quinta-feira, 14 de agosto de 2014

SUZANE VON RICHTHOFEN GANHA A LIBERDADE E VAI PARA O REGIME SEMIABERTO, A JUSTIÇA NO BRASIL É MESMO UMA GRANDE PIADA

quarta-feira, 13 de agosto de 2014


O advogado de Suzane von Richthofen, Mauro Otávio Nassif, confirmou nesta quarta-feira que sua cliente vai cumprir em regime semiaberto o restante da pena pelo assassinato dos Pais, ocorrido em 2002. Suzane, que hoje tem 30 anos, cumpre pena no presídio de Tremembé, no interior paulista. Ela está na unidade desde 2006, quando foi condenada a 39 anos de prisão. Mauro Otávio Nassif afirmou que ainda não foi notificado oficialmente pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara das Execuções Criminais de Taubaté (SP), mas comemorou o fato. "Ela está feliz com a decisão e vai começar vida nova. Ela só tem 30 anos, é jovem ainda", disse. Suzane, segundo o advogado, vai trabalhar como secretária executiva no escritório de outro advogado, Dernivaldo Barmi, que também a defende no processo e é amigo da família. O escritório fica na Vila Mariana, na Zona Sul da capital, e ainda não se sabe em que presídio ela deverá se apresentar todos as noites, após a jornada de trabalho. Para Nassif, dificilmente o promotor, que deverá apelar da decisão, terá sucesso. "Isso deve levar um ano e como na Lei de Execuções Criminais não há efeito suspensivo em caso de recurso, ela será beneficiada tão logo os trâmites sejam cumpridos", disse. Ela só voltaria ao sistema fechado se a decisão da juíza for reformada, o que, segundo Nassif, é difícil acontecer. Suzane foi condenada por planejar e participar da morte dos pais, o casal Manfred Albert e Marísia Von Richtofen, em outubro de 2002. Os dois foram assassinados pelos irmãos Daniel, namorado de Suzane, e Christian Cravinhos. De acordo com a investigação, Suzane não se relacionava bem com os pais, que não concordavam com o namoro, e pretendia ficar com o dinheiro da herança. Ela confessou o crime e foi condenada a 39 anos de reclusão em regime fechado. Os irmãos Cravinhos também foram condenados, mas passaram a cumprir a pena em regime semiaberto em fevereiro de 2013. Estão todos livres. Ou seja, matar pai e mãe, com requintes de crueldade e covardia, de forma torpe e traiçoeira, dá no máximo 10 anos de cadeia no Brasil. E depois ainda querem saber por que existe tanta bandidagem no País.

O que é uma casa contêiner?



Uma das alternativas de casas que ficam prontas em curto prazo, são as casas contêineres, sim, os contêineres utilizados pela indústria de navegação. Muitas empresas já adotaram essas estruturas para construir stands de vendas ou até mesmo espaço para operários em uma obra. Mas recentemente, estão utilizando para construir casas.
É claro que a ideia de reconstruir uma casa contêiner em um lugar com intenso clima tropical requer alguns cuidados técnicos, mas um sistema de isolamento térmico resolveria rapidamente este problema. 
Uma casa contêiner não se limita aos contêineres. Se optar pelo Contêiner Dry, será preciso investir em revestimento (térmico e acústico), por isso seu valor inicial é menor. Já o Reefer, muito embora mais caro, já vem com o isolamento térmico e acústico de fábrica, o que diminui o trabalho a ser realizado nele. Se o intuito é manter o aspecto interior do contêiner, o Reefer é a melhor opção, pois o Dry, após o isolamente, precisa receber algum material de acabamento, como gesso. Se, ao contrário, o intuito for esconder o contêiner, ambos admitem qualquer tipo de revestimento. 
Uma dúvida também, muito comum, sobre esse tipo de construção são os valores desses contêineres, confira abaixo algumas opções de valores segundo o siteminhacasacontainer.com
 Valores dos contêineres sem nenhuma modificação:
  • Contêiner Dry 20: entre R$ 5.000 e R$ 6.000
  • Contêiner Dry 40 e Dry 40 HC: entre R$ 6.000 e R$ 7.000
  • Contêiner Reefer 20 (sem motor): entre R$ 12.000 e R$ 14.000
  • Container Reefer 40 (sem mortor): entre R$ 13.000 e R$ 15.000
Valores dos contêineres com modificações para residência:
  • Contêiner modificado para residência de 14 m2 (quarto, banheiro e cozinha): Com revestimento – entre R$ 15.000 e R$ 17.000
  • Contêiner modificado para residência de 14 m2 (quarto, banheiro e cozinha):Sem revestimento – entre R$ 10.000 e R$ 12.000
  • Contêiner modificado para residência de 28 m2 (quarto, banheiro, sala e cozinha):Com revestimento – entre R$ 22.000 e R$ 24.000 
  • Contêiner modificado para residência de 28 m2 (quarto, banheiro, sala e cozinha): Sem revestimento – entre R$ 16.000 e R$ 18.000 
Valores do frente: Entre R$ 3 e R$ 4 por km rodado. Ou seja, 100 Km custaria entre R$ 300 e R$ 400.
 Lembrando que esses valores variam de acordo com as empresas, mas dá para ter uma noção de quanto custaria uma construção com contêineres, pois os valores finais, ainda continuam menores, se compararmos com uma construção de alvenaria.

