sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

RENOVAÇÃO NA EDUCAÇÃO, por Rapphael Curvo


É uma expressão utilizada para expressar uma vitória obtida a alto preço, potencialmente acarretadora de prejuízos irreparáveis.
É uma expressão utilizada para expressar uma vitória obtida a alto preço, potencialmente acarretadora de prejuízos irreparáveis.
“Foi uma grande vitória”, palavras do Ministro da Educação do Brasil ante os resultados lastimosos da educação brasileira na avaliação realizada a cada três anos pela OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico através da aplicação de provas pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos – PISA (sigla em inglês). Fico sem saber o que leva um ministro de uma área vital para uma Nação ser tão cínico em tal pronunciamento. Será que é da índole ou é do meio em que vive? Enquanto nos Estados Unidos o governo vai ter que explicar o 25º lugar na classificação geral entre 65 países participantes, aqui é motivo de júbilo e comemoração o 58º lugar, mesmo tendo retrocedido em duas posições ante 2009.
A realidade é uma só: não há como sair deste fosso da péssima qualidade de nossa educação enquanto pessoas desabilitadas e incapacitadas ficarem à frente dessa sensível área. Ela é vital ao desenvolvimento econômico e social do Brasil. Não adianta ficar fazendo mágicas e invencionices para desenvolver sem uma base sólida na educação. É preciso maior cuidado e vontade política para impulsionar esta estrutura que determina a evolução de um povo. Não é só o dinheiro, componente menor na alavancagem, que vai fazer com que a educação brasileira salve milhares de jovens, já perdidos e a perder, e o País. É preciso deixar de iludir a Nação de que os recursos do pré sal será a salvação dos sonhos de milhares de estudantes que hoje estão sendo jogados na lata de lixo.
Essa qualidade lastimável em que está a educação no Brasil terá um desenrolar grave: são os alunos de hoje os professores do amanhã. São os alunos de hoje os profissionais e técnicos dos próximos anos e que o Brasil necessitará para crescer e se desenvolver. Como então será possível isso? Os professores de hoje, dada a péssima orientação educacional recebida, não conseguem transmitir informações e conhecimentos aos alunos. Isso tudo somados a desvalorização profissional e aos salários aviltados, formam a receita que resultam no duro bolo que aí está. São os dirigentes políticos de hoje que estão plantando a péssima colheita do amanhã. Qualquer homem do campo sabe o resultado do que é fazer um plantio sem técnica e sementes de qualidade. Vai ter grandes prejuízos. Com a sociedade é a mesma coisa, o campo de trabalho, de tecnologia e familiar será sofrível e desajustado e a Nação apenas buscando por sobrevida.
É preciso inteligência, sabedoria e conhecimento para administrar o coração do desenvolvimento que é a educação. Sem isso, erros grosseiros serão praticados a altos custos financeiros e morais para o País como os acontecidos com o Programa Ciência Sem Fronteiras. A ânsia de ganhar pontos nas pesquisas e votos, levou o governo federal a praticar o absurdo de oferecer bolsas de graduação, pós graduação, doutorado e pós doutorado sem antes avaliar o conhecimento e a eficiência em línguas estrangeiras dos alunos brasileiros. Como fazer esses cursos nas melhores universidades sem esse conhecimento básico para o aprendizado extremamente técnico e científico. Deveria fazer um criterioso exame dos interessados, não somente de conhecimento acadêmico como lingüístico. A verdade é que politizaram a educação. Sindicatos, eleições etc. e tal são exemplos disso.
Continuo defendendo há anos que a área educacional tem que ser desvinculada da estrutura do Executivo e, com isso, da ingerência política. Isto é necessário dada a característica moral e político-cultural do nosso povo. Poderia também, assim como o Ministério Público, criar na Constituição Federal a seção VI do Capítulo II, do Poder Executivo com o título Das Funções Essenciais à Cultura, ao Ensino e ao Conhecimento, onde estaria estabelecida a sua unidade, indivisibilidade e independência funcional. Já tenho rascunhado alguns artigos e parágrafos. Não há e nem haverá outra forma que possa dar a está sensível e vital área da Nação, o desenvolvimento qualificado e inovador que a ela se exige para ser a ponta de lança do crescimento e evolução na qualidade de vida do povo brasileiro. Só assim teremos centros de estudos formados por escolas e universidades em que o aluno, em razão do ensino, terá prazer em freqüentar e com isso aprender com professores preparados e qualificados naquilo que vai transmitir. Sem isso, não há renovação na Educação.
PS. Túlio, que DEUS o receba.
Jornalista e Adv. Rapphael Curvo
raphaelcurvo@hotmail.com

