quinta-feira, 23 de outubro de 2014

POEMA DA NOITE - de Carlos Nejar

Não sou um tempo
ou uma cidade extinta.
Civilizei a língua
e foi resposta em cada verso.
E à fome, condenaram-me
os perversos e alguns
dos poderosos. Amei
a pátria injustamente
cega, como eu, num
dos olhos. E não pôde
ver-me enquanto vivo.
Regressarei a ela
com os ossos de meu sonho
precavido? E o idioma
não passa de um poema
salvo da espuma
e igual a mim, bebido
pelo sol de um país
que me desterra. E agora
me ergue no Convento
dos Jerônimos o túmulo,
que não morri.
Não morrerei, não
quero mais morrer.
Nem sou cativo ou mendigo
de uma pátria. Mas da língua
que me conhece e espera.
E a razão que não me dais,
eu crio. Jamais pensei
ser pai de santos filhos.


Luís Carlos Verzoni Nejarpoeta, ficcionista, crítico e tradutor, nasceu em Porto Alegre (RS), em 11/01/1939. Seu primeiro livro de poesias, “Sélesis”, foi publicado em 1960. Nessa época trabalhava no “Diário de Notícias”, de Porto Alegre, como colaborador da página literária “Nossa Geração”. Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica – RS, em 1962, entre 1966 e 1974 foi professor da rede pública estadual em Itaqui (RS) e Promotor de Justiça em várias cidades do interior gaúcho, além de Procurador da Justiça em Porto Alegre. Atualmente, aposentado, reside em Guarapari (ES). É membro da Academia Brasileira de Letras desde 09 de maio de 1989, ocupando a cadeira nº 4. Recebeu inúmeros prêmios, entre eles, em 1970, o Prêmio Jorge de Lima, pelo livro “Arrolamento”, concedido pelo Instituto Nacional do Livro. Em 1979 ocorreu a gravação de seus poemas para a Biblioteca do Congresso, em Washington (EUA).

Considerado um dos 37 escritores chaves do século, entre 300 autores memoráveis, no período compreendido de 1890-1990, Nejar — chamado "o poeta do pampa brasileiro" — figura como uma voz emblemática e universal, de original e abundante produção lírica, ao lado de Octavio Paz, Jorge Luis Borges, César Vallejo e Nicanor Parra. O ensaio do crítico suíço Gustav Siebenmann, “Poesía Y Poéticas del Siglo XX En La América Hispana Y El Brasil” (Ed. Gredos, Biblioteca Románica Hispânica, Madri, 1997), analisa as vertentes da poética espanhola e latino-americana, resgatando seus movimentos e tendências. Da literatura brasileira, 14 nomes são mencionados, entre outros, além de Nejar, Cruz e Sousa, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto e Haroldo de Campos.

Você sabe o que tem de diferente no apartamento mais caro do mundo?


Link encurtado para a publicação: http://goo.gl/Aa6dAc
Avaliado em 475 milhões de dólares, o apartamento está localizado no principado de Mônaco e fica no prédio Tour Odéon, que possui 49 andares e 70 imóveis.
O prédio está sendo construído pela Groupe Marzocco, empresa focada em imóveis de luxo e terá 170 metros de altura, além, disso virá com a premissa de oferecer uma “experiência cinco estrelas” aos futuros moradores.
Entre os itens que estarão disponíveis para o futuro morador do apartamento: é um concierge à disposição durante 24h por dia, uma área de entretenimento com sala de cinema privada, balada e um “centro de bem-estar”, que inclui sauna, ginásiospas privados e uma seleção de piscinas, terá também uma cobertura de 5 andares e 3.300 metros quadrados. O apartamento ficará pronto em setembro de 2015.
Confira o vídeo:
Algumas fotos do luxuoso apartamento.

