garante mais respeito à integridade dos indivíduos, onde existe um ambiente de solidariedade humanitária, jamais alcançada no coletivismo. O país onde mais se cultivou a liberdade dos indivíduos é o mesmo de índole caritativa e humanitária. Esse é o perfil dos EUA ignorado e ocultado pelo antiamericanismo dos idiotas. Os EUA são o único país do mundo onde as contribuições populares para obras de caridade superam o total de ajuda governamental, prova inequívoca de que o individualismo não precisa que o Estado policialesco tome dinheiro das pessoas com a baioneta no peito. A nação americana foi fundada na ideia que o princípio unificador da sociedade não é o governo, a burocracia estatal armada, mas a própria sociedade, na sua cultura, na sua religião, nas suas tradições e nos seus valores morais. Ao tentar avaliar os EUA é preciso não confundir o país com suas tradições e valores com os metacapitalistas que objetivam o domínio da economia mundial com a parceria do socialismo, do coletivismo. 

O cenário político contaminado de ideologia socialista é um cenário sob o ponto de vista da lógica totalmente irracional. Os políticos e outros segmentos como o da mídia, a todo o momento, proclamam a vitória da democracia sobre a ditadura dos militares, entretanto apoiam ou pelo menos se omitem quando o governo do PT francamente coletivista tenta de todas as formas possíveis impor sua vontade através de decisões ditatoriais como a censura e o controle dos poderes legislativo e judiciário, assim como o uso de uma polícia com todas as características de uma polícia política pior do que a dos militares, ou seja, fingem praticar uma democracia, quando na realidade usa com mais vigor os instrumentos de uma ditadura cruel escravagista. 

A verdadeira luta que deveria ser travada no Brasil é contra a ignorância, contra a intimidação, contra a corrupção que consiste em tomar do povo suas riquezas por meio de impostos e negócios fraudulentos e distribui-las às autoridades que, em troca, encarregam-se de manter e aumentar a pressão. 

Essas autoridades formam uma rede unida pelos mesmos interesses: viver em detrimento do povo. Outra ação antidemocrática é a propaganda direta e subliminar que consiste em deter o desenvolvimento moral das pessoas, começando nas escolas contaminando as mentes das crianças ou mesmo através de professores doutrinados no comunismo e socialismo.
            Em debate entre Olavo de Carvalho e o russo comunista e coletivista Alexandre Dugin, Carvalho põe em destaque que o senso comunitário só pode florescer num ambiente de liberdade autêntica, onde o governo não imponha à sociedade nenhum modelo “holístico” de bondade oficial. A maior prova disso é o conflito aberto que hoje existe entre aquilo que Marvin Olasky, num livro clássico, chama de “compaixão antiga” e a caridade estatal que há quatro décadas vem tentando tomar o seu lugar. 

Onde quer que esta última tenha prevalecido, aumenta à criminalidade, as famílias se dissolvem e o individualismo egoísta sufoca o espirito de bondade inerente ao individualismo libertário tradicional. Carvalho mostra os pecados da KGB, do Partido Comunista e da Al-Queda. Dugin diz que Carvalho não menciona os crimes da América. Carvalho retruca afirmando: segundo o Prof. R.J. Rummel, o número de vítimas somadas de todas as ações violentas em que o governo americano esteve envolvido de 1900 a 1987 é de 1.634.000 pessoas (inclui duas guerras mundiais, Hiroshima e Nagasaki, mais a guerra do Vietnã e todas as intervenções militares no exterior). 

A URSS, num período menor, de 1917 a 1987, matou 61.911.000 pessoas, e a China, de 1949 a 1987 apenas, matou 76.702.000. A totalidade de vítimas feitas pelos EUA constituiu-se de estrangeiros, mortos em combate em solo inimigo. Na China e Rússia são todos civis desarmados, assassinados em tempo de paz por seus próprios governos. Os brasileiros que amam o comunismo deveriam viver em Cuba e na Coreia do Norte e não no Brasil.