Adv. Ellen Maia Dezan Curvo
OAB/SP 275669
ellendezan@hotmail.com
www.xprospector.com.br

Como as pessoas de sucesso fazem para se sentirem sortudas


De onde vem a sorte das pessoas ditas “sortudas”? Aqui estão algumas ideias que podem ajudar você a encontrar a sorte
Como as pessoas de sucesso fazem para se sentirem sortudas

De onde vem a sorte das pessoas ditas “sortudas”? Aqui estão algumas ideias que podem ajudar você a encontrar a sorte

Os 2 dias mais importante de sua vida são o dia que você nasceu e o dia que você descobre o porquê nasceu.
Infelizmente para algumas pessoas, o segundo dia nunca acontece. Para pessoas de sorte, no entanto, o segundo dia acaba sendo descrito como uma epifania. As pessoas bem sucedidas têm uma ideia clara de quem elas são e uma convicção sobre onde querem chegar.
Então, elas trabalham para bater as metas que precisam para chegar no seu destino final.
A epifania, apesar da empolgação que a realização pode despertar nas pessoas não é um estalo. É frequentemente caracterizada por uma intrigante sensação de calma.
Depois de conhecer o curso que vai guiar a sua vida, todo o resto é apenas uma consequência desse objetivo.
Durante a última década, Craig Forman vem acumulando algumas lições de muitas pessoas notáveis, como Howard Schultz, CEO da Startbucks, o senador Bill Bradley e a magnata da construção Linda Alvarado cujas histórias ele conta no seu livo “Be Luckier in Life”.
Qual o segredo por trás da sorte de Howard Schultz?
Qual o segredo por trás da sorte de Howard Schultz?
Há muito pouco rigor no estudo da sorte. Ao buscar um processo para estudar os traços subjacentes e as características que criaram consistentemente a sorte para as pessoas mais bem sucedidas, Craig começou a perceber que há um padrão, até mesmo um método para a aparente aleatoriedade da sorte.
Estas são as lições que o livro de Craig pode dar sobre as pessoas sortudas:
  • Não basta se comunicar com os outros, mas sim precisamos encontrar maneiras de nos conectarmos autenticamente com eles.
  • Use o kit de ferramentas de habilidades pessoais, conceituais, julgamento e caráter que nos ajuda a ter sucesso na busca de novas oportunidades.
  • Confie em seu potencial quando uma grande oportunidade, ou um grande passo estiver a caminho.
  • Saiba quando iluminar a si mesmo e manter a perspectiva.
As pessoas mais sortudas literalmente criam a sua própria sorte, comportando-se de forma que os tornam abertos e novas possibilidades e novas pessoas.
Estes traços e comportamentos são sedutores, e este fascínio leva a novas oportunidades, que por sua abundância, proporcionam um sistema cada vez mais poderoso e complexo de chances de sucesso.
É um círculo virtuoso em que o comportamento gera cada vez mais sorte.
Howard Schultz, CEO da Starbucks lembra claramente sua epifania pessoal. Foi o que aconteceu em Milão, na Itália há quase 30 anos.
Os italianos transformaram o consumo do café em uma sinfonia, e me senti bem. Eu senti a demanda não expressa para o romance e a comunidade, relata Howard.
De volta aos EUA, vendendo apenas grãos de café, sentia que estava faltando alguma coisa. E apesar de ter levado muitos anos para convencer os outros a verem a mesma coisa que ele viu, ele sempre foi fiel à sua visão.
Uma pessoa que reflete um dos melhores comportamentos de criação de oportunidades é o ex-candidato presidencial, senador Bill Bradley.
Sua realização e conquista abrangem tantos campos que é difícil dizer o que é mais importante para ele.  Astro do basquete na universidade de Princeton, medalhista de ouro olímpico, campeão da NBA no New York Knicks, senador dos EUA, candidato à presidência, parece que Bradley saltou de realização em realização através de várias carreiras.
Bill Bradley: bem sucedido e realizado em várias carreiras.
Bill Bradley: bem sucedido e realizado em várias carreiras.
Olhando mais além, vamos ver que o recorde de sucesso do senador se encaixa em torno de uma crença fundamental: ele foi colocado neste planeta para desempenhar um papel na grande reforma e ajudar as pessoas.
Este tema tem sido uma constante em sua vida, a partir da liderança que ele mostrou na quadra de basquete aos 18 anos, passando pelo senado dos EUA, onde ele desempenhou um papel chave para tirar 13 milhões de crianças da pobreza.
Bill descreve esse senso de propósito como vindo de dentro, não de impulsos externos e palavras de outras pessoas.
Eu acredito na disciplina. Eu acredito no trabalho duro que leva à realização. Mas eu estou falando sobre o nível espiritual mais profundo de viver cada dia, na medida do possível, com a alegria que vem só de estarmos em um estado de unidade dentro de nós mesmos. Ter seu mundo interno e seu mundo externo reunidos faz uma grande diferença.
Hoje, como um banqueiro de investimento de sucesso em Nova Iorque, Bradley continua acumulando novas conquistas, orientando e assessorando os empreendedores.
Você precisa viver a sua vida para não ser resumido às expectativas de outras pessoas, mas sim pelo seu mundo interior.
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Este artigo foi adaptado do original, “How successful people make themselves luckier” do Quartz.