CHARGE - A mamata do PT


PF investiga suicídios após suposta fraude em financiamentos rurais (ZH)

Suspeita no Pronaf


Apuração rastreou mortes de agricultores que poderiam ter dívidas decorrentes de fraude envolvendo empréstimos

23/10/2014 | 10h04
suposta fraude envolvendo recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar ( Pronaf ) na região de Santa Cruz do Sul pode ter atingido mais do que apenas os bolsos das vítimas. 

A Polícia Federal ( PF) listou os 134 suicídios ocorridos entre 2010 e 2013 em nove cidades naquela área do Estado e descobriu que 10 dos mortos fizeram transações financeiras com a Associação Santacruzense dos Agricultores Camponeses ( Aspac), entidade suspeita de liderar o esquema. 

A investigação teve início em 2012 e a fraude teria prejudicado 6,3 mil agricultores e envolvido recursos na ordem de R$ 79 milhões, segundo as conclusões. Um dos investigados é o deputado federal Elvino Bohn Gass ( PT). Por isso, o caso tramita no Supremo Tribunal federal ( STF). 

O esquema, segundo a investigação, seria o seguinte: a Aspac, ligada ao Movimento dos Pequenos Agricultores ( MPA), pediria aos filiados que assinassem procurações em branco. Por meio delas, contrairia empréstimos pelo Pronaf, no Banco do Brasil. 
O dinheiro, liberado, iria parar nas contas da Aspac e, parte dele, seria repassado a contas particulares de dirigentes da entidade – sem que os agricultores soubessem. 

A PF rastreou casos de suicídio que poderiam ter ligação com dívidas decorrentes da fraude. Nos relatórios oficiais, constam as transações bancárias que cada uma das vítimas fez com a associação, além de data e detalhes da ocorrência policial de morte. 

A PF solicitou dados sobre financiamentos do Pronaf feitos por essas pessoas. 
Em um trecho de documento que consta do processo no STF, ao qual Zero Hora teve acesso, está registrado: “As consequências desse esquema criminoso, que utilizou os nomes e as contas bancárias daqueles pequenos agricultores, começam pela negativa de crédito para os colonos, em razão da dívida feita em seus nomes e não quitadas pelos criminosos, o que leva ao agravamento de suas situações econômicas – que já eram precárias – e a prejuízos psíquicos, a ponto de ser cogitado como fator motivador da prática de suicídios de alguns, conforme estudo feito com base nas estatísticas, nas pesquisas com fundamento em estudos sociológicos e nas informações bancárias, tudo já juntado aos autos. Vale lembrar que a região em que os fatos investigados aconteceram contém as maiores taxas mundiais de suicídios”. 

Investigado teve sigilos quebrados
A Aspac informaria a muitos agricultores que o financiamento não fora concedido e eles só ficariam sabendo que tinha sido feito empréstimo em seu nome quando fossem cobrados pelo Banco do Brasil. 

A PF aponta que parte do dinheiro contraído em financiamentos pode ter sido usada para pagar contas de campanha de políticos simpatizantes do MPA nos anos de 2008, 2010 e 2012. Entre os investigados estão, além de Bohn Gass, Perci Schuster, que presidia a Aspac, e o vereador do PT e coordenador do MPA em Santa Cruz do Sul, Wilson Rabuske. Schuster trabalhou como assessor parlamentar de Bohn Gass em Brasília. A transferência de um total de R$ 400 mil da Aspac para a Cooperativa Mista de Fumicultores do Brasil Ltda ( Cooperfumos) chamou a atenção da PF durante a apuração. “Há um elo entre os envolvidos no esquema que justificaria essa remessa de capitais à Cooperfumos. Perci Schuster, presidente apenas pro forma da Aspac, também faz parte do conselho fiscal da Cooperfumos e seria servidor comissionado do gabinete de Elvino ( Bohn Gass)”, diz trecho de documento da PF. 