A BOMBA QUE O PT NÃO QUER QUE ESTOURE

  http://www.diariodopoder.com.br/broncas/a-bomba-que-o-pt-nao-quer-que-estoure/                                                                                                                                                                        
Diário do Poder
Lourinaldo Teles Bezerra
Osasco - SP


Por iniciativa do valoroso e único parlamentar de quem se pode esperar atitudes, o STF se posicionará através de seu ministro presidente sobre o pedido do Senador Álvaro Dias (PSDB-PR) de que sejam revelados todos os meandros dos empréstimos de financiamento de obras no exterior, em especial em Cuba, Venezuela e Angola. Assim o Sen. Álvaro Dias se pronunciou sobre o caso: “Não se pode admitir que o governo faça empréstimos vultosos sem que aqueles que pagam impostos saibam de informações como o valor dos empréstimos, o prazo de carência para o seu resgate, taxas de juros. Não vejo outro assunto que revolte tanto a população como saber que o governo empresta dinheiro dos brasileiros para a construção de um porto em Cuba, para o metrô de Caracas, para a construção de uma hidrelétrica na Venezuela, entre outras tantas obras em países controlados por ditadores”. Eu, até então, desconhecia a extensão dos empréstimos e para que eles serviam nesses países. Sabe-se agora que não foi apenas para se construir o Porto de Mariel, em Cuba, que o nosso suado dinheirinho foi empregado. Enquanto São Paulo e, principalmente, Salvador sofrem com a falta de transporte via metrô, o BNDES financia completamente o metrô de Caracas. Se o ministro Joaquim Barbosa topar a parada – ele teve uma reunião fechada com o Senador tucano, ontem, a esse respeito – a coisa vai feder insuportavelmente para o lado do vigarista de Caetés. Calcula-se que o desvio de dinheiro público por intermédio desses “empréstimos” é tão grande que o Mensalão será completamente esquecido por ter sido apenas um ‘roubozinho’ sem a “menor importância. Lembrem-se de que os empréstimos foram feitos em moeda estrangeira, dólares, bilhões deles! Se o Brasil tiver a sorte de ter como relator da matéria um Luiz Fux ou um Gilmar Mendes, o PT estará com seus dias contados, pois o roubo é tão grande que ninguém é capaz de avaliar o quanto. Vamos torcer para que seja um desses dois ministros o relator, porque se cair nas mãos de Barroso, Toffoli, Lewandowski ou daquele gaúcho… Bom, melhor esperar pra vermos. O pedido de Álvaro Dias é uma ação direta contra a Presidenta Dilma Rousseff, o ministro Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Alvaro Dias fez seu pedido ao STF com base na Lei nº 12.527, de 2011, (Lei de Acesso à Informação) que, conforme preceitua seu art. 1º, tem a finalidade de “garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal”. dessa ação judicial dependerá o futuro de Rousseff e seu séquito de ladrões, incluído aí o chefão de todos: Lulalarápio da Silva!

Arapongagem registra 359 chamadas e trocas de SMS entre Presídio da Papuda e Palácio do Planalto


Posted: 21 Apr 2014 07:07 AM PDT

Na página do PT no Facebook, a bronca contra a promotora Márcia

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão serrao@alertatotal.net

Pelo menos uma das cinco “tendências” da Polícia Federal e membros da cúpula da Agência Brasileira de Inteligência têm a informação de que, entre novembro do ano passado e março deste ano, foram registradas 359 chamadas e trocas de mensagens por SMS entre a Penitenciária da Papuda e o Palácio do Planalto. Tal informação, se confirmada oficialmente (a tendência é ser negada), incendeia a guerra da cúpula do governo contra a promotora que ousou pedir a quebra de sigilo de ligações dos celulares nas coordenadas geográficas entre o presídio e a sede do governo da República Sindicalista do Brasil.