Decisão do STF sobre bloqueio de bens de ex-diretores da Petrobras indica que Graça cairá em desgraça


Posted: 14 Aug 2014 03:36 AM PDT

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Vida que segue, o Passadilma parece cada dia mais próximo. Não adianta a petralhada usar a trágica morte de Eduardo Campos e seu longo velório como motivo para tentar conter os efeitos midiáticos de escândalos capazes de abalar a República Sindicalista do Brazil. Tudo indica que a próxima grande vítima da conjuntura de falcatruas será Maria das Graças Foster. Assim que o Tribunal de Contas da União  confirmar o bloqueio de seus bens, ela terá de ser exonerada da presidência da Petrobras pela amiga Dilma Rousseff.

Ontem, no azerento dia em que Eduardo Campos morreu e o sortudo Ricardo Lewandowski foi eleito oficialmente presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes decidiu confirmar a decisão do TCU de bloquear os bens de ex-diretores da Petrobras envolvidos na compra da refinaria de Pasadena, no Texas, EUA, em 2006. O péssimo negócio, referendado pelo Conselho de Administração da empresa, que era presidido por Dilma Rousseff, gerou um prejuízo de pelo menos US$ 792,3 milhões. Como Graça era diretora de óleo & gás na época do negócio, também vai entrar na dança e perder o emprego.

Gilmar Mendes destacou que as supostas irregularidades detectadas na operação são graves e justificam a medida tomada pelo TCU. “Não se está diante de caso corriqueiro, mas de situação excepcional, considerados não apenas os enormes prejuízos ao Erário, mas também a sucessão de graves irregularidades encontradas. Assim, a decretação cautelar da indisponibilidade dos bens dos administradores envolvidos, em análise inicial, típica de exame liminar, mostra-se cabível e até mesmo recomendável na hipótese em exame, ante o risco de frustração da utilidade do processo administrativo em curso na Corte de Contas”.
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Graça é cabra marcada para perder a presidência da Petrobras. Embora tenha recorrido previamente ao STF para não ter bens bloqueados, Graça tende a ser atingida pela decisão de Gilmar, que já deixou nas entrelinhas: “Quantos aos pedidos de ingresso na lide, na qualidade de litisconsortes ativos, feitos por Maria das Graças Silva Foster, Jorge Luiz Zelada, José Orlando Melo de Azevedo e Alberto da Fonseca Guimarães, consigno que os examinarei posteriormente, em momento oportuno, tendo em vista que a autoridade impetrada (TCU) ainda não se pronunciou sobre o assunto”.

Agosto ainda reserva muitos desgostos aos petistas. Quem viver verá...

Releia o artigo: Caixa Preta da Eleição sem Eduardo: Quem decola?

Lula Ilusionista


Impugnado


Nossos Pêsames, Família Campos!


Estes sentirão de verdade a perda do pai, Eduardo Campos...

Chega de 13!

Eduardo Campos tem 13 letras.

O avião caiu dia 13 de agosto – mês agourento.

O DDD de Santos é 13.

A confirmação da morte foi feita às 13 horas.

A data do primeiro turno das eleições é dia 05/10/2014, se você somar ,0 + 5 + 1 + 0 + 2+0+1+4=13.

Tanta coincidência numerológica serve apenas para lembrar que já passou da hora de tirarmos do poder a Perda Total – sinônimo prático do Partido número 13.



© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 14 de Agosto de 2014.

OBRA-PRIMA DO DIA (PINTURA) A Anunciação, de Jan van Eyck (1434/1436)

Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa - 
7.8.2014
| 12h00m

Jan van Eyck (1390/1441) é considerado um dos maiores pintores de todos os tempos. Ele foi certamente beneficiado pelos avanços nas tintas a óleo que ocorreram em seu tempo, o que lhe permitiu pintar o cenário das imagens que queria registrar com riqueza e minúcia de detalhes, um realismo até então desconhecido nas artes plásticas. Foi dito que ele conhecia tecidos como um tecelão, prédios como um arquiteto e plantas como um botânico.



