sábado, 21 de junho de 2014

Pesquisas, mesmo inconfiáveis, indicam que Dilma é cada vez mais impopular, rejeitada e inconfiável


Posted: 20 Jun 2014 07:00 AM PDT
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Numa pesquisa que ninguém com bom senso conseguiu entender o resultado, registrada no TSE com o cabalístico número 171, só ficou claro que Dilma Rousseff vem perdendo popularidade e a confiança da população. Atualmente, 50% desaprovariam sua forma de administrar. Só 31% (o costumeiro percentual de adeptos do partido-seita petista) consideram o governo da Presidenta ótimo ou bom. A rejeição a Dilma é cristalina e cristalizada. Dilma já era...

O que não se compreende é como a mesma pesquisa, feita com apenas 2002 pessoas, em apenas 142 dos cinco mil seiscentos e tantos municípios brasileiros, consegue o milagre de apontar que a impopular Dilma tem 39% das intenções de voto para outubro. Aécio Neves só teria 21% e Eduardo Campos, 10%. No segundo turno, Dilma ganharia de Aécio (43% a 30%) e venceria Eduardo (43% a 27%). Na pesquisa espontânea, Dilma fica com 25%; Aécio com 11% e Eduardo Campos, com 4%.

A pesquisa não foi boa para a memória de Lula junto ao eleitorado – principalmente o mais ignorante, que ainda pensa que ele seja candidato. Na pesquisa espontânea, Lula aparece com 3% dos votos. Percentual ridículo para quem, até outro dia, ameaçava concorrer no lugar da Dilma, se o nome dela não se mostrasse viável. Lula anda mesmo meio caído, mas o percentual tão baixo soa exagerado e impreciso. 

Não dá para levar a sério o resultado de tais pesquisas, com amostragem tão baixa de pesquisados, em um número tão reduzido de municípios. Tais “levantamentos” só servem de propaganda enganosa e ilusória. Para quem gosta de Dilma, ela segue triunfante rumo à vitória. Quem não gosta dela avalia que nada vai bem para ela. Tais conclusões levam a nada. No final das contas, quem decide a eleição é o processamento eletrônico dos votos – que nós, brasileiros, não podemos auditar e temos de aceitar, de forma submissa, como uma dogmática contagem absoluta. 

Enfim, pesquisas assim prestam um desserviço ao sistema eleitoral, dirigindo o voto através da divulgação mediática de números nada confiáveis. Excelente negócio para institutos de pesquisa, que faturam milhões com tais “levantamentos”. Péssimo negócio para a lisura do processo eleitoral em um País de eleitorado subdesenvolvido e ignorante.

Vai, Lula...


Do Nelson Motta, provocando Lula a ir nos estádios, sem medinho detomar uma bruta vaia ou um enorme xingamento (tal o sofrido por sua Presidenta):

Pobre Lula, que imaginou desfrutar da “sua” Copa na Tribuna de Honra, assistindo à vitória da seleção brasileira e ovacionado pela multidão, vendo televisão em São Bernardo com dona Marisa. Para quem adora futebol não pode haver pior castigo. A vaidade vai vencer a paixão? O que é uma vaiazinha diante de um jogão? Vai, Lula, vai!”

Dilema alimentar


O Boi é um Galinha ou o Frango é uma vaca?

Pouco importa: esta é a comida, na promoção, para os eleitores do PT.

Principalmente aqueles 31% (13 ao contrário) que acham ótimo o desempenho da Presidanta... 

Medalha Inválida


Homem do carro




O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.

A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 20 de Junho de 2014.