Schuster teve ligações telefônicas interceptadas e os sigilos bancário e fiscal quebrados com autorização judicial. A juíza federal Karine da Silva Cordeiro, ao remeter o caso para o STF, considerou que os telefonemas interceptados indicam, “de forma clara e consistente”, suposto envolvimento de Bohn Gass. 

O diálogo entre Evandro de Oliveira Lucas (dirigente rural na região de Santa Cruz do Sul) e um agricultor foi divulgada na última terça-feira pelo ornal Folha de São Paulo. As gravações foram autorizadas pela Justiça. Confira:
Evandro de Oliveira Lucas – Eu também, eu não sei muita coisa, mas eu sei que quem tá trabalhando pra resolver isso é o Elvino Bohn Gass. 

Agricultor – Ah, mas é outro sem vergonha. 

Evandro – Sim. 

É o cara que eu acho que vai largar dinheiro pra pagar essa conta... Eu não sei como. 

Agricultor – E vai ter que largar mesmo. 

Evandro – Vai ser uma espécie de caixa 2, mas é o cara que vai ajudar a resolver isso. Teve rolo. Porque teve muito dinheiro dos (...) inclusive. 

Agricultor – Elvino? Evandro – Que foi para... Elvino Bohn Gass... 

Agricultor – Ahm... 

Evandro – E que muito dinheiro foi pra campanha do Wilson e pra campanha do Bohn Gass... 

Agricultor – Claro, claro, mas lógico. 

Evandro – Pra campanha doWilson... E essa dívida que existe tá muito ligada a isso. 
Só para você ter uma ideia, em Sinimbu a dívida com os agricultores passa de R$ 200 mil. Em Santa Cruz, a gente nem tem ideia, mas deve tá perto da casa de R$ 1 milhão. Aí os caras tão tentando pagar um pouco pra ver o que fazem. O Gilberto (não idenficado) é um que tá louco porque ficou sabendo disso que de última hora e ele sozinho, ele sabia mais ou menos como funcionava lá. Se tu fazia Pronaf de R$ 10 mil, a Aspac ficava com 20% ou 30%. Essas coisas assim eles sabiam, e depois era devolvido pro agricultor, só que já faz um ano que eles não tão devolvendo. E agora, uns dois meses, que isso tá estourando né, tá estourando. 

(Evandro x Agricultor, ligação efetuada em 19.11.2013, às 12h26m54s, 280- verso1281 da Ação Cautelar n° 3.601) 

Diálogo entre Wilson Luiz Rabuske ( vereador do PT em Santa Cruz do Sul) e Elvino Bohn Gass ( deputado federal do PT)
Elvino Bohn Gass - Rabuske! Wilson Luiz Rabuske -Tudo bom, deputado? Bohn Gass -Tudo bem, tudo bem. 

Rabuske - Deputado, tava lendo hoje as notícias dos decretos que saíram ontem. 
O que o senhor acha, é bom? Bohn Gass -Eu acho, eu acho que os decretos para o pessoal dos assentamentos tá boa, o problema é dia 8, não tá ainda, não veio ainda o do agricultor familiar, né. 

Wilson - Mas o jornal de hoje tá dizendo que saiu ontem dois decretos, com selo monetário. 

Bohn Gass - Não, não, saiu, mas é... Na verdade, é o Pronaf A, pega ‘pronafianos’, e é pra ter uma nova medida, uma nova reunião, que o Pepe ( ex-ministro do Desenvolvimento Agrário Pepe Vargas) me disse esses dias, que até pelo dia 8, ele queria fazer essa nova reunião, então saiu parte, eu acho que hoje o assentado da reforma agrária tá bem, mas não tá, a outra parte que saiu dos assentados da reforma agrária é do Pronaf A que é dos assentamentos... então vai ter novidade na agenda sobre isso no início do ano, tá, vai ter reunião do ministro com os movimentos dia 8 provavelmente. Eu vou pra Brasília dia 7, já na segunda- feira, pra gente olhar isso aí, tá. 
Rabuske - Então tu acha que vai ser positivo. 