O Advogado Geral da União, Luis Inácio Adams, entrou com representação no Conselho Nacional do Ministério Público contra a promotora Márcia Milhomens Sirotheau Corrêa, do Ministério Público do Distrito Federal. A AGU alega que Márcia agiu de má fé por ter pedido ao Supremo Tribunal Federal a quebra do sigilo das ligações, sem fazer referência direta ao Palácio do Planalto. O presidente Joaquim Barbosa ainda não autorizou o pedido de interceptação telefônica – que é regido pela Lei 9.296, de 1996. Barbosa pediu ao Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que faça um parecer sobre o assunto. Em véspera de CPI-X-Tudo da Petrobras, o caso rende polêmicas na Praça dos Três Poderes.

Na tese da AGU, se houver uma quebra de sigilo de todos os celulares do Palácio do Planalto, estaria configurada uma invasão de privacidade do Poder Judiciário sobre as comunicações do Poder Executivo. Na letra morta da lei no papel, tudo é muito bonitinho. Segundo a AGU, Márcia agiu de forma “heterodoxa”. O problema é que, em Brasília, todo mundo sabe, todos os telefones são monitorados – legal ou ilegalmente. Seja por “questões de segurança nacional” ou por arapongagem absolutamente fora da lei – praticada por agentes do governo ou por empresas de segurança. Ligações telefônicas, e-mails e SMS são escancaradamente espionados em Brasília. Só o falso moralismo do desgoverno não reconhece tal aberração.

A confusão foi gerada por uma inconfidência, feita no começo do ano, pelo Secretário de Indústria da Bahia. James Correia revelou à coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, que, no dia 6 de janeiro, teve uma conversa, por celular, com o reeducando José Dirceu de Oliveira e Silva, hospedado na Papuda desde novembro de 2013, por condenação pelo Supremo Tribunal Federal no processo do Mensalão. O advogado José Luiz Oliveira Lima, defensor de Dirceu, nega que tenha ocorrido tal ligação. Mas o caso acabou investigado pela promotora Márcia Corrêa – que agora é alvo da ira do Palácio do Planalto.

Agora, quem vai pagar o pato é a promotora Márcia Corrêa. Ela será intimada nesta terça-feira pelo CNMP a prestar esclarecimentos sobre seu pedido de quebra de sigilo indiscriminada das ligações celulares entre os dias 1º e 16 de janeiro de 2014. O corregedor do CNMP, Alessandro Tramujas Assad, vai marcar a data para receber as alegações de Márcia e tomar seu depoimento sobre o caso. O absurdo é a promotora ser transformada vítima de uma “reclamação disciplinar”, por querer investigar se um preso usou o celular – fato absurdo, porém dos mais comuns em nosso falido sistema prisional tupiniquim.

Bisbilhotagem Geral

O Alerta Total adverte o que já denunciou ontem. Por alegadas questões de “segurança nacional”, às vésperas da Copa do Mundo da Fifa, as telecomunicações no Brasil estão sob censura e vigilância.

Tudo é monitorado (ligações telefônicas, por celulares, trocas de mensagens por SMS e e-mails) por diversos sistemas de gerenciamento de informação, tanto do governo como de grandes empresas privadas de segurança que prestam serviços para a Fifa.

Nesta conjuntura de arapongagem ampla, geral e irrestrita, os esquemas de poder aproveitam para monitorar o que andam fazendo aqueles considerados adversários ou inimigos, checando até que nível vai o grau de “conspiração”.

Recadinho

Ao cidadão de bem, que é honesto e nada teme, só resta prestar uma homenagem aos arapongas e fdps do governo do crime organizado com a imortal canção de Cris Nicolotti, no espetáculo “Se piorar estraga”:


Se a petralhada assim desejar, a musiquinha também vale para vocês... 

Quando vai cair?

Releia o artigo de domingo: Quando vai cair o regime meliante

Assuma sua parte, Dilma...