Programa Minha Casa Minha Vida – Esclarecimento aos compradores


Não importa se beneficiários da faixa 1, se compradores das faixas 2 e 3

compra artigos  : Programa Minha Casa Minha Vida – Esclarecimento aos compradoresNo caso dos beneficiários/compradores de imóveis do PMCMV, que em grande parte são famílias que não tem pleno conhecimento das regras do programa e, muito menos do mercado, é imprescindível que as pessoas recebam os esclarecimentos devidos.
Destacamos alguns pontos que tem sido objeto de recorrentes irregularidades como, por exemplo:
  • No PMCMC não é permitido cobrar comissão de corretagem dos compradores. Assim, é totalmente descabida qualquer cobrança, as pessoas que foram obrigadas a pagar devem EXIGIR que a construtora devolva-lhes o valor cobrado indevidamente; 
  • Cobrança de valor “por fora” – O único valor a ser pago à construtora/vendedor é aquele constante no contrato de financiamento como sendo o Valor de Compra eVenda que é o somatório do valor do financiamento, do subsídio de complemento da capacidade de pagamento, se houver, e dos recursos próprios.
Enfim, o único valor a ser pago pelo comprador ao vendedor são os recursos próprios, pelo exato valor informado no contrato de financiamento. O comprador deve ser alertado que, caso a construtora/vendedor tenha cobrado valor superior aos recursos próprios informados no contrato de financiamento, ele deve exigir a devolução da diferença;
  • Contrato por fora”-  Da mesma forma, caso tenha firmado algum contrato ‘por fora’, se comprometendo a pagar outros valores, está desobrigado a efetuar referido pagamento, uma vez que, no ato da assinatura do contrato de financiamento, a construtora/vendedor deu irrevogável quitação, declarando nada mais ter a receber.
Neste particular, além de um procedimento ético, estará se evitando que o endividamento indevido do comprador estrangule sua capacidade de pagamento.
Esse procedimento deve ser adotado independentemente de quem seja a construtora/vendedor, é preciso ser ético, transparente e respeitar os direitos dos compradores.

Teotonio Costa Rezende
Diretor de Habitação da Caixa Econômica Federal, Mestre em Gestão e Estratégia de Negócios e graduado em Economia, Ciências Contábeis e Administração de Empresas
Atua no setor financeiro há quase 40 anos, 34 dos quais dedicado ao setor habitacional.