Bohn Gass - Vai ser, eu acho que vai ser, vai ter, não tudo que a gente deseja, né, mas sempre vai ter uma... A gente tá conversando muito com o banco, pro banco ser parceiro nisso e eu acho que pelo dia 8 nós vamos saber melhor, tá. Eu vou ficar lá dia 6 e 7, pra acompanhar isso aí, as negociações em Brasília. 

Rabuske - Então tá bom. Tá bom, deputado. 

Bohn Gass - Wilson, uma boa passada de ano, mas nós nos falamos. Tamo acompanhando direto, empenho e outras coisas em Brasília, no dia de hoje, tá. 

Rabuske - Eu te liguei mais pra desejar um feliz 2014 pro senhor. 

Bohn Gass - E que tenhamos todo êxito e obrigado pela parceria, bom 2014, tá bom, Rabuske. 

(Wilson x Bohn Gass, ligação efetuada em 31.12.2013, às 13h12m23s, fl. 
391 da Ação Cautelar n º 3.601) 

Endividados sem saber
Agricultor em Sinimbu, Milton Staub relata que seu pai, Arno, pediu em 2010 um empréstimo de R$ 5 mil para custeio de pastagens de inverno. Fez o pedido no escritório do MPA daquele município. Passadas três semanas sem receber o dinheiro, foram avisados que o nome de Milton (avalista do pai) estava no Serasa e desistiram do financiamento.

Para surpresa dos dois, em 2011 foram cobrados pelo Banco do Brasil por R$ 1,5 mil referentes ao empréstimo que jamais chegaram a receber. Fizeram uma reclamação ao escritório do MPA e, dias depois, o Banco do Brasil afirmou que a dívida tinha sido quitada. 

Neldor Freese diz que sua esposa contraiu empréstimo no valor de R$ 4,6 mil e, desse total, R$ 3 mil foram parar na conta de Wilson Rabuske, diretor do MPA em Santa Cruz do Sul. 

A PF investigou e descobriu que foram feitos em nome de Freese e sua mulher empréstimos de R$ 29 mil, R$ 16 mil, R$ 6,9 mil e R$ 9,8 mil. Tudo isso após dar autorização ao MPA, via procuração, para obter financiamentos do Pronaf. 

“Não é possível eu e minha mulher estarmos devendo tanto, pois tudo que temos vale menos que o valor desses empréstimos”, reclamou Freese, em depoimento. 

Mandados foram adiados na região

No final do mês de setembro, 60 agentes da PF chegaram a ser deslocados para Santa Cruz do Sul para cumprir mandados de busca e apreensão na casa de suspeitos de envolvimento na fraude, mas a operação foi abortada por decisão do Supremo Tribunal Federal. 

O STF atendeu a um pedido da Procuradoria- Geral da República para que os mandados só fossem cumpridos após o dia 6 de outubro – ou seja, depois da eleição. 
A intenção era não contaminar o clima eleitoral com a investigação já que um parlamentar estaria envolvido. Até agora, os mandados não foram cumpridos. 

Como seria o esquema
1 - A Associação Santa- cruzense dos Agricultores Camponeses (Aspac), integrante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), pediria aos filiados que assinassem procurações em branco. Por meio delas, foram contraídos 6.309 empréstimos em nome dos agricultores, entre 2007 e 2011. 

2 - O Banco do Brasil liberou financiamentos que variavam de R$ 10 mil a R$ 100 mil por agricultor. O dinheiro iria parar nas contas da Aspac e, parte dele, seria repassado a contas particulares de dirigentes da entidade ligados ao MPA. Um dos beneficiados, vereador, recebeu R$ 700 mil. 