Nasci em Cuba, mas não sou um cidadão cubano

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“Carta ao Leitor” de VEJA elogia a resistência dos chefes do Legislativo ao decreto bolivariano de Dilma

Ricardo Setti - VEJA

(Foto: Ceplac)
(Foto: Ceplac)
VEJA manteve durante anos firme postura crítica em relação às ações na vida pública de personagens como o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN). Quando foi o caso de, em reportagens, apontar irregularidades ou escândalos contra um ou outro, a revista não hesitou em fazê-lo, como procede com as autoridades em geral.
Porém, diante da reação contrária de ambos ao “decreto bolivariano” da presidente Dilma, que pretende criar — à margem da Constituição e das instituições que ela consagra — “estruturas populares” paralelas ao poder, e em defesa dos poderes do Congresso, a tradicional Carta ao Leitor da edição impressa da revista postou-se decididamente ao lado dos chefes do Legislativo. Confiram abaixo:
O CONGRESSO RESISTE
Em algumas poucas e graves ocasiões, VEJA voltou em uma Carta ao Leitor ao mesmo tema da anterior. É o caso agora. Permanece em foco nesta semana a iniciativa do governo de tentar implantar, por decreto, uma mudança de regime no Brasil.
O decreto em questão estabelece a “Política Nacional de Participação Social” e o “Sistema Nacional de Participação Social”, que implicam a entrega de instâncias de poder a “conselhos populares” e, em última análise, se nada for feito, a desmoralização da democracia representativa, aquela em que os cidadãos mandam ao Parlamento pelo voto um certo número de deputados e senadores a quem se confia a missão de interpretar a vontade popular na formulação de leis e políticas públicas.
Onde esse tipo de ruptura institucional ocorreu, ela veio no bojo de revoluções e guerras civis sangrentas. Não há na história o exemplo de um golpe dessa magnitude que tenha sido tentado por meio de um simples decreto.
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (Foto: Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados)
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, entrou na briga contra o decreto que dá poder aos “conselhos populares” (Foto: Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados)
Uma reportagem desta edição de VEJA mostra que, depois de um momento de perplexidade em que se tentou entender as intenções às claras e, principalmente, às escondidas da iniciativa, o Congresso Nacional reagiu à altura da ameaça. (LEIAM AQUI A REPORTAGEM.)
Henrique Alves, presidente da Câmara dos Deputados, exigiu do Executivo a imediata revogação da medida e, se isso não ocorrer, prometeu colocar em votação a proposta de anulação do decreto.
Renan Calheiros, presidente do Senado, foi à tribuna reafirmar seu compromisso com a liberdade de expressão e a democracia, e disse: “Quem representa o povo é o Congresso”.
A objeção que possa surgir em razão da controversa vida política pregressa de Renan e Henrique Alves não macula os gestos de resistência de ambos – e, como disse o escritor inglês Graham Greene, “nada a temer dos políticos cujos pecados pertençam apenas ao passado”.
(Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
“Quem representa o povo é o Congresso”, diz Renan Calheiros (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
Pode-se apontar a incoerência, pois Renan e Alves são do PMDB, partido que, na semana passada, reconfirmou com Dilma Rousseff a aliança que significa a forma mais valiosa de apoio na campanha presidencial deste ano: 2 minutos e 18 segundos a mais de tempo na televisão para a candidata do PT. Mas quem tenta encontrar coerência na política partidária brasileira está procurando no lugar errado.
Fique registrado que, em vez de se paralisarem pela busca da perfeição de uma aliança sem arestas, os presidentes do Senado e da Câmara agiram como se espera de representantes do povo. Nos dias de hoje pode parecer a coisa mais comezinha do mundo, mas a ideia de que o povo exerce o poder por meio de seus representantes foi uma das maiores conquistas da civilização.
A democracia representativa teve na política os efeitos que a Revolução Industrial produziu na economia. Ambas livraram a humanidade de amarras que pareciam eternas – a escassez material e a guerra permanente de todos contra todos.
Bulir por decreto em uma conquista tão valiosa não é um bom caminho.