CHARGE DO SPONHOLZ - NELSON MANDELA


(Para Nelson Mandela) - Canto de gratidão àquele que parte e de boas-vindas àquela que chega



Dali, do alto de sua casa minúscula, suspensa, entupida de papéis e sombras, roupas e móveis, sonhos e esperanças, achados e perdidos, ele olha a gente que caminha lá embaixo. Entre um edifício e outro, homens e mulheres atravessam a avenida correndo na frente dos carros, as bolsas a tiracolo, o coração na boca, os projetos de vida parcelados a perder de vista.
Seu olhar passeia pela rua como quem agradece a Deus pela cor azul e a jabuticaba, corre em zigue-zague, pisa nas poças, sobe nas árvores, pula por sobre os latões de lixo. Seus olhos destemidos entram e saem, vão e voltam, fazem e acontecem feito dois pistoleiros gêmeos do velho oeste, corajosos, incansáveis. De repente, ele para o olhar ofegante sobre um pai amoroso que joga bola com o filho pequeno, e aquele amor operário, cuidador, sublime e verdadeiro lhe espeta a membrana suave que envolve a alma. Até perfurá-la profundamente.
Agora, a ele só resta ver vazar-lhe pelo furo o conjunto de suas lembranças e sonhos, suas faltas e seus acertos, seus amores, suas saudades, suas dúvidas e suas dívidas. Um a um, vê surgirem lá de dentro seus pesares e alívios, sua vergonhas, seus orgulhos. Enfurecida, forte e resoluta, a corrente de sentimentos represados alarga o furo, rompe o dique e inunda o mundo inteiro que vai até onde a vista alcança.
Enquanto sente a alma esvaziar aos poucos, ele espreita lá embaixo os cachorros em suas coleiras, dispensando suas misérias na calçada sob o olhar dissimulado de seus donos prontos a esquecer a própria sujeira para trás.
Olhando os catadores de papel e sucata, as carroças repletas de entulho, ele pensa em seu próprio lixo. Observa suas lembranças ressentidas caindo de suas gavetas, seus rancores liberados, suas inseguranças, sua incapacidade de dizer tudo, seus pequenos desastres domésticos, sua vergonha na cara. Sua dolorosa dificuldade de aceitar o que é pouco e raso e pequeno.
E assim, com os olhos ora na vida que passa lá embaixo, ora em seu mundo que lhe escapa liquefeito formando uma imensa poça no chão, ele pensa naqueles que partem sem avisar. Pensa em todos eles, relembra seus rostos, resgata suas vozes, restaura sua importância. E se dá conta do quanto todos eles sempre estiveram ali, impregnados no conteúdo simples de sua alma.
Olhando a rua e ouvindo a vida, ele pensa nos que já foram, nos que estão e nos que ainda virão. E sonha com uma linda menina de Aquário que ora existe, ora não. Em pensamento, diz seu nome sonoro como um canto e acha engraçado seu apelido. A moça linda que mora em outra cidade e sorri apertando os olhos e o empurra para a vida, como criança que brinca de assoprar um fiapo de algodão para o vento.
E quando toda a sua alma se esvazia, ele olha a rua lá embaixo e se sente leve, e se vê livre.
Ele, o velho pássaro negro que passara a vida preso na gaiola apertada de uma varanda ridícula olhando a vida lá fora, do alto de sua casa minúscula, suspensa e entupida de papéis e sombras, roupas e móveis, sonhos e esperanças, achados e perdidos. Ele agora está livre de olhar o mundo de dentro das suas grades. Livre para estar com aqueles que caminham lá embaixo. Livre para esperar a menina de Aquário que vive em outra terra. Ele agora está livre. Fly, blackbird. Fly.
Para Nelson Mandela.



Revista Bula

Este quarto de hotel flutuante conta com uma sala submarina para observar peixes



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O novo Manta Resort, na ilha de Zanzibar, é um verdadeiro refúgio – no Manta Resort, você pode fugir do mundo e se hospedar a alguns quilômetros de distância da costa em um quarto de hotel flutuante. E você também pode pegar um quarto submarino e ficar observando os peixes.
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O quarto submarino é exatamente o que parece. A pequena ilha flutuante conta com três andares para seus hóspedes sortudos. No nível da água, há espaço para um lounge e restaurante, enquanto um deck acima permite se bronzear durante o dia e observar as estrelas à noite.
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A parte fascinante é o quarto que está debaixo d’água, a quatro metros abaixo da superfície. Com janelas por todos os lados e luzes para iluminar a água durante a noite, você pode observar o Oceano Índico e ver de tudo, de peixe-trombeta a polvos que nadam por lá. É uma nova definição para “dormir com os peixes”, não é mesmo?
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Esta experiência única não é nem um pouco barata – US$ 1.500 por noite. Mas com isso você também ganha acesso completo ao resort na terra. A localização exótica também é excelente para mergulho, assim como safari. Mas, sério, com sua própria ilha flutuante e um quarto submerso, por que você iria para outro lugar?

