quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Waldomiro Diniz — lembram-se dele, pedindo propina a um bicheiro? — agora é diretor de consultoria e quer negócios com ditadores africanos


Waldomiro usa a proximidade do PT com ditadores africanos para prospectar negócios no continente (Foto: Ruy Baron)
Waldomiro usa a proximidade do PT com ditadores africanos para prospectar negócios no continente (Foto: Ruy Baron)
Nota de Otávio Cabral, publicada em edição impressa de VEJA
WALDOMIRO NA ÁFRICA
Pivô do primeiro escândalo do PT no governo federal, Waldomiro Diniz reuniu-se na semana passada em um hotel em São Paulo com um empresário enviado pelo presidente de Angola, José Eduardo dos Santos.
Waldomiro, ex-assessor de José Dirceu na Casa Civil, é diretor da consultoria Kapilongo, que pertence a Claudemir Pereira, ex-prefeito de Guaraçaí (SP), sua cidade natal.
Ele usa a proximidade do PT com ditadores africanos para prospectar negócios no continente — atualmente, a meta é levar bancos brasileiros a operar crédito consignado em Angola.
Waldomiro foi demitido do governo em 2004, ao ser flagrado pedindo propina de um bicheiro.

Ê, ê, vidão: Renan Calheiros compra casa de luxo por 2 milhões de reais


A casa comprada pelo presidente do Senado: 404 metros quadrados de área construída (Foto: André Dusek / AE)

RENAN COMPRA CASA DE r$ 2 MILHÕES
Senador diz que R$ 1 milhão será pago em parcelas de R$ 152 mil a empreiteiro; parlamentar declara renda de R$ 51,7 mil, mas salário bruto é de R$ 26,5 mil
Por Fábio Fabrini e Andreza Matais, do jornal O Estado de S.Paulo
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comprou de um empreiteiro casa na área mais nobre de Brasília por R$ 2 milhões, há três meses.
Metade do pagamento foi acertado por meio de um contrato particular firmado com o empresário. O imóvel custa no mercado ao menos 50% mais que o registrado na escritura do negócio, segundo corretores ouvidos pelo Estado.
Renan afirma ter fechado com o empreiteiro um contrato paralelo, que prevê o pagamento de R$ 240 mil à vista, como sinal, e de mais R$ 760 mil diluídos em cinco parcelas semestrais de R$ 152 mil cada uma.
Em 2010, Renan declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) patrimônio de R$ 2,1 milhões, composto por um apartamento e uma casa em Alagoas, uma caminhonete e quotas da Sociedade Agropecuária Alagoas, que pertence à sua família.
O saldo em contas correntes, à época, não passava de R$ 3,3 mil.
Agora, para fazer o negócio, o senador informou à Caixa Econômica Federal, que financia o R$ 1 milhão restante do valor do imóvel, ter renda mensal bruta de R$ 51.723 – o salário de senador é de R$ 26,5 mil. Questionado sobre como pagará as prestações semestrais de R$ 152 mil ao empreiteiro, além das parcelas devidas ao banco, ele alegou que a renda informada, fonte dos recursos para a compra, é proveniente de atividades “pública e privada”.
Renan não vendeu nenhum dos imóveis que já possuía para adquirir a casa.
Além do “contrato particular” com o empreiteiro, o negócio envolve financiamento de 22 anos com a Caixa. A prestação inicial, apenas a devida ao banco, é de R$ 13.299, 62% da remuneração líquida no Senado.
Espaço
Com 404 metros de área construída, a nova morada dos Calheiros fica em quadra do Lago Sul, vizinha a embaixadas e à residência oficial do Senado, que Renan ocupa desde que ascendeu à presidência da Casa no início do ano.
Tem duas salas, quatro quartos, três banheiros sociais, dois quartos de serviço e área descoberta com piscina. Segundo três imobiliárias da região, não sairia por menos de R$ 3 milhões – só o lote, de 700 metros quadrados, está avaliado em R$ 2 milhões.
A compra foi fechada com o empresário Hugo Soares Júnior, construtor de Brasília, numa transação cujos detalhes não são descritos integralmente na escritura de compra e venda, registrada em maio no cartório.
A casa vendida a Renan por R$ 2 milhões foi comprada pelo empresário por R$ 1,8 milhão, em janeiro de 2010, de um casal de economistas.
Passados três anos e quatro meses, em que houve intensa valorização imobiliária em Brasília, ele fechou o negócio, portanto, por R$ 200 mil a mais, diluindo parte do montante em parcelas que levarão dois anos e meio para serem quitadas.
Soares é conhecido em Brasília por comprar e reformar imóveis, revendendo-os depois a preços maiores.
Além de Renan, consta como compradora da casa a mulher do senador, Maria Verônica Rodrigues Calheiros. Para obter o financiamento na Caixa, ela não apresentou renda própria.
A casa no Lago Sul é ocupada pelos filhos do peemedebista, Rodolfo e Rodrigo Calheiros, este último funcionário comissionado na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), controlada pelo PMDB.
Dinheiro vivo. A compra do imóvel é mais um capítulo recente, envolvendo quantias vultosas, da vida empresarial de Renan.
Como o Estado mostrou em março, o senador e sua família injetaram R$ 300 mil em dinheiro vivo numa empresa imobiliária que funcionou por apenas um ano.
A Tarumã Empreendimentos Imobiliários foi aberta após as eleições, em fevereiro de 2011, por Renan, Rodolfo e Rodrigo com a missão de “administrar a compra e venda de imóveis próprios e de terceiros”.
Renan e os filhos colocaram R$ 10 mil no negócio. Cinco meses depois, ele se retira da sociedade, dando lugar à mulher, Verônica, que aportou R$ 290 mil “em moeda corrente nacional”.
Ela é sócia do marido em outros negócios, como a Agropecuária Alagoas. Após a operação, a empresa fechou. Desde janeiro de 2012, a Tarumã consta como extinta nos registros da Receita.

Charge do Duke


Charge O Tempo 22/08

Freddie King - Live in Europe 1973 & 1974

Pesquisa diz que Porto Alegre é a única capital do país que concorda com a vinda de médicos estrangeiros

Blog do Polibio Braga
Posted: 21 Aug 2013 04:25 PM PDT


Porto Alegre é demais...

Levantamento do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) diz que a cidade não apenas é a favor da importação dos profissionais estrangeiros, como também é a única do Brasil que concorda com isso.

Entre 5 e 10 de agosto, foram entrevistadas 2.650 pessoas nas cidades de Aracajú, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Na Capital, a proposta teve 61% de aceitação, enquanto no resto do Brasil, o índice foi de 33%.