3 - A Aspac informaria a muitos agricultores que o financiamento não fora concedido. 
Em outros casos, as vítimas tinham Crédito Direto ao Consumidor (CDC) feitos em seu nome, sem saberem. Eles ficaram sabendo que tinha sido feito empréstimo em nome deles quando foram procurados pelo Banco do Brasil para quitar a dívida. Em depoimentos à Polícia Federal (PF), vários lesados garantem que jamais receberam financiamento, mas tiveram de arcar com o débito feito pela Aspac em seu nome. 

4 - O inquérito da PF aponta, alicerçado em telefonemas gravados dos suspeitos, que parte do dinheiro contraído em financiamentos seria desviado para pagar contas de campanha de políticos simpatizantes do MPA. Em troca, esses políticos se comprometiam a batalhar para que as dívidas fossem renegociadas ou anistiadas, com a desculpa de perdas na lavoura causadas pelo mau tempo. 

Contropontos
O QUE DIZ O DEPUTADO FEDERAL ELVINO BOHN GASS 

“Ainda não tivemos acesso aos documentos oficiais. Do que pude saber, a partir do vazamento seletivo de gravações, é que o trabalho que fiz para ajudar agricultores está sendo interpretado como parte de algo ilícito. Nunca sequer cogitei uma coisa dessas. Muito menos, que a minha ajuda pudesse servir para encobrir o que quer que seja. Eu, efetivamente, tentei ajudar os agricultores. Desconheço e repudio qualquer irregularidade. Mais do que ninguém, quero que a investigação seja completa. 
Sempre estive e sempre estarei ao lado dos agricultores, inclusive trabalhando pela renegociação de suas dívidas toda vez que isso for justo e necessário.” 

O QUE DIZ O VEREADOR E COORDENADOR DO MPA EM SANTA CRUZ DO SUL, WILSON RABUSKE 

Em entrevista coletiva concedida ontem, ele negou a existência da fraude e assegurou que a entidade possui documentação para comprovar que todos os agricultores que fizeram financiamentos receberam os recursos. 

Admitiu que, em alguns casos, o dinheiro dos empréstimos era transferido para uma conta da Aspac, mas alegou que isso era feito pelo Banco do Brasil e que o procedimento era previamente autorizado pelos agricultores ( a PF afirma que os agricultores não sabiam). 

Ele confirmou que o MPA cobrava taxas para intermediar os financiamentos, mas alegou que isso acontecia apenas com os produtores que não eram associados à Aspac e nada teria de ilegal. 

O QUE DIZ PERCI SCHUSTER, QUE PRESIDIU A ASPAC 

Zero Hora deixou dois recados na caixa postal do telefone celular dele, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. 

O QUE DIZ EVANDRO DE OLIVEIRA LUCAS 

Não foi localizado por ZH. Integrantes do MPA disseram não saber do paradeiro dele. 

*Zero Hora

Quantas vezes posso usar o FGTS no financiamento?


em: AMORTIZAÇÃO   |  tags: Comprando Meu Imóvel , SFH   |  fonte: Exame

Internauta pergunta se pode utilizar recursos do FGTS mais de uma vez no financiamento do mesmo imóvel

intervalo uso FGTS : Quantas vezes posso usar o FGTS no financiamento?
Dúvida do internauta: Tenho um financiamento de imóvel pela Caixa Econômica Federal, e usei o valor que tinha no FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para a compra da casa.
Após um ano já tenho acumulado cerca de 8,6 mil reais na conta vinculada ao fundo. Posso usar este valor para abater as parcelas do financiamento, de 790 reais mensais e decrescentes?
Resposta de Marcelo Tapai:
Para usar o FGTS na redução da dívida do financiamento existem algumas regras.
É necessário estar com as prestações do financiamento imobiliário em dia e ter saldo na conta vinculada ao fundo.
Além disso, para poder utilizar os recursos para o pagamento da casa própria novamente é necessário esperar um intervalo mínimo de dois anos desde a última utilização.
Para o pagamento de apenas algumas parcelas do financiamento, o FGTS pode ser usado para abater até 80% do valor das prestações a vencer no prazo máximo de 12 meses.
Para pagamento de prestações em atraso, a Caixa Econômica Federal permite usar o FGTS somente para quitar, no máximo, três parcelas, mas esssa regra pode ser contestada na Justiça.
Decisões judiciais autorizam o pagamento de mais parcelas em atraso, desde que o mutuário se enquadre em outras regras, como por exemplo, ter saldo na conta vinculada ao FGTS, e o valor do imóvel estar adequado aos limites do FGTS, por exemplo.