VÍDEO MUITO BACANA: Ao dar atenção especial a detalhes, marionetista transforma a arte antiga em um novo espetáculo


Mr. Stix é um dos personagens de Ricky Syers, que se apresenta regularmente em um parque de Nova York (Foto: Reprodução/thevillager.com)
Mr. Stix é um dos personagens de Ricky Syers, que se apresenta regularmente em um parque de Nova York (Foto: Reprodução/thevillager.com)
Visitantes frequentes do Washington Square Park, em Nova York, conhecem o marionetista americano Ricky Syers, presente quase todos os dias com seus bonecos.
Os shows são acompanhados por crianças, turistas e moradores da metrópole que passam pelo icônico parque.
O movimento das marionetes chama atenção por sua enorme precisão. Com articulações nos braços e pernas, por exemplo, elas imitam a forma como as pessoas se mexem de forma espetacular.
São cerca de quinze bonecos, todos construídos por Syers, que também é músico — ele toca uma bateria que ele mesmo construiu com materiais como um balde metálico, apenas mais uma demonstração de suas habilidades manuais e criativas.
Um dos personagens é um senhor cujos hábitos incluem beber e fumar, duas atividades proibidas no parque — e um exemplo não muito bom para os espectadores mais jovens, mas um elemento de originalidade a mais para o marionetista.
Confiram o trabalho único de Syers:

Esta imagem te constrange?

http://g1.globo.com/natureza/blog/mundo-sustentavel/1.html

Torcida do Japão limpa arquibancada da Arena Pernambuco após jogo
Os caras vêm do outro lado do mundo para ver a seleção japonesa disputar uma Copa no Brasil. Perdem o jogo de estreia de virada para a Costa do Marfim e, para surpresa (talvez a expressão mais correta seja perplexidade) dos brasileiros presentes na Arena Pernambuco - e tantos outros torcedores de sabe lá quantas nacionalidades pelas redes sociais -, resolvem, ao final da partida, espontaneamente, coletar o próprio lixo no estádio.
Munidos de sacolas plásticas azuis - levadas por eles para esse fim - os japoneses se esmeraram em deixar impecavelmente limpas as partes do estádio ocupadas pela torcida nipônica.
Não foi uma ação de marketing, flash mob ou exibicionismo barato.
Foi apenas a expressão de uma cultura admirável, onde o senso comum indica o gerador do resíduo como o principal responsável pela sua destinação final.
Em outras palavras: não importa se a Arena Pernambuco dispõe de uma equipe de limpeza que deixará o estádio limpo após a partida. Para quem veio da Terra do Sol Nascente, essa questão é absolutamente irrelevante. Quem suja deve limpar. Simples assim.
Quantos de nós se surpreendeu com esse gesto?
Quantos seríamos capazes de fazer a mesma coisa, principalmente depois de uma derrota de virada na estreia da Copa?

Foi um ippon moral.

Itamar Franco em 1993: ‘O sr. Luiz Inácio Lula da Silva me chamou de filho da p.’

Augusto Nunes - VEJA

Atualizado às 18h40
“Nunca fui desrespeitoso com um presidente da República”, recitou de novo Lula, ainda convalescendo do nocaute sonoro sofrido por Dilma Rousseff no Itaquerão. Como lembrou a coluna há dias, o palanque ambulante qualificou José Sarney de “ladrão” e Fernando Collor de “assaltante” quando os dois inimigos que transformaria em amigos do peito governavam o país. Também insultou Itamar Franco, provam o recorte de jornal e o texto com o timbre da Presidência da República abaixo reproduzidos (clique em cima para ampliar).
Na edição de 8 de maio de 1993, a Folha de S. Paulo publicou o que Lula dissera ao grupo de jornalistas que o acompanhavam em mais uma excursão caça-votos. “Todo mundo sabe que o ministro da Fazenda, Eliseu Rezende, é um canalha que tem compromissos com empreiteiras”, afirmou o futuro camelô da Odebrecht. Depois de acusar o presidente de omisso, emitiu seu parecer: “O Itamar é um filho da p***”.
folha Itamar
“Gostaria de saber o que aconteceria (…) se este indivíduo arrogante e elitista fosse o Presidente da República e alguém o chamasse disso”, replicou Itamar no bilhete divulgado dois dias depois pela assessoria de imprensa do Planalto. Agora se sabe o que aconteceria: Lula faria o que tem feito desde o fiasco de Dilma no Itaquerão.
Caprichando na pose de debutante na primeira valsa, iria jurar que aprendeu ainda na infância a jamais dizer nome feio. A usina de palavrões e grosserias aprendeu a mentir (e a xingar) antes de aprender a engatinhar.
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NEY MATOGROSSO - SANGUE LATINO