Tacada péssima

Elio Gaspari contou a historinha de um jantar na casa do milionário Jeffrey Soffer, em Miami, nos EUA, onde o bilionário Eike Batista tentou convencer o craque de Beisebol Alex Rodriguez, maridão da linda atriz Cameron Diaz, a investir na OGX, que anunciaria, em breve, grandes descobertas de petróleo.

Alex teria ligado para seu corretor e voltou para Eike com uma mensagem desagradável:

“Ele disse para eu esquecer essa história e não voltar a mencioná-la, porque, se o fizesse, iríamos os dois para a cadeia”.

Homem do taco

Se Alex tivesse confiado no taco de Eike, cada dólar investido estaria valendo hoje um centavo...

Por ironia, Eike costumava citar movimentos táticos do Beisebol nas mensagens de twitter com seus investidores.

Agora, precisa torcer contra as tacadas da CVM, do Ministério Público, da Polícia Federal e dos investidores prejudicados – todos doidos para tirá-lo do jogo do mercado de capitais.

Releia o artigo de João Vinhosa: Lula, Eike e a Polícia Federal

Diga os nomes...

A ex-empregada da Petrobras, Rosane França, viúva do engenheiro Gesio Rangel de Andrade, peca ao não revelar os nomes de quem teria pressionado seu marido a aceitar superfaturamentos e contratos aditivos na obra do gasoduto Urucu-Manaus, na Amazônia:

“O preço que a Petrobras aceitou já estava superfaturado. Era mais caro do que fazer gasoduto na Europa com alemão trabalhando. Como ele ia assinar algo que seria contestado pelo Tribunal de Contas da União”.

Em 2006, a obra começou licitada por R$ 2,6 bilhões, mas só ficou pronta a um custo de R$ 4,48 bilhões.

A diretoria de Engenharia da Petrobras era comandada, na época, por Renato Duque, responsável pelas negociações com as empreiteiras.

A punição

Falecido há dois anos, Gesio foi exonerado do comando da obra do gasoduto, no final de 2007, no mesmo momento em que Ildo Sauer (também contra o superfaturamento) foi detonado da diretoria de gás e energia.

Para o lugar de Sauer foi nomeada Maria das Graças Foster – que mais tarde assumiria a presidência da estatal de economia mista.

Participaram da obra do gasoduto as empresas Consórcio OAS/Etesco (trecho A, Urucu Coari), Consórcio Andrade Gutierrez/Queiroz Galvão/Carioca Engenharia (Trecho B1, Coari-Anamã) e Consórcio Camargo Corrêa/Skanska (trecho B2, Anamã-Manaus).   
Lamaçal eleitoreiro


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 21 de Abril de 2014.

SOB A INÉRCIA DAS AUTORIDADES, NOVA INVASÃO DE TERRENO EM FLORIANÓPOLIS É REPELIDA PELA PRÓPRIA POPULAÇÃO DO BAIRRO QUE EXPULSOU OS INVASORES

aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/04/sob-inercia-das-autoridades-nova.html

segunda-feira, abril 21, 2014

Dois momentos da invasão: a chegada da polícia dialogando com os invasores. Acima o momento em que os cidadãos da comunidade do Rio Vermelho decidiram expulsar os invasores e queimaram a bandeira comunista vermelha . (Fotos do site da RBS/Diário Catarinense/Hora)
Um bando do PT invadiu em dezembro do ano passado um terreno em Florianópolis, num flagrante esbulho possessório. Sob a patrulha da ideologia politicamente o que deveria ser feito imediatamente, ou seja a reintegração de posse, não ocorreu. O bando se intitula "ocupação Amarildo" em alusão a um elemento de favela do Rio de Janeiro, suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas, que desapareceu recentemente e foi o mote, inclusive, para diversos ataques de vandalismo no Rio de Janeiro e São Paulo.