Marcelo Tapai
Advogado especialista em direito imobiliário e sócio do escritório Tapai Advogados.
Presidente do Comitê de Habitação da OAB/SP e diretor do Brasilcon (Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor)
Fonte: Exame – Marília Almeida
OBS.:
O uso do FGTS é uma das prerrogativas mais relevantes na compra da casa própria, veja os detalhes do uso FGTS intervalo mínimo exigido:
FGTS intervalos de utilização : Quantas vezes posso usar o FGTS no financiamento?
Veja mais:

FGTS Intervalo mínimo entre utilizações

FGTS na aquisição/construção
Para utilização o imóvel transacionado não pode ter sido objeto de utilização do FGTS há menos de 03 anos
FGTS em amortização ou liquidação
Para utilização do de saldo devedor de financiamento o interstício (FGTS intervalo mínimo) é de 02 anos, contados a partir da data da última amortização/liquidação procedida pelo mesmo trabalhador.
FGTS no pagamento de parte das prestações
Para este tipo de utilização não existe um intervalo mínimo, pode-se utilizar findada a utilização anterior.

Cada utilização é 12 meses, sendo limitada ao prazo remanescente do contrato, podendo utilizar para até 3 prestações em atraso.

A Dívida Externa Brasileira


Posted: 22 Oct 2014 02:29 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Hélio Duque

É demagogia induzir a sociedade a acreditar que as reservas internacionais quitaram a dívida externa brasileira. É ficcional a versão da dívida externa zerada. Em agosto de 2014, o Banco Central informava que a dívida externa bruta totalizava US$ 333,1 bilhões. Igualmente atestava que as reservas internacionais totalizaram US$ 379,4 bilhões. O Brasil integra o ranking dos 15 países com maior dívida externa, de conformidade com relatório do Banco Mundial.

A manipulação marqueteira misturando reservas internacionais e dívida externa, no objetivo de induzir os brasileiros menos informados, a acreditarem na liquidação do endividamento externo é criminosa. Como as “reservas” são maiores do que o montante da dívida externa, alimenta-se a tese mentirosa. A outra ponta que alavancaria a versão é omitida. É a dívida interna pública que cresce e sustenta a emissão de títulos públicos, para acumular “reservas” e trocar, paralelamente, títulos da dívida externa por papéis da dívida pública do Tesouro nacional. Garantindo a ciranda financeira do endividamento brasileiro.

O grande salto das nossas “reservas” tem nessa estratégia a sua base de sustentação. Em contra partida os juros elevam a dívida interna afetando o orçamento da República que se vê limitado para investimentos em infraestrutura e nas políticas sociais, destacadamente na educação e saúde.

O economista Marco Mendes é didático: “Quando o governo se endivida para comprar dólares, ele ao mesmo tempo aumenta o seu passivo (pelo aumento da dívida interna) e o seu  ativo (pela compra de dólares). Significa que a dívida líquida (passivo mais ativo) não se altera”. O custo efetivo da captação de recursos se reflete na “taxa selic”, em torno de 12% ao ano.

Do total das reservas US$ 379,4 bilhões, dois terços são aplicados em títulos do Tesouro dos EUA, de grande liquidez, com remuneração média de 1,9% ao ano. O custo da diferença de quase R$ 50 bilhões decorre da disparidade entre os 12% pagos para captação e 1,9% recebido como remuneração é bancado pela sociedade. Vale dizer as “reservas” custam caro para o Brasil.