É difícil, para quem olha esse quadro, acreditar que o brocado do manto do Arcanjo Gabriel não foi tecido em ouro de verdade, mas sim feito de 'fios' tramados em pinceladas de pigmentos amarelos.
A Anunciação relatada por São Lucas inspirou van Eyck. Ele retratou o momento em que Gabriel saúda Maria "Ave Gra Plena" (Ave Maria Cheia de Graça) e quando ele anuncia que ela carrega em seu ventre o filho de Deus: ela humildemente se retrai e responde: "Ecce Ancilla Dni" (Eis a serva do Senhor). As palavras dela estão escritas de cabeça para baixo, voltadas para o alto, porque são dirigidas ao Senhor.
De cada lado da janela solitária no alto do quadro há pinturas desmaiadas que contam quando Moisés foi encontrado pela filha do faraó (à esquerda) e o momento em que Moises recebeu os Dez Mandamentos. Sob a janela, os medalhões retratam Isaac e Jacó.
O Espírito Santo desce sobre Maria sete raios de sol (o único detalhe em ouro nesse quadro). Esse é o momento em que têm início os planos de Deus para salvar a Humanidade. Através do Cristo encarnado Homem, a antiga Era da Lei é transformada na nova Era da Graça.


Todos os elementos da pintura contribuem para esse tema. A arquitetura passa das antigas formas Romanescas, arredondadas,  para os arcos góticos pontiagudos. Nos ladrilhos do chão, cenas do Antigo Testamento prefiguram acontecimentos do Novo Testamento: Davi vencendo Golias, por exemplo, antecipa o triunfo de Cristo sobre o Demônio. A janela no alto da tela, onde Jeová está, contrasta com a janela tripla em baixo, que sugere a trindade cristã. A figura de Maria, com tamanho desproporcional ao tamanho da capela, a identifica simbolicamente com a Igreja. Os lírios ao seu lado representam a pureza. O banco aos pés de Maria é símbolo que vem desde os primórdios da arte bizantina: refere-se ao ainda "trono vazio".
O caminho percorrido por essa pintura, até onde se sabe, foi o seguinte: um visitante da Cartuxa de Dijon, em 1791, quando essa cidade era a capital do Ducado da Borgonha, a descreve como a obra que viu na capela ducal do monastério; em 1817, o rei Guilherme II da Holanda a comprou num leilão em Paris; em 1841 era parte de um lote num leilão em Haia e foi comprada pelo czar Nicolau I da Rússia para o Museu Hermitage, em São Petersburgo.
Foram os especialistas do Hermitage que limparam pela primeira vez o quadro, que carregava séculos de poeira. Com os poucos recursos da época, não ficou um trabalho perfeito. Resolveram então transferir a pintura do painel em madeira para uma tela, o que foi feito entre 1864 e 1870, usando um método hoje condenado por retirar o brilho das cores e prejudicar a textura das tintas.
Quando Stalin precisou de dinheiro para desenvolver a incipiente indústria soviética, ele resolveu vender algumas das obras-primas do Hermitage, apesar da oposição ferrenha dos diretores do museu. Mas, naquela época, isso não era de grande valia...
Em 1930, o milionário americano Andrew Mellon, às voltas com dívidas com o IR, resolveu comprar alguns desses quadros, construir um museu para abrigá-los, a National Gallery of Art, e o doar ao país, para escapar dos rigores da lei. Para sorte do povo americano, A Anunciação estava no lote.
Em 1998, uma restauração da tela com os métodos mais modernos, revelou muito da tecnica de van Eyck. O domínio que tinha da tinta a óleo ficou evidente. Todo o ouro do manto de Gabriel é tinta a óleo em pinceladas de tinta sobre tinta ainda fresca. Numa área de sombras, foi com os dedos que o pintor produziu o brilho do esmalte. O jogo de luzes na tela é extraordinário; os detalhes que nos levam à ilusão de ver ouro onde só há tinta, são excepcionais.



Essa última restauração revelou os tons usados por van Eyck no original. O azul do manto de Maria surgiu tão forte que emocionou os técnicos do museu.



Um detalhe curioso: o arcanjo é muito mais bonito do que Maria. Explicação: Maria não podia inspirar os homens por sua beleza. Já um anjo nunca seria olhado com olhares menos puros. Lembremo-nos que esse quadro foi pintado em 1434/36...

A Anunciação, de Jan Van Eyck, 90.2 x 34.1cm, acervo da National Gallery of Art, Washington, DC

Enviado por Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa - 
5.8.2014
| 12h00m
OBRA-PRIMA DO DIA (ENGENHARIA)

A Co-Catedral da Ordem dos Cavaleiros de Malta

Valletta, capital da ilha de Malta, deve sua existência aos Cavaleiros de São João que a planejaram como refúgio para os cruzados feridos e peregrinos desamparados durante as Cruzadas do século XVI.  Antes da chegada dos Cruzados, o Monte Sceberras, onde se ergue Valleta, era uma faixa estreita e árida de terra entre duas enseadas.


No início do século XVI havia uma única edificação: uma pequena torre de vigia chamada Sant'Elmo. Juntos, o Grande Mestre da Ordem, La Valette, o Papa Pio V e Felipe II de Espanha, decidiram que era necessário providenciar defesas adequadas para que os Cavaleiros da Ordem de São João não perdessem aquele importante posto avançado no Mediterrâneo.
Os trabalhos para a criação dos primeiros bastiões começaram em março de 1566. Só depois disso, foi possível prosseguir com os mais importantes edifícios: a Sacra Enfermaria, o Palácio Magisterial, os Sete Albergues ou Pousadas para Abrigo dos Cavaleiros e a Igreja de São João.



A nova cidade, com seus bastiões seguros e fossos profundos, tornou-se uma fortaleza de importância estratégica. As ruas da cidade, planejadas com a defesa em mente, têm uma planta algo irregular: algumas descem tanto mais inclinadas quanto mais próximas da ponta da península. As escadas em certas ruas não têm as dimensóes normais já que foram criadas para permitir que os cavaleiros, em suas armaduras, pudessem subir seus degraus. Acima, rua típica de Valletta.



Dentre seus belos edifícios, o mais imponente e importante é a Igreja de São João (acima), mais conhecida como Co-Catedral de S. João, construída entre 1573 e 1578. Incumbida pelo Grão-Mestre Jean de la Cassière em 1572 como igreja conventual da Ordem dos Cavaleiros de S. João do Hospital - conhecidos como Hospitalários ou Cavaleiros de Malta - a Igreja foi desenhada pelo arquiteto militar maltês Gerolamo Cassar que delineou alguns dos edifícios mais proeminentes de Valetta.

A catedral é uma joia. Conhecida como o primeiro exemplo perfeito do estilo Barroco, ela define claramente o papel espiritual e militar de seus patronos.



Nas paredes desenhos esculpidos em suas pedras; no teto em abóbada e nos altares laterais as pinturas referem-se à vida de São João. A nave central, com afrescos de Mattia Preti é, por si só, uma obra-prima.



Tendo sido o local do sepultamento de vários príncipes europeus, o chão da catedral é pavimentado com mais de 300 lápides em mármore.



Entre seus tesouros está o famoso quadro de Caravaggio sobre a decapitação de São João (abaixo). É o maior quadro do artista (3m65 x 5m18) e o único que ele assinou. Considerada a sua obra mais importante, Caravaggio colocou na tela o momento no qual São João é decapitado a mando do rei Herodes para satisfazer o pedido lúbrico da dançarina Salomé. A cena trágica se passa no pátio de uma prisão e é observada por dois prisioneiros através de uma grade, enquanto uma jovem e um velho estão a postos com uma bandeja nas mãos à espera da cabeça cortada. O sangue escorre do pescoço de São João para a borda da tela e foi no sangue que Caravaggio assinou seu nome.




Igreja Conventual da Ordem de São João do HospitalValletta, Malta

POEMA DA NOITE Meu amor na despedida, por António Tomás Botto


Meu amor na despedida
Nem uma fala me deu;
Deitou os olhos ao chão
Ficou a chorar mais eu.
Demos as mãos na certeza
De que as dávamos amando;
Mas, ai!, aquela tristeza
Que há sempre neste «Até quando?,
Numa lágrima surgiu
E pela face correu...
Nada pudemos dizer,
Ficou a chorar mais eu. 

António Tomás Botto (Casal de Concavada, Abrantes, Portugal, 17 de agosto de 1897 - Rio de Janeiro, 16 de março de 1959) - Poeta e contista português, causou polêmica nos meios religiosos conservadores em Portugal quando publicou o livro Canções. Também foi amigo de Fernando Pessoa. Mudou para São Paulo e depois para o Rio de Janeiro, onde morreu atropelado.

POEMA DA NOITE O que desejei as vezes, por António Tomás Botto


O que desejei às vezes 
Diante do teu olhar, 
Diante da tua boca!
Quase que choro de pena 
Medindo aquela ansiedade 
Pela de hoje - que é tão pouca!
Tão pouca que nem existe!
De tudo quanto nós fomos, 
Apenas sei que sou triste.

António Tomás Botto (Casal de Concavada, Abrantes, Portugal, 17 de agosto de 1897 - Rio de Janeiro, 16 de março de 1959) - Poeta e contista português, causou polêmica nos meios religiosos conservadores em Portugal quando publicou o livro Canções. Também foi amigo de Fernando Pessoa. Mudou para São Paulo e depois para o Rio de Janeiro, onde morreu atropelad