Depois de muitas delongas e "negociações", decidiu abandonar o terreno recentemente, não sem antes ter promovido passeatas e badernas semelhantes nas adjacência da movimentada rodovia SC-405, que liga o centro de Florianópolis às praias do Norte da Ilha. Florianópolis fica em sua maior parte sobre a Ilha de Santa Catarina.

Pois bem. O mesmo bando resolveu voltar a Florianópolis e decidiu neste domingo de Páscoa invadir um terreno na praia do Rio Vermelho, também no Norte da Ilha. Por obra e graça do jornalismo esquerdista que domina as redações dos veículos, os invasores que agem em Florianópolis já são denominados "amarildos" e o cabeça do bando é seguidamente entrevistado pelas televisões, rádios e jornais catarinenses.

Como ocorreu na primeira invasão, a polícia chegou e decidiu (ou decidiram seus superiores) não fazer nada, o que acabou levando a própria população desse bairro de Florianópolis a agir por conta própria, ou seja, fazer justiça com as próprias mãos, fato que degenerou em confusão e obrigou os invasores a abandonar o local.

E notem que os cidadãos que expulsaram os invasores não eram os donos do terreno, que pertence à União. Todavia, fazer justiça com as próprias mãos é algo intolerável num Estado de Direito Democrático.

Entretanto o episódio serve como um alerta. A maioria dos cidadãos de Florianópolis, como de resto do Brasil inteiro, é constituída de gente que trabalha, que rala no dia a dia, que paga impostos. Muitos conseguiram a duras penas adquirir um imóvel.

A reação desta segunda-feira feriado de Tiradentes, ocorrida no Rio Vermelho, é um aviso claro e evidente. As pessoas de bem não irão tolerar invasão de propriedades privadas de jeito nenhum. Muitas pessoas que reagiram aos invasores sequer possuem propriedades, a mostrar que é apenas uma minoria de gente ligada ao MST, o braço armado do PT, que está sendo acionada dentro do esquema comunista do Foro de São Paulo de promover a agitação e comoção social para abrir o caminho ao que chamam de 'reforma política'. Tal reforma proposta pelo PT, que já noticiei e analisei aqui no blog, prevê a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte destinada a rasgar a Carta Magna de 1988 e no seu lugar erigir uma nova Constituição de forma a transformar o Brasil numa ditadura comunista que inclui a abolição da propriedade privada. Esta é a verdade!

Repito que fazer justiça com as próprias mãos é inaceitável, mas não tem como esconder uma realidade: a leniênica das autoridades constituídas que se submetem, num ato volitivo tolerante e contrário à Lei, aos ditames da ideologia do pensamento politicamente correto, que constitui o principal estratagema utilizado pelo comunismo do século XXI para subverter os valores em que estão ancoradas a lei e a ordem. Grosseiramente isso é denominado "marxismo cultural" e vem sendo aplicado pelo PT e seus acólitos principalmente nas escolas, universidades e por meio da grande mídia.

Episódios de justiça feita com as próprias mãos têm ocorrido em diversas partes do Brasil recentemente, sendo que o caso emblemático diz respeito ao um ladrão que foi amarrado em um poste no Rio de Janeiro. 

Insisto mais uma vez: justiça pelas próprias mãos é intolerável. Porém, esse fenômeno raro (as invasões) em anos atrás começou a se tornar frequente à medida em que a impunidade foi aumentando depois que o PT chegou ao poder. E mais ainda depois que os Direitos Humanos passaram a ser invocados em favor dos bandidos!

Está na hora das autoridades agirem. Sobretudo as polícias, que têm o dever de defender os cidadãos no que respeita ao direito de propriedade e à segurança sob todos os aspectos. 

O que acaba de ocorrer em Florianópolis é um alerta claro e inequívoco: os cidadãos de bem exigem o respeito à lei e à ordem e deploram a anarquia.

CONFIRAM o que noticiou a imprensa de Florianópolis clicando AQUI,  AQUI e AQUI