O economista e professor Reinaldo Gonçalves, titular de economia internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro exemplifica: “A China e o Japão acumularam reservas para ampliar o poder na economia global e se contrapor aos EUA. O Brasil, até agora, só formou reservas para administrar custos altos”.

Hoje a dívida pública interna federal está por volta de R$ 2,2 trilhões. Quando o PT assumiu o governo a dívida interna era de R$ 640 bilhões e a dívida externa era de R$ 212 bilhões, totalizando uma dívida real de R$ 852 bilhões. Quase triplicou o endividamento interno, nos últimos 12 anos.

Hoje o endividamento externo brasileiro tem nos empréstimos privados majoritários o seu principal foco alimentador: na dívida bruta de US$ 333,1 bilhões, o setor privado deve US$ 240 bilhões e o setor público, US$ 93 bilhões.

Empresas nacionais e multinacionais buscam recursos no exterior onde a taxa de juros é, na média, 2%. Os bancos são os principais tomadores de empréstimos. Eis uma das razões para os seus fantásticos lucros, ante o fato dos juros para crédito de longo prazo estão, na média, em 12% ao ano. Um ganho fantástico.

Eis a realidade indesmentível da dívida externa brasileira. Ela continua vivíssima.


Hélio Duque é doutor em Ciências, área econômica, pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Foi Deputado Federal (1978-1991). É autor de vários livros sobre a economia brasileira.

Resposta e Perguntas ao Exu de Garanhuns


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Humberto de Luna Freire Filho

Durante a minha vida já vi muita gente de mau caráter, mas igual a esse salafrário, que exerceu por oito anos a presidência dessa republiqueta bananal, eu ainda não tinha visto. O cara é de uma sordidez sem limite, um  canalha.

Falando para seu eleitorado bolsa família, ele vomitou a seguinte pergunta:  "onde estava Aécio Neves na luta contra a ditadura? quando Dilma foi presa? Como cidadão brasileiro me acho no direito de responder:

Se a terrorista foi presa à noite, Aécio Neves estava no berço, pois na época tinha apenas sete anos; se foi durante o dia, estava brincando com um carrinho de rolimã. Ainda como cidadão brasileiro me acho no direito de fazer algumas perguntas ao criador e apenas uma pergunta à criatura.

Ao criador, pergunto: o que você fazia durante toda as noites, quando se dizia preso, na ante-sala do delegado Romeu Tuma? Quantos "cumpanheros " você denunciou?  Quantos bilhetes você enviou para o General Golbery do Couto e Silva denunciando planos da esquerda?

Quantos inícios e finais de greve você negociou nos porões da FIESP com a finalidade de esvaziar os pátios das montadoras?

À Criatura, faço uma única pergunta: o que a senhora fez com os dois milhões de dólares roubados do cofre de Ademar de Barros?

Vejam que tipo de gente comanda o nosso país há 12 anos. 


Humberto de Luna Freire Filho é Médico.

Petistas já temem reação de voto em Aécio, de quem iria votar nulo ou em branco, para derrotar Dilma



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Um fenômeno inesperado, sob a qual as máquinas partidárias não têm controle, pode decidir o segundo turno da eleição presidencial no domingo que vem. Eleitores que votariam em branco ou anulariam o voto, porque não aprovam nenhum dos candidatos, ensaiam uma ação pragmática de protesto: votar em Aécio (na cabeça deles o menos pior) para derrotar a corrupção, a incompetência administrativa e o autoritarismo - características cristalizadas na imagem de Dilma Rousseff. A tal voz rouca das ruas já começa a urrar mais alto contra o PT.