Preços de imóvel voltam a acelerar em novembro



Preços de imóvel voltam a acelerar em novembro
Depois de uma leve desaceleração, o preço pedido pelos imóveis de São Paulo e Rio de Janeio – os dois
 principais mercados do Brasil – voltaram a a subir mais rapidamente, de acordo com o índice FipeZap divulgado
 nesta quarta-feira (4). O metro quadrado do emblemático Leblon – o bairro mais caro do País –, entretanto, 
recuou pelo quarto mês consecutivo, para R$ 21.853.
Em novembro, o preço do m² anunciado em São Paulo chegou a R$ 7.730. O valor significa alta de 13,6% em 12 meses, 
acima dos 13,4% registrados em outubro e dos 13,3% de setembro. No Rio de Janeiro, o m² anunciado bateu em 
R$ 9.812, um aumento de 15% em 12 meses, um retorno à trajetória de alta depois de dois meses de diminuição 

no ritmo.“Há um movimento de retomada na variação positiva de preços”, diz Eduardo Zylberstajn, coordenador do
 Fipezap. “No começo do ano havia expectativa de desaceleração e o desempenho do mercado imobiliário 
surpreendeu a todos.” Na média das 16 cidades monitoradas na pesquisa, o preço do m² dos imóveis anunciados
 foi de R$ 7.231 em novembro, uma elevação de 13,8% em 12 meses – mais do que os 13,4% de outubro.
A distância dessas elevações de preços anunciados em relação à inflação, entretanto, vem diminuindo, o que indica uma potencial redução no ganho real. Em agosto, a diferença entre a alta em 12 meses do m² nas 16 cidades do Fipezap e a inflação medida pelo Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), era de 8,9 pontos percentuais. Em novembro, o intervalo caiu para seis pontos.
No caso de São Paulo, a distância caiu de 9,9 pontos em agosto para oito no mesmo período. No Rio, de 11,5 pontos, o intervalo foi para 9,4 pontos. A alta do preço pedido pelos imóveis só não tem subido mais rápido que a inflação, entretanto, em Brasília – onde, para a pesquisadora Ana Castelo, da Fundação Getulio Vargas (FGV), houve estouro de uma bolha imobiliária localizada. Para Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi-RJ – que representa o mercado imobiliário fluminense –, o preço dos imóveis no Rio também pode começar a acompanhar a inflação em 2014. De janeiro a novembro de 2013, isso não aconteceu em nenhum dos 18 bairros, segundo informações da entidade.
“Pode ser que aconteça [de acompanhar] o nível da inflação. Não vai subir como em 2010 e 2011, mas não vai cair”, afirma. Para este ano, a projeção do sindicato é de um alta de 15%, ante um IGP-M de 5,41%, de acordo com previsões de analistas ouvidos pelo Banco Central para o Boletim Focus.
Economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci avalia ser praticamente impossível prever quando os imóveis deixarão de ter ganho real, sobretudo porque as vendas continuam aquecidas. Em outubro, o número de unidades novas vendidas – 27.751 – já havia superado o total de 2013 como um todo.
“Se eu continuar a lançar e a demanda a absorver, é muito difícil estimar quando vai deixar de ganho real”, afirma. Em 2011 e 2012, colocamos 66 mil imóveis [novos no mercado] e vendemos 55 mil, e este ano vendemos mais do que lançamos”
Para Zylberstajn, coordenador do Fipezap, um eventual recuo só deverá ocorrer se o mercado de trabalho apresentar retração. Para novembro, entretanto, a Fipe prevê que o desemprego atinja nova mínima histórica.
“Há demanda com uma situação muito próxima de pleno emprego”, comenta o economista. “A pergunta é até quando isso vai durar. Eu certamente não esperaria que os preços subam acima da inflação para sempre.”
fonte: iG