Dilma pode até vencer a eleição, como indicam os sempre falhos institutos de pesquisa e alguns informes produzidos por consultorias empresariais isentas ou não. Nas atuais circunstâncias, o triunfo de Dilma representa uma grande derrota para ela e seu grupo. Pior ainda, a vitória dela significa uma derrota fragorosa para a maioria do eleitorado que deseja mudanças efetivas, honestidade e competência na gestão da coisa pública. Dilma simboliza o contrário disto. Por isto, não tem mais condições morais de governar o País.

Dilma é cabra marcada para sofrer um impeachment (ou até golpe pior) em seu eventual segundo mandato. Toda a sacanagem que ainda está para vir a público, desvendada e confirmada, com provas, pelos vários processos resultantes da Operação Lava Jato, tornam o governo petista absolutamente insustentável, do ponto de vista político e econômico. O casebre de lama petralha vai desabar completamente quando for julgado o quase certo processo na Corte de Nova York sobre os escândalos na Petrobras. Investigações em sigilo do Departamento de Justiça dos EUA, em conjunto com a Security and Exchange Comission (xerife do mercado de capitais) atingirão dirigentes e conselheiros da Petrobras, com alto risco até de envolver, diretamente, o nome da própria Dilma (que presidiu o conselhão da estatal de economia mista nos tempos dos malfeitos de Paulo Roberto Costa e demais aliados).  

Enfim, os sinais de que o mundo vai acabar para os petralhas já são claramente enviados. Dilma Rousseff já foi forçada admitir, muito a contragosto, a existência de roubalheira na Petrobras. Só falta, agora, ela assumir que sabia de tudo. É que se espera de quem é Presidenta da República (representante máxima da União, a controladora da empresa), com o agravante de ter sido Ministra das Minas e Energia, Ministra da Casa Civil da Presidência e ter ocupado, nada menos, que o cargo de “presidente” do Conselho de Administração da Petrobras – atualmente função de Guido Mantega, seu demissionário ministro da Fazenda.

Dilma continua devendo uma resposta concreta aos cidadãos brasileiros, antes do risco de acabar reeleita pela fraude eleitoral (perfeitamente possível) ou pela expressiva votação dos ignorantes sem noção junto com os fanáticos petistas e os beneficiados pelas diversas boquinhas oferecidas pela máquina federal com o dinheiro público.

Com o nosso totalmente na reta final, o candidato da “oposição”, Aécio Neves, tem o dever de botar o dedo na cara da Dilma no debate de sexta-feira na Rede Globo (empresa que os petistas vão tornar inviável ou “roubar” definitivamente para eles mesmos, se conquistarem o segundo mandato). Aécio precisa deixar claro que hoje representa uma alternativa contra a corrupção, a incompetência e o autoritarismo representados por Dilma. Aécio tem o dever de brigar agora, se quiser vencer a eleição, para conciliar depois, quando tiver efetivamente vencido.

É conversa fiada de marketeiro o fato de que o eleitor pode reprovar a agressão nos debates. Tanto esta “tese” é mentirosa que os petistas só fazem isto: atacam, agridem, ofendem e mentem sem parar, na maior cara de pau, e ainda são apontados como favoritos. Aécio tem de enquadrar Dilma e não ter pena, também, de poupar o boneco que a controla: Luiz Inácio Lula da Silva. A criatura e seu criador seguem na balada para implantar o projeto de socialismo bolivariano no Brasil – o mesmo modelo que hoje destrói a Venezuela, a Argentina e a Bolívia – causando menos estragos no Equador e no Uruguai.

Aécio só vencerá Dilma se conseguir convencer o eleitor que votaria nulo ou em branco a apostar nele, na hora do juízo final da dedada eletrônica. Do contrário, não terá votos suficientes para derrotar a máquina nazicomunopetralha que segue firme em seu projeto autoritário de poder, através do enriquecimento dos dirigentes que fazem a tal “revolução”. A continuidade de Dilma será o triunfo de derrota do Brasil.

Dono da chave


Zona de rebaixamento


Incredulidade




© Jorge Serrão. Segunda Edição do Blog Alerta Total de 22 de Outubro